Amor Proibido - Dragon Ball

By Kaya__1

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Kakaroto nunca foi enviado para a Terra... Ele faz parte do exército saiyajin, que está às ordens de Freeza... More

Prólogo
O que fomos e o que somos
Uma relação difícil
Os habitantes do planeta azul e um treino intensivo
À flor da pele
A apresentação à corte da futura imperatriz do império
Submissão e Torneio de exibição - Parte 1
Torneio de exibição - Parte 2
Desejos na noite
Viagem atribulada
Namekusei no horizonte
Interacções indesejadas
Aproximações
Namekusei no centro do universo
Prova de fogo
Quando eu te amei para sempre
Dangerously in love
Reviravoltas e traições
As forças especiais de Freeza
O poder esmagador do imperador do universo
The Show Must Go On - Parte 1
The Show Must Go On - Parte 2, Azul no Horizonte
Despertares
Alianças
Só estou com quem não quero estar - Parte 1
Só estou com quem não quero estar - Parte 2
Feliz Aniversário, Kaya
Quatro da manhã...
Traição
Tentar consertar o que está partido
Sweetest Thing
Lua de Prata
O que acontece em Fujik, não fica em Fujik - Parte 1
O que acontece em Fujik não fica em Fujik - Parte 2
Anúncios
Ataque Duplo - Parte 1
Ataque Duplo - Parte 2
Together Again
Os dias da nossa paixão - Parte 1
Os dias da nossa paixão - Parte 2
Cabelos Lilás
Uma escolha para o futuro
A pain that I am used to
All Falls Down; Say Hello Wave Goodbye
The sinner in me
We'll always have Paris
Oliver, um aliado em Gobi
From this moment on - Casamento Real
A técnica da teleportação instantânea
Paradise: Lua de Mel Vegebul - Capítulo especial
A insatisfação
O que acontece em Fujik não fica em Fujik - Parte 3
Erro gostoso
Kill Kakarotto

A luz dos meus olhos

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By Kaya__1

Kakaroto partira para a Terra há alguns meses, e Suno conseguiu ser também destacada para o planeta azul. Ainda que soubesse perfeitamente que ele provavelmente nunca casaria com ninguém, nem mesmo com ela, ao menos estaria perto dele, e poderia, quem sabe um dia, fazê-lo mudar de ideias...

Vegeta e Bulma estavam mais próximos do que nunca, Vegeta estava a reunir finalmente coragem para assumir ao seu pai que queria casar com a terráquea, apesar de todos os preconceitos, ideias contrárias ao que ele verdadeiramente sentia.

- Mas Vegeta... Essa mulher, ainda que extremamente inteligente, é de uma raça inferior à nossa! Como podes querer que a tua descendência seja fraca e incapaz de se defender?!
- Não há garantias disso, pai! Sim, é verdade que os terráqueos são, maioritariamente, mais fracos, mas conheci indivíduos notáveis, com poder equiparáveis a saiyajins de segunda e até de primeira classe! Tens ainda o exemplo do Kakaroto, que nasceu terceira classe e hoje é governador da Terra e general máximo do exército...

O rei bufou e respirou fundo... Sim, o argumento de Vegeta era válido. Teria de lhe conceder isso. E mesmo sendo contra os seus valores e aquilo que acreditava ser o certo, já chegava de filhos e netos seus infelizes... não faria isso com o príncipe, não poderia.

- Vegeta... Tens a minha autorização para casares com a cientista.

Vegeta sorriu calmamente. Era tudo o que queria e tinha a certeza da resposta dela. Agora o que precisava era de elaborar o pedido de casamento perfeito, e tinha uma ideia do que isso poderia ser...

Faltava muito pouco tempo para a data prevista de nascimento dos gémeos, e por isso, Kaya tinha cada vez mais dificuldade em se treinar. Sim, procurou estar activa durante a gravidez, e tinha até dominado por completo a técnica de compreender e localizar os kis, mas uma gravidez de gémeos no fim de tempo era sem dúvida um exercício de superação que precisava de fazer. E gémeos... saiyajin, que lhe consumiam enormes porções de energia.

- Estás bem? - Bulma questionou a amiga, vendo-a entrar no laboratório já em notórias dificuldades.
- Estou... Mas 39 semanas de gravidez conseguem ser exigentes. - Riu. Bulma devolveu-lhe o sorriso, mesmo com a enorme barriga, Kaya não perdia o porte real, e de facto reluzia, conseguia comprovar o que diziam sobre o brilho especial das mulheres grávidas.
- Então, precisas de alguma coisa?
- Sim... Eu quero que me ajudes no seguinte: será possível construíres um sistema de segurança de tal forma avançado que apenas algumas pessoas estejam autorizadas a tocar nos meus filhos? E que as pessoas estranhas que entrem nos quartos deles enfrentem armadilhas e eu seja imediatamente alertada?

Bulma franziu o sobrolho. Sim, era possível... Mas não estaria Kaya a exagerar...? A futura rainha de Gobi percebeu.

- Eu ainda não tomei posse, Bulma. Eu não sei o que nos espera naquele planeta.... Não conheço a dimensão dos meus inimigos internos, não sei como seremos recebidos...
- Percebo... Sim, vou procurar desenvolver essa tecnologia, não te preocupes.
- Obrigada. - Kaya sorriu calmamente. - Então e tu? Aquela gripe que tiveste, estás recuperada?
- Oh, sim! Acho que simplesmente fiquei com as defesas em baixo e acabei por apanhar uma laringite. Nada que não se tenha resolvido com um antibiótico!
- Ainda bem, cientista! Continuo a espantar-me como a tua raça apanha doenças do nada!

Bulma encolheu os ombros: - Vocês é que têm um sistema imunitário impenetrável! - Ela gargalhou.

- Jantamos hoje? Terás todo o tempo para estares com o meu tio... Em breve vou ter de partir de Vegeta... - A imperatriz baixou os olhos. Nunca pensou que criaria tais raízes naquele planeta que a fariam recuar e ficar nostálgica quando a partida se aproximava. Certamente também não ajudavam as hormonas da gravidez...
- Claro que sim! Já sabes que adoro a tua companhia!
- Então até logo. - Elas sorriram, despedindo-se.

- Senhor governador Kakaroto, as modelos que requisitou, estarão hoje na suite platinum do Hotel Palace da Capital. - Um funcionário terrestre referiu, e Kakaroto sorriu de canto, sorriso desviado e perverso. Tinha alguma curiosidade em conhecer as tais supermodelos Mimi e Maron, cobiçadas pelos terráqueos em geral. Não que fossem tão mais bonitas assim que as saiyajins, não eram, e tinham uma figura mais magra, mas estava ansioso para perceber o que tinham de especial. Já se tinha deitado com um número absurdo de mulheres terráqueas, não precisava sequer de se esforçar, bastava apenas existir e respirar que todas elas se jogavam imediatamente no seu colo. Sim, o posto de governador geral da Terra ajudava e muito, o poder é sempre um afrodisíaco poderoso, mas o seu charme era inegável. E Kakaroto só ficava melhor a cada dia que passava... Deixou de consumir álcool e drogas, apenas bebia socialmente de forma esporádica, e sempre que podia, dirigia-se ao Planeta do Kaio do Norte para se treinar. Agora sim, dominava na perfeição a técnica do Kaioken, e estava quase quase a apoderar-se do método da Genki Dama. Os seus progressos eram notáveis, a sua força aumentava de forma inegável, sabia que estava a expandir as reservas de energia que o poderiam levar a todo um outro nível de poder, ainda que não soubesse exactamente o nível que já tinha alcançado...
- Perfeito! - Kakaroto retirou os olhos do laptop. Já chegava de trabalho por um dia. Iria dar uma corrida rápida de 50 km para depois se arranjar e aproveitar a sua noite.

- Não fizeste por menos, é um verdadeiro banquete! - Bulma ficou espantada com toda aquela comida.
- Estou morta de fome! - Gargalhou a saiyajin.
- Na verdade também estou... - Ultimamente Bulma andava a comer mais do que o habitual.
- Acho que comecei com contrações durante a tarde... - Disse Kaya, com a respiração entrecortada, sentindo nova contração. Bulma levantou-se imediatamente da cadeira. - Não, ainda não são regulares... Mas penso que estará para breve...
- Estarei contigo quando a hora chegar, tu sabes.
- Sei. Obrigada.

As duas belas mulheres desfrutaram da refeição, conversaram, e nem deram pelo passar das horas.

- Já passa da meia noite! Distraímo-nos complemente! Deves estar cansada...
- Sim, vou descansar... Se conseguir... - Kaya escondeu o mais que pôde, mas sentia contrações cada vez mais regulares.
- A tua decisão é final, não vais mesmo dizer a verdade ao Kakaroto?
- Não posso... não quero fazer nada que coloque em perigo a segurança dos meus filhos e do próprio Kakaroto... Bulma... Eu... Eu acho que chegou a hora! - As dores tinham passado para um outro nível, e a saiyajin já suava.
- Vamos, vou ligar ao teu obstetra para ele e a equipa virem já para o palácio!

- Muito prazer, supermodelos... - Kakaroto, encantador num terno desportivo cinza escuro, beija as mãos das duas mulheres, que o olhavam encantadas.

As jovens sentiam as pernas bambas, um calor que lhes acometia todo o corpo... Ao vivo, o governador Kakaroto era ainda mais belo, sedutor, mais... Irresistível. Kakaroto era o pacote completo: lindo, um corpo que parecia ser inacreditável, rico, e com um cargo muito importante. Era o melhor que lhes poderia ter acontecido...

Kakaroto encaminhou-as para a enorme e luxuosa suite, e serviu aos três martinis, brindando:

- À nossa! E a uma noite inesquecível! - Sorriu, de canto, piscando o olho. As modelos arrepiaram-se com aquele sorriso perverso e... Lindo. Mimi pediu outra bebida, não que precisasse disso para se desinibir, mas certamente ajudava. Despiu o seu vestido curto vermelho escuro, que escondia a lingeri da mesma cor. Maron, a bela supermodelo loira de olhos verdes, fez o mesmo, deixando à vista a lingeri rosa no seu corpo tonificado.
- Vejo que estão com pressa... - Kakaroto sorriu. - Não vos vou desiludir. - Disse, abrindo os botões da camisa.

A dança da sedução já tinha começado naquele quarto. As mulheres tocavam e eram tocadas, beijadas, apalpadas, soltando pequenos gritinhos de prazer e excitação. Ambas voltaram a estremecer quando viram o volume da ereção de Kakaroto nos seus boxers, e quase ficaram sem fôlego quando ele os tirou. O membro grosso, enorme e pulsante era quase um íman de sexualidade exponenciada ao máximo, que mesmo sem as tocar, as fazia ficar sem ar, e querer tocar e serem tocadas, penetradas, invadidas por ele. Kakaroto beijava o pescoço de Mimi, enquanto Maron lambia e chupava aquele pénis delicioso que em breve as levaria para um outro nível de loucura. As carícias percorriam o corpo extasiado de Mimi, os dedos dele exploravam os seus mamilos, suas curvas, e numa cadência lenta e sensual, chegaram ao seu clitoris. Mimi só conseguiu gemer enlouquecida. Ia gozar e o homem ainda nem tinha entrado dentro dela. Kakaroto gentilmente parou Maron, e ordenou-a a ficar de gatas no chão, com Mimi na frente deles, tendo visão privilegiada de tudo. Sem avisar, penetra Maron, e com os seus dedos, invade a vagina de Mimi. O som... o som delicioso das duas mulheres a acabarem-se de desejo com ele era dos seus sons favoritos. Não iria parar, nem pensar, iria fazê-las gozar uma e outra vez, firme, poderoso e dominador, até elas não aguentarem mais... Maron conhecia agora múltiplos orgasmos, o seu corpo suava e os seus gritos só atiçavam ainda mais um Kakaroto experiente e esfomeado. Hora de trocar... Sentando-se num confortável sofá da suite, Kakaroto senta Mimi no seu colo, posicionando Maron de modo a lamber o seu clitoris inchado. Mais gritos, suor, sexo. Ele era o Deus do sexo, capaz de vergar qualquer mulher aos prazeres do seu corpo.

E Mimi... Gritando, enlouquecida, absolutamente perdida em ondas sucessivas de prazer, soube que estava decidida a agarrar aquele homem desde que o vira, e agora que ele estava dentro dela, mais certeza tinha.

- De certeza que não queres agarrar a minha mão...? - Bulma questionava a imperatriz, que suava, vermelha, cerrando os dentes.
- Certeza! Se agarrar a tua mão agora, corro o risco de te partir o braço! - Kaya tentava respirar da forma como fora ensinada nas aulas de preparação para o parto.
- Dói assim tanto...? - Bulma perguntava receosa... Só por esta amostra, estava na dúvida se afinal quereria ter filhos...
- Não, terráquea... - Kaya bufa com nova contração. - É uma coisa ligeira...! - Ironizou. Nem na luta com os gigantes de Fujik, na tareia do seu pai ou nos diversos treinos que teve, se sentiu assim. Porque não era só dor... Era dor e... Poder. Dizia-se que as saiyajins fêmeas aumentavam enormemente o seu poder quando davam à luz de gémeos, mas ninguém tinha bem a certeza se tal era verdade ou não passava de uma lenda, pois gémeos saiyajin eram extremamente raros. Mas agora ela percebia o porquê da lenda. Naquele momento, e apesar das dores, do incómodo, ela sentia-se invencível. Conseguia sentir o ki dos seus dois filhos, ambos querendo conhecer o universo, sentia o quanto eles eram fortes e estavam em sintonia com ela. Uma ligação tão forte que ela nem sequer imaginou ser possível. E sabia que o poder dos seus bebés era já imenso. Sorria ao pensar nisso... Estes bebés iriam ter uma classificação à nascença superior a qualquer outro saiyajin. As palavras eram parcas para exprimir o quanto isso a orgulhava. Estava próximo... O menino seria o primeiro... Kaya gritou com a contração seguinte, as enfermeiras parteiras apoiavam-na, estando ela de cócoras, contudo, mesmo a equipa médica constituída pelos saiyajins mais capazes na área da obstetrícia, estavam a ficar com receio. O trabalho de parto durava já há algumas horas, e parto de gémeos tem sempre um ligeiro grau de risco acrescido. Não poderiam deixar que nada de mal acontecesse neste parto. Como que lendo a mente da equipa médica, Kaya sorriu:
- Ele virá na próxima contração. - E nisto, uma dor lancinante atingiu o seu corpo, ao mesmo tempo que uma onda de poder a inundou, e com as suas mãos e a ajuda das parteiras, o bebé finalmente nasceu, com um choro forte e poderoso, que não deixou nenhum dos presentes indiferente.
- Kaya... - Bulma chorava, comovida. - É um menino e é lindo!
- Eu sei. A princesa sorria, de olhos fechados. Ainda não tinha visto o seu filho, mas sentia-o. Abriu os olhos, olhou-o e... Soube a certeza do que já conhecia: o amor que sentiu foi de tal forma avassalador que a esmagou, mas ao mesmo tempo, lhe conferiu ainda mais poder. Agarrou-o, colocando-o junto ao seu peito, segredando-lhe "vamos, está na hora de conhecermos a tua irmã". E com uma nova forte contração, com a ajuda das parteiras e a outra mão de Kaya, a bebé chorou, anunciando a sua chegada.

Choros de alegria eram partilhados por todos os presentes, e Kaya, sendo ajudada a levantar-se com os seus bebés no colo, chorava e ria, tendo cortado os seus cordões umbilicais, completamente esmagada pela sensação do parto, pela sensação de ter à sua responsabilidade dois seres totalmente dependentes mas já tão poderosos, e que ela sabia que ia amar e defender para sempre.

- Princesa... - O obstetra não queria interromper aquele momento tão feliz, mas agora outras urgências se levantavam... - Precisamos que se deite... Tem de expulsar a placenta e... Está a perder muito sangue...

De repente, as enfermeiras só tiveram tempo de agarrar os bebés, Kaya acabara de desmaiar na maca.

- O que se passa...? - Bulma gritava.
- Ela perdeu bastante sangue, os bebés saiyajins exigiram muito dela... Eu nem imagino mas... Gémeos com o nível de poder que parecem ter... Só mesmo a imperatriz para conseguir ter o parto... - O obstetra engolia em seco. Nada podia correr mal, mas a verdade era essa. Os bebés não tinha ainda sido avaliados quanto ao seu poder, mas era notório para todos os presentes, e nem que fosse um bebé apenas, já seria um desafio em demasia para uma saiyajin mesmo de elite... Dois... Talvez só mesmo a imperatriz, mas por agora cabia-lhe garantir que ela sobrevivia.
- Senhorita Bulma, vou precisar que saia. - Ordenou o médico.
- Mas...
- Agora!

Bulma teve mesmo de sair com o coração nas mãos. De repente, a sala ficou cheia de sangue e os bebés foram levados para serem medidos, vestidos, avaliados... E Kaya estava a receber transfusões de sangue, e a ser reanimada. De repente... a presença que mesmo Bulma já aprendeu a reconhecer fez-se sentir:

- Vejo que nasceram os meus netos. - Freeza dizia, visivelmente comovido. - O que se passa com a minha filha...? - A sua preocupação era genuína.
- O médico disse que dois bebés saiyajin eram muito exigentes... Mesmo para alguém com o poder da Kaya... Mas ela ficará bem... eu acredito!
- É claro que ficará. É minha filha... - Referiu Freeza com a voz embargada.

Maron e Mimi jaziam adormecidas na enorme king size bed da suite. Kakaroto estava quase a adormecer quando sentiu... Uma enorme e gigantesca alteração de ki que foi tão mas tão forte, que se tornou quase palpável. Quem poderia estar a reunir tamanha força...? Levantou-se sobressaltado e percebeu... Era ela... Claro... os 9 meses tinham terminado, e Kakaroto rapidamente percebeu que aquele poder imenso, despertado e adormecido, só poderia pertencer a uma pessoa... E aí percebeu também a lenda das guerreiras saiyajin que ficam ainda mais fortes com um parto de gémeos... Era mesmo verdade... Engoliu em seco. Ele tinha feito muitos progressos, mas o poder dela agora... Provavelmente ultrapassava o seu... Ia voltar a deitar-se quando sentiu esse mesmo ki a quebrar abruptamente... Sentiu o coração a escapar uma batida, não, não a podia perder... Claro que não estava com ela, mas... Kaya não podia morrer! Andava de um lado para o outro na suite, não podia simplesmente aparecer em Vegeta, despido e a fazer figura de idiota. Não... certamente os médicos já estariam a reanima-la... Serviu-se de um whiskey e depois logo de seguida de outro. Continuava a sentir o ki de Kaya fraco... Ia vestir-se, tinha de ir a Vegeta, não podia... Se agora fosse mesmo o fim, ao menos teria de vê-la. Quando se preparava para colocar dois dedos na testa para executar a teleportação instantânea... Sentiu. O baque deitou-o ao chão com estrondo. O poder, tão mas tão elevado... Inacreditável. Era Kaya. Voltava à vida, com um coração ainda mais forte. Respirou fundo. Quase se colocou em risco desnecessariamente. Deixou-se estar no chão até normalizar a sua respiração. Nem mesmo ela merecia tanta preocupação, e muito menos que ele arriscasse a sua vida. Voltou para a cama, não sem antes notar o poder dos pequenos príncipes. Era inevitável... Hunio era muito forte e mesmo Kakaroto teve sérias dificuldades em vencê-lo. Iria certamente continuar a evoluir se estivesse vivo...

Os médicos batiam palmas e exultavam ao terem conseguido normalizar os sinais vitais da imperatriz, que agora acordava, com a ajuda da medicação e da equipa médica.

- Parabéns meu amor! - Elizah abraçava a filha, chorando de alegria. Freeza juntou-se às duas mulheres.
- Parabéns minha querida! Os teus bebés são magníficos!

E nisto, as enfermeiras apressaram-se a trazer os pequenos bebés, já vestidos.

- Os médicos disseram-me que não conseguiram medir o potencial dos meus netos... - Freeza afirmou, orgulhoso.
- Como assim...? - Kaya falava com alguma dificuldade, apoiando os bebés no colo.
- Não há medidas para eles... Antes deles, a saiyajin com maior potencial foste tu... E eles ultrapassaram o teu potencial de nascença. - Freeza explicava e Kaya sorria. Já sabia isso. Estava plenamente convencida que os seus filhos seriam os saiyajins mais fortes que o universo conheceria. - Agora diz-me... Já decidiste o nome dos meus lindos netos? - Freeza pedia licença agora para pegar no rapaz, que abria os seus grandes olhos azuis para o avô, enquanto Elizah pegava gentilmente na bebé de olhos verdes esmeralda.
- Sim. Ele é o Kenji e ela é a Jade.
- Lindos nomes. - Afirmou o imperador. - Como eles.
- Sim. São a luz dos dos meus olhos. - Afirmou Kaya, deixando as suas lágrimas de alegria e orgulho escorrerem-lhe pela cara.
- Terão tudo, meus herdeiros. - E Freeza beija Kenji e Jade na testa, beijando igualmente a sua filha. - Estou muito orgulhoso de ti.

Kaya sorriu, suspirando de alívio por um lado. Ambos os bebés tinham olhos claros (seria algo complicado explicar como os seus olhos azuis e os olhos azuis de Hunio, poderiam resultar em olhos escuros..., e não tinham cauda. A sorte genética favoreceu-os). Fisicamente, os bebés eram mais parecidos com ela própria, e não tanto com Kakaroto. Nesse instante, o seu coração apertou-se ligeiramente. Kakaroto provavelmente nunca saberia a verdade sobre os seus filhos. E seria melhor assim.

A nova fase da vida dela começava agora.

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