VEGASPETE [NOVEL 2]

By bubblesumettikul

39K 2.8K 2.1K

Tradução da Novel 2 VegasPete: 'I don't became the satan' De fã pra fã, sem fins lucrativos. More

0
1. EU NÃO ME TORNO SATANÁS
2. NO MEU PIOR ESTADO
3. SENDO MACHUCADO
4. VAZIO
5. PARA TE MANTER SÃO
6. NINGUÉM PARA CONFIAR
7. ME DEIXE SAIR
9. AINDA
10. MEDO
11. JUSTO
12. LIBERDADE
13. NÃO É DE GRAÇA
14. MAS EU SOU
15. EU TE VEJO SATAN, EU VEJO SUA DOR
16. O JULGAMENTO DE SATAN

8. NINGUÉM PODE NOS MACHUCAR

1.5K 150 90
By bubblesumettikul

[PETE POV]

- CHAMPON ISLAND -

— Vamos pular na água ali — disse um grupo de meninos da mesma idade no bairro. Eles estavam todos brincando alegremente. Eu sou Pete, que ainda se lembra bem dessas imagens.

Um menino magro e pálido, com problemas de saúde e diferente das pessoas comuns, sendo expulso e perseguido o tempo todo.

— Por favor, venha comigo — Eu, quando criança, corri com um sorriso ao encontro daqueles meninos, mesmo sabendo no que aquilo resultaria. O garoto mais velho, líder do grupo, virou-se para me olhar com seriedade antes de se aproximar de mim com uma carranca.

— E quem te convidou? — Ele me empurrou com toda a força até eu cair de costas na areia.

Temos que sorrir para todos os problemas. Devemos ser gentis com os outros para que sejam gentis conosco.

— EI — Um menino da grupo gritou em choque quando me viu cair com uma expressão de descontentamento — Você está bem?

Quando vi isso, sorri para ele. Sempre pensei que algum dia todos seriam gentis comigo.

— Ora, você quer brincar com alguém que não tem pai e mãe? — Eu disse isso para o menino até que ele respondeu com uma voz suave:

— Não.

— Não vai querer que te vejam com alguém como eu. Todos os seus amigos agem assim comigo, todos são iguais, têm medo de parecer diferentes.

— Cala a boca, Pete. Você não tem pai, nem mãe! Até seus pais te deixaram. Por que você tem que brincar com a gente? — Eu, que ainda sorria e continuei sorrindo. O complexo de inferioridade de ser um órfão tem me provocado desde... Sei lá quando. Não me lembro.

Quando eu era jovem, não conhecia a palavra ‘dor’, mas no fundo do meu coração, eu queria chorar o tempo todo. Mas eu não podia pois já havia fraqueza demais em *seus olhos.

[N/T: *Essa parte não ficou claro a quem ele estava se referindo, mas provavelmente era aos avós. Evitava chorar pra não magoar eles ainda mais].

— Droga, Pete, você não tem pais... Minha mãe disse que você não tem ninguém para te ensinar. Você vai crescer como um *toot. Pete é um toot, Pete é um toot.

[* Gíria ofensiva para gay afeminado]

A maldição ainda ecoava na minha cabeça junto com os gestos de zombaria de todas aquelas crianças, com todos aquelas palmas e risadas para mim. Eu costumava ser fraco antes, mas ainda assim seguia o ensinamento da vovó de que um dia todos seriam bom para nós.

— Vovó.... vou virar travesti quando crescer? — Eu naquela idade perguntei a ela, que estava distraída.

— Aquele maldito bastardo. Não dê ouvidos a ele, filho, aquele bastardo tem a boca amaldiçoada. Se isso acontecer de novo, você tem que me contar, temos que conversar sobre isso com os pais deles. Eu vou ensinar uma lição a esse bastardinho, vou cuidar dos pais deles — minha avó disse séria.

— Essa é uma palavra ruim, não é?

— Sendo ou não, Pete não deve ser fraco. Pete tem que comer muito, fazer muito exercício e estudar para não ter que largar a escola e assim que você pode fazer alguns amigos — Os olhos da senhora que falava comigo agora estavam atentos ao coco que estava descascando, eu olhei para ela com preocupação.

— Será que sou fraco? É por que eu não tenho pai nem mãe, não é? — Eu realmente não entendia porque eu tinha que ser rejeitado pelos outros.

