EM GOTHAM...
Kara Danvers e Lena Luthor estavam começando a ficar sonolentas, principalmente Kara, que estava quase caindo no chão enquanto andava. Lena ainda estava montanda em Kara, e quase caía também.
Lena: Kara, é melhor a gente ir dormir.
Kara: A gente vai dormir aonde? Embaixo da Ponte?! Não tem nenhum lugar seguro pra dormir aqui!
Lena: Gotham pode ser o pior lugar do mundo, mas não significa que não exista pessoas legais, boba.
Kara: E daí?
Lena: Vamos de porta em porta até alguém querer abrigar a gente.
Então, elas vão em porta em porta pela cidade, mas todos recusam hospedar as duas, que agora, estavam sentadas na calçada pensativas.
Kara: Peraí! Lena, você pode criar qualquer coisa, né?!
Lena: Posso sim.
Kara: Então para de ficar olhando pro meu corpo e faz uma casa, idiota!
Lena: Ah! Por que você não disse isso antes?
Kara: Porque eu pensei que você já sabia disso.
Lena: Calma, meu amor. Eu já faço.
-Regra número 1: Nunca me chame de "Meu amor!".- Respondeu Kara pegando Lena pelo colarinho.
Lena: Tá, tá bom! Tanto faz, sua grossa.
Em seguida, Lena cria uma enorme casa para as duas dormirem.
Kara: Uau! Quer dizer, não precisava de tudo isso.
Lena: Quer fazer você então?
Kara: Não! Eu só tava zuando. Mas bem que você poderia usar os seus "Poderes" pra levar a gente logo pra pegar aquele troço.
Lena: Calma, loirinha.
Kara: Você também é loira.
Lena: Ah. Então, nesse caso, calma... loirinha dos olhos azuis.
- Nossa, grande diferença.- Respondeu Kara revirando os olhos.
Lena: Lembra que eu falei que sou eu que dá as ordens aqui? Eu não vou usar eles pra não ficar fácil demais. Depois daquela história de que o meu irmão bobão supostamente matou a sua irmã, eu tô morrendo de vontade de te conhecer cada vez mais.- A loira dos olhos verdes se aproximava de Kara e abraça a sua perna.
Kara: Ahh, que gay.
Lena: Gay é a mãe dos seus filhos!
Kara: Você?!- As duas se olham com estranheza.
Lena: É o que, Kara? O que você falou aí?
Kara: Nada! Eu nem pensei antes de falar!
- Hum, sei.- Respondeu Lena com um olhar malicioso.
Kara: Eca! Por que eu falei isso?!
Lena: Porque lá no fundo, você me ama.
Kara: É, eu amo sim. Amo te odiar.
Lena: Você não boa mentindo.
-E você não é boa cuidando da sua vida!- Repreendeu Kara.
Lena: Tá! Chega de discussão. Tá ficando tarde e eu não quero ouvir mais os seus berros.
Kara: Tá! Só sai da minha perna.
Lena: Não. Sua perna é tão boa de se abraçar.
- É sério, Lena. Sai!- Kara tenta tirar Lena de sua perna, mas não consegue. Lena era muito grudenta.
Lena: Não é tão boa sem os seus poderes.- Kara aproxima o seu punho para socar Lena, mas...
- Um dedo encostado em mim, eu vou te expor pra todo mundo.
- Mmmm... Tá!- Respondeu Kara segurando a sua raiva.
Lena: Ahh, é uma delícia irritar você.
Kara: Mm-Hmm. E vai ser uma delícia quando eu te mandar pra lua.
Enquanto elas entravam no casarão, a ex-ajudante de Exterminador, a Jinx, apareceu andando pela cidade, um jornal bate em seu rosto e ela lê a notícia " Super Villain Girls estão se tornando pessoas boas? Após fazerem com que os piores criminosos de Gotham sejam pessoas boas, A Super-Vilã Harley Quinn mostra que as coisas são mais do que parecem ser, domando duas hienas do canio de Gotham!".
Jinx termina de ler e sorri.
ENQUANTO ISSO, EM METROPOLIS...
O ônibus onde Harleen, Pam, Carol e Jade estavam, finalmente chegou em Metropolis. As quarto saem desse ônibus, entram na LexCorp, vestem os seus pijamas e as três vilãs vão para o seu quarto, onde Leslie e Doris já estavam dormindo.
Carol dá um beijinho de boa noite nas duas, e, em seguida, vai dormir.
Enquanto o resto das vilãs dormem, Harleen estava de olhos abertos, pois estava feliz, enquanto Pam também estava com os olhos abertos, pois estava preocupada com alguma coisa.
Elas estavam na mesa cama, até Pam quebrar o silêncio entre elas, perguntando:
- Oh, Harls, tá acordada?- Perguntou Pam, falando naquele tom suave e sussurrante que era a sua voz.
- Agora eu tô.- Respondeu Harleen.
Pam: Oh, desculpa. Se você tava dormindo, eu...- Cortada por Harleen.
-Não, Pam. Você não me acordou. Eu falei que agora eu tava acordada.- Respondeu Harleen sorrindo, enquanto Pam deu uma risadinha sem graça enquanto se desculpava.
Naquele momento, Harleen olhava fixo para Pam, enquanto a ruiva evitava olhar os olhos azuis de Harleen, olhando para o teto com decoração de estrelas. O quarto ficava deslumbrante de noite, pois ele brilhava de um jeito que não deixasse elas acordadas.
-Então, ruivinha, o que tá pegando? Tá sentindo algo estranho no seu corpo?- As duas falavam bem baixinho, para não acordarem as outras.
- Eu só tô preocupada com você.- Respondeu Pam se enrolando mais no cobertor.
Harleen: Preocupada? Como assim?
Pam: Bem, desde que você começou a ficar mais boazinha, eu tenho um pressentimento de que você vai abandonar a gente.
Harleen: E por que eu iria abandonar vocês? Vocês são as minhas melhores amigas.
Pam: Mas... e a Barbara Gordon? Ela é uma pessoa boa, e você tá ficando igualzinho a ela. E se você...- Pam foi cortada por Harleen, que segurou o rosto de Pam e faz com que a ruiva olhasse no rosto da Loira.
- Pam, se você tá se sentindo isolada, eu deixo de ser amiga da Babs e não saio mais do seu lado.- Respondeu Harleen um pouco mais sério.
Pam: Não, eu não tô te impedindo você de ser amiga da Barbara. Eu não te obrigo a fazer nada, mas se todo esse plano da gente fingir que ficou legal afetar você e você querer ser uma pessoa boa, nós ainda seremos suas amigas, né?
- Pam, só me escuta.- Harleen chegou mais perto do rosto de Pam, que ficou vermelha como tomate. Agora elas podiam sentir a respiração de uma da outra.- A gente só vai fingir que a gente ficou legal, até o dia da festa de 59 anos da Liga da Justiça.
Pam: Eu tô ligada, mas até lá, é chão ainda. E se nesse período, você começar a... bem, você sabe, você vai me abandonar?
Harleen: Deixa de ser boba, Pam. De onde você tirou essa maluquice?
Pam: Sei lá, porque de repente, não sejamos uma má influência pra essa nova você.
Harleen: Nova eu? É tudo encenação.
Pam: Se você tá dizendo...- Respondeu a ruiva incerta, até que, Harleen faz Pam olhar para ela novamente.
- Olha, Ruy, não importa o que aconteça. Nós sempre seremos amigas. É isso que se faz em um time, um cuida do outro. Enquanto eu estiver viva, eu sempre vou cuidar de você. Se vocês são uma má influência pra mim, eu não ligo com o que os outros pensarem. Portanto que essas más influências me façam ser feliz.- Harleen acariciava o rosto macio de Pam, que estava ficando menos tensa e mais confiante agora.
-Ah, tá bom, okay.- A voz de Pam dá uma falhada, pois estava entrando na puberdade.- Eu confio em você.
- Mesmo?
- Mm-Hmm.- Pam assentiu com a cabeça.
Pam: Sabe como que eu posso te provar isso?
Harleen: Como?
- Assim!- Pam puxa a cabeça de Harleen para a sua, elas encostam os seus lábios e se envolvem em um beijo quente. Elas se beijavam abraçadas e enroladas nos lençóis, dando gemidos suaves durante do beijo, enquanto uma acariciava a nuca e o corpo da outra.
Harleen se afasta do beijo, por causa da falta de ar, se levanta da cama que compartilhava com Pam, saía do quarto e faz um gesto "Venha comigo" com a mão para Pam, que sorriu e também sai do quarto silenciosamente, enquanto seguia Harleen.
Elas vagavam pela empresa, até chegarem no quarto de Harleen, onde Harleen abre as portas do quarto, elas brincam fazendo reverências uma para as outras, como se fossem cavalheiros, Pam entra no quarto e Harleen fecha a porta.
