Percy Jackson o Guerreiro Sem...

By heitoroliveirasantos

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Olá, me chamo Perseus, e antes que me perguntem, sim, igual ao Perseus filho de Zeus, não é somente o nome o... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6- Especial Hefesto
Capítulo 7
Capítulo 8 - Semana com Hefesto
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14 - Especial Afrodite e Hefesto.
Capítulo 15 - Especial Atena e Poseidon.
Capítulo 16 - Especial Casamento
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80
Capítulo 81
Capítulo 82
Capítulo 83
Capítulo 84
Capítulo 85
Capítulo 86
Capítulo 87
Capítulo 88
Capítulo 89
Capítulo 90
Capítulo 91
Capítulo 92
Capítulo 93
Capítulo 94
Capítulo 95
Capítulo 96
Capítulo 97
Capítulo 98
Capítulo 99
Capítulo 100
Capítulo 101
Capítulo 102
Capítulo 103
Capítulo 104
Capítulo 105
Capítulo 106
Capítulo 107
Capítulo 108
Capítulo 109
Capítulo 110
Capítulo 111
Capítulo 112
Capítulo 113
Capítulo 114
Capítulo 115
Capítulo 116
Capítulo 117
Capítulo 119 - O Prisioneiro.
Capítulo 120
Capítulo 121
Capítulo 122
Capítulo 123
Capítulo 124
Capítulo 125
Capítulo 126
Capítulo 127
Capítulo 128
Capítulo 129
Capítulo 130
Capítulo 131
Capítulo 132
Capítulo 133
Capítulo 134
Capítulo 135
Capítulo 136
Capítulo 137
Capítulo 138
Capítulo 139
Capítulo 140
Capítulo 141
Capítulo 142
Capítulo 143
Capítulo 144
Capítulo 145
Capítulo 146
Capítulo 147
Capítulo 148
Capítulo 149
Capítulo 150
Capítulo 151
Capítulo 152
Capítulo 153
Capítulo 154
Capítulo 155
Capítulo 156
Capítulo 157
Capítulo 158
Capítulo 159
Capítulo 160
Capítulo 161
Capítulo 162
Capítulo 163
Capítulo 164
Capítulo 165
Capítulo 166
Capítulo 167
Capítulo 168
Capítulo 169
Capítulo 170
Capítulo 171
Capítulo 172
Capítulo 173
Capítulo 174
Capítulo 175
Capítulo 176
Capítulo 177
Capítulo 178
Capítulo 179
Capítulo 180
Capítulo 181
Capítulo 182
Capítulo 183 - A Verdade
Capítulo 184
Capítulo 185
Capítulo 186
Capítulo 187
Capítulo 188
Capítulo 189
Capítulo 190
Capítulo 191
Capítulo 192
Capítulo 193
Capítulo 194
Capítulo 195
Capítulo 196
Capítulo 197
Capítulo 198
Capítulo 199
Capítulo Informativo

Capítulo 118

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By heitoroliveirasantos

POV: Perseus Heitor Jackson.

No meu sonho, eu me sentia mais forte, me sentia mais vivo e isso só podia significar uma coisa, significava que eu estava em baixo da água, no fundo do mar para ser mais preciso. O lugar era claro, havia um belo palácio ao fundo, altas colunas azuis escuras, altas, com janelas sem vidro, haviam algas, algas de diferentes cores, elas cresciam nas paredes do palácio, havia um belo jardim, cheio de diversas plantas aquáticas de diversas formas e cores, não sabia nomear nenhuma delas. Mais o que chamava atenção, eram duas pessoas conversando, a primeira delas era uma bela mulher, ela devia ter por volta dos 26 anos, devia ter 1.67cm, pele clara, ela tinha um cabelo vermelho escuro, bem escuro, que estava amarrado em um rabo de cavalo, seus olhos eram dourados, sem esclerótica ou pupila, seu corpo era rodeado de belas curvas, ela vestia um longo vestido branco, porém ele não se molhava dentro da água, em seu pescoço, reconheci a joia que eu vi a Ligea usando aquela noite que quase nós beijamos, um colar de ouro, com um pingente de uma joia azul turquesa, linda, ela estava sentada em um banco, conversando carinhosamente com uma linda garotinha, que estava sentada em sua perna direita, me espantei por reconhecer essa garotinha com extrema facilidade, era Ligea, um tanto mais fofa e infantil, mas sem dúvidas de quem era, era Ligea, eu tinha certeza, só que ela aparentava ter uns 6 anos, 1.10cm, ela era magricela, sua pele branca, seu rosto era belo, cabelos vermelhos e lisos, até o ombro, seus olhos eram azuis turquesa, ela vestia um vestido semelhante ao que a mulher que a segurava no colo, porém era azul.

---Não tenha medo, minha linda menina. ---Disse a mulher sorrindo para Ligea criancinha.