— Nos olhos da vovó e do vovô, Pete é um bom garoto. Não é teimoso ou ganancioso — vovô falou.

— Então, basta ter avós. Vovô e vovó sabe que Pete é um bom filho, não é teimoso e nem bate — vovó acariciou minha cabeça com carinho.

— Eu tenho medo que me deixem como meu pai e minha mãe — essa frase chamou a atenção de meus avós, que agora estavam se olhando

— Vovô e vovó não vão a lugar nenhum sem você, Pete.

— Sendo intimidado, Pete deve ser forte. Pete tem que ser um menino que saiba nadar, bom em esportes, grande e musculoso.

— Então, se não queremos ser intimidados, temos que ser fortes. Você é homem né? Tem que nadar, pratica esportes e tem um corpo musculoso — Meu avô disse isso.

— Todo mundo vai concordar em brincar comigo então? — Perguntei e meus avós assentiram.

— Pete é a esperança de seus avós. Deve ser forte, deve ser feliz. Pete definitivamente é melhor do que aquelas crianças.

— Pete é a esperança da vovó e do vovô — As palavras da vovó naquele dia sempre ficaram enterradas na minha cabeça. Vovó e vovô nunca me decepcionaram, sempre me davam coragem. 

Pratiquei natação e esportes ao sol sozinho, até passar mal e muitas vezes ter que ir hospital, não sei porque, mas quero que todos sejam gentis comigo. Portanto, não fiquei cansado nem mesmo por um dia. Quanto mais eu treinava e meu corpo melhorava, mais tudo muda com a maneira como eu sentia que era aceito e tinha um lugar na sociedade. Quanto mais eu fazia isso, mais piorava minhas condições. Mesmo depois de escurecer, eu secretamente praticava boxe nos fundos da casa.

No colegial, eu tinha amigos o suficiente e não sofria mais bullying, tudo porque agora meu corpo era considerado proporcional, até havia me tornado atleta. Isso me fez entender que não podia ser fraco por ninguém nesse mundo.
Fiz o que fiz para ser aceito na sociedade e ter amigos. Foi uma troca.

Com a má situação financeira dos meus avós, estávamos prestes a ser despejados e ficarmos sem teto. Eu naquela época me formei no ensino médio, eu não pensei em nada mais.
O importante eram meus amados avós.

Então fui para Bangkok e me tornei boxeador, claro, ainda era novato e tive que enfrentar velhos experientes. Isso fez com que eu fosse nocauteado várias vezes. Ganhei algumas, perdi outras, recebi algumas propinas. E quando recebi o dinheiro do dono do lugar, o mandei para minha avó. Nunca me arrependi disso, guardei a dor e a fraqueza em um canto escuro no fundo do meu coração.

— Vovó... — Eu estava machucado, meu rosto inchado e com cortes por ter aceito levar levar alguns socos de outros boxeadores. Ganhei muito dinheiro por nocauteá-lo, mas acabei bem ferido. Agora, estava no banheiro exausto. Liguei para vovó com lágrimas nos olhos — Estou te mandando dinheiro, vovó. 

Fiquei feliz em dizer isso. Isso é certo.

— Phai vem cobrar o aluguel, isso vem em boa hora — disse a vovó — Pete realmente não nos decepcionou.

Vovó disse com uma voz aliviada, isso me fez cerrar os dentes. Embora as lágrimas tenham escorrido pelas minhas bochechas, tentei segurar meus soluços e respondi com a expressão mais normal:

— Oh, bem, hora de pagar o aluguel. Vou tomar banho agora — Desliguei apressadamente a ligação da vovó. Estava com medo de acidentalmente fazê-la sofrer. 

Garanto que não estou sendo fraco. Continuei sorrindo para aceitar todos os problemas e *seguindo o fluxo para que as pessoas ao meu redor se sentissem a vontade, mesmo que isso fosse às custas da dor. Essa ferida que eu tinha da vida, foi substituída pelos sorrisos de meus avós. 

[Seguindo o fluxo no sentido de ficar se encaixando nos padrões pra não deixar ninguém desconfortável]

Todo mundo tem um preço a pagar. Me tornei um solucionador de problemas porque a recompensa vale o preço.

