Alicia Medeiros ✨
Domingo, 22:13pm.
Menta, menta e maconha.
Nunca achei que provaria essa combinação, e pior, que gostaria.
O gosto da boca é delicioso, a temperatura quente da língua é inebriante, as mãos trabalham com excelência pelo meu corpo, mas o conjunto de tudo isso é um sentimento indescritível.
Ainda estávamos de pé na porta do meu apartamento, as minhas mãos mantinham-se firme na nuca dele e eu podia sentir o áspero do cabelo cortado recentemente, as mãos dele percorriam a lateral do meu corpo até encontrar minha bunda onde ele apertou com força me fazendo gemer baixinho entre o beijo.
Ele dá passos na minha direção fazendo com que entrássemos no apartamento de novo, ouço o barulho da porta se fechando ao mesmo tempo em que sinto minhas costas colidirem com a madeira, suas mãos se mantém no mesmo lugar de antes, os lábios colados no meu me dão abertura pra demonstrar minha satisfação com gemidos, baixos e abafados.
A mão volta a correr pelo meu corpo e chega até o meu ventre por baixo da camiseta e agarra com força um dos meus seios, a outra sobe até a minha mandíbula e segura firme, ele vira meu rosto desgrudando os lábios dos meus e segue trilhando beijos pelo meu pescoço até chegar no vão entre os meus seios, levanta a camisa e abocanha o seio livre enquanto massageia o bico. Minhas mãos continuam fechadas e agarradas nos seus fios de cabelo.
Ele sobe novamente e gruda os lábios nos meus mais uma vez, mas por pouco tempo, em uma fração de segundos e um movimento rápido ele vira meu corpo de costas pra ele e desfere dois tapas, um seguido do outro na minha bunda me fazendo arfar e colar mais os nossos corpos, a proximidade é tanta que sinto a sua ereção entre nós.
Me vira de frente pra ele e retorna a me beijar, desliza a mão pra dentro da minha calcinha tocando minha intimidade. Há essa altura do campeonato eu já estava completamente molhada e meu corpo implorava por mais contato, sem cerimônia e nem dificuldade sinto ele introduzir dois dedos em mim e estimular meu ponto sensível com o polegar. Os movimentos não cessam e eu estou completamente entregue, sinto alguns espasmos leves no meu ventre me indicando que estava próxima do orgasmo.
— Caio — gemi baixinho ainda grudada nos seus lábios.
— Cala a boca e goza pra mim Alicia — ele diz com a voz carregada de luxúria.
Os espasmos ficam mais intensos, minha boca seca, as pernas tremem e eu tenho que me segurar nele pra não cair. Solto um gemido alto, fixos os olhos nas suas íris castanhas e enxergo a satisfação ali presente, os olhos provocativos me encaram e ele pousa um selinho nos meus lábios.
— Deu a minha hora morena, preciso meter o pé até mais.
O homem desaparece da minha frente. Abre a porta e sai, sem falar nada e eu não tenho uma reação se quer, desde que avancei na boca dele não tive uma reação se quer, não consegui nem se quer tocar nele, esse homem me dominou como se eu fosse uma peça de jogo de tabuleiro e depois desapareceu das minhas vistas.
Caio Coimbra (Deco) ⚡
Domingo, 22:40pm.
— Tua amiga tá bem , não me enche mais viu, ela disse que te explica todo o rolo amanhã — Soltei o microfone do aúdio e enviei pra Steffany.
Meti o pé antes que meu pau conseguisse me convencer a subir e terminar o que eu tinha começado. No momento em que ela abriu a porta vestindo aquela camiseta, com as coxas de fora eu tive certeza de que não iria conseguir me controlar, não dá, até tentei, mas não consegui, a mulher era a tentação em forma de gente e o melhor é que nem ela sabe disso, o corpo de mulher e o jeitinho de menina me atraí pra um caralho.
Eu beijei ela e se ela quisesse eu poderia foder com ela a noite inteira, mas a imagem da Steffany falando sobre como o pau no cu do ex dela destruiu ela e como tudo era bem recente eu não consegui. Mal conheço a mina e já percebi como ela é firmeza.
Cheguei no Vidigal e ainda sentia os efeitos que os beijos da morena instalou no meu corpo, tomei um banho gelado e caí na cama.
