Tales From The Death (VERSÃO...

By NatdosSantos66

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Seis contos para seis integrantes de uma das bandas mais famosas de todos os tempos cuja uma das músicas mais... More

Killers
Caught Somewhere In Time
Fear Of The Dark
Ghost Of Navigator
Iron Maiden

Dance Of Death

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By NatdosSantos66

Janick, durante sua festa de 44 anos ecompletamente resfriado, acaba sozinho do lado de fora, e acaba sendo atraídopor uma estranha figura que o chamava vindo dos bosques. Mesmo com medo, ele asegue até parar numa outra festa, também feita para ele, onde o convidadoprincipal é a morte.

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Janeiro era o mês mais frio no Reino Unido, mas o frio não era nenhum empecilho para os convidados da festa que acontecia na zona mais afastada da cidade de Nottingham. Era o aniversário de 44 anos de Janick Gers, e ele decidiu dar uma grande festa no dia de seu aniversário, que por muita coincidência havia caído justamente durante a pausa da Turnê de Brave New World. Ele tinha acabado de voltar da América do Sul, havia sido incrível e o show no Rio de Janeiro foi o melhor que a banda tivera na cidade. E agora, o choque entre o calor escaldante do sul e o frio glacial do norte dava as caras, e para o azar de Janick, ele havia ficado resfriado justamente no dia de seu aniversário. Mas não seria um simples resfriado que estragaria aquele dia.

Indo contra o repouso, Janick apenas tomou os remédios para conter o resfriado e desceu para curtir àquela noite com os demais convidados. A banda também estava lá para lhe dar os devidos parabéns, Bruce fazia questão de lembra-lo a todo instante que naquele dia ele já estava ficando velho e caduco o suficiente, Janick levou na brincadeira tudo aquilo.

A festa estava ótima, mas após algumas horas Janick começou a se sentir febril e toda aquela agitação dos convidados e as altas risadas de Nicko já estavam lhe dando dor de cabeça, então ele resolveu ir para o lado de fora da casa. Do lado de fora, com um lindo céu estrelado e um pouco de neve sobre o chão, Jancik encontrou o silêncio e a tranquilidade que tanto estava almejando naquele momento específico, logo ele voltaria para aquela baderna, onde todos cantariam os parabéns e partiriam o bolo. Ele também havia perdido a noção da hora. Janick olhou para o relógio de pulso que havia acabado de ganhar de Steve e notou que estava faltando apenas dois minutos para meia noite. Era uma noite calma e fria, ele chegou à conclusão de que, do jeito que as coisas estavam dentro de sua casa e com Bruce provavelmente entretendo os demais convidados com alguma de suas anedotas, ninguém sentiria a sua falta. Ele então resolveu caminhar entre as árvores do terreno enorme que fazia parte da casa. O grosso casaco que usava era tudo o que tinha para lhe proteger do frio que doía até mesmo os ossos, mas Janick não se importara, estava com febre e dor de cabeça, talvez o frio ajudasse com o primeiro problema, e o silêncio desse passeio à meia noite resolveria o segundo.

Conforme ele andava, mais afastado da festa ficava, e o som da música de das vozes também iam sumindo gradualmente. O silêncio chegou quando Janick chegara à parte mais afastada do terreno, onde havia um descampado coberto pela relva baixa. Ele resolveu ficar ali e admirar as estrelas cintilantes que enfeitavam o céu escuro daquela noite. Ele estava tão alheio a tudo ao seu redor devido à única lata de cerveja que havia bebido a noite inteira que Janick não notou a presença de outro ser próximo a ele, lhe observando das árvores. O ser via o loiro ali, tranquilo e sentado sob a grama umedecida pela neve que derretia gradualmente, olhando para as estrelas como se estas tivessem lhe hipnotizado. O ser sabia quem ele era.

Janick. – Ele ouviu ser chamado por uma voz fria e suave. Olhou ao redor e não viu ninguém.