Claro que quando Korn comprou a ilha, as condições de minha família se tornaram melhores. Além disso, fui corajoso o suficiente para me canditar a guarda-costas de sua casa. Com o tempo, subi de cargo e me tornei vice-chefe dos guarda-costas porque a tenacidade e a honestidade me trouxeram a esse ponto.

Eu sempre fui grato a isso.  

[TEMPOS ATUAIS]

Sento-me de pernas cruzadas, vestindo uma gola alta preta na mão, tomando café quente com os olhos esbugalhados. Através de óculos de sol pretos, olhei para Venice, Macau e a vovó Jui na área do café para gatos lá dentro.

Meus avós, Vegas, Macau e Veneza são todas as vidas que tenho que preservar. Não vou deixar que nada os tire de mim. Minha vida agora, mesmo agora sendo independente e separada da casa da primeira família, era perfeita.

Na minha vida, nunca olhei para a sexualidade como um problema, desde que fui provocado quando era criança por parecer como uma mulher, homem ou qualquer gênero. Todo mundo tem o direito de ser amado.
Neste mundo, todos deviam ser gentis uns com os outros, ninguém deve ser vitimizado só porque é diferente e rotulado como fraco. Agora sou feliz porque sobrevivo pelas pessoas que amo e enterrei a dor lá no fundo até que ficasse sozinha.

Quanto à família principal... A experiência me ensinou a apenas esperar e seguir o fluxo.
Eles logo nos deixariam ir. Acredito que se minha família se mantiver unida, podemos ser mais fortes e superar tudo. Mas e se o que Vegas fazia agora deixasse tudo pior?

— Senhor Pete — Olhei para Ray, meu guarda-costas secreto, havia pedido a vovó Jui que me ajudasse a encontrar um guarda secreto para mim e pedido a ele que se mantivesse em secreto para que investigasse algo — Neste sábado, às 5 horas, o senhor Vegas deve estar naquele armazém abandonado novamente. O senhor Pete quer que eu colete alguma  evidência adicional? — Ele disse entrando seguido por cinco ou seis guarda-costas que eu não conhecia.

— Algo a acrescentar, Pete? — Doutor Top e Arm trouxeram lanches e colocaram água na mesa. Eu apenas suspirei e balancei minha cabeça levemente.

— Coma — Arm colocou um prato de bolo na minha frente e me fez pegar uma colher. Então ele mudou sua posição sentada de pernas cruzadas para descansar os braços no queixo.

— Uau... este é o Pete que eu conhecia — Doutor Top olhou para mim com alívio. Peguei um grande pedaço de bolo de chocolate e o comi.

— O Pete ainda é o Pete, doutor. Que tipo de idiota tem um encontro secreto em um café para gatos? Eu não acreditaria em você.

— Eu gosto de gatos, o que há de errado com isso? — Eu disse saindo e dando outra grande mordida no bolo.

— Doutor, não fique muito feliz. Mesmo que o velho Pete esteja morto, este Pete ainda pode dormir com o estômago cheio — disse Arm conscientemente.

— Bom, então coma bastante. Quanto mais chocolate, mais vai se sentir bem — O médico me deu um sorriso caloroso.

Obrigado Dr. Top, isso me faz sentir como seria ter um irmão.

— Como eu liguei para todos, eu diria que quero lidar com Vegas e Porsche no depósito sozinho — Arm e Doutor Top Sabendo que tenho Ray como guarda-costas secreto e da ordem para seguir Vegas e Porsche, ele está aqui há muito tempo.

Dr top ficará de olho no comportamento de Vegas e consultará a alguns amigos que são especializados sobre as condições de Vegas com evidências que Ray conseguiu e com vídeos que gravou.

Vou enviá-los para Dr top para verificar como Vegas se sente e me orientar sobre como devo cuidar dele e o tratar. Tudo que estivesse em meu alcance. 

Quanto a Arm, ele é um amigo inteligente. Inteligente e em quem mais confio.
Ele encontrará facilmente bugs e instalará dispositivos eletrônicos para mim, no começo eu não queria essas coisas, mas o doutor Top pediu a Arm para me ajudar porque ele tem medo que a situação acabe saindo do controle. Era bom ter amigos em quem eu confiava ao meu lado.  