Alicia Medeiros ✨
Domingo, 22:48.
Minhas pernas ainda estavam trêmulas, minha pele arrepiada e minha boca completamente seca, o incômodo que eu sinto no meio das pernas ainda estava presente, caminhei até o sofá e depois que ele saiu daqui eu me encontro no mesmo lugar, do mesmo jeito, tentando entender o que aconteceu.
O que me deu na cabeça de beijar um traficante perigoso, procurado e que ainda por cima me ameaçou.
Precisei de um banho para esfriar o meu corpo, caminhei para o banheiro e mergulhei em baixo do chuveiro tentando não pensar em tudo o que aconteceu, mas todos os meus pensamentos estavam nele e na forma como ele me beijou, me tocou, assim como o meu corpo que se manifestava toda vez que eu eu pensava nas íris castanhas fixas em mim, no sorriso sínico e nos braços envolta do meu corpo.
Balancei a cabeça tentando afastar as lembranças do que havia acontecido a pouco tempo atrás da memória e saí do banho, vesti uma nova muda de roupa e me joguei na cama.
[...]
Cheguei na loja atrasada, depois de tudo que rolou ontem até o horário eu perdi.
— Cheguei — passo correndo pela porta vendo a meninas separarem o look da vitrine — Demorei mas cheguei, já volto — corro pra dentro do estoque e troco de roupa voltando rapidamente para o espaço central da loja.
— Apareceu bonita? Seu celular serve pra quê hein? — Teff me pergunta com a expressão séria e as mãos na cintura.
— Desculpa amiga, eu precisava de um tempo pra digerir tudo o que aconteceu ontem.
— Anda, conta tudo — Marcela indaga curiosa.
Foi uma longa conversa explicando tudo o que aconteceu.
— Depois de todo esse rolê a garota some sem dar notícias Marcela — Steffany diz — Tive que implorar pro Deco ir lá ver se estava viva ou já tinha se decomposto de tanto chorar.
— É né, ele foi — pigarreio e me mexo desconfortável na cadeira de frente para o computador do caixa sentindo uma sensação estranha percorrer meu corpo só por ouvir a pronúncia do vulgo.
Passei a tarde inteira procurando uma forma de contar pra elas sobre o que rolou ontem, mas fico pensando se é realmente um fato relevante, foi só um beijo e não vai acontecer de novo.
O dia terminou e eu não encontrei uma forma de contar pra Steffany que fiquei com o cara que ela considera um irmão e decido que não vou falar, pelo menos não agora, terminamos o expediente e assim que fechamos a loja fui direto para o ponto de ônibus, não passou muito tempo até eu pegar a condução e chegar na faculdade no caminho coloquei meus AirPods no ouvido e Dilsinho começou a soar dos pequenos auto falantes.
Cheguei e entrei na sala e me sentei no mesmo lugar de sempre, levando em consideração que eu estava finalizando meu curso ainda nesse semestre a única coisa que foi passada foram orientações que sobre a apresentação do nosso TCC, algumas reuniões sobre formatura que logo foram resolvidas.
Cheguei em casa e corri pro banho, não existe nada mais satisfatório do que estar limpinha dentro do meu apartamento cheirosinho e organizado, procurei algo pra comer e optei por uma tapioca com queijo e presunto e um suco, em algum momento me perdi olhando para o porta e lembrando do que fiz ontem, não tenho certeza se era pelo tempo em que eu estava sem nenhum contato sexual mas o jeito que ele me tocou, o jeito como me beijou não sai da minha cabeça.
A semana foi torturante, me sentia mal por não contar para as meninas sobre o acontecido com o Deco, além de ter sonhado com ele algumas noites e nos meus sonhos tudo se repetia, mais uma vez, todas as vezes, todas as sensações, todos os olhares, eu queria contar, achava que isso me livraria desses sonhos mas também ao mesmo tempo não sabia se era realmente relevante, foi um beijo e mais nada.
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Hello bebês, como vocês tão?
Oque acharam do cap?
DECO VOLTA AQUI E ME ENTREGA O HOT COMPLETO, EU EXIJO ISSO
Olha sei que fiquei devendo um cap pra vocês essa semana mas eu tive uns problemas na sexta e não consegui postar, fiquei na correria mas juro que essa semana eu vou fazer o possível pra soltar três cap, desculpem mesmo.