Elas vão no espelho, até que, Harleen começou a tirar o pijama de Pam:
- Eu tô tão feliz que seus beijos venenosos não me afetam. Eu seria um monstro se eu recusasse beijar você!- Exclamou Harleen.
Pam deita na cama de Harleen e a chama em uma forma de sedução. Em seguida, Harleen saltou e também deita junto com Pam, onde trocavam beijos:
- Eu te amo, Pamela Isley!
- Eu também te amo, Harleen Quinzel!- Elas trocavam mais e mais beijos como se não houvesse amanhã.
Pam: Hum, eu posso te perguntar um bagulho?
Harleen: Você já perguntou!- Ela sorri.
Pam: Aquela promessa que a gente fez de você nunca fazer mal a mim e ao meio ambiente ainda tá de pé?
Harleen: Pam, amor, eu faço mal às pessoas, não ao meio ambiente, porque eu sei se eu fizer isso, você vai me matar.- Pam ri de boca fechada.
Pam: Exato. Mas por esses dias, a minha vontade de matar você tá passando. Agora eu tô tão afim de torar você.
Harleen: Vai fundo Pode me comer! Eu sou o seu pudimzinho!
- Eu amo pudim!- Pam mostra a sua "Surpresa entre as pernas", Harleen mostra a língua de excitação, sobe em cima de Pam e rebolava em cima do seu "Membro extra".
Harleen: Sabe, acho que eu vou começar a te chamar de "Pamsexual!".
Pam: Ah, Harls. Você sabe que eu não dou de graça, só pra você.- Harleen sorri e volta a beijar Pam.
As horas pareciam segundos para ambas, Pam tinha certeza que agora estava apaixonada por Harleen, e Harleen tinha certeza do que escolher. E o que ela escolheu, foi ficar com Pam eternamente sem porém.
Precisamente às 4:00, Harleen e Pam estão dormindo abraçadas, até que, alguém entra no quarto e captura Harleen.
DEPOIS...
Harleen abre os olhos e ela estava no banheiro, juntamente com Jade, que estava removendo o seu pijama e vestindo as suas roupas que ela usava durante o dia.
- Huh?- Harleen estava confusa e com sono.- Jade?
Jade: Oi, Harls.
Harleen: Como que eu vim parar aqui?
Jade: Isso não importa. Se arruma aí, nós vamos dar uma saída.
- Mas são 4 horas da manhã. Pra onde a gente vai?- Perguntava Harleen sonolenta.
Jade: Eu quero te mostrar uma coisa.
- Ah, tá bem.- Cansada, Harleen se levanta, se desfaz do pijama e veste as mesmas roupas coloridas de sempre.
Depois, elas saem da LexCorp e eram uma das únicas pessoas que estavam andando pela ciadd de madrugada, que ficava tão assustadora quanto Gotham quando a noite chegava.
Jade: Eu vi o que você e a Pam fizeram agora de noite.
Harleen: Não! Do que você tá falando? A gente não fez nada.
Jade: Não mente, Harleen. Lá na LexCorp, tem câmera por toda parte. Eu vi as duas se comendo.
Harleen: Tá, você me pegou, mas por que você queria ver a gente na hora do ato?
Jade: Porque... até o Lex voltar, eu qie gerencio a empresa. Então, eu devo saber o que tá acontecendo nela.
Harleen: Ah, é.
Jade: Mas enfim, a Pam beija bem?
Harleen: Cara, acho que ela já foi a maior beijoqueira do mundo! Eu nunca vi ninguém beijando tão bem quanto ela! Cê é louco, véi. Não vejo a hora de beijar ela de novo. Acho que amanhã eu vou pedir pra ela se a gente pode ter uma amizade colorida.
Jade: Eu não faria isso se eu fosse você.
Harleen: Por que não? A Pam tá tão legal.
Jade: Foi o que o ex dela pensou.
Harleen: O que? Como assim "Ex"? Pra onde a gente tá indo?
Jade: São tantas perguntas, mas chegou a hora de eu te mostrar as repostas.
Elas vão caminhando por um longo período de tempo e o clima vai ficando mais gelado e mais escuro, até que, elas chegaram em um cemitério.
Harleen: Que lugar é esse?
Jade: Harleen, esse é o cemitério de Metropolis.- A Câmera se afasta delas e revela que o cemitério era enorme.
Harleen: Eu não sabia que Metropolis tinha um cemitério.
