Esconda-se aqui.
As palavras de Paul ecoaram em sua mente, zombando dele. Sua própria culpa, Dixon. O problema era que ele tinha certeza de que ser escondido por Paul parecia muito pior do que ser falado por pessoas que ele mal conhecia.
Isso só foi confirmado quando ele ouviu a voz de Alex atrás da porta do banheiro. "Daryl disse que você se machucou durante a corrida. Pensei em passar por aqui, poupar-lhe a ida à enfermaria. Ei! Quando você ganhou um cachorrinho?
Daryl resistiu ao impulso de ir lá e empurrar o bastardo irritante contra a parede. Tocando seu cachorro, sem dúvida tentando tocar seu homem também. Ele tinha ouvido falar que Alex e Paul eram um casal um tempo atrás. Paul confirmou que eles haviam terminado, mas era óbvio para qualquer um que olhasse que Alex não o havia superado.
Daryl não podia culpá-lo. Um gostinho de Paul e ele estava viciado, mas se o filho da puta pensou que iria se infiltrar de novo, ele tinha outra coisa vindo.
Paul falou em seguida. "Nós o encontramos esta manhã. Daryl e eu vamos dividir a custódia.
Um pequeno sorriso surgiu em Daryl, que foi apagado no segundo em que Alex abriu a boca novamente. "Por que vocês dividiriam a custódia? Odeio dizer isso, mas não acho que o cara goste muito de você. Eu o vi tentando evitá-lo em várias ocasiões.
Não posso dar um soco nele. Não posso dar um soco nele. Não posso dar um soco nele.
"Somos amigos", afirmou Paul, sem deixar espaço para discussão. "Deixe-me cuidar de Tyr e irei até a enfermaria."
"Não há necessidade," Alex respondeu rapidamente, "Eu trouxe todos os suprimentos. Tyr é um nome estranho para um cachorro.
Rangendo os dentes, Daryl deixou a cabeça cair contra a parede. Alex era o tipo usual de Paul? Porque, se assim fosse, Daryl não entendia por que Paul o perseguiu. Ele não era nada como Alex e nunca seria.
"Tudo bem, mas seja rápido. Tenho muito o que fazer.
"Claro," Alex disse facilmente.
Não posso dar um soco nele. Não posso dar um soco nele. Não posso dar um soco nele.
Houve algum silêncio. Daryl imaginou que eles estavam sentados à mesinha, Paul deixando Alex segurar suas mãos, desembrulhando as ataduras que Daryl havia colocado na noite anterior. Por que isso o incomodava tanto? Alex era um curandeiro, ele deveria estar feliz que o homem estava dando uma olhada nas mãos de Paul.
"Então, eu queria falar com você," Alex começou, "Sobre nós."
"Alex..." Paul falou, obviamente desconfortável com o rumo que a conversa estava tomando. Pelo tom dele, Daryl adivinhou que era algo que Alex já havia tentado trazer à tona antes.
"Você sabe que eu nunca quis que a gente terminasse."
Paul interveio sem hesitar: "Nunca estivemos juntos".
"Como você pode dizer isso? Estávamos morando juntos!"
Paul sibilou de dor, fazendo os instintos de Daryl dispararem. Se aquele filho da puta estava o fazendo sofrer mais do que o necessário porque não gostava de rejeição... "Por necessidade," Paul disse mais calmamente do que Daryl teria. "Sinto muito se dei a impressão de que estávamos juntos, mas acho que fui claro."
"Nós éramos bons juntos," Alex lamentou, irritando o último nervo de Daryl. "Eu sinto sua falta. Sinto falta de beijar você, sinto falta do seu pau -"
Não! De jeito nenhum Daryl estava ouvindo isso. Foda-se o segredo. Segurando a maçaneta, ele abriu a porta. Enquanto pensava, os dois homens estavam sentados à mesa, Alex segurando a mão de Paul na sua. Tyr veio correndo até ele, então Daryl o pegou.
O rosto de Alex caiu. Clareado. Irritado. Ele olhou de Paul para Daryl, e de volta para ele. "Vocês estão juntos."
Paul olhou para Daryl em confusão, murmurando 'que porra é essa?'
"Não é da sua conta," Daryl disparou de volta para Alex, "Mas eu sugiro que você o ouça quando ele disser que não quer ficar com você."
