S/N
Era início do ano. Fevereiro, sendo mais exata.
Carnaval.
Finalmente havia chegado o tão esperado final de semana da comemoração do aniversário de 26 anos da (N/Famosa), que contrariando todas as nossas expectativas, havia escolhido permanecer em São Paulo mesmo quando os carnavais de Salvador, Rio de Janeiro e Recife estavam bombando.
Digo "nossas expectativas" porque o aniversário de (N/Famosa) era literalmente um evento! O primeiro grande evento que abria a temporada dos famosos. Maior do que qualquer farofa da Gkay, mais privado do que qualquer Réveillon do Neymar e que, dessa vez, aconteceria numa ilha particular em Ilhabela, no litoral paulista.
E é claro que a maior colunista de fofocas não poderia faltar nessa festa.
Apesar de ter construído o meu império em cima do entretenimento gerado pelas tretas e perrengues dos famosos, muitos deles acabaram virando meus amigos pessoais.
Ao contrário do que as pessoas pensam, os artistas, atletas e influenciadores não odeiam a mídia. Eles sobrevivem por causa dela.
É assim que as coisas funcionam. E é por isso que, mesmo sabendo que eu poderia expôr milhares de polêmicas de todos que estavam aqui, ainda assim eu havia sido convidada.
Os famosos gostam da fama. E, principalmente, da narrativa.
Mas, dessa parte, cuido eu.
Porque, não se deixem enganar: as redes de fofoca são só mais um objeto de alienação social.
Nem tudo é verdade. Na verdade, tudo é um simulacro: tudo é o que parece ser.
....
SEXTA-FEIRA
No resort alugado, havia cerca de 400 pessoas hospedadas para os três dias de festa. Por ser o ápice do verão sul-americano, estava fazendo mais ou menos a média de uns 33°C por dia.
A sexta-feira correu tranquila durante a tarde, já que as pessoas foram chegando aos poucos e as atrações naquele horário eram artistas pouco estourados na internet.
Eu e (S/Amiga), que eu arrastei junto comigo, não perdemos tempo e logo fomos para a piscina relaxar antes do caos que esse lugar se transformaria quando chegasse a noite e Léo Santana inaugurasse oficialmente mais uma edição do "Bloco da (N/Famosa)" já metendo de cara um Baile da Santinha, seguido do Baile do Dennis — que estava marcado para 2h da manhã da sexta para o sábado.
Era final da tarde, quase pôr do Sol, quando eu estava enrolada numa canga após sair da água e acabei me esbarrando num homem alto, bronzeado e cheio de tatuagens com quem me envolvi há alguns meses atrás.
Dudu, jogador do Palmeiras.
— Opa! — Ele me segurou antes que eu caísse e, quando percebeu que era eu, me olhou nos olhos e abriu um sorrisinho cafajeste.
Quem vê nem imagina o que ele faz.
E eu não tô nem falando só de sexo, tô falando da lábia.
O filho da puta consegue convencer tão bem, que eu aceitei por livre e espontânea vontade ser o seu casinho extra-conjugal durante uma crise que ele estava vivendo em seu casamento.
Não me orgulho, mas não vou ser hipócrita pra dizer que me arrependo. O cara faz bem pra caralho e, no final das contas, o casado era ele.
Apesar de que, pelo visto, nem isso durou muito tempo...
— Você por aqui, jogador? — Sorri debochada. — Pensei que fazia parte da família tradicional brasileira e não frequentasse lugares como esse. — Me afastei um pouco, recuperando o equilíbrio e cruzei meus braços encarando Dudu de maneira irônica.
Nem foi ele que traiu diversas vezes, foi exposto e postou textão no Instagram, né?
Ai ai...
— 'Tava me sentindo sozinho agora que eu me separei, sabe? — Fez drama e tocou na minha cintura. Arqueei a sobrancelha pelo atrevimento. — Senti a sua falta, morena. — Ele se aproximou e disse ao pé do meu ouvido. Empurrei ele de leve.
Sinceramente? Apesar de não ser a pessoa mais correta do mundo, não sou a favor de ficar me envolvendo com gente comprometida. Muito menos para ser brinquedinho de homem que não valoriza nem a mulher que tem em casa e, principalmente, com jogadores de futebol.
Se existe uma raça ruim, são esses caras. É impressionante que não dá pra colocar a mão no fogo por nenhum relacionamento envolvendo jogador. Inclusive aqueles casamentos que as pessoas insistem em chamar de "casal perfeito"/ "meta de vida".
Melhor eu nem comentar as coisas que eu sei...
Fora que, logo-logo eu sei que irei anunciar a volta do casal. Mulher de jogador é tudo corna mansa. Infelizmente, com a esposa de Dudu não seria diferente.
— Ai, Dudu... — Soltei uma risadinha sarcástica. — Supera, gatinho! O chá foi bom, eu sei. Mas, eu não repito figurinha. Principalmente de quem nem está no álbum da copa! — Falei e dei as costas, indo tirar meu bom soninho antes de encarnar a minha segunda personalidade.
Depois do meu cochilo, eu seria outra mulher e, principalmente: eu viveria esse final de semana como ninguém.
....
— Cara, você não 'tá me entendendo! — Ouvi uma voz alterada falando no telefone.
Estava bem plena no corredor do meu quarto, quando os deuses fofoqueiros me fizeram parar para ouvir do que se tratava.
E, principalmente, de quem.
— E se ele descobre que esse bebê não é dele e sim do irmão? Cara, eu não sei o que eu faço! — A mulher disse e eu tapei a boca em choque.
Depois de dois segundos identifiquei a voz, ficando mais incrédula ainda:
— Mentira que a (N/Influencer) se envolveu com os dois gêmeos... — Sussurrei pra mim mesma e saí de fininho em direção ao meu quarto antes que eu fosse pega.
— (S/Amiga), tu não sabe da maior! — Disse entrando com tudo no quarto, sem esperar encontrar o que eu acabei me deparando:
Simplesmente eu havia invadido o quarto errado, onde a ex-namorada do Calleri estava fodendo com a atual amante dele enquanto o jogador do São Paulo assistia tudo e se masturbava para as duas.
Meu Deus...
— Foi mal aí... — Pigareei sem graça e saí de cena prendendo o riso.
Essa gente inventa cada coisa...