---Mamãe, eu não quero ir, por favor, eu quero ficar aqui, com você. ---Disse a pequena Ligea com a voz chorosa, eu me espantei, aquela bela mulher, era Dóris a Oceânide, que se casou com o velho do mar, Nereu, e teve com ele, as Nereidas, devo dizer que Nereu era extremamente feio, como conseguiu conquistar uma mulher tão bela quanto essa que estou vendo.

---Eu também não queria, mas é preciso minha querida, sua irmã, Anfitrite, vai se casar com Poseidon, o soberano dos mares, é ela vai precisar de você. ---Disse a mulher gentilmente.

---Mas eu não gosto da Anfitrite, mamãe, ela é muito chata, maldosa comigo. ---Disse Ligea tristemente, sua voz era incrivelmente infantil e doce, muito diferente da Ligea de hoje.

---Nem sempre podemos fazer tudo que queremos, minha pequena, temos que as vezes, fazer sacrifícios, pelo bem maior. ---Disse Dóris com os olhos vermelhos, eu podia ver, que ela estava se esforçando muito, para não chorar. A pequena Ligea começou a ter uma crise de choro, ela chorava compulsivamente e alto, a Dóris abraçou sua filha com força, a trazendo para mais perto do seu corpo, a deixando chorar, enquanto a mãe consolava a filha, lágrimas azuis escuras, manchavam a água, mas elas iam se dissolvendo rapidamente com as correntes marítimas. Aos poucos ambas forma se acalmando, Ligea se afastou e olhou para mãe. ---Minha pequena, eu te amo tanto, nunca duvide disso, nunca. ---Disse Dóris docemente, ela colocou suas mãos atrás da nuca, ela tirou aquele lindo colar que ela usava. ---Aqui minha linda, se vire por favor. ---Disse ela gentilmente, Ligea a obedeceu, ela colocou o colar no pescoço da Ligea, Ligea sorriu e colocou as pontas dos dedos na joia azul turquesa do pingente, ela sorriu de orelha a orelha, totalmente extasiada pelo presente que acabará de receber da mãe, mas seu momento de felicidade não durou, seu sorriso se desmanchou e ela voltou-se para mãe.

---Mas mamãe, está Safira, está joia é a sua preferida, a que você mais ama, sua joia mais preciosa. ---Disse Ligea para mãe, sua mãe sorriu tristemente, e depositou um beijo no topo da cabeça da filha, um demorado beijo, quando ela se afastou, ela deu um lindo sorriso para a pequena Ligea é disse a filha.

---Ligea, você, minha pequena, você sim, é minha joia preferida, você sim, é a coisa que eu mais amo, a mais preciosa das minhas riquezas. ---Em resposta, a Ligea abriu o mais belo sorriso que eu já havia visto dar, um lindo sorriso. Uma pequena vertigem me tomou, quando consegui abrir os olhos novamente, eu estava em um lugar muito conhecido, o lugar era claro, e até mesmo aconchegante de certa forma, eu estava em um enorme aposento, o aposento era alto, paredes azuis claras, o piso negro, mas no centro da sala, haviam dois tronos, o maior trono verde com pedras preciosas como esmeraldas e outras, mais acima, no topo do trono, uma miniatura de um Tridente, neste trono, sentado um homem alto 1.85cm de altura, aparentemente 22 anos, musculoso e bronzeado, com os cabelos rebeldes e negros, e com os olhos tão verdes-mar que parecia conter todo o poder do mar dentro dele, meu pai Poseidon, ele estava vestido como sempre, com sua usais roupas de pescador, bermuda caqui, e camiseta colorida, com alguns botões abertos, mostrando seu peito definido, meu pai parecia muito feliz, sorria de orelha a orelha. Ao lado do meu pai, em um trono de ouro, com pedras preciosas por todo trono, havia uma pessoa que fez meu sangue ferver de ódio, uma linda mulher de aproximadamente 25 anos, 1,65cm e de olhos azuis esverdeados que mais parecia um mar doente e poluído, porem seu rosto era belo e com logos cabelos negros esverdeados, ela trajava um largo vestido de seda azul, e ela tinha também uma enorme barriga, ela estava grávida, isso explica a felicidade do meu pai, aquela criança era Tritão, mas o que me chamava atenção era a pequena garotinha aos pés dos tronos, era Ligea, ela usava aquele lindo colar de Safira que ganhara da sua mãe, Dóris.