Alex olhou para Paul, a expressão desanimada. "Eu não posso acreditar que você o escolheria em vez de mim."
Daryl revirou os olhos com a tentativa óbvia de fazer Paul se sentir mal.
Tirando as mãos de Alex, Paul se levantou. "Nada do que eu faço com ele tem a ver com você. Não estamos juntos - não fazemos sexo -," ele se corrigiu, "há meses. Você não tem direito de agir como um amante traído.
Alex jogou seus suprimentos em sua bolsa. "Você é um idiota."
Paul suspirou. "Se é isso que você pensa, então tudo bem."
"Você nem se importa, não é?" Alex atirou em Paul. Os ombros de Paul caíram, como se ele pensasse que o idiota tinha razão. Essa merda não estava acontecendo. Paul era um cara legal e não merecia uma viagem de culpa porque não havia conexão entre os homens.
Daryl parou na frente de Paul, sua imagem de durão parcialmente arruinada pelo cachorro mastigando seu dedo. "Saia. Agora. Ele não tem mais nada a dizer para você.
"Não se preocupe, eu vou! Não vou ficar por aqui para esta merda humilhante," Alex gritou, saindo do trailer, deixando o silêncio em seu rastro. A mão de Paul pousou em seu ombro, girando-o, os olhos brilhando com um calor que ele não esperava.
"Você sabe que Alex é um dos maiores fofoqueiros da cidade e basicamente acabou de declarar que estamos transando um com o outro."
Franzindo a testa para o tom áspero de Paul, ele colocou Tyr no chão. "Eu não ia ficar lá e ouvi-lo falar sobre o seu pau."
O rosto de Paul ficou vermelho de frustração. "Foi você quem quis manter isso quieto!"
"Sim, bem, não gostei de você me escondendo na porra do banheiro."
"Eu pensei que era isso que você queria. Além disso, posso lutar minhas próprias batalhas. Não preciso que você dispense um ex por mim; Posso fazer isso sozinho - disse Paul, irritado.
"Você estava deixando ele convencê-lo de que você estava errado."
Paul jogou as mãos para o alto. "Você está me deixando louco! Fique na porra de uma direção só Daryl.
"O que isso quer dizer?" Daryl exigiu. Por que diabos ele estava chateado? Ele estava fazendo uma coisa boa e controlou seus impulsos e se absteve de dar um soco no rosto de Alex. Ele deveria ganhar pontos por isso.
"Pare de mudar de ideia. Decida se você quer isso em aberto, agora. Não volte atrás."
"Eu já tinha quando abri aquela porta," Daryl o lembrou. "Eu te disse. Não tenho vergonha do que estamos fazendo. Por um segundo parecia que você tinha e eu não gostei.
A expressão de Paul desmoronou, aproximando-se. "Eu não tenho. Eu só escondi você porque essa era a sua condição. Você não queria que todos falassem sobre isso. Todo mundo sabe que sou gay, Daryl. Também não tenho vergonha de compartilhar sua cama.
Daryl o puxou para um abraço. "Eu sei. Só estou dizendo que me senti assim e prefiro não me sentir assim novamente. Então posso lidar com as pessoas falando sobre nós se isso significar que não tenho que ouvir Alex falar sobre o seu pau.
"Eu disse que tinha habilidades," Paul riu, seus braços apertando ao redor de Daryl.
Daryl beliscou sua bunda. Duro. "Pequeno filho da puta. Não estou pensando em você fodendo aquela doninha.
"Não seja um idiota," Paul suspirou, "ele não é tão ruim assim. E você tem razão, eu estava deixando que ele me fizesse sentir culpado. Entrei em algo fácil com ele, aproveitei enquanto durou e terminei quando chegou a um estágio com o qual não me sentia confortável.
"Podemos esquecer que ele existe?" Daryl implorou. "Se você foi honesto com ele desde o início, não há motivo para se sentir culpado."
"Vamos seguir em frente e esquecer que ele existe esta noite. Ele não terminou minhas mãos embora. Vou ter que ir para a enfermaria. Espero que alguém esteja por perto."
"Merda. Quer que eu vá junto?