Nem pra trancar a porta! Aí depois querem exigir sigilo...
Ao finalmente entrar no meu quarto, encontrei (S/Amiga) capotada na cama que dividíamos no hotel. Eu mesma já havia perdido o sono.
Resolvi sentar na mesinha de escritório que havia no quarto e rascunhar as próximas postagens do meu perfil de fofocas no Instagram com as minhas recém descobertas.
Uma coisa era não revelar nada sobre o evento, outra completamente diferente era deixar de postar as polêmicas que eu desxobria.
Alguns membros da minha equipe enviaram mensagens sobre outras pautas envolvendo famosos presentes no evento e foi quando eu reparei que tinham muitos atletas perambulando pela Ilha de São Sebastião. Jogadores de futebol principalmente...
Ah, é claro!
Além das férias após temporada, estava rolando a Paris Fashiow Week desse ano!
Com certeza todas as esposas estavam aproveitando para renovar seus estoques de Gucci...
Entendedores entenderão.
....
SÁBADO
— Puta que pariu, que ressaca do caralho... — Murmurei com (S/Amiga) enquanto íamos nos arrastando até o salão onde o café da manhã estava sendo servido no resort.
Se tivéssemos pedido serviço de quarto, não levantaríamos da cama nem tão cedo e já eram quase meio-dia.
— Nem fala... Minhas pernas 'tão doendo pra cacete de ontem! — Ela disse e nos entreolhamos maliciosamente.
(S/Amiga) simplesmente havia ficado com o Filipe Ret durante o show do Kevin o Chris, após o Baile do Dennis.
O trato que esse homem deu nela não 'tá escrito! E, pelos detalhes que a querida havia me contado enquanto nos arrumávamos, eu só sei sentir inveja dela.
Continuamos caminhando e batendo papo até chegar ao local. De cara, eu salivei. E, não foi nem só pelo buffet farto no fundo do restaurante, mas ao ver aquele monumento de homem zoando com os amigos e adentrando pela outra porta do salão.
Pela roupa ainda ser mais "arrumadinha", deduzi que Gabigol e sua caravana haviam acabado de chegar.
— Eita, mãe do céu! — (S/Amiga) comentou assanhada e nós duas nos entreolhamos pensando obviamente a mesma coisa:
Que homem gostoso!
Gabriel estava todo de preto, com exceção do Nike branco que calçava seus pés. O boné pra trás e a correntinha de ouro deixavam ele ainda mais gato. Se eu não soubesse, poderia jurar que o jogador era carioca.
Porque, convenhamos, os trejeitos ele tinha: gostoso, estiloso e marrento pra caralho.
Esse cara conseguia se camuflar bem no personagem de "cria" do Rio de Janeiro, já que até o "nevou" ele havia feito, lançando o tão famoso "loirinho pivete" no finalzinho da temporada do futebol brasileiro — logo após ganhar mais um título pelo Flamengo e subir num trio elétrico fo centro da cidade maravilhosa.
O atacante chegou fazendo a maior zona, todo simpático cumprimentando alguns conhecidos e já secando todas as mulheres que pairavam sobre seus olhos.
Silêncio, o homem está no cio após o milésimo término com a irmã do Neymar.
Enquanto eu e (S/Amiga) atravessávamos a área, senti seu olhar queimar sobre o meu corpo, me comendo com os olhos ao ponto de eu me sentir insegura de dar os próximos passos. No entanto, apenas o olhei de canto e fingi que nem era comigo, indo me servir.
Nunca me controlei tanto na vida!
Gabigol me seguiu. Não porque estava vindo atrás de mim, mas porque estávamos no mesmo lugar com o mesmo objetivo: comer.
Apesar de que eu suspeitava que ele não se importaria de comer outra coisa no lugar do café da manhã...
É melhor deixar baixo.
Acabamos sentados em mesas próximas. Gabriel, contrariando toda a lei do Universo, estava bastante sociável. Acho que nunca pensei em vê-lo tão sorridente.
Não era essa a imagem que a mídia tinha dele, muito pelo contrário.
Eu tentava focar no meu bolinho de cenoura, mas seu olhar sobre mim me deixava desconfortável. Não no sentido mais escroto do termo, mas, sabe quando você fica desconcertada?
Era essa a sensação.
Contudo, decidi devolver. Então acabamos flertando um pouquinho durante a refeição.
Era engraçado. Um tanto diferente, eu diria. Ao contrário da maioria dos caras com que eu flertava, Gabigol parecia disputar o ego comigo.
Não era bem um "eu te quero" ou "eu te acho gostosa", e sim um "você ainda vai querer ficar comigo" e "é o que nós veremos", mesmo os dois claramente querendo.
Não poderia esperar menos. Tudo envolvendo o atacante era meio peculiar.
O camisa 10 ficava jogando piadinhas no ar, as quais eu revirava os olhos e me irritava apesar de no fundo estar gostando. Ele era cara de pau e sabia disso. Era tanta autoconfiança, que bizarramente se tornava atraente.
Estávamos de volta à 5° série.
Assim que deu um último gole em sua xícara de café, observei que finalmente seus olhos pararam de queimar a minha pele para escrever alguma coisa em um pedaço de guardanapo.
Não demorou e tanto o jogador quanto seus amigos anônimos deixaram a mesa, passando pela minha, que estava mais próxima à direção da saída.
Gabriel foi o último e o mesmo papel que ele havia escrito algo, foi colocado em cima da minha mesa, especificamente na minha direção.
O encarei incógnita, arqueando uma sobrancelha para o artilheiro do Flamengo.
— Passa lá mais tarde. Se quiser, pode chamar sua amiga. — Ele disse safado e deu uma piscadela de olho pra nós duas antes de seguir os seus parceiros para fora do salão.
Olhei o papel e era o número do quarto em que ele estava hospedado. Revirei os olhos.
Idiota.
(S/Amiga) prendeu o riso, percebendo claramente que Gabriel queria se sobressair no meio da nossa competiçãozinha infantil. Era como se, através daquele papel, o jogador dissesse "Vou facilitar pra você, relaxa!" daquele jeito ardiloso que todo mundo conhece.
E era isso que me deixava puta, porque aí eu lembrava que tinha acabado de flertar com um rival.
Mas...
Confesso que eu não descartei a ideia de (quem sabe) esbarrar com Gabriel mais tarde e facilitar um pouquinho pra ele também.
....
Sem perder tempo, (S/Amiga) tinha ido sei lá pra onde acompanhada do MC Cabelinho.
Sorte dela que é minha assessora, porque a gata é tão apocalíptica que eu facilmente poderia criar um perfil fake só pra expôr exclusivamente as aventuras dela.
É muita história, viu!
Todavia, não fiquei sozinha. Eu conhecia bastante gente que estava cobrindo o evento ou mesmo participando, como eu.
Acabei encontrando Fefa, que havia cursado Comunicação Social comigo há anos e que hoje era uma das mais prestigiadas promoters do Brasil. Ficamos curtindo junto à alguns influencers que conhecíamos, nos divertindo com as brincadeiras e animações que tinham, gravando stories e bebendo várias drinques diferentões também.
Já alegres de álcool e cansados após o futebol de sabão, todos estávamos morrendo de calor e acabamos caindo numa das piscinas para refrescar um pouquinho.
Perto de dar 17 horas da tarde, o Sol começou a baixar e o pessoal começou a sair — iriam se aprontar para o show da Mari Fernandez, que estava marcado paras às 18h30.
— Pois é, cara! — Ri. — Mas, vai lá! Não tô afim de sofrer agora não. Vou guardar minhas energias pra Veveta mais tarde. — Falei enquanto eles se afastavam para subir às escadas da piscina.
Logo, de todo o meu grupinho, só havia restado eu.
E no segundo seguinte que me deixaram ali, começou a cair aquela tempestade típica de verão.
Inesperada e volumosa, do jeito que eu gostava.
De longe vi as pessoas saindo da piscina, mas permanecendo molhadas do lado de fora. Eu, no entanto, reparei que não haviam raios, então permaneci na água, que de repente ficou quente devido ao contraste da chuva gelada.
Cheguei próximo da borda e me encostei ali, fechando os olhos e aproveitando o momento.
Esse tipo de situação me lembrava a época em que eu era criança e ia nos passeios de sítio junto com a minha família. Sempre chovia no final.
— Puta que pariu! — Abri os olhos assustada depois de sentir uma coisa passar por mim.
— Foi mal! — Ele disse me olhando e certamente achando graça do susto que eu levei. Rimos juntos.
A perna do Yuri Alberto havia esbarrado em mim.
— Povo doido, né? Nem tá relampejando. — Ele puxou assunto, se referindo ao fato de que só havia sobrado eu e ele na enome piscina do resort.
— Pois é! Parece que têm medo de água! — Eu revirei os olhos e o jogador se aproximou, encostando do meu lado e me fazendo virar o rosto para acompanhar a conversa.
— Isso porque já estavam molhados, né? Se fosse pra sair e continuar assim, iriam morrer de qualquer jeito. — Ele acrescentou.
— Exatamente o que eu pensei! — Respondi. — Eu adoro chuva, cara. Quanto mais água, melhor! — Me referi à gostar de estar na água mesmo com chuva.
— É perigoso às vezes... — Ele comentou naquele ar de continuidade, então esperei que o atacante concluísse. — Mas, eu também gosto. E gosto mais ainda quando vejo mulher molhada. Quanto mais, melhor. — Ele disse e me ofereceu um sorrisinho maroto, o qual eu não perdi tempo em retribuir.
Obviamente não estávamos falando mais da chuva.
....
Eram 23 horas da noite. Havia acabado de terminar o show da Luísa Sonza, que aconteceu logo após o da rainha Ivete Sangalo.
Agora seria o do Matuê, e mais tarde ainda teria Alok.
Eu e (S/Amiga) aproveitamos o pequeno intervalo entre os shows para chegar mais próximo do bar. Esse negócio de ficar se esgoelando durante as músicas estava rachando a minha garganta.
Eu precisava urgentemente de um negocinho pra beber!
Nisso, acabou que eu esbarrei num cara. Esbarrei não, quase atropelei o coitado e se não é o amigo dele me segurando, eu quase que ia de cara no chão por culpa da minha amiga, que só porque tem 1,50m acha que eu consigo me enfiar nos mesmos espaços que ela.
— Perdão! — Disse agarrada aos braços fortes daquele homem, o qual assim que olhei dentro da cara, percebi que se tratava de Gabriel Barbosa.
O Gabigol, mais uma vez.
Ele me ofereceu um sorrisinho presunçoso, e logo eu me afastei alguns metros, recuperando a minha postura em cima dos saltos finos que eu usava.
— Perdôo não. — O loiro disse todo marrento, encarando a minha boca, subindo os olhos lentamente para os meus e descendo-os em seguida para me avaliar por inteira.
Me senti tão nervosa quanto mais cedo, admito.
Tinha alguma coisa em Gabriel que gritava "perigo". Mas, ao mesmo tempo, esse mistério era intrigante. Excitante.
Eu gostava da sensação.
— Por quê? — Perguntei sem sair por baixo, provocando-o da mesma maneira.
— Você 'tá me devendo uma visitinha, lembra não? — Ele abriu um sorrisinho malicioso e eu revirei os olhos.
— E eu lá te prometi alguma coisa, garoto? — Devolvi e ele riu.
— Sabe que eu adoro as bravinhas? — Ele se aproximou de mim e eu acompanhei com o olhar. Gabriel afastou meu cabelo da minha orelha e se inclinou, sussurrando no meu ouvido: — Me amarro em acabar com essa marra toda na cama.
Me arrepiei inteira e lutei internamente para não esboçar nenhuma expressão. No entanto, Gabriel havia se afastado para ver minha reação e obviamente percebeu que eu reprimia um sorrisinho.
— Posso te dizer o mesmo, gatinho. — Pisquei pra ele. — Adoro colocar atacante no banco de reservas.
— Qual vai ser, então? — Ele retrucou cheio de atitude, pondo a mão na minha cintura.
Não esperava menos. Boatos que esse daí é artilheiro dentro e fora de campo.
Olhei para Gabriel e o avaliei rapidamente: Era gostoso, tinha lábia e certamente não valia nada.
Eu o queria.
— Me encontra no quiosque da entrada depois desse show. Lá a gente se resolve. — Eu disse bem resolvida e ele assentiu me olhando todo mal intencionado.
Ele me queria também.
Mordi os lábios me controlando pra não ficar com ele ali mesmo. No entanto, apenas ofereci um sorrisinho igual ao dele e me virei, vendo minha amiga terminar de ficar com o amigo do jogador e vir junto comigo em direção ao bar.
....
— SÓ QUERO O QUE É MEU SEM TIRAR O DE NINGUÉM, MEU BOLSO TEM MAIS DE CEM NOTA' DE CEM. ISSO AQUI É COMUM! MILHÃO FIZ MAIS UM. PAGA O QUE ME DEVE, MENÓ', NÃO MUDA DE ASSUNTO! — Eu gritava junto com (S/Amiga), vibrando com a participação do L7 no palco.
Papo reto aqui? Me amarro em rap brasileiro.
Curtimos aquele show como se fosse o último dia das nossas vidas. Assim que o Tuêzin do 085 encerrou sua apresentação, eu me despedi da minha best e decidi ir até o bar molhar a garganta antes de ir encontrar com o Gabriel.
Só espero que ele não tenha se esquecido do nosso combinado. Se eu chegar e ele não estiver, vou ficar muito puta!
Aos poucos fui me afastando da área dos shows e, para a minha surpresa, quando eu me aproximei do lugar onde eu e Gabriel tínhamos combinado, quem estava ali com o jogador era ninguém menos que o Yuri Alberto.
Cheguei a piscar os olhos para confirmar o que eu via, mas realmente era verdade. Os dois estavam num clima amigável, conversando animadamente e rindo de qualquer coisa.
Ou estavam bêbados além da conta, ou eu realmente havia perdido o momento em que os dois haviam deixado de serem rivais.
Mas, o mais importante era: Por que os dois estavam juntos ali?
Não poderia ser só uma coincidência, né?
Ok, eu realmente havia dado uns pegas no corinthiano mais cedo, na piscina. Mas, não me recordava de ter marcado nada com o Yuri. Não hoje...
Ou será que marquei e não me recordava?
Meu deus, será???
— Finalmente, hein! — Ouvi Gabriel me gritar enquanto eu atravessava a área da piscina para chegar até eles, que estavam do lado oposto ao meu.
Yuri, que estava de costas pra mim, finalmente se virou, se surpreendendo não ao me ver, mas franzindo o cenho por ver que Gabriel estava interagindo comigo.
É, acho que havia marcado com os dois...
Puta que pariu! E agora?
— Oi... — Eu disse assim que cheguei até os dois.
Tenho certeza que eu estava com as bochechas coradas naquele momento. Mas, tentava disfarçar.
— Sabe... — Yuri coçou a garganta. — Você disse que curtia aproveitar a vida, mas eu não achava que era tanto assim. — Ele disse e eu fechei os olhos com força de tanta vergonha. Os dois deram risada.
— É q-que não foi bem assim... — Eu ia começar a me explicar, mas Gabigol me cortou:
— É, S/N. Eu tinha te falado pra chamar uma amiga, mas você tá além, morena. — Ele disse claramente me zoando e eu revirei os olhos.
Que porra eu havia inventado, meu deus?!
— Eu acho que houve um mal entendido... — Sorri sem graça.
— Ah, que isso...? — Yuri Alberto cruzou os braços e fingiu estar bravo. — Vou ficar ofendido se você me trocar por esse cara.
Gabriel não perdeu tempo:
— E você deve saber que eu também não aceito perder, né, gatinha? — Gabi disse daquele jeito prepotente dele, me fazendo hesitar nas minhas próprias decisões.
Eu tinha dois gostosos na minha frente. O quê eu deveria fazer?
— O que vocês estão me sugerindo, afinal? — Foi o que saiu da minha boca.
Quem em sã consciência conseguiria escolher um só?
Apesar de que...
Meu Deus!
Os dois homens se entreolharam maliciosamente e me comeram com os olhos ao mesmo tempo.
Eu já tinha entendido tudo.
— Você já fez à 3, S/N? — Gabriel me perguntou e logo me puxou delicadamente para perto dele, fazendo nossas respirações se misturarem.
Eu o encarei perdida, inebriada somente pela possibilidade. Mas, neguei com a cabeça.
— Tá afim de experimentar, morena? — Yuri se aoroximou, se colando atrás da minha bunda e me fazendo sentir sua respiração na minha nuca.
Do nada, eu estava no meio de dois grandes rivais do futebol brasileiro.
Se só de me imaginar no meio de dois homens, eu já sentia meu corpo quente. E, quando os homens eram esses dois, eu podia sentir o meu corpo fervendo.
As mãos de Gabriel apertaram a minha cintura, insistindo numa resposta. Então, eu apenas assenti.
— Fala com a boca. — O camisa 10 exigiu.
— Eu quero. — Respondi e me virei, ficando de lado entre os dois, podendo ver as reações empolgadas surgirem na face de ambos.
De repente, eu iria transar com dois dos jogadores mais cobiçados do país.
Ao mesmo tempo!
....
Tanto Yuri quanto Gabriel pareciam ter planejado a noite. Isso porque devem ter passado uns 10 minutos sozinhos antes que eu os encontrasse.
Inclusive, descobri que, realmente: eu havia sim marcado com Yuri de me encontrar com ele após o show do Matuê.
Tanto que realmente eles estavam jurando de pé junto que eu tinha planejado o nosso "Surubão em Ilhabela" — como eles carinhosamente apelidaram.
Ah, tá!
Só sei que hoje o mal entendido estava me trazendo lucros, mas qualquer dia eu ainda posso me foder com essa minha memória de merda.
Enfim, entramos no hotel do resort, onde tinha gente andando para lá e pra cá já que a quantidade de pessoas chegou a ultrapassar a lotação máxima do lugar.
Não tinha nenhum lugar considerado 100% vazio senão os quartos. E eu jurava que estávamos indo para algum deles.
Era o que eu achava até que os dois homens, que andavam na minha frente, pararam em diante de um corredor oposto e me deram apenas um sorrisinho sugestivo antes de virarem à direita.
Não acredito!
Estávamos indo em direção à um dark room.
Mano, que parada sinistríssima...
Gabriel entrou primeiro, seguido por mim. Yuri veio por último e foi quem fechou a porta.
Eu estava completamente em choque com o que eu via. No entanto, os dois homens não pareciam se intimidar nem um pouco com a decoração inusitada daquele cômodo.
Eu observava os detalhes com certa perplexidade. A cama redonda e o espelho no teto não eram nada perto de um poste de pole dance, um divã, uma cadeira maluca e uma mesa com algemas, vendas e chicotes expostos junto à diversos tipos de bisnagas de lubrificantes e sachês de camisinha.
Eu estava simplesmente espantada com o ambiente. Parecia que eu havia me teletransportado diretamente para o filme "50 Tons de Cinza".
E, ao mesmo tempo, eu estava apavorada ao me questionar se usaríamos todas aquelas coisas que eu nunca havia feito na vida!
— Ó, já vou logo avisando: nem inventem moda comigo porque eu não sou Anastasia e muito menos vocês dois são alguma espécie de Christian Grey. — Disse e fiz bico tentando me impor.
Os queridos apenas riram da minha cara.
— Relaxa, S/N. — Yuri disse e eu olhei para ele. O moreno me estendeu uma long neck de cerveja que eu logo aceitei. — A gente vai pegar leve com você. — Garantiu e deu um gole na sua garrafa.
— Tentar. — Gabriel pigarreou em tom de correção e olhou sério pra mim. — A gente vai tentar.
Estremeci.
....
DOMINGO
NARRADOR
Havia acabado de dar meia-noite. Os três já estavam mais pra lá do que pra cá devido à quantidade de cachaça que enfiaram no corpo ao decorrer do dia e, principalmente, durante as atrações do evento em que estavam.
S/N largou sua bebida e já foi logo se agarrando com Gabigol, que não perdeu tempo em demonstrar toda a sua pegada.
O beijo deles era quente, molhado e com pressa. Com muita pressa.
Não demorou para o atleta estar sem camisa; as línguas brigavam por espaço e os toques eram desesperados, sem fazer questão alguma de ter qualquer delicadeza.
As mãos do atacante percorriam o corpo de S/N por inteiro, principalmente em sua bunda gigantesca, onde o loiro logo havia se viciado em apertá-la.
Em resposta, S/N apertava os braços fortes e tatuados de Gabriel. E como se não fosse suficiente, fazia questão de arranhar a nuca e os ombros dele com suas unhas enormes.
Yuri, de início, só observou. Mas, logo foi marcar presença e já chegou junto por trás, pondo a boca na nuca da colunista e brincando com a região do pescoço dela enquanto suas mãos chegavam entre o vão de S/N e Gabigol, alcançando os seios ainda cobertos da mulher.
Era curioso o quão proporcional era aquela situação: ao mesmo tempo que os jogadores sentiam que ela estava ali para eles, S/N também sentia que tinha os dois ali para ele. Para satisfazê-la.
S/N arfou e cada vez se sentia mais ofegante. Simplesmente ela sabia que não estava no controle de nada ali; que não sabia o que esperar daquela dupla de homens extremamente gostosos e safados.
Literalmente tudo era novo para ela naquela situação.
A sagitariana se virou aos poucos para beijar Yuri também. Dessa vez, o beijo era mais lento, mas ainda assim com volúpia. Não era daqueles de tirar o fôlego, mas sim de deixar aquele gostinho de "quero mais".
E ambos os três queriam muito mais.
Após um tempo apenas se pegando, com direito à mãos bobas e tudo o que tinham direito, os dois atacantes se afastaram para que, sob o olhar deles, S/N se despisse com toda calma do mundo, fazendo Gabigol morder os lábios ao observá-la com luxúria e Yuri apertar o pau por cima da calça.
Aquela mulher nua era a personificação do pecado.
O corpo bronzeado destacava uma marquinha de biquíni bastante acesa, certamente recente. Os seios grandes, empinados e naturais com certeza chamavam a atenção de qualquer cara.
S/N era literalmente uma mulher invejável, pois conseguia juntar seu busto grande e seu quadril mais largo à uma cintura relativamente fina para as suas medidas, dando aquela impressão do famoso "corpo violão", almejado pela maioria das mulheres.
Sua bunda geneticamente gigantesca também não ficava atrás, juntamente com suas coxas grossas que viviam roçando uma na outra.
Resumindo: uma grande gostosa!
— Que isso, hein, preta... — Gabigol elogiou observando. — Assim cê me quebra. — S/N sorriu para o flamenguista e em seguida secou o abdômen de Yuri, que havia acabado de tirar sua camisa.
— Vocês vão ficar só olhando mesmo? — Ela provocou e deu uma voltinha.
Sentindo-se entorpecida de desejo (e álcool), a jornalista já estava super à vontade com o que iria fazer com os dois jogadores.
Não havia espaço para timidez, então os três trocaram sorrisos cheios de promessas.
— Cê 'tá safada, hein? — Yuri mordeu o lábio e franziu o cenho, excitado. — Vem cá. — Ele esticou o braço, abrindo espaço para que ela se aproximasse dele.
S/N não demorou a estar nos braços do camisa 9, voltando a se pegar com ele.
Os corpos se esfregando um no outro causava sensações eletrizantes em ambos. Gabriel, por sua vez, decidiu dar um tempinho para o amigo com S/N e foi abrir outra long neck que estava no frigobar.
Além disso, o centroavante do Flamengo aproveitou para ligar uma caixinha de som que encontrou ali. Filipe Ret e outros rappers brasileiros começaram a ecoar na suíte.
Quando Gabigol viu, S/N e Yuri já estavam na cama, e ela estava de quatro descendo beijos por todo o abdômen do jogador. A bucetinha melada completamente exposta para Gabi apreciar.
— Caralho... — Ele sussurrou para si mesmo, louco de tesão por S/N.
Os dedos de Yuri desceram pelas costas e logo alcançaram a vulva dela, que instantaneamente começou a se esfregar neles com o objetivo de receber um pouco mais de carinho.
S/N estava sedenta de tão excitada.
Aos poucos, a língua da jornalista foi subindo até que chegasse novamente no pescoço do jogador alvinegro, onde ela aproveitou a proximidade para provocá-lo:
— Você já 'tá todo duro pra mim, né? — Sussurrou ao pé do ouvido e mordeu o lóbulo da orelha de Yuri enquanto apertava seu pau. — 'Tá doidinho pra me comer...
O pisciano deu um tapa forte na bunda de S/N, fazendo ela soltar uma risadinha.
— Safada. — Murmurou quando os olhos dos dois se encontraram.
Sentindo a aproximação de Gabriel, Yuri fez menção de levantar o tronco, induzindo que S/N o fizesse primeiro e saísse de cima dele, caindo para o lado na cama.
O moreno se levantou e cochichou com Gabriel alguma coisa que a mulher não conseguia escutar, deixando-a cheia de expectativas.
— Vem cá. — Gabriel a chamou com o dedo. Involuntariamente S/N se arrepiou inteira.
A carioca não sabia porquê, mas Gabigol carregava consigo uma personalidade tão marcante que era impossível não perceber na hora do sexo.
Sabe quando você olha um cara e tem a certeza que ele fode bem?
Era mais ou menos isso que ela sentia ao ver o mais tatuado.
Levantou com cautela, andando majestosamente até o craque do Flamengo; Nesse meio tempo, Yuri se deitou naquela cama de hotel e passou a observar:
— Tu é gostosa pra caralho, né? — Gabriel deu um tapa na bunda de S/N e apertou, puxando ela para ele abruptamente.
Só deu tempo da jornalista espalmar as mãos no peitoral do virginiano.
— Cheirosa também, puta que pariu...! — Gabi deu um cheiro no pescoço dela e aproveitou para puxar os cabelos da mulher com certa força. S/N suspirou. — Põe as mãos pra trás. — Gabriel mandou com a voz rouca e autoritária enquanto afastava o seu rosto do corpo de S/N.
S/N esperou seus olhos encontrarem os do atleta e assentiu, obedecendo. A química exalava tanto quanto a vibe de sexo que se formava junto ao som de "A Meu Favor".
Gabriel deu uma risadinha safada, excitado pela carinha perdida que S/N esboçava em sua face, e foi para trás dela.
Tensa, o peito de S/N subia e descia quando sentiu suas mãos serem amarradas por algo que logo ela identificou ser uma corda.
"Puta que pariu!" — Pensou.
Gabriel voltou para frente e terminou de se despir na frente da jornalista, fazendo S/N cruzar as pernas e morder os lábios com a visão daquele showzinho particular.
Porque, convenhamos, o homem é um espetáculo!
— Olha pra mim. — Ele mandou e a segurou delicadamente pelo queixo. — Sabe o que você vai fazer agora? — Ela negou com a cabeça e Gabriel passou preguiçosamente a língua nos lábios. — Você vai gozar bem gostoso na boca do meu mano Yuri, mas pra não fazer barulho, vai fazer isso chupando meu pau. — S/N arregalou os olhos, fazendo Gabi dar uma pequena risada.
S/N
— E sem me tocar. — Ele concluiu e eu já sentia os meus olhos pesados de tanto tesão.
O loiro tinha uma lábia tão boa que até o seu tom de voz, carregado de desejo, me dava calafrios de tanta vontade.
Gabi me virou, e eu dei de cara com um Yuri também nu, se masturbando enquanto me olhava com fome;
Eu estava me sentindo completamente indefesa diante de dois predadores como eles.
E o pior é que eu estava adorando!
Ele me ajudou a subir na cama e me ajoelhar na cama com a cabeça de Yuri entre as minhas pernas. Eu podia sentir a respiração do camisa 9 diretamente na minha buceta, que de tão molhada só faltava pingar.
O cafajeste do atacante corinthiano começou a me provocar, apertando o interior das minhas coxas e assoprando contra a minha vagina. Foi involuntários não gemer e pedir pra ele me chupar bem ali.
— Senta na minha cara logo, sua gostosa do caralho. — Yuri cansou de me torturar e eu sentei.
Sentei e logo gemi bem alto sentindo aquela língua gostosa me lamber por inteira, começando o sexo oral.
Não demorou 10 segundos e eu senti o pé de Gabriel afundar na cama. Ele subiu no móvel e esmagou o quadril contra a cabeceira.
O ídolo flamenguista segurou o pau e eu só pude dar um último suspiro antes da minha boca ser preenchida com a sua piroca grossa.
Eu estava completamente eufórica, inebriada com o mix de sensações que me atingia:
A boca do Yuri fazia um trabalho fenomenal; eu conseguia sentir seu nariz um pouco avantajado se esfregando no meu clitóris e a barba dele roçando na minha pele deixava a chupada ainda mais interessante do que apenas sua língua fazendo malabarismos na minha buceta.
O barulhinho dele me sugando e me lambendo era uma melodia que eu estava adorando ouvir; só não era melhor do que a agressividade de Gabriel fodendo a minha boca.
Enquanto eu sentia tapas e apertões na bunda de um cara que certamente gostava de mulher e estava me devorando com vontade, o outro homem me prendia pelo olhar e segurava na minha nuca enquanto metia seu pau na minha garganta sem dó.
Gabriel tinha os lábios presos entre os dentes e impulsionava o quadril pra frente e pra trás, socando seu pau na minha boca como se fosse numa buceta. Como se não fosse o suficiente, ele ainda me dava alguns tapas na cara enquanto me xingava de um zilhão de coisas diferentes:
— Vadia gulosa... Tá adorando ser comida por dois machos, né? — Ele disse e puxou meu cabelo com força com a mão que estava na minha nuca.
Eu sorri com sua pica na boca e ele a tirou por um segundo, dando uma pirocada bem na minha cara. Arfei e tomei um tapinha no rosto, ouvindo ele me chamar de safada antes de me botar de volta para chupá-lo.
As sensações eram vibrantes e bastante intensas. Eu gemia por Yuri contra o pau de Gabriel, que me invadia numa velocidade cujo os meus olhos já estavam marejados e o meu maxilar doendo um pouco — fora as bochechas, certamente vermelhas por causa da mão pesada que Gabriel tinha.
Quando eu conseguia, rebolava na cara de Yuri, que há essa altura já tinha deixado a minha bunda tão vermelha quanto o meu rosto. Ou mais.
Não demorou muito e eu senti o meu orgasmo se aproximando;
O fato dos meus braços estarem imobilizados me deixava agoniada, pois não podia afastar nenhum dos dois jogadores e tampouco arranhar a barriguinha sarada de Gabriel — coisa que qualquer mulher em sã consciência gostaria de fazer.
Logo, era impossível tentar me conter:
Yuri pareceu perceber o que estava acontecendo, já que senti ele introduzindo dois dedos no meu canal e cutucando repetidamente o meu ponto G ao mesmo tempo que chupava e fazia movimentos circulares no meu clitóris com a língua.
Eu iria enlouquecer!
Fechei os olhos com força e Gabriel, que também estava perto de gozar, decidiu me aliviar e tirar o pau da minha boca. Suspirei um "Ah..." de puro alívio e logo estava gemendo alto ao avisar que iria gozar.
— Eu...ah, vou gozar! — Avisei e praticamente perdi as forças, caindo com o tronco pra frente, onde Gabriel me segurou pelos ombros enquanto Yuri sugava até a última gota do meu gozo.
— Ah... — Suspirei novamente e senti Gabigol se debruçar para desamarrar as minhas mãos ao mesmo tempo que meu resto estava afundado em uma das suas coxas grossas.
Repeti a mesma respiração ao balançar meus braços finalmente livres.
Senti Yuri sair de baixo de mim e eu mal me mexi devido as minhas pernas estarem trêmulas demais para que eu confiasse em mim mesma. Gabriel, que até então estava me dando suporte, se desencostou de mim com cuidado, fazendo com que eu ficasse deitada no colchão enquanto ele saía de cima da cama.
Eu não saberia nem como explicar o que tinha acabado de acontecer.
— Gozou gostoso, a putinha? — Yuri perguntou chegando perto de mim e acariciando as minhas costas enquanto eu ainda gemia baixinho.
Mentalmente eu até assenti, mas não tive como expressar nenhuma resposta para a sua pergunta.
Virando a cabeça para o lado, vi Yuri tacar um pacotinho metálico para Gabriel, que certamente era uma camisinha. Logo o moreno me ajeitou de quatro na cama, e eu dei graças a deus que ainda estava molhada do orgasmo porque Gabriel saiu me invadindo, quase me rasgando.
— Ah! — Gritei e logo senti suas mãos firmes me segurando pela cintura após me preencher por completa.
Gabriel começou a se movimentar lentamente dentro de mim, fazendo eu sentir cada centímetro seu e gemer bem gostosinho enquanto rebolava no seu pau.
— Muito vagabunda mesmo, né, piranha? — Ele me deu um apertão na bunda. — Continua rebolando na minha pica, vai. — Me deu um tapinha de leve e em resposta eu gemi, me movimentando contra o jogador.
Logo, Yuri apareceu no meu campo de visão, deixando tudo ainda mais excitante. Ele se masturbava olhando nos meus olhos e eu simplesmente lutava para mantê-los abertos, já que me sentia hipnotizada de tanto tesão.
O vai e vem de Gabriel estava uma delícia, mas obviamente que, se tratando do loiro, essa velocidade não durou muito tempo e logo ele estava me comendo do jeito que gostava, com força.
Eu alternava entre gritar e gemer. 'Tava na cara que Gabi curtia uma pegada mais violenta na hora do sexo; que gostava da selvageria, de dominar na cama e fazer o que quisesse sem ao menos perguntar se a mulher estava gostando.
Não me opus. Adorava homens que sabiam o quê fazer e, principalmente, como fazer na cama.
E ele sabia. Ô se sabia!
— Ah...Hm! — Gemi ofegante. — Ai, Gabriel...! — Reclamei quando o jogador desferiu um tapa forte na minha coxa direita. — Fode a minha buceta, vai. — Gemi manhosa.
Em resposta, só ouvi uma risadinha sua e mais um tapa, dessa vez na bunda, seguido de um apertão na minha cintura para intensificar ainda mais a precisão das suas estocadas.
— Não reclama não, safada. Vai me dar gostoso e aguentar caladinha.
Sentia meu corpo balançar e meu cabelo se embolando ao ir de um lado para o outro, mas, de repente, Gabriel foi cessando os movimentos e, finalmente, Yuri se ajoelhou na minha frente com o pau mais duro que pedra — que logo estava na minha boca.
Como o ritmo estava desacelerado, eu pude fazer uma gracinha de lamber a pica de Yuri e ainda chupar suas bolas antes de enfiá-lo por inteiro na minha boca. Sentia minha buceta pingar de tesão a cada vez que me lembrava que estava dando pra dois caras ao mesmo tempo.
O quão insano era isso?
— Aí, Gabi. — Yuri chamou. — Ela adora falar dos outros na internet, mas aqui fica quietinha, né? Tá adorando ficar de boca cheia enquanto leva na buceta. — Os dois riram e eu apenas gemi contra o pau do camisa 9 ao sentir Gabriel esfregar o meu clitóris com mestria.
— Isso ela não mostra, né? Não tem vídeo, não tem nada. Quero ver postar que é a nossa putinha no Instagram — Gabi disse risonho e os dois riram mais uma vez enquanto eu apenas revirei os olhos ao sentir que o pau do rubro-negro havia encontrado o meu ponto G.
— Boquinha gostosa... — Yuri acariciou o meu rosto e eu me senti ainda mais incentivada durante o boquete, fazendo questão de fazer caras e bocas enquanto o chupava e passando seu pênis na minha cara nas poucas pausas que eu dava pra puxar um pouco de ar.
Pouco tempo depois, tudo já estava frenético novamente. A pegada dos dois era agressiva, daquelas que eu tinha certeza que sairia desnorteada depois da foda.
Realmente, dar pra jogador é a elite!
Eu entendo todas vocês, Marias Chuteiras.
Os dois me xingavam e me batiam. Me faziam literalmente de piranha em cima daquela cama redonda e eu não conseguia pensar em mais nada.
Afinal, eu estava amando estar nessa situação.
NARRADOR
— Rebola, porra! — Gabriel mandava e não poupava os tapas fortes na bunda da morena, que já estava marcada.
— Chupa meu pau, caralho! — Yuri a puxava pelos cabelos.
Não demorou para que, antes que gozassem, eles saíssem de dentro da mulher.
Até porque, quando o homem goza, já era. Até a cobra subir de novo...
— Deita de ladinho, gostosa. — Yuri disse antes de se afastar de S/N.
Enquanto a sagitariana se ajeitava na cama, os dois jogadores foram vestir camisinhas. No caso de Gabi, trocar a que vestia por uma nova.
Os três estavam bêbados, então S/N não se opôs quando os dois homens propuseram uma dupla penetração.
O primeiro a penetrá-la foi Yuri, que preencheu a buceta da garota e abraçou de frente, aproveitando para beijar a boca da jornalista — que se derreteu com aquele beijo molhado.
Gabriel preferiu deixar com que S/N relaxasse nos braços do rival e só então se aproximou, usando das mãos bobas e algumas outras carícias específicas para que ela entendesse o que estava por vir.
— Preta gostosa do caralho... — Gabi sussurrou no ouvidinho de S/N e desceu a boca para mordiscar sua nuca e ombro.
S/N largou os lábios de Yuri para gemer. O corinthiano metia lentamente e estimulava ela no clitóris ao mesmo tempo que a garota tinha dois dos dedos de Gabriel afundados em seu ânus.
Não demorou para que Gabriel substituísse os dedos pelo próprio pau.
— Ah! — S/N gemeu.
Os dois jogadores fizeram questão de sincronizar o ritmo dos movimentos, fazendo com que S/N sentisse o entra e sai ao extremo, principalmente pela pouca velocidade em contraste com a precisão dos dois pênis metendo até o fundo.
— Vadia gostosa... Tá adorando ter dois paus dentro de você, né? — Yuri disse e S/N assentiu, puxando-o para um beijo rápido.
— AH! — Ela soltou um gritinho com uma estocada um pouco mais forte de Gabriel. — Gabi...
— Gulosa você, hein? — Gabriel apertou a coxa dela ao mesmo tempo que alcançou um dos seios de S/N através do braço que passou por trás do corpo dela. — Vai gozar gostoso pra gente, não vai? — Mordiscou o lóbulo da orelha da jornalista, que só conseguiu assentir. — Gostosa.
S/N estava enlouquecendo com aqueles dois homens falando putaria para ela. Desejando apenas ela.
Não demorou e ela sentiu novamente as sensações que a alertavam de que o orgasmo estava próximo.
Foi quando os dois começaram a fodê-la mais forte.
— Ah!...Porra!...Ai, caralho... — S/N gemia ininterruptamente enquanto se segurava nos ombros de Yuri Alberto. — Isso! Me come, vai. — Revirou os olhos sentindo uma lambida em seu pescoço.
— Safada! — Gabriel segurou com força na cintura da mulher.
— Olha como ela fica doida com dois paus dentro dela... — Yuri deu risada ao ver S/N começar a se contorcer.
— Vontade de socar tudo no teu cuzinho e gozar lá dentro. — Gabriel disse baixinho para atiçá-la. — Goza gostoso pra mim, vai. Goza no pau do Yuri chamando meu nome. — Ele disse cafajeste e beijou a nuca da colunista, que quando viu, estava fazendo exatamente o que Gabigol havia mandado.
Os três ficaram um tempo respirando ofegante até que os jogadores se desencaixassem de dentro de S/N, que ficou um bom tempo gemendo baixinho e acariciando os dois paus que antes estavam dentro dela.
De olhos fechados, ainda se recuperando de ter gozado pela segunda vez na noite, S/N retirou ambas as camisinhas e começou a masturbar os dois atacantes ao seu redor.
Ela sabia que nenhum deles havia gozado ainda e estava totalmente disposta a resolver isso.
— S/N, S/N... — Yuri alertou.
— Deixa ela... aí depois não vai aguentar e vai pedir pra parar. — O camisa 10 falou relaxado com as mãos atrás da cabeça enquanto recebia um carinho. — Vou parar não, hein. Já aviso logo!
— Quem disse que eu quero parar? — Ela olhou para Gabriel por cima do ombro e ofereceu um sorrisinho.
— Brinca muito... — Ele retribuiu um sorriso com a mesma má intenção.
— Não vai querer não? — Ela se ajeitou sentada em cima das pernas no meio da cama. — Poxa, eu tava doida pra provar o gosto de vocês dois... — Ela fez charme e arranhou a região da entradinha de ambos.
Yuri e Gabriel sorriram feito crianças.
— Olha como é safada, cara... — Gabriel disse.
— Gosta de chupar uma rola, né, puta? — Yuri perguntou retórico e S/N apenas passou a língua nos lábios e observou os dois se levantarem também.
— Pega a venda. — Ela piscou para Gabriel.
Sem enxergar nada, S/N estava na ponta da cama, sentada sobre as pernas. Os dois atletas estavam em pé e a jornalista dava conta de chupar os dois ao mesmo tempo.
Chupava um, apertava as bolas do outro...sustentava o boquete duplo sem reclamar.
E tampouco ver alguma coisa.
A sensação de ter a privação de sua visão deixava as coisas ainda mais excitantes, tanto para S/N quanto para os jogadores, que achavam aquela estética uma das melhores.
Imagina uma mulher toda gostosa e cheia de vontade, mamando os dois feito uma puta, sem nojinho de nada e ainda aceitando todas as putarias que ouvia sem nem reclamar.
Que homem em sã consciência não ficaria excitado?
Ela simplesmente estava amando receber toda aquela atenção dos atacantes.
— Puta que pariu, garota! — Yuri suspirou e apertou um dos seios de S/N que riu com a pica na boca e voltou a fazer aquela "chupeta" que havia enloquecido o alvinegro.
— Caralho, S/N! — Gabriel murmurou ao sentir a língua quente dela lamber sua extensão de baixo pra cima, o pegando de surpresa.
Não demorou para que os dois gozassem.
Na boca, na cara, nos peitos.
Eles deixaram ela totalmente lambuzada de porra, e S/N ainda sorriu após estar satisfeita.
— Engole tudo. — Yuri ofereceu um pouco da porra em seu dedo e S/N chupou com gosto. — Você é uma safada, sabia? — Ele disse ao observá-la
— Gostou do leitinho, puta? — S/N levou um último tapinha de Gabriel em seu rosto.
Logo o jogador flamenguista retirou a venda da jornalista e o "trisal" seguiu para o banheiro juntos.
Se ficaram apenas no banho? Aí já não dá para saber.
....
ALGUNS DIAS DEPOIS
S/N
Sabe a parte boa de ser dona de uma página de fofocas? É que quando a fofoca é sua, você não precisa se expôr.
É como eu disse lá atrás: da narrativa, cuido eu!
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Isso daqui certamente foi o meu maior desafio do imagine. E aí, o que acharam?