Ele sentiu medo, mas Janick acreditou ter apenas ouvido coisas devido ao resfriado. Olhou novamente para o relógio e percebeu que já passava da meia noite, ele se levantou enfim e iria fazer o caminho de volta para a casa.

Venha comigo Janick! – Ele ouviu novamente a voz, e gelou de medo. Não era nenhuma voz de sua cabeça.

Janick por instinto correu de onde estava, o medo lhe cegando o fez sair da trilha e ir por um caminho de mata fechada que daria sabe se lá Deus aonde. E conforme ele ia correndo, a voz ia o chamando mais alto, como se estivesse o guiando por aquele caminho. Ele correu tanto que Janick já não sabia mais onde estava, ou para que lado ficava a casa, pois nem mais o ruído fraco da música que vinha da festa ele ouvia mais. Estava escuro e ele estava perdido, justo naquele dia. Janick então se refugiou em uma árvore e se escorou ali para recuperar o fôlego perdido da corrida. Ele passou a mão sobre a franja molhada de suor, ele não sabia dizer se o suor era decorrente da árdua corrida ou da febre que havia se intensificado.

— Talvez eles notem a minha ausência e venham atrás de mim... – Janick disse, quebrando o silêncio mortal do bosque.

Ele sentiu que alguém o observava, e então ele olhou ao redor e notou entre as árvores uma enorme criatura encapuzada o encarando, e quando pensou em correr novamente ele caiu no chão de joelhos. Janick estava sujo de lama e havia cortado a palma da mão, ele olhou para trás e viu a coisa se aproximar dele, então ele se arrastou até sentir o tronco de uma árvore bater em suas costas. Ele a olhou com horror, temia o que poderia acontecer com ele naquele momento. Estava afastado de todos que conhecia e num lugar distante e sem chance de conseguir ajuda, aquela criatura poderia o matar ali mesmo que talvez nem achassem o seu corpo.

A criatura ficou de frente para ele, e Janick não foi capaz de tirar os olhos azuis daquilo. Mas ao invés de puxar uma adaga ou até mesmo uma arma, a criatura levantou suas mãos e abaixou o capuz, e se revelou uma belíssima mulher de pele morena e lábios rubros, e os olhos, como Janick via bem, eram mais negros que o céu que estava sobre eles. Ela o olhava com curiosidade e pensativa, mas foi capaz de estender sua fina mão ossuda para ele.

— Venha comigo Janick! – Ela lhe disse, soando como uma ordem, e Janick obedeceu cegamente.

A misteriosa mulher ia o levando mata adentro, e Janick ia a acompanhando para ver aonde iriam. "Quem sabe ela não me leva de volta para casa?" ele indagou enquanto sentia os galhos mais baixos o golpear sem pena. Eles fizeram uma boa caminhada até Janick começar a ver a luz novamente, uma luz alaranjada que brilhava intensamente, e uma onda de calor o atingiu, mas ele acreditou que ainda era a febre que sentia fazendo o favor de deixa-lo ainda pior do que já estava, mas logo ele veria que não era nada daquilo.

Ao chegar à luz, Janick viu uma clareira, com várias pessoas dentro de um círculo de fogo, todas encapuzadas e usando máscaras douradas que reluziam a luz do fogo que as cercava. Ele olhou para aquilo temeroso, não sabia o que era tudo aquilo e nem onde estava mais, mas sentiu um medo a lhe afligir. A mulher misteriosa não parou de andar, ela seguiu rumo ao centro do círculo, passando pelo fogo sem se machucar ou se queimar. Ela ficou parada bem no centro daquele círculo profano, removeu sua capa e mostrou que usava um longo vestido de mangas longas na cor branca, bem diferente do que os demais usava. Jancik pensou em fugir vendo aquilo tudo, mas então ela e os demais presentes o olharam, ainda escondido entre os arbustos.

— Entre na roda Janick! – Ela ordenou, e como se estivesse enfeitiçado, Janick saiu de seu esconderijo e foi até ela.

Ele ia a passos lentos e contidos, quase tímido, e ao se aproximar do fogo temeu se queimar. Ele parou diante das chamas dançantes, ele podia sentir o calor das labaredas de onde estava. Janick encarou a mulher misteriosa com um olhar que dizia exatamente o que estava sentindo sobre tudo aquilo.

— Venha! Você não vai se machucar! – Ela disse estendendo sua mão ossuda para ele.

Era como se o tempo tivesse parado, Janick estava anestesiado pelo medo de segui-la, mas mesmo assim ele queria ir. Janick então deu o primeiro passo em direção ao fogo, e ao colocar seu pé sobre as chamas ele notou que não estava sentindo queimar, como se ele fizesse parte delas, então foi o outro pé até que ele estivesse com os dois pés sobre o carvão em brasa que fazia parte do chão daquele circulo. Ele se olhou todo e viu que o fogo não lhe fez mal, julgou que aquilo deveria ser apenas uma alucinação da febre alta que sentia. Ele foi até ela, e então a mulher misteriosa pegou em suas mãos, e Janick pode sentir o quão fria ela era, era como se ele estivesse com um sapo em suas mãos.

— Junte-se a mim nessa dança, Janick? – Ela fez uma pergunta que mais soou como uma ordem, e Janick ficou sem reação.

— Eu preciso voltar para a festa garota, meus amigos devem estar desesperados com o meu sumiço! – Janick alegou enquanto recuava para trás, mas a mulher misteriosa não o soltou.

Ela o puxou e Janick ficou colado a ela, estando apenas a alguns centímetros de distância daqueles lábios rubros, que cintilavam com a luz do fogo. A mulher misteriosa o beijou, e Janick congelou. A sensação que ele tivera com esse beijo era de que estivesse beijando metal congelado, e depois essa sensação foi até seu corpo, um frio cruel que o tomou por inteiro. E então, Janick sentiu se desprender de seu corpo, como se alguém estivesse puxando sua alma para fora. E então algo azul claro se descolou do corpo do guitarrista, e Janick viu que aquilo que saia dele era realmente sua alma, e a alma o olhava assustada do alto. Enquanto a alma surtava, o corpo de Janick agora sorria debilmente, com o azul dos olhos mudando para um branco opaco. O corpo desalmado de Janick então fez uma reverência à mulher misteriosa e a tomou em seus braços novamente, e então ele deu início àquela dança profana.

Todos aqueles que estavam no circulo dançavam, pulavam e cantavam uma música esquisita em uma língua estranha, enquanto o corpo de Janick dançava com ela, que não demonstrava nenhuma emoção àquilo. Ele ria como um louco, talvez estivesse mesmo louco, pois parecia que estava num transe, um pesadelo que havia se tornado realidade. E a alma de Janick só podia gritar para seu corpo desalmado, e ria descontroladamente da desgraça que acontecia em baixo dela. A alma gritava para o corpo morto-vivo que continuava a dançar, mas era em vão, o corpo já não era mais capaz de ouvi-la. Era como se o simples resfriado tivesse se transformado numa espécie de doença cruel que tivesse conseguido separar o pobre guitarrista da realidade, juntamente da alma de seu corpo.

E o corpo de Jancik ria ao dançar com a mulher misteriosa, ele não estava se dando conta do que estava acontecendo, só sabia que precisava continuar com a dança, era como se àquela dança o estivesse mantendo-o vivo. A alma, vendo que não adiantaria continuar gritando, desceu até o casal que dançava no centro do circulo e se aproximou da mulher misteriosa que usava branco.

O que seria tudo isso? – A alma de Janick perguntou com sua voz fantasmagórica.

— A sua comemoração pelos 44 anos, Janick. – A mulher dizia enquanto rodopiava, fazendo o vestido de seda voar pelo ar.

Mas quem é você? – A alma perguntou, temendo a resposta.

— Eu sou a Morte, e vim levar a sua alma hoje! – Ela disse com um sorriso diabólico no rosto fino, e ao abrir os olhos novamente estavam completamente negros. – E chegou a hora de encerrarmos essa dança dos mortos.

A alma de Janick ficou estarrecida com tal fato revelado, e ao olhar para trás viu todos os mascarados pararem de dançar e vir até o centro, onde seu corpo e a Morte estavam ainda dançando. E num ato desesperado, a alma de Janick regressou ao corpo semivivo, e ao entrar Janick sentiu-se religado à realidade. Os olhos instantaneamente mudaram de branco opaco para novamente o azul celestial que borrava seus olhos. Ele havia se lembrado do que sua alma ouviu dela, se aquela era a Morte, então onde ele estava? Janick sentiu um enorme medo do que havia acontecido, a alegria de momentos atrás havia acabado, e no lugar dela a agonia fazia sua morada. E por Deus, quem eram todos eles afinal? E então ele percebeu que aquelas pessoas estavam todas mortas, e ele também chegou a sutil conclusão que não sabia se estava vivo ou morto. E quando se deu conta, ele estava cercado por todos os outros participantes. As máscaras tomando um tom vermelho-sangue conforme ele ia olhando para elas, e quando seu olhar atingiu a Morte ele já não via mais a bela mulher que o conduziu para aquele circulo, mas sim uma criatura de olhos vermelhos e pele enrugada, vestida numa capa e o capuz escondendo parcialmente seu rosto fúnebre, e as mãos que o seguravam agora eram apenas ossos revestidos por uma pele que estava entre o amarelado pálido e o cinza desbotado. Janick quis gritar, mas a voz morreu dentro de sua boca.

— Chegou a sua hora Janick Gers, é inútil resistir! – A morte dizia, agora com a sua voz assustadoramente grossa, mas ainda assim fria.

— NÃO! Não pode ser! – Janick gritava em protesto, enquanto tentava se livrar das mãos mortas que o agarravam. – Eu não posso ter morrido! Eu mal fiz 44 anos e estou bem de saúde!

— Não! Você não está! – A Morte disse, e então Janick percebeu que ela tinha razão. Ele estava resfriado desde que retornara da América do Sul, e ele não estava tomando os devidos cuidados direitos. E a febre estava se tornando insuportável, como também a iminente vontade de vomitar todo o pouco que havia consumido nas horas em que esteve na festa.

— Esta noite eu levarei a sua alma, Janick Gers! – A morte gritou, e todos os participantes que estavam naquele circulo comemoram junto com a morte.

E durante toda essa confusão de vozes e pulos de alegria, Janick sentiu a mão que o segurava se afrouxar, e num puxão ele se livrou da Morte e saiu em disparada para longe do grupo. E a Morte, vendo que sua presa fugia, ordenou a todos os demais que fossem atrás deles, e então as pessoas mascaradas deram lugar a criaturas de olhos vermelhos que foram atrás dele.

E enquanto eles vinham, Janick correu, correu o mais rápido que podia. Ele não ousava olhar para trás, pois ele sabia que estavam atrás dele, ele podia ouvir os gritos e urros que ressoavam pelo bosque. Janick apenas olhava para frente, nunca para trás. E ao correr entre as árvores acontecia o inevitável encontro do seu corpo com todos os galhos baixos que passaram a rasgar não só seu casaco, como também a sua pele. Ele correu tanto que ele só foi capaz de parar de correr quando se viu novamente na clareira onde estava antes do seu encontro com a morte. O som da festa já não existia mais e sua cabeça começara a doer, e ele sentiu uma forte tontura o atingir. A última coisa que fez ainda consciente fora a de olhar para o relógio no pulso, ainda intacto, e as horas marcavam três e meia da manhã. Ele deu uma respirada profunda e, por fim, Janick revirou os olhos e caiu oco sobre o chão, e apagou sobre a grama congelada.

***

A primeira coisa que sentiu foi a de que estava sobre algo macio e quente, depois foi à dor do próprio corpo. Ele teve dificuldades de abrir os olhos com toda a claridade que vinha da janela, mas tinha alguém com ele, e essa pessoa fechou um pouco as cortinas quando viu que finalmente ele tinha acordado. Janick tremeu ao achar que era a Morte novamente, ele levantou-se abruptamente e sentiu mãos quentes o deter. Ele virou-se e encarou Bruce, que parecia não dormir a dias. Depois de olha-lo bem, viu que a outra pessoa era um médico. O peito de Janick subia e descia descontroladamente, e ele sentiu novamente as mãos de Bruce sob sua pele, dessa vez o forçando a se deitar outra vez. Ele estava no próprio quarto, e olhou para suas roupas e notou que usava agora o pijama, não mais os farrapos que usava no dia da festa.

— O quê aconteceu? Onde eu estou? – Janick perguntou ainda com pavor em sua voz.

— Está na sua casa! Janick, graças a Deus que você está bem! – Bruce disse contendo algumas lágrimas que queriam escorrer de seus olhos sempre alegres e brincalhões.

— Bruce? É você mesmo? – Janick perguntou, ainda temendo que tudo aquilo fosse coisa da Morte.

— Claro que sou eu Jan! Quem você estava esperando que fosse? Adrian? – Bruce ironizou, mas ainda assim mantinha a preocupação sem sua voz melodiosa. – Você não se lembra do quê aconteceu?

— Não, eu não me lembro de muita coisa depois que eu caí. – Janick dizia agora mais calmo, mas ainda assustado.

— Você estava caído num campo bem longe daqui, estava desacordado e muito gelado! – Bruce dizia e Janick passou a ficar nervoso com o relato. – Dave e Steve que te acharam e te trouxeram para casa, mas você parecia agoniado, dizia palavras sem sentido algum, como se você estivesse alucinando!

— E então trocamos a sua roupa e te colocamos na cama enquanto o Steve correu até a cidade para buscar o médico que cuidou de você nesses dois dias...

— Espere! Como assim eu estive inconsciente por dois dias? – Janick perguntou alarmado.

— Sim, você ficou! – Bruce confirmou. – Estive até agora com você, não podia te deixar aqui sozinho! Os outros ainda estão aqui também, fomos nos revezando em turnos para cuidar de você! E muitas vezes você despertava dos seus sonhos e dizia que precisava dançar com a morte outra vez.

— Eu disse mesmo isso? – Janick agora estava da cor do papel, ele mal podia acreditar no que ouvia de Bruce.

— Achávamos que você estivesse louco, mas o médico disse que eram apenas alucinações por conta da febre alta que você tinha! – Bruce o tranquilizou. – Ao menos, agora, eu posso ficar mais tranquilo, pois você está acordado e parece estar são.

Janick passou as primeiras semana de seus 44 anos de cama tratando o resfriado forte que estava, por muitas vezes voltara a ter os surtos que Bruce havia relatado, principalmente durante a noite, e isso fez com que a banda adiasse a volta da turnê até que o guitarrista estivesse nos conformes para prosseguir com a agenda de shows que eles teriam naquele ano. Foram dias difíceis com Janick acamado e tendo delírios constantes, mas assim como veio, o resfriado se foi após o tempo melhorar. Janick só saiu da cama após semanas do seu aniversário, quando pode ver nitidamente tudo a sua frente e sem episódios de delírios novos. E com o tempo, ele voltou a ser o velho Janick de antes, como se os acontecimentos do passado não tivessem o afetado de forma alguma. Mas o que Janick não conseguia entender era o porquê eles o deixaram ir, ele jamais entendeu. Desde aquele dia ele fazia essa pergunta a si mesmo e nunca conseguia uma resposta. Mas uma coisa ele prometeu, que ele jamais voltaria a dançar novamente, até que ele dançasse novamente com a morte.

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