Will
" Silêncio !" - digo em um tom quase normal. Algum dia todos esses vampiros vão me enlouquecer. Estou tentando dar as coordenadas para o destino de nossa viajem, mas eles nunca me deixam falar. Na verdade depois que eu disse Brasil, isso aqui virou metade escola de samba e a outra um coral de " você está louco " ou "não vou para lá de jeito nenhum. ". Tenho vontade de gritar. E Nicoleta sabe que estou sentindo em minhas veias e logo aperta a minha mão em uma forma de me passar conforto e confiança.
" Silêncio "- grito nervoso. E parece surtir efeito no pessoal, pois logo se calam e ficam quietos esperando eu continuar.
"Não quero saber se vocês gostaram ou não do local da missão. A equipe que selecionei ontem ainda está de pé, quem for dela pode parar de reclamar ou brindar e ir logo pegar o mapa com a rota nas mãos do Adrian. Assim que pegarem o mapa já podem começar a se preparar para a viajem longa e cansativa que irá fazer, antes de pegar a estrada vocês tem aproximadamente vinte minutos. Aproveitem! Alguma pergunta ?" - o braço de Mark foi automaticamente levantado e logo o passei o direito da fala.
"Mestre, ainda quer continuar com o plano? É o smurf. Vamos nos sacrificar tanto por ele ?! "
"Não. Você tem razão, vamos cancelar a missão. " - todos estão chocados e voltam a cochichar o mais alto que podem. "Silêncio, Ainda não terminei de falar! Bom, continuando cancelando missão nós mandamos o agente Mark como forma de troca com o agente Carter. Assim o agente Mark pode se salvar sozinho sem nenhuma ajuda da família. O que acha Mark ?" - o encaro com os olhos gélidos e ele se encolhe como um ratinho assustado.
"Acho que devemos retomar a missão." - gagueja.
" O próximo vampiro que ousar dizer que o Smurf ou qualquer membro dessa família não é importante para ser salvo até das garras de um gatinho inofensivo. Está permanente e imediatamente expulso do clã. Estão me ouvindo? " - digo olhando no fundo dos olhos de Mark. Detesto quando tentam ser a voz da razão quando não tem nenhum senso do ridículo.
"Sim, Mestre." - eles dizem em isotônico.
"Mark, você está por um fio. Qualquer mancada está fora. " - ele apenas engole em seco. E olhando para todos novamente tento ser o mais rígido possível.
"Mais alguma pergunta ? "
"Não, mestre"
" A missão está oficialmente iniciada. Nos encontramos na casa da mística...digo na casa do Pedro. " - cuidadosamente enlaço minha mão na de Nicoleta e beijo seus cabelos está na hora de andar na velocidade da luz.
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No segundo em que vi o Cristo redentor parece que todos os pelos do meu corpo queriam ser arrancados, em um arrepio gostoso abracei novamente minha Nicoleta enquanto observava todos os vampiros do clã sobrevoar o Rio de Janeiro. Estava bem escuro e o tempo não estava nada bom. Podia sentir a chuva vindo, estávamos próximos das nuvens as vezes quase conseguimos toca-las. Bom, claro que estou viajando um pouco. Não conseguimos tocar as nuvens, muito menos sabemos voar, para poder "sobrevoar" - a não ser a Nick, claro. Mas ela é uma exceção. - resolvi desempacotar umas motos envenenadas do porão e coloca-las para rodar. Então em menos de 4 horas de estradada- digo céu- já estamos no Brasil.
Logo vamos em direção a Barra da Tijuca, Pedro mora em uma mansão de metamorfos, localizada em uma rua paralela a Avenida das Américas.
"Jones será que você pode me deixar dirigir essa máquina ? " - perguntava Nick a mim um tanto quanto impaciente. É claro que eu não deixaria ela dirigir. Minha máquina envenenada era muita areia para o senso de direção de Nicoleta.
"Na volta você dirigi, amor. " - bom ela não precisa ficar estressada, então dar esperança a ela é garantir que eu viva mais alguns dias.
"Sei." - logo se calou, como sempre. Pensei que depois que a leva-se no meu lugar- que agora era nosso - ela iria se abrir mais. Compartilhar comigo suas preocupações e anseios . Eu estou completamente perdido na nossa relação movida pelo silêncio.