---Ligea, minha querida. ---Disse meu pai sorrindo. ---Que bom que você veio, seja muito bem vinda ao meu reino, eu lhe concedo imortalidade parcial, você vai parar de envelhecer, vai viver para sempre, como ajudante da minha querida esposa, Anfitrite. ---Disse meu pai sorrindo para aquela nojenta, da Anfitrite, está, respondeu com um sorriso igual, talvez naquela época, ela fosse uma boa pessoa ainda, me virei para olhar Ligea, ela não parecia muito feliz, mas não estava triste. A imagem que eu vê mudou rapidamente, não exatamente mudou, foi quase como se clica-se em um avanço rápido de um filme no DVD, vê algumas imagens distorcidas, difíceis de decifrar, mas não durou e logo o cenário voltou ao normal, e eu me vi parado de pé, ao lado de Ligea, parece que era o mesmo dia da visão anterior, pois ela estava com as mesmas roupas, um vestido marrom claro, confesso que Ligea era uma linda garotinha, com aquele lindo cabelo vermelho, caindo sobre seus ombros, ela trazia em suas mãos, uma bandeja de ouro, com algumas guloseimas do mar dentro, frutos, ostras e coisas do tipo, ela estava parada em frente a uma porta, uma enorme porta de madeira, grande e negra, ela parecia apreensiva para entrar pela porta, ela respirou fundo algumas vezes, ela tremia um pouco, prestei mais atenção em seus belos olhos azuis turquesa, eles estavam levemente marejados. Ela abriu a porta e entrou, ela marchou porta adentro, eu a segui, logo atrás, era um lindo quarto, cheio de belos detalhes, havia uma cama de ouro, sim isso mesmo, ao invés de madeira, a cama era feita de ouro, deitada nessa cama, estava Anfitrite, ela parecia muito à vontade, esparramada na colchão, ela olhou para Ligea, com aquele mesmo brilho de nojo e raiva que quando ela olhava pra mim, não, era diferente, não tinha tanta raiva, havia mais nojo. A pequena Ligea caminhou até a cama, e ofereceu a bandeja de guloseimas, em resposta, sem mau olhar para as deliciosas coisas que estavam na bandeja, e com um sorriso de escárnio no rosto, Ligea deu um tapa na bandeja, a jogando pra cima, sujando o vestido e o rosto da Ligea, aquilo fez meu sangue ferverem tanto, mais tanto, que quase tive outro AVC de tanto ódio.

---Não é isso que eu pedi, sua idiota. ---Disse Anfitrite olhando para a Ligea com raiva, Ligea se encolheu de medo, as conchas e os frutos que não caíram diretamente na Ligea, flutuavam na água, indo lentamente em direção ao chão do palácio.

---Desculpe Anfitrite, minha irmã. ---Disse Ligea com a voz embargada.

---Pra você é Rainha Anfitrite. ---Rosnou aquela maldita para Ligea, a fazendo se encolher mais ainda, olhei para os olhos da Ligea, eram puro pânico e medo. ---Agora limpe isto direito, antes que eu te castigue.

---Sim, minha irm... ---Ligea se interrompeu, mas logo continuou. ---Rainha Anfitrite. ---Ligea se ajoelhou e começou a recolher a sujeira do chão rapidamente. Aquilo já fazia meu sangue ferver de ódio da Anfitrite, e eu me sentia mais do que vingado, por arrancar aquela cabeça nojenta do corpo dela, mas o que Ligea fez depois, foi baixo e cruel, cruel demais até pra ela. Ela se levantou com dificuldade, por causa da sua barriga, e aproveitando que Ligea estava ajoelhada de costas para ela, ela sorriu, um sorriso tão doentio, ela chutou Ligea com a sola do pé, fazendo que a Ligea literalmente esfregar a cara no chão do aposento. Retiro o que disse, devia ter matado está maldita lentamente, com muita dor e desumanidade, osso por osso, torturando-a da forma mais hedionda possível e acredite, eu sei como torturar. Ligea a olhou assustada.

---Suma daqui, aproveite que estou de bom humor. ---Disse ela sorrindo feliz, antes que eu pudesse partir aquela Anfitrite da memória ao meio, houve novamente uma pequena vertigem, e o cenário mudou rapidamente, quando abri os olhos novamente, eu estava em um aposento, por algum motivo, eu sabia que era o mesmo palácio que eu vira naquele lindo momento, entre Ligea e sua mãe, Dóris, era um quarto, o cômodo tinha paredes verdes escuras, Pérolas brilhantes do tamanho de bolas de basquete flutuavam perto do teto, fornecendo luz, havia uma enorme cama de casal, não pude notar mais detalhes do ambiente, de repente, a porta foi aberta com violência, e eu vi Dóris, e um outro homem, ele ainda parecia um cara que parecia ter um milhão de anos, porém diferentemente de quando eu o encontrei no píer, ele era idêntico ao que vira no começo da guerra, ele não era mais um gordo, agora ele era grande e musculoso, devia ter uns 2 metros de altura, com uma grande barba branca que havia se tornado amarela, seus olhos eram de um verde opaco, eles brilhavam com uma luz sinistra, ainda mais sinistras que o comum, ele estava sem camisa e tentava beijar Dóris a todo custo, mas ela resistia, tentando o afasta-lo, eu tentei me mexer pra ajudar Dóris, nunca deixaria uma mulher ser violentada, estuprada, nunca, mas eu não me mexia, não importa o que fizesse, claro, aquilo era uma memória, