EUDAIMONIA (s.f)
É como se chama a sensação de ser tomado por um sentimento bom sem explicação, é aquela vontade de viver o que surge quando menos se espera e mais se precisa, é o universo nos dando um abraço de esperança, é sentir que somos o melhor de nós.
É aquela sensação de ano-novo de que tudo pode ser melhor.
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...ᘛ ANGELINA ᘛ...
Estamos a duas horas em ligação, com ele dizendo que gosta de mim e que me quer para ele, mas essa loucura de escrava me assusta! — pode dizer que sou maluca de negar essa proposta, mas estou me sentindo em um campo minado sem saber onde pisar.
— Ouvir da boca dele que não é o Armando me deixou sem graça, foi como se estivesse lendo meus pensamentos e as comparações que estou fazendo em minha cabeça. — murmurei.
Mirei meu reflexo no espelho me dando conta de que ele já deve ter visto que estou com sua camisa
— Caramba! Será que viu?
Fiquei com dúvida, mas deixei pra lá e voltei a focar em algo mais complicado. — Se perguntar da camisa é só dizer que tenho outra igual.
Notei que estou demorando muito para voltar. Respirei fundo e segui para a cama, assim que segurei o celular ele já está sem camisa.
— Desculpa a demora. — me retratei.
— Me fala o que te incomoda tanto. — foi direto ao ponto, mas com aquele lindo rosto sereno, como se fosse fácil compartilhar meus medos — sei que é complicado se abrir com outra pessoa, mas preciso saber, Angelina.
Já percebi que quando me chama por meu nome está no modo sério.
— Não tenho o poder de ler sua mente! Me conta o que está pensando, por favor. — lhe dei uma cena positiva de modo a afirmar que vou contar o que está me preocupando.
— Ok, vou explicar com calma o porque do meu medo. — enchi meus pulmões de ar e ao soltar fez um som alto e exasperado — Estou tão feliz que minhas roupas antigas estão entrando no meu corpo... me sinto bonita.
Sorrir lembro dos fatos ditados e ele sorriu para mim.
— Ando contando pela casa, isso tudo só começou depois que me libertei de um casamento sufocante. Não faço sexo a tanto tempo que já deixou de fazer falta em minha vida.
— Raposa...
— Não terminei — o cortei antes que perdesse a coragem de continuar falando —, sou uma mulher de 40 anos que não estou acostumada a praticar o que procura! Sou zero de conhecimento, sobre essas coisas de escrava e consequentemente acabo tendo muito medo de me entregar, cair de cabeça no desconhecido e me
arrepender...
Engoli em seco quando umedeceu os lábios. Balancei a cabeça para afastar meus pensamentos insano com relação a esse pedaço de mal caminho.
— Continua... — exigiu.
— Yan, não sou safada, tampouco gemo e... não me masturbo. — ruborizada relatei — sei como se faz, já fiz algumas vezes a anos atrás, mas nunca fui do tipo de praticar o ato com frequência, pois minha filha sempre exigiu muito da minha atenção e era poucos os momentos em que tinha privacidade e quando tinha estava; arrumando, lavando e passando.
Relatar minha trajetória tão minuciosamente é doloroso, pois vejo que nada fiz para aproveitar a vida! Nem mesmo me masturbar para conhecer meu corpo eu tive tempo. — uma lágrima teimosa rolou por meu rosto.
— Minhas noites eram de sonos profundos por causa da vida de dona de casa e uma vez ou outra era acordar de madrugada para ser a outra metade de uma vida conjugal frustante que tinha que empina a bunda para saciava o sexo rápido que meu ex-marido tanto queria. — um soluço rompeu meus lábios — Nunca fui ousada, do sexo sei o básico! Acho que sou insuficiente para que você até mesmo o sexo comum que pode me proporcionar será totalmente novo para mim e essa é minha preocupação, não dar conta do que está acostumado.
— Não fala isso Angelina — respirou fundo ganhado minha atenção —, sei que deixei claro desde o início que o sexo é a prioridade, pois não vou mentir, realmente desejo foder contigo, mas não é só isso! Tenho muitas vontades uma delas é durma comigo, sem sexo! Quero dividir a cama com você, te abraçar, sei lá porra! Só acho que de uns dias para cá minha cama ficou grande demais só para mim.
— Só você para me fazer rir. — informei achando tão romântico o que está dizendo.
— Estou sendo sincero, não prometo que vou me adequar a sua situação de um sexo rápido, minha ideia é te satisfazer muito antes de te levar a minha masmorra, ganha sua confiança para isso. Não tenho, tampouco quero te prometer que nunca será minha escrava — senti um frio na barriga com o que disse — estaria mentindo.
— Você acredita que posso gostar de ser sua escrava? — disse que sim — acho improvável. — fui sincera.
— Quer ficar comigo? Digo, deseja que aconteça algo entre a gente? — disse que sim — porra! Estou muito feliz de saber disso.
— Não estou dizendo que você vai chegar aqui amanhã e vamos nos beijar, ou fazer suas safadez e todo esse... — fiquei com vergonha de falar — você entendeu?
— Sim, e vou esperar impaciente! Só que vou esclarecer uma coisa importante! Saiba que é impossível eu largar as práticas do BDSM! Você acabou de sair de uma cela que ficou presa por 23 anos. Respeitarei isso, prometo, mas quero que entenda de uma vez por todas raposa, não sou uma cela melhorada, desejo sua submissão quando formos jogar dentro da masmorra, fora dela sou seu namorado, marido ou somente "seu Yan"!
— Meu Yan... — murmurei.
"Gostei dessas duas palavras juntas."
— Isso, seu Yan! Uma vez ouvi de um professor da faculdade que nada nessa vida é um erro, ele disse que; Quem volta para trás não erra caminho! Compreendi e acho válido que às vezes dá dois ou três passos para trás de modo a ter uma visão melhor do que está na sua frente e interessante. Por exemplo: um corredor sempre se posicionar dois passos antes da linha de partida de modo a ter impulso para alcançar seus objetivos, porém, não se aplica a mim, já cheguei aonde queria e pretendo permanecer nesse lugar!
— Você quer dizer que não pode mudar para ficar comigo... é isso? — concordou.
— Quando finalmente a gente se envolver, porque vai acontecer, visto que se não fosse, pode ter certeza que não estaria insistindo desse jeito. Sei que me deseja antes mesmo de dizer para mim! Também sei que quer isso — apontou dele para mim algumas vezes —, tanto quanto eu! Quando acontecer será você a mudar, não eu! — foi tão firme nas palavras que até eu acreditei.
— Vai levar muito tempo para isso acontecer. — informei sincera, pois o novo me assusta muito e Yan gosta de me jogar nessas situações.
— Te garanto que não. Fica tranquila que vou no seu tempo, porém com uma grande pressão! Se coloca no meu lugar, estou louco por você raposa..., mas juntos vamos chegar lá, serei uma espécie de treinador ali no seu ouvido dizendo o que deve fazer, por qual caminho seguir. Entenda, que não vou te prometer voltar mil passos para trás para viver a sua realidade! Está na hora de você sair do lugar em que estagnou, não seja uma árvore, voe como um pássaro, corra como jaguar, quero te explicar é que é necessário sair do lugar em que está. Estou a alguns passos na sua frente vem ao meu encontro saía dessa zona de conforto.
Sorriu para minha cara de espanto por tudo que acabou de dizer.
— Nem fodendo que eu vou ter empatia com relação a isso, o sentido da vida e para frente, que me alcançar? — disse que sim — corre para mim!
— Vou tentar, prometo. — me deu um lindo sorriso.
— Já que temos uma foda marcada para daqui um tempo, quero muito te pedir uma coisa. — sei que vem safadeza por ai — posso ou não lhe pedir?
— Pode. O que deseja? — me deu aquele sorriso encantador e as borboletas começaram a voar no meu estômago — Fala logo, com essa carinha aí sei que é alguma libertinagem.
— É sim! Quero gozar! Mas para isso acontecer preciso da sua ajuda. — meus olhos quase saltaram da face — Meu pedido é muito simples e é benéfico a nós dois.
— Não vou te mandar fotos da minha coisinha! — fiquei ruborizada pela crise de riso que teve — Está rindo de que?
— Porra raposa! Coisinha? É uma afronta chamar sua xota de coisinha! Esse monte ai nem é de vênus, caralho... vou chama-lo de Monte Everest de tão grande que deve ser! — nós dois caímos na gargalhada — fala boceta!
— Eu não! — me recusei bem tímida — Vou continuar chamando de coisinha — afirmei sincera.
— Tenho certeza que não! Repete comigo! — se sentou para ficar em uma posição boa no vídeo e seu peitoral tatuado enquadrado na tela do meu celular que me deu até um calor — Posso começar?
— Não, mas sei que fará do mesmo jeito! — declarei a verdade e recebi um sorrisinho presunçoso.
— Se repetir, amanhã eu volto para casa. — concordei com a cabeça antes de falar:
— Tá eu repito. — ficou todo bobo.
— Eu tenho um bucetão! — me engasguei com o que falou — Vai, repete. — exigiu.
— Eu tenho um... bucetão — falei baixinho e pediu que repetisse — Acho bom, voltar amanhã! — respire fundo, fechei os olhos para recuperar minha coragem e tornei a mira sua face — Eu tenho um bucetão. — pronunciei bem sedutora ou tentei ser.
— Porra! Quase gozei! — cobri meu rosto por estar tímida — você é muito sexy! Se me olhar assim quando estiver me chupando será meu fim.
Fiquei feliz por ter sido alcançado o objetivo dele ou não diria isso! — sei que não me elogiaria em vão.
— Angelina, você gosta de mim? — estava me sentindo a poderosa quando fui pega desprevenida pela pergunta.
— Sim! — declarei.
— Que bom, pois vamos ficar juntos e virá morar comigo aqui. — sorri largamente me permitindo imaginar uma vida a dois com esse homem lindo — você é muito bonita! — o tom avermelhado nuca mais deixou meu rosto, pois esses elogios acabam comigo.
— Você também! — fiz minha parte de elevar seu ego que deve morar nas alturas.
— Sou gostoso também! — falou em um tom brincalhão —... Agora me fala uma coisa mudando totalmente a conversa! Como foi esses dias aí em nova York?
— Fui comprar roupas novas, porque estou vestindo 48! — compartilhei a minha com ele minha felicidade — minha filha escolheu um vestido para que fossemos ao shopping e quando ele entrou pensei em você.
— Como assim? Não uso vestido e nem vou te ajudar com esse fetiche estranho! — estressado declarou.
Julgo que tenha pensando que desejo que ele use o vestido.
— Não é isso! Eu pensei na sua reação ao ver minha bunda dentro dele. — me deu sorriso safado e acabei retribuindo.
— Quero te ajudar a tirar esse vestido, te colocar de quatro e me tocar admirando essa bunda! Serei paciente não sei por quanto tempo, mas vou te provocar até você me beijar e quando isso acontecer... vai entender o sentido de foder! — declarou de um jeito tão intenso que me faltou o ar.
— Não faço isso a tanto tempo que nem sei como é! — informei sentindo uma umidade entre minhas pernas.
— Também não transo a anos. Gosto muito de jogar! Minhas escravas não são tão bonitas e algumas usavam máscara aí não tinha vontade de comentar o coito.
— Notei que é muito exigente pelo pouco que falou, mas acredito no que disse, mesmo sendo impossível um homem lindo assim como você não transar. — lhe dei um sorriso triste ao revelar o que penso.
— Não pratico sexo a dois anos, e interação sexual no total de 1 ano e três meses. Meu corpo entrou de luto total! Fiquei sem ter uma ereção ou olhar para qualquer mulher com malícia desde a morte da Ching. Quando for transar contigo quero está em casa, se prepara que a vontade que estou de você é muito grande! — engoli em seco pela advertência.
— Tá bom, vou tentar...
O assunto voltou à proposta da masturbação e sua insistência está quase me convencendo! Mesmo dizendo não, minha calcinha é a pura confirmação de que estou louca para me entregar a essa situação, porém me encontro um pouco temerosa.
Quando fico na dúvida de qual é o meu favorito! 🤣🤣
MISERICÓRDIA! Alisaaaa! Pula para o próximo 😏👌🏾 2/5