Paul o beijou nos lábios antes de se afastar. "Não, eu posso ir sozinho. Se Alex estiver lá, eu voltarei aqui e você poderá fazer os curativos novamente. Você precisa ficar aqui e cumprir sua parte nos deveres parentais.
Olhando para Tyr, Daryl teve uma ideia. "Poderia ir com ele."
Paulo fez uma careta. "Não temos uma guia. Você não acha que ele vai fugir? ele perguntou como um pai preocupado, fazendo Daryl sorrir.
"Para onde ele vai correr? Hilltop é cercado por paredes. Ele precisa ser treinado adequadamente se quisermos levá-lo conosco.
"Não vamos levá-lo para fora dos muros conosco!" Ele parecia horrorizado com a ideia.
"Ainda não," Daryl acalmou, observando Paul calçar as botas de volta. "Mas um dia. Ele será um bom sistema de alarme.
Paul olhou incisivamente para o filhote que estava deitado de costas, tentando mastigar os próprios pés. "Sim claro. Sistema de alarme."
Daryl riu, percebendo que havia rido mais no último dia do que no último ano. "Ele só precisa de treinamento."
"Você sabe como?" Paul perguntou, amarrando os cadarços.
"Sim. Uma coisa que tínhamos em casa quando eu era criança eram cachorros. Eu os treinei, os mantive fora do caminho do meu pai. Ele era um idiota mau.
Paul inclinou a cabeça para cima. "Sinto muito por fazer você pensar nele."
Daryl encolheu os ombros, desacostumado a alguém levar seus sentimentos em consideração. "Está bem. Vou treinar Tyr, você pode mimá-lo.
"Eu gosto do som disso", disse Paul, levantando-se em toda a sua altura. "Eu disse que passaria para ver Maggie, para informá-la sobre o que aconteceu antes. Você quer estar lá?
"Nah, eu vou vê-la amanhã. Você me quer aqui quando voltar? Daryl estava ansioso para terminar o que eles haviam começado antes, ser o beneficiário das habilidades que Paul continuava se gabando e agora que Daryl os havia revelado, ele poderia passar a noite.
Mas ele não tinha certeza se Paul queria um pouco de paz depois de estar com ele por dois dias.
Os dedos de Paul acariciaram sua bochecha, a boca tomando a de Daryl novamente. O homem gostava de beijar. "Tão animado para me sentir dentro de você?"
"Sim," Daryl respondeu honestamente. Pretensões e besteiras não vinham naturalmente para ele. "Faz muito tempo que não faço isso."
O sorriso encantado de Paul estava tão perto do dele. "Não? Então vai ser como se eu estivesse tirando sua virgindade?
Daryl o empurrou de volta, de brincadeira. "Você é um idiota."
Paul riu plantando outro beijo nele. "Se você não estiver aqui, vou rastreá-lo e usar minhas habilidades ninja para sequestrá-lo e amarrá-lo na cama."
A excitação rugiu para a vida, segurando um aperto firme ao redor de seu pênis. "Talvez tenha que fazer você fazer isso. Gostaria de ver você tentar. Uma batalha entre eles seria muito difícil e ele teria um inferno tentando derrubar o bastardo antes de se render, oferecendo sua bunda como prêmio.
"Meio que quero ver como seria uma luta entre nós," Paul revelou, suas palavras ecoando os pensamentos de Daryl. "Quando minhas mãos estiverem totalmente curadas."
"Você vai conseguir cumprir todas as suas promessas com essas mãos?"
Paul sorriu para ele. "Se você fosse qualquer outro homem, eu faria você esperar até que eu estivesse totalmente curado, mas você é muito tentador."
Ele já tinha sido muito tentador para alguém antes? Ele duvidou. "Eu não vou ficar feliz se você se machucar. Podemos esperar.
"Você está desistindo?" Paul perguntou, encontrando seu olhar, tom sério. Paul o deixaria sair sem questionar, ele sabia disso.
Daryl balançou a cabeça. "Não."
Sorrindo para ele, Paul se levantou do sofá. "Então, vejo você de volta aqui daqui a pouco?"
"Estarei esperando."
"E eu vou ser rápido," Paul disse enquanto saía do trailer, seu sorriso contagiante.
Porra, ele estava em apuros.
Eu amo Daryl com ciumes kkkkkk é muito fofinho
Votem e comentem no capitulo por favor🍭🧡