Fogo Negro (Titãs) | RavStar

By gatwom

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Dizem que a intuição é poder. Acho que de todos os poderes que me acompanham, ela foi a que surgiu primeiro... More

Avisos - Leia antes de Ler
01 ​🔮 Pesadelos - Vidalouca
02 ​🔮 Refúgio - Pais e Filhos
03 ​🔮 Confusão - Pronta pra Cair
04 🔮 Encontro - Queima minha Pele
05 🔮 Saudade - Sabe, amor
06 🔮 Basta - Descompasso do Compasso
07 🔮 Respostas - Me Leva
08 🔮 Confiança - Amarelo, Azul e Branco
09 🔮 Controle - Mansa Fúria
10 🔮 Escuro - Noturna
12 🔮 Surpresas - Cicatrizes
13 🔮 Choque - Dolores
14 🔮 Invasores - Paciência
15 🔮 Desamparo - Desabrigar
16 🔮 Alianças - Sub.ver.si.va
17 🔮 Convencendo - Monstros
18 🔮 Aparecimento - Canção pro Tempo
19 🔮 Mudança - É Tudo Pra Ontem
20 🔮 Base - A Última Noite

11 🔮 Revelações - Por Enquanto

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By gatwom


música do capítulo: Por Enquanto - Cássia Eller

-Rachel?

Senti o ar ao meu redor ficar mais denso, a voz ressoando no fundo. Me concentrei, permanecendo aqui.

-Rachel? Está aqui?

Inspirei profundamente, tentando me concentrar de novo. Inspirei, expirei. Foquei em meu corpo, em minha mente.

-Rachel? Está acordada? Ei?

Suspirei, deixando para lá. Comecei a voltar, sentindo meu corpo, minha pele arrepiar pelo ar frio da nave. Senti a maciez da cama abaixo de mim e abri os olhos, afastando minhas mãos ainda em pose de meditação.

-Agora sim. – Falei erguendo os olhos para ela que sorriu sem graça. – O que foi?

-Ela quer falar com você. – Avisou e eu me estiquei para fora da cama, calçando as botas.

-Não tem nada mais legal para fazer? – Perguntei, o mal humor nítido. Odeio ser interrompida em minhas meditações. – Estou ocupada.

-Parece que não está mais. – A voz veio da porta. Nós duas olhamos, dando de cara com Kate em sua típica calça preta e jaqueta de couro. Suspirei, levantando. – Venha comigo.

Sem dizer mais nada, eu e Ani a seguimos pelos corredores gelados da enorme nave.

Os dias passaram rápidos, mas os planos não avançavam. Tínhamos as coordenadas para essa outra Terra, essa outra dimensão, mas não parecia um caminho sem fim, mesmo elas me dizendo que estávamos voando na velocidade da luz, o mais rápido que podíamos. Tampouco compreendo física, mas compreendo que estamos ficando sem tempo de agir! Os dias que ganhamos trancadas aqui só servem para aumentar minha ansiedade e criar paranoias de possibilidades em Kate, que recriava e criava planos e possibilidades cada dia mais.

Entramos na sala principal, a sala de controle. Olhei ao redor vendo papéis e mais papéis pelo chão. Cadernos jogados, desenhos espalhados. Engoli em seco, reconhecendo a maioria deles. Muitos de meus sonhos, que pioraram consideravelmente depois que partimos da minha casa.

Mais momentos veem e vão em minha cabeça. Todos os dias, todas as noites. Não durmo há tempos, meu único descanso são as meditações quase que diárias que faço para tentar descansar a mente e o corpo... Caso contrário, não consigo permanecer sã.

E quem consegue fazendo isso? A voz dela soou em minha mente, me fazendo suspirar.

-O que pensou desta vez? – Perguntei, me acolhendo no canto da sala, olhando para alguns desenhos jogados no chão.

Kate foi para tela principal, Ani ao lado dela.

-Tenho pensado em muitas coisas. – Falou, notei certo tom e sua voz, me fazendo olhá-la, mas não comentei. – Eu... Estou incerta sobre as escolhas das guerreiras.