Jade: Ele fica num canto distante da cidade.
Harleen: Mas Por que estamos aqui?
Jade: Acha que nesses dias, Pam Isley está realmente sendo mais complacente e feliz? Por que você acha que a população de Metropolis teve uma queda radical?
Harleen: Porque nós estamos aqui?
Jade: Não! Por causa da Hera Venenosa!
Harleen: O que tem ela?
Jade: Toda essa complacência da ruiva é só um disfarce pra enganar vocês, e todo mundo.
Harleen: Que história é essa de disfarce?
Jade: Todas as vezes em que vocês dormiam, Hera Venenosa se levantava todas as noites e matava os cidadãos inocentes de Metropolis.- Mostra flashbacks de Hera Venenosa acordando, emergendo na cidade durante a noite e matando cidadãos inocentes, entretanto, ninguém sabe ou desconfia que seja ela que estava assassinando todos eles.
Quando os flashbacks encerram, Harleen estava com um olhar de estupefata e Jade mostra oa milhares de corpos sepultados no cemitério, enquanto as lápides estavam escritas "Passei a mão, seu cuzão!'.
Harleen: Isso é impossível! A Pam ela jamais faria isso! Como você sabe disso?
Jade: Aqueles chips ainda estavam implantados em vocês. Eu gravei cada movimento de vocês desde então.
Harleen: Então por que você não fez nada?
Jade: É por isso que eu tô ajudando vocês a serem pessoas boas; para terem fé em si mesmas.
Harleen: Oh, meu Deus, eu não acredito que a Pam pôde fazer isso! Eu pensei que ela fosse uma pessoa legal!
Jade: Sinto muito, mas pro seu bem, você vai ter que deixa-la.
Harleen: NÃO! Eu amo ela!
Jade: Mas e se ela resolver matar você?
Harleen: Ela nunca faria isso.
Jade: Ou será que sim?- Harleen começa a ter flashbacks da sua vida com Pam, e a ruiva ameaça Harleen de morte na maioria das vezes.
Quando os flashbacks encerram, Harleen estava com os olhos arregalados.
Harleen: Mas eu não posso abandonar ela! Eu sou a única pessoa que deixa ela feiz.
Jade: Se você quer que ela seja feliz, então use isto.- A mulher alta de cabelo branco entrega um antídoto para Harleen.
Harleen: O que é isso?
Jade: Esse é o "Antídoto da felicidade!".
Harleen: Pra que serve?
Jade: Ele deixa a pessoa mais infeliz do mundo ser a mais feliz.
Harleen: Onde bco arranjou isso?
Jade: O cientista Rick Sanchez está vendendo antídotos por 10.000.000 US$
Harleen: Show! Peraí, Rick Sanchez é aquele cientista brilhante, né?
Jade: Sim. Ele é classificado como a pessoa mais inteligente do planeta.
Harleen: Eu sei. O que quer que eu faço com isso?
-Amanhã, em Brighton, você vai aplicar esse antídoto em Pam Isley.- Jade transfere o antídoto para uma seringa e entrega a seringa para Harleen.
Harleen: Eu não quero... quer dizer, eu não posso fazer isso com a Pam. Pela primeira vez, ela confia em mim. Eu sou a única pessoa em que ela confia.
Jade: Então ela deve parar só de pensar em você, e começar a pensar nos outros. Assim, ela para de ser uma assassina fria e passa a ser uma pessoa melhor.
Harleen: Mas quem eu seria sem a minha ruiva?
Jade: Essa é uma pergunta que só você pode responder. Pra tudo tem uma primeira vez. Faça com que a Pam seja feliz pela primeira vez como Hera Venenosa.
Harleen: Mas e se não der certo?
-Essa é a vida. Ninguém sabe o dia de amanhã. Novos dias, novas aventuras.- Jade sai do cemitério, enquanto Harleen ficou olhando os milhares corpos sepultados, enquanto guardava a seringa em seu bolso.
MAIS TARDE...
No exato momento em que Pam ia perceber que Harleen não estava mais compartilhando a a cama com ela, Harleen chegou na ponta dos pés e deita na cama no exato momento em que Pam abre os braços para abraça-la.
Quando Harleen sentiu aquele abraço, o seu corpo sente um arrepio. Não um arrepio de borboletas no estômago, mas um arrepio de medo. Agora Harleen tinha medo de Pam, e tinha que fazer de tudo para Pam não perceber o seu medo até elas irem para Brighton.