— Vegas...está confuso com o que ele é — Dr. Top analisou a partir da foto e também assistindo ao vídeo gravado por Ray em seu celular.

— Por causa disso, não quero que Vegas saiba que tantas pessoas sabem o que ele está fazendo. Então pensei que seria mais confortável se eu o parasse naquele dia sozinho — eu disse isso.

Essa sensação desconfortável que eu estava era medo de que o que ele faria agora fosse ainda pior. Buscando vingança contra a primeira família. Embora Vegas goste de dizer o quanto odeia Senhor Kant, sei que no fundo de seu coração não é bem assim. 

— Eu concordo... Vegas nunca machucaria Pete — Dr. Top congelou um pouco, olhando para minha camisa de gola alta, então me corrigiu apressadamente — Quer dizer, ele nunca deixaria o Pete.

Arm suspirou — Outro dia, no banheiro atrás do bar do Yok achei que ele fosse te matar no banheiro.

— O QUE? — Eu bati na mesa com força em estado de choque olhando para Arm — Você... você ouviu aquilo? — perguntei aproximando meu rosto do dele.

— Mas assim que ouvi o som de gemidos, fiquei aliviado. Então, tenho que agradecer por isso — Arm sussurrou para mim baixinho.

— Você tem certeza que ninguém sabe? Estou envergonhado — Arm esfregou a cabeça levemente e depois agiu como se fechasse a boca com um zíper.

— Eu sei que você vai escutar — Ultimamente eu o conhecia muito bem. Obviamente, ele recebeu uma habilidade de Yok sobre essa espionagem — A única coisa que tenho medo no banheiro atrás do bar do Yok é que você saiba disso.

Suspirei. Vou ficar envergonhado até que Venice esteja crescido. Droga!

Naquele dia, me custou duas rodadas até Vegas chegar lá. A última imagem em minha mente estava borrada, fiquei tão tonto que ele teve que me levar para deitar no carro, então, chamou a vovó Jui para entrar no carro e voltar para casa com o caos, deixando tudo extremamente bagunçado.

[FLASHBACK • DE VOLTA AO CARRO]

— Pete... Está doendo —Vegas segurou sua cabeça em agonia.

— Vegas, tome as pílulas — coloco as pílulas na boca de Vegas e levanto uma garrafa de água para beber logo vendo que Vegas começou a se acalmar. Ele fechou os olhos e deitou ofegante no banco do motorista — Tudo bem?

Minhas mãos e as mãos dele fortemente entrelaçadas. Vegas lentamente acenou com a cabeça e me respondeu:

— Pete... estou com dor de cabeça... estou atrasado para te buscar, não estou? Me perdoa — Sorri aliviado para Vegas. Ele está melhor agora.

Eu não me importo com a identidade que ele usa, eu posso dizer que ele nunca vai me esquecer. Não há como ele me deixar.

— Está tudo bem, eu posso esperar. Vou esperar onde você disse que me pegaria. Não me atrevo a ir a lugar nenhum — disse dando um sorriso para Vegas. Ele levou sua mão ao meu rosto.

— Vamos para casa — Vegas me deu um sorriso. Logo balancei a cabeça rapidamente ao me lembrar de uma coisa.

— VOVÓ JUI!!! Espere, Vegas. Espere aqui — eu disse freneticamente descendo do carro voltando ao bar da Yok.

— Caramba, Pete, venha aqui. Blá, blá, blá, blá, blá... essa música é para você — Não demorou muito para que meus pés cruzassem a soleira. Fui arrastado pelo pescoço por uma jovem com o microfone levado à boca junto com uma melodia familiar.

— Hm... Estou tão cansado — Eu disse baixinho e suspirei de exaustão, e a vovó Jui, que levantou as duas mãos, e brindou comigo — Vovó, vamos voltar. Vegas não está se sentindo bem.

Disse abrindo caminho entre os jovens que dançavam, arrastando vovó Jui pra fora.

— Pete, ainda estou me divertindo — Tentei tirar o pote de picles da mão da vovó Jui, mas é em vão. Droga. 

— Chega, vovó, vamos voltar — tentei impedir.

— O que há de errado com você, Pete? Onde você vai levar a vovó jui? — A voz de a jovem moça gritou no microfone.

— Ai!!! Deus me ajude. Vamos para casa, vovó está bêbada.