Respirei fundo. Lá vamos nós de novo...

-Não são guerreiras. – Falei deixando os desenhos de lado, olhando para suas costas. Ani me encarou. – São garotas comuns. Com suas vidas! Que serão arrastadas para essa bagunça que estamos sendo jogadas.

Ouvi suas unhas arranhando o painel de vidro. Seus ombros encolheram. Os olhos da menor suplicavam-me.

-Nenhuma de nós quer isso. – Falou em tom ácido.

-Hum. – Dei de ombros, dando a volta na cadeira de comando bem no meio da sala. – Você é a única que possui respostas, pelo que sei.

Ela se virou em rompante, fazendo voar anotações para o lado, agora pondo seus olhos em mim.

-Acha que eu criei isso?! Acha que eu quero viver e me arriscar com vocês assim?! – Exclamou irada. Olheiras enormes abaixo de seus olhos. – Eu não queria estar aqui!

-Kate... – Ani chamou, tocando em seu braço, mas a mais velha apenas se soltou bruscamente, fazendo-a se recolher.

-Eu não disse isso. – Falei me aproximando, cruzando os dedos em frente ao corpo. – Estou dizendo que você tem informações que não tenho. E elas, podem ser úteis.

-Não estão sendo. – Sibilou, encarando-me raivosa. – Posso te garantir.

Ah! Deixe-me acabar com ela, por favor!

Fechei os olhos, respirando fundo. Não é o momento, respondi mentalmente, voltando a me concentrar. De nada adianta essas discussões, precisamos nos focar. Inspirando, expirando, inspirando, expirando. Me aproximei até ficar perto o bastante para falar em um tom baixo e tranquilo.

-O que precisa de mim agora? – Perguntei. – Nosso objetivo é o mesmo.

O silencio reinou enquanto seus olhos vasculhavam os meus atrás de algum sentimento que contradissesse o que acabei de falar... Mas claramente nada encontraram. Nos mantermos unidas e focadas é a melhor das hipóteses agora, não importa o que acontece. Todas estão cansadas. Sim.

Kate se afastou, ainda me encarando de lado. Mas suspirou e se apoiou em Ani, trocaram olhares e como se existisse uma linguagem comum, Ani se afastou até a máquina de bebidas, mas não antes de me perguntar se queria um chá.

Sorri minimamente, negando.

-Não, obrigada. - Ela assentiu e se afastou, deixando nós duas mais isoladas. Minha vontade foi de falar algo para Kate sobre isso, sobre elas, mas resolvi me calar e focar no assunto. Me virei a ela. – E então?

Ela suspirou e puxou uma cadeira, sentando-se com um baque, indicando a outra para que eu fizesse o mesmo. Assim o fiz, porém com calma. Olhei ao redor e vi a bagunça que estava, quis revirar os olhos, mas me contive. Quem consegue viver assim? É por isso que prefiro minha mente. Fechei os olhos e ergui a mão, estalando os dedos a ponto de já sentir as folhas correndo para lá e para cá no ar, levantando poeira e vento para todos os cantos. Quando os abri, tudo estava em seu devido lugar. Sorri.

-Obrigada. Isso foi útil. – Ouvi sua voz, agora mais calma. Assenti desmanchando o sorriso e ela respirou fundo de novo. Parece exausta. Se esticou e pegou um papel que acabou de flutuar para a mesa, apoiando-o e esticando-o até mim. Me movi para lê-lo. – Essas, são as que pensamos recrutar. – Assenti, reconhecendo os nomes. Novamente ela pegou um papel e me estendeu. – E essas, são as que eu estou pensando que seria bom recrutar.

-Pensei que possuíamos um número fechado. – Falei, observando os novos nomes que não conheço.

-E temos. – Falou. Levantei os olhos ela, estranhando a novidade do assunto. Qual é o ponto? Ani apareceu ao meu lado, estendendo a ela uma xícara enorme de chá fumegante. – Obrigada. – Sussurrou e deixou que a outra acomodasse ao seu lado, em outra cadeira.

-O que ela quer dizer é que está pensando em substituição. – A mais nova disse de uma vez, cruzando os braços. Ergui as sobrancelhas, surpresa.

