Tive alta depois de cinco dias e finalmente estou em casa. Os gêmeos estão com tanta fome que mamam de hora em hora, me deixando exausta. Mas, com ajuda do Klaus ás vezes tenho um pouco de relaxamento com meus livros e um bom wiskh ou vinho, claro, com doses mínimas e tomando as precauções nessesárias para a amamentação. Hoje os meus filhotes estão completado um mês de vida e como o Nik não consegue não fazer uma festa para seus filhos, ele me fez deixar que Rebeca e Hope organizassem uma festa em comemoração, o que me deixou feliz mas por outro lado preocupada com um monte de gente em cima dos meus bebês, vai que tem um piscicopata entre eles e sei lá, raptam ou fazem alguma coisa desumana... Ahhg vou parar de pensar nisso e simplesmente viver, até conseguir encontrar aquela mulher. Porque não vou conseguir viver preocupada com o que ela pode fazer para meus filhos e minha família.
_Ali, porque ainda está vestida assim? vamos cuidar disso agora mesmo! - Rebeca quase grita comigo só porque eu ainda estou de camisola, já ela, está vestida com um vestido vermelho lindo que vai até o joelho com alças e decote em V.
_ tá, tá, não precisa gritar
_ parece que sim já que ainda está aqui!
Bufo irritada e entro no quarto com Rebeca a reboque. Abro o meu guarda roupa e vasculho para ver se acho um vestido a altura. mostro um azul escuro em cetim para Rebeca e ela como não é bondosa faz que não.
_ mas ele é bonito!
_ esse é o problema, o seu vestido tem que ser espetacular!
Vasculho mais o meu guarda roupa e um tecido vermelho chama a minha atenção, pego ele e reparo bem se é espetacular, no mínimo. Puta que pariu, como não me lembrava desse vestido. Comprei ele em uma loja em Los Angeles e me apaixonei de imediato. Amostro para a Barbie original e ela fica de queixo caído.
_ perfeito, Alessandra.
Rio e corro para o banheiro tomando banho e me secando. Me enrolei no roupão e saí apressada me fazendo bater contra uma parede, só que quando senti o perfume familiar de tinta e madeira reconheci quem eu quase atropelei.
– amor, você precisa ter mais calma na hora de andar..
- e você para de encher o meu saco!
-aí, porque está assim? Você sempre gostou de luxo e coisas que te fazem se sentir a rainha do mundo.
- é, mas... eu estou preocupada, vai ter muita gente e...
- entendi, olha. - ele levanta com a mão esquerda o meu queixo fazendo nossos olhos se encontrarem - eu sei que está preocupada que aquela vadia faça alguma coisa, mas ela não é pareo para nós. Ela não vai tentar fazer nada, eu prometo.
Me beija carinhosamente nos lábios e depois me abraça enlaçando aqueles grandes braços na minha cintura e cheirando o meu pescoço. Passo os braços pelo seu pescoço e ficamos um bom tempo assim, até que ele me pega no colo e me leva para o quarto me deitando na cama e indo até o guarda roupa.
- então, qual é o vestido ? O resto eu escolho. - pervertido, mil vezes pervertido.
- o vermelho já separado no cabide. - ele pega o lindo vestido e olha admirado os detalhes em ouro. Sim, são fios de ouro feitos em bordados ao longo das costas e na cintura, formando um dragão. Sua cabeça nas costas e a cauda finalizando lá no joelho. Ele é longo e bem acabado. Eu nunca pensei que um dia eu iria vestir só por conta do imenso decote na frente e uma fenda que vai do meio da coxa até o chão.
- ele é maravilhoso. Eu diria que você deveria vestir mais coisas assim, você é uma rainha.
Ele coloca o vestido na cadeira da penteiradeira e olha de novo para o guarda roupa. Abre a minha gaveta de caucinhas e vasculha na procura da roupa de baixo.
Ele ri não sei de que e levanta um objeto, ah infeliz... o objeto era um maldito vibrador. Ele faz questão de se virar com o brinquedo na mão e sorrindo feito um cafajeste.
- eu ainda não lembro de te ver usando isso...
Pulo da cama e tento pegar da sua mão, o que não consigo já que ele elevou a mão bem alto e como ele é o dobro do meu tamanho, literalmente, não consigo nem chegar perto de alcançar.
- me dá essa merda, Niklaus!
- deixa eu ver... não. - ele corre para o outro lado do quarto em velocidade vampiresca e bufo irritada.
- vamos amor, antes que Rebeca queira arrombar a porta.
Faço que não com a cabeça.
Só que às vezes é impossível dizer não pra ele. E o desgraçado sabe disso.
Nik sorrir diabólico e balança aquilo no ar. Joga na cama e antes que eu pudesse pegar ele se joga na cama antes de qualquer coisa. Ele... ele começa a tirar a camisa devagar enquanto eu sinto minha intimidade pulsar. Balanço a cabeça em negação mas ele ainda assim continua. Tirando ela e logo depois indo para o cinto desfivelando e tirando ele, abrindo o botão da calça jeans e o zíper.
Nós ainda não tranzamos depois do parto por causa de uma coisa bem simples chamado resguardo, que no caso eu ainda estou.
- você sabe que ainda não posso... - digo com a voz soando um pouco entrecortada.
- você é uma qui-híbrida vai deixar alguma coisa dizer o que é para fazer?
Ele... ele bateu a cabeça só pode. Para me provocar assim mesmo sabendo que é muito cedo.
-Nik... - digo choramingando.
Não vou aguentar por muito tempo. Eu fiquei o mês inteiro com vontade e carente, tentando a todo custo ir pra cima dele nas horas que temos folga mas ele me impedia antes de algo acontecer. Mas agora...
Ele tira a calça e vem ao meu encontro passado os braços na minha cintura e enfiando a cara no meu pescoço depois o meu colo e entre os seios pesados no meio do meu decote da blusa. Solto um suspiro e agarro meus dedos nos seus cabelos, mandando o subconsciente pro inferno.
...
Autora~
Gente desculpe a falta de capítulos, é que fiquei com preguiça e desanimada esses meses, mas eu prometo que termino essa fic esse ano (kkk brincadeira). Eu vou atualizando no meu tempo e tbm não sei quando vou começar a estudar então vou ter tempo para finalizar essa história.