— Bêbada? Quem está bêbada? Quem está bêbada, seu ingrato!?

— Eu sou ingrato?!?

— Oh! Por que de repente você está sendo ingrato por sair do bar assim — ela resmunga. Merda.

— Onde a vida já foi tão fácil?

— Vai vovó... — disse a jovem. eu usei o força que tive para carregar vovó jui e pendurá-la no ombro com uma voz alta.

— Você vai sequestrar minha avó?

— Oh garoto, não, não vá...

— Vovó... cuidado, você vai cair e quebrar os ossos — Assim que entrei no carro, abri apressadamente a porta traseira do banco do motorista e enfiei a vovó no carro.

— Porra, Pete, por que quebrar um osso? Estou com medo. Me ajude. Me ajude. O assassino quebrou meus ossos. Por que ele está tentando quebrar meus ossos? Me ajude, assassino — Vovó Jui disse bêbada. Deixei escapar um suspiro pesado e fechei o carro logo correndo para o banco do motorista em desgosto.

— Vovó, isso é um saco se você quiser vomitar — Abri a sacola e dei para a vovó.

—  AH!!! Barulhenta!!! — Vegas gritou com os olhos fechados.

— Bastardo, quem é esse? — Quando levo vovó Jui para o carro. Esperava que Vegas continuasse dormindo quando Vovó chegasse no carro, mas ali estávamos.

— Ah... Vovó Jui, o povo de Chumphon é menos popular que a Organização Administrativa do Subdistrito.

— Quem é esse diabo falando? Você não conhece a vovó jui?—  Vovó jui disse em meio a um bocejo. 

— Não sei. Quieta.

— Eu vou chorar, por que você faria isso!?? — Vovó Jui fez uma mão como um microfone e a estendeu até a boca — Qual time é, Pete... Qual time é... {cantando}

— CALE A BOCA OU TE MANDO PARA CASA AMANHÃ MESMO — Vegas disse com raiva.

— Oh, eu sei. Você é um bastardo, um bastardo, um bastardo... um verdadeiro bastardo podre. Vou deixar meu neto viúvo, você ainda tem coragem de me responder? Você é realmente um bastardo.

— Eu só quero que fique quieta, estou com dor de cabeça — Disse Vegas.

— Nah, eu farei qualquer coisa, essa é a vovó Jui — Eu, que havia tentado me acalmar, não aguentei e respirei fundo.

Gritei enquanto os carros se afastam em alta velocidade pegando Vegas e vovó Jui de surpresa. Deixe sair!!! Se eu resistir, vou enlouquecer diante de todos.

Eles param por um momento, mas de repente vovó Jui cantou sem parar para Vegas que resmungou alto notavelmente achando aquilo ainda mais barulhento do que antes. Vou chorar vendo tudo isso. Eu tento continuar proibindo a luta de Vegas com a vovó Jui.

[TEMPOS ATUAIS]

— Pete, seu filho está cagando! —  Vovó Jui gritou e me chamou na zona do jardim, que bom! Hoje, o café não está lotado. Além disso, eu escolhi um dia que há menos pessoas também.

— Espera um momento — eu gritei de volta com os olhos vagando, estou confuso. É uma reunião secreta que não era nada secreta, caramba!!

— Ei .... você tem que ir agora, Macau limpou tudo.

—  Vovó Jui está gostando e parece muito boa em falar — Dr. Top olhou para Macau brincando com Veneza e sorriu.

— Sim, minha avó é a número 1.

— Mas eu acho que é bom. Muitas vezes não tenho a chance de deixar Macau sozinho e deixá-lo distraído.

— É bom ver se a mente dele está melhorando.

— Oh! Minha cabeça dói. — Eu sorrio sem jeito e rio secamente porque estou nervoso sobre comer.

— Não é de admirar que Pete tente curar os outros... você também tem que amar a si mesmo.

— Sim.

— Então, para sua segurança, vou fazer um sinal de GPS para se conectar comigo, então vou enviar para Ray antes de sexta-feira. Se você estiver bem, vou fazer um botão de emergência para você... — Antes que Arm terminasse sua frase, eu andei apressadamente até ele.

— Só o GPS é suficiente. não há necessidade de botão de emergência. Vegas não faz nada para mim.

— Mas vamos nos manter juntos, certo? Se lá dentro não houvesse apenas Vegas não apenas um Porsche, o que deveríamos fazer? — Arm disse preocupado, Dr. Top e Ray concordaram com a cabeça.

— Meu amado amigo não vai me deixar ter problemas — eu disse com um sentimento de confiança. Eu sempre confio em Vegas. Não perderia a fé em Vegas ou em Porsche, acredito que os dois nunca me trairiam. 

— Ok, GPS GPS. Ray me envia um relatório a cada dez minutos, ok?

— Entendido, Arm

— Obrigado, Dr. Top, por ter vindo hoje.

— Também vim ver Macau — Eu sorri, agradecendo ao Dr Top que eu já considerava como meu bom irmão na minha vida, que acenou com a cabeça e me olhou com carinho.

— Obrigado também. Oh... você pode fazer um rastreamento GPS de Macau e Venice também? — Arm e o Dr. Top se entreolharam por um momento antes de Arm assentir — Obrigada.

— Você é meu melhor amigo.

— Então eu e Ray me desculpem. Não sei o quão caótico será lá dentro... até breve —  Me despedi e decidi que hoje também tenho de manter Macau e Venice seguros.

— Papa está aqui... desce rapidinho — Macau veio em minha direção e aplaudiu a ousadia de Venice deslizar para baixo. Na verdade era um escorregador de gato, eu e meu filho fomos roubar um dos gatos para brincar com ele. 
— Macau?

— Sim, P'Pete— Macau desliza com velocidade quando me viu, então se afastou de Macau e imediatamente saltou em minha direção.

— Você se divertiu? — Sentei-me e abracei Venice. Meu filho está ficando cada dia mais fofo. Seus olhos brilharam apenas quando ele me viu.

— Não muito.  Ele fica procurando por P'Pete o tempo todo, é realmente viciado em você. Vou esconder Papa Pete e desaparecer — Eu me perguntava se Macau se dava bem com Venice, a resposta estava
ali: as vezes sim, as vezes não.

— Oh, Macau está brincando. Papai está aqui — Então Venice colocou a cabeça no meu peito.

Venice e Macau se entreolham e mostram língua um para o outro. São irmãos, sempre agem assim quando brincam - mesmo que Venice sempre chore.

— Ray, entre — chamei Ray, que estava do lado de fora olhando calmamente para sentar ao meu lado.

— Sim? — Macau olhou confuso para Ray.

— Nop agora se tornou o chefe dos guardas em nossa casa e ele está ocupado com tantas coisas. São muitas responsabilidades na empresa e estou muito preocupado com elas — Digo a Macau para compreender. Se eu fizer Ray cuidar sem dizer a ele que está deprimido ou em estados mentais anormais, será difícil e ele não estará pronto para aceitar novas pessoas.

— Só nós três saberemos disso. Também tem o Venice — Virei-me para olhar para Venice que se espalhava no meu colo.

— P'Pete, o que você quer dizer? — Macau começou a olhar para Ray com desconfiança.

— Ray vai ajudar a cuidar de Macau e Venice enquanto tenho negócios lá fora, Ray é seu amigo a partir de agora, ele é do sul, ok?

— P'Pete, isso significa que não vai mais cuidar de mim, não é? Por isso está trazendo pessoas novas, onde você vai?

— Não, Macau... — Macau começou a tremer e olhou para Ray com antipatia.

 — Ei, meu irmão fez fez alguma coisa para deixar p'Pete insatisfeito? Posso me desculpar por ele, mas não vá, não me deixe — Macau segurou meu braço com força tentando me abraçar, mas Venice colocou os pés em seu peito.

— Não, apenas sinto que confiamos no Nop e que devemos encontrar mais uma pessoa confiável. Sabemos que os guarda-costas de casa pertencem à primeira família. Macau não gosta, né?" — Macau colocou seu rosto próximo do meu derramando algumas lágrimas, balançando a cabeça lentamente, então eu gentilmente encostei minha cabeça na dele e logo depois uma pequena bola de plástico o atingiu.

— AI!!!

— Quando ei saio para fazer minhas coisas, Venice e Macau ficam sozinhos. Agora, Ray ficará com vocês. Ok?

— Mas você não vai desaparecer, certo? Tipo, fugir ou algo assim? — Por mais dramático que tenha sido Macau, Veneza não desistiu e novamente tentou lançar bolinhas de plástico nele. 

— Venice! — Então chamei Venice um pouco duro duramente fazendo-o olhar para mim.

Desacreditado daquilo, ele vira sua boca em um biquinho e sai do meu colo engatinhando para outro lugar. Nesse momento, Macau se afunda em meus braços

— Não é dessa forma, Macau. Eu estarei sempre ao seu lado. O que você prometeu? Você pode fazer isso, não é? Enquanto eu estiver fora, deixe Ray cuidar de você e me dizer para que eu possa ter certeza de que estão seguros.

Macau se afastou e olhou para mim. Então estendi meu dedo para enxugar as lágrimas em seu rosto. Uma vez, soltei um suspiro de alívio e Macau fortemente abraçado. Macau perdeu o pai inesperadamente. Até o rosto da mãe estava quase irreconhecível porque ele era muito jovem naquela época. Ele merece coisas boas. Esse garoto já passou por muita coisa. Macau é muito frágil... tão frágil quanto uma pessoa que você quer cuidar e dar amor e carinho o máximo que puder.

— Meu nome é Ray... Se você quiser sair sozinho sem o guarda-costas da primeira familia, você pode me ligar — Ray deu a Macau um sorriso gentil.

— Ray trabalha comigo há um tempo. Acredite em mim, ele é confiável. Claro que ele pode proteger Macau, mas isso é segredo — Esfreguei o rosto de macau e esfreguei seus olhos com carinho.

— O amigo de P'Pete que veio do sul, vou me lembrar disso. — Macau disse — Vamos trocar números. Ray, você pode me dizer alguma coisa? Vou te dizer sempre, onde quer que eu vá.

Macau assentiu e entregou o telefone a Ray.
Suspiro~!!! Alívio! Macau e Ray finalmente se conheceram.

— Você tem que confiar em mim. Eu cuidarei dele como Pete o ama —Eu sorri para Ray e Macau. Ainda não consegui tirar o máximo proveito disso.

Os cantos dos meus olhos olham para Venice que estava engatinhando o tempo todo apressadamente:

— Venice!! Não corra atrás do rabo do gato!!! Venice!! — O caos começou quando Venice rastejou e mordeu o gato, espantando todos os outros.

— Venice! — Macau coçou a cabeça e olhou para Veneza com cara de aborrecido.

— Eu ajudo, Senhor Pete! — Ray foi atrás de Venice e me ajudou.

— Se mova, pare de tirar  fotos e venha ajudar — eu gritei para vovó Jui que estava tirando fotos da cafeteria há um tempo — Seu neto mordeu a orelha do gato — Droga, Venice, não mexa com o gato.... Pare com isso!

***

N\T: Oiooi, tivemos alguns imprevistos quanto a tradução desse capítulo, então, desculpa pela demora.

Peço que votem sempre nos capítulos, dá um trabalhão traduzir isso aqui e consome MUITO do nosso tempo ((ainda mais agora que estamos apenas em duas.

Vimos algumas teorias sobre os BibleBuild protagonizarem o bl
"EUTHANASIA: SPARE ME YOUR MERCY"
e decidimos trazer pra vocês também.
Já disponível :))

Caso compartilhem nossos links, enviem sempre por DM para que a tradução não caía. 
xoxo

– Traduzido e revisado por:
aleatoriethings

Continue Reading

You'll Also Like

7.6K 410 32
LIAN E KUA ESTÃO NOIVOS. COM DIFERENÇA DE IDADE DE SETE ANOS. KUA É COMO UM IRMÃO MAIS NOVO CORRENDO ATRÁS DO IRMÃO MAIS VELHO.
523K 57.4K 98
"O caos é apenas o início de uma nova ordem..." ────୨ৎ──── Cheryl e Eminem eram como água e óleo, sempre se repelindo, desde o dia em que seus caminh...
3.4K 218 16
Amor adolecente bl/Concluída 1 ano depois desses lindos casais terem passados por altos e baixos e terminando em um relacionamento maravilhoso, está...
3M 90.5K 46
Você e sua mãe tinham acabado de se mudar para a casa do seu padrasto e foi então que você descobriu que teria um meio-irmão, você só não esperava sa...