Um breve silêncio, até que comentei.

-Não sei se isso é bom.

-O ponto é que talvez diversificar seja uma boa ideia. – Kate complementou, tomando um gole na xícara. – Pensei se já não temos pessoas com poderes semelhantes demais!

-Como? – Perguntei tentando não me manter relutante.

-Temos força de mais. – Ani ponderou, pensativa. – Supergirl pode derrubar montanhas, Adora também. Korra, Estelar e você são outras três totalmente poderosas. Vocês podem levar as coisas sozinhas.

-E isso é ruim? – Perguntei deixando um riso de ironia escapar. – Não me parece algo ruim termos fortalezas para nos proteger e atacar!

-Sim, mas não precisamos só de fortalezas. – Kate cortou, olhando para mim. – Temos mentes poderosas também. Kara, Lena, Asami, mentes brilhantes para criar coisas! Outras para resolver problemas, como Catra e Caitlyn.

-Mas só isso basta? Essa é a questão. – Ani complementou, me fazendo ver. – Eu falei com Kate sobre isso, sobre termos mais do mesmo. Talvez contarmos com outras habilidades seja uma boa ideia.

-E vocês levantaram essas outras opções? – Coloquei meu indicador na nova lista com nomes desconhecidos. – Eu não andei sonhando com nenhuma garota nova, então isso quer dizer que isso aqui... – Estiquei o papel. – É realmente novo! Não sei e não vi nada sobre elas! – Exclamei com as sobrancelhas arqueadas, alarmada.

-Eu sei. – Kate comentou, bebendo mais um pouco. – Pensamos que se falássemos para você, poderia criar uma nova possibilidade para que visse algo nos sonhos.

Ela tem um ponto. Me afastei, olhando-a de canto, surpresa com sua linha de pensamento. Eu vejo, concordo, é uma possibilidade. Fechei meus olhos, tentando ignorar a voz dEla.

-Quem são? – Perguntei depois de um tempo caladas. Olhei para o papel. – Juliette e Calliope? Harley e Hera? Nico e Karolina? – Voltei a encará-las. – Você ao menos sabe quem são e o que fazem?

-Claro que sim. – Kate comentou, revirando os olhos.

Permaneci a encarando surpresa e desacreditada. Milhares de perguntas passam em minha mente, a voz de Ravena soa tão alta que quase me perturba. Cerrei os punhos. Por que sinto que estão escondendo algo?! Trinco os dentes, mas tento me controlar. Preciso descobrir o que está acontecendo, mas assim não vai adiantar... Eu preciso de resposta, e apenas elas as terão.

-Kate?

-Sim? – Ela respondeu. Puxei os papéis de anotações, anotações delas, dos casais.

-O que quer fazer? – Perguntei, vendo que ela já analisou o bastante. – Está pensando em ir atrás delas? – Novamente silêncio. Ergui a cabeça, encarando-a. Não...

-Ainda não sei. – Respondeu, temerosa. Vi a tensão em seu maxilar, as os dedos inquietos.

-Como assim não sabe?! – Perguntei firme. – Se nos afastamos da rota, podemos chegar até Estelar tarde demais!

Ela fechou os olhos e estendeu a mão um pouco, insinuando.

-Eu sei. Não foi isso que eu quis dizer. – Voltou a me encarar. Sustentei seu olhar, não desistindo. – Não quero desviar do caminho.

-Ótimo!

-Mas...

-Senão quer, não o faça! – Afirmei e ela suspirou.

-Não é tão simples assim, Rachel. – Ela pontuou, impaciente. – Eu obedeço ordens!

Agora sim chegamos ao ponto!

-De quem?! – Perguntou, impulsionando-se para frente, irritada. – Quem é essa pessoa misteriosa que tem poder o suficiente para bancar uma missão dessas?! Quem é esse maldito ser na minha cabeça que praticamente mata todas nós todas as vezes?! – Gritei, sentindo minhas veias formigarem. – Quem é o seu chefe?! Por que ele não aparece?!

-Por que não pode! Não deve! – Kate respondeu no mesmo tom. Ela se levantou e fiz o mesmo. Cara a cara, sento sua respiração batendo em meu rosto. Ela respirou fundo e deu mais um passo a frente. – Senão está satisfeita... Senão quer seguir as minhas ordens. Vá embora. – Entortou a cabeça, continuando. – Se está aqui, saiba que eu estou no comando.

Cerrei os punhos, sentindo a gema em minha testa queimar. Ravena, não. Respirei fundo, fechando os olhos, me concentrando em me manter calma, focada. Ela merece pagar! Pelo que?! Ela nada fez, nós fizemos. Abri os olhos e ergui a cabeça, quase encostando nossos rostos. Dei um passo para trás e assenti antes de me virar, olhando em seus olhos.

-Faça o que tem que ser feito. – Me virei e comecei a caminhar para o meu quarto. – Não estarei disponível nas próximas horas.

-Rachel! – Ani gritou, mas passei pelo corredor escuro e me fundi as trevas, saindo da visão delas. Mantendo-me escondida. Minutos depois, Ani esbravejou: - Por que você é assim?! Por que tem que fazer as pessoas se sentirem assim?! Rachel não tem culpa de nada! Ela é só mais uma pessoa querendo salvar tudo e todos como nós!

Ouvi o suspiro de Kate e um baque surdo, indicando que ela sentou.

-Não é bem assim, Ani.

-É sim! – Fechei os olhos e os abri, me concentrando para me movendo na escuridão para que pudesse vê-las do corredor. – Você sempre faz! Quantas vezes precisamos passar por isso?! Estamos ficando sem tempo e recebemos ordens! Precisamos juntá-las senão podemos não ter sucesso! – Silencio, Ani continuava perto dela, irritada. – Sabe disso não sabe?! Que podemos todas morr...

-Eu sei, Ani! – Kate explodiu, levantando a cabeça para olhar a outra. – Você acha que eu não sei?! Eu sei! Eu sei que preciso ter sucesso! Eu sei os riscos!

-Então não aja como uma criança!

-Não ouse! – A outra respondeu, levantando.

As duas permaneceram se encarando... Senti um arrepio na coluna. Olhando-as parecia algo... Estranho. Algo muito estranho. Trinquei o maxilar, sentindo a tensão.

-Ela estava errada. – Ani sussurrou, quase não consegui ouvir, mas vi quando a postura de Kate vacilou.

-Não diga isso... – Arfou.

Ani cerrou os punhos, permanecendo na mesma posição. Costas eretas, cabeça erguida, olhos fixos.

-Ela errou Kate. – Ergueu a mão, deixando entre elas. – Isso é um erro. – A mão voltou a baixar e ela respirou fundo, relaxando os ombros. – Isso nunca vai dar certo.

-Ani, por favor? – Kate tentou segurar as mãos dela, mas a outra as puxou. – Ani...

-Não. – Ela deu um passo para trás, ainda encarando a mais velha. – Chega por hoje.

Prendi o ar com o que vi. Quando notei que a mesma viria na direção do corredor, me fundi ainda mais e fechei os olhos, me teletransportando para meu quarto. Abri os olhos ainda sem acreditar no que vi, ouvi. Olhei ao redor, mas antes de dar um passo, alguém bateu na porta. É ela. Abri e deixei Ani entrar.

-Você está bem? – Ela perguntou, sua postura mais dura do que jamais vi.

-Sim. – Engoli em seco.

-Ótimo. Quero me desculpar pelo o que ela fez, pelo que falou. – Se desculpou, desviando os olhos do chão para o meu rosto.

-Você não tem culpa de nada, Ani. – Avisei e ela suspirou.

-Não é tão fácil assim. – Respondeu, ainda de braços cruzados. – Enfim... Só peço desculpas, ok? Vamos achar um jeito de reunir todas o mais rápido possível e encontrar Estelar. - Assenti e ela sorriu minimamente, tocando meu braço como em apoio antes de caminhar até a porta. – Ah, Rachel?

-Sim? – Me virei e a vi sacar uma espécie de chave do bolso. Me estendeu e eu peguei, antes que eu perguntasse, ela respondeu. – Vai precisar se quiser saber mais sobre quem é nosso chefe. – Falou com pesar, por fim fechou a porta me deixando sozinha.

Pisquei, confusa, mas olhei para a chave e ergui o cordão de prata, reluzindo sob a minha palma fria. Franzi o cenho ao ver que era uma espécie de crucifixo. Uma risada escapou da minha boca e eu suspirei, bufei olhando para a porta antes de negar silenciosamente e ir me sentar na cadeira da mesa. Olhei para o lado e vi os inúmeros desenhos empilhados ao lado, dos mais diversos possíveis.

Apoiei meu cotovelo no móvel e me permiti assimilar o que aconteceu, sendo que nem eu mesma entendi. Ou acho que não entendi, sei lá. Respirei fundo e deixei o pendente de lado. Decidida a tentar descansar, tomei um banho rápido e coloquei um moletom confortável para não sentir frio nesse cubo de gelo tecnológico. Sai do quarto secando meus cabelos, olhei para o colar de novo. Engoli em seco, ouvindo sua voz em minha mente, sussurrando para buscarmos resposta.

Suspirei, deixando a toalha de lado.

-Nós vamos. – Caminhei até o móvel, pegando-o nas mãos. – Nós vamos.

Coloquei-o no bolso e fechei os olhos, me teletransportando para o corredor novamente. Abri os olhos e não vi ninguém do lá dentro. Avancei a passos pequenos e silenciosos. Olhando ao redor nada parecia diferente. Caminhei, olhando para ver se encontro a entrada para a chave maluca de Ani, mas tudo o que eu via parecia comum e tecnológico demais para uma espécie de chave em forma de crucifixo caber e abrir algo!

-Isso é uma perda de tempo. – Murmurei para mim mesma. Me sentei na cadeira que Kate ocupa na maior parte do tempo e me acomodei, virando a cabeça para o lado, franzindo o cenho. – O que é isso? – Afastei os papéis e arqueei as sobrancelhas ao notar um buraco na forma perfeita do crucifixo! O peguei rapidamente do bolso e olhei, encaixando devagar. Nada aconteceu de imediato, mas então as luzes piscaram, apagando-se e um raio de luz azul projetou inúmeras letras, símbolos e imagens no ar! – Wow!

Me arrastei com a cadeira e olhei para tudo aquilo! Arregalei os olhos e mesmo não entendendo o que estava escrito, notei as imagens. Batalhas e mais batalhas das cruzadas. Pessoas em seus cavalos, espadas e escudos, sangue voando, corpos ao chão. Gritos. Olhei mais atentamente para uma sequencia de fotos interessante... Uma em que mostra uma única mulher lutando contra centenas de monstros. Em sua mão, uma espada que parecia reluzir e o que mais achei interessante foi o fato dela estar voando.

Assim como veio, a sequencia se foi, alterando para outras imagens. Olhei para a chave, perfeitamente encaixada no buraco da mesa. Levantei o olhar e vi o símbolo do pendente aparecer, grande o suficiente para eu ver pequenos detalhes encrustados nele, mas mesmo tentando, não consegui entender as letras que traria significado.

Nada mais acontecia. Sem imagens, sem letras, apenas o símbolo. Olhei ao redor e vi uma espécie de compartimento aberto em outra mesa. Me levantei, indo até lá. Abri o que parecia ser uma portinha e vi alguns livros. Os peguei e ri quando olhei a capa.

-Bíblias? Sério? – Revirei os olhos e os joguei de novo. – Obrigada, mas não preciso disso. – Fechei a tampa com força, voltando a chave, olhando o símbolo de novo. – E também não preciso desse abajur esquisito e horrível! – Arranquei-a do buraco e a luz azul se foi, a sala se iluminou novamente e bufei sem ter muitas informações.

Me afastei, deixando tudo como estava.

Ótimo, mais coisa para pensarmos! E Ravena está certa agora. Mais coisa para pensarmos.

🔮

Notas finais:

A surpresa também é pra mim gnt... Bora continuar que tem mais coisa pra acontecer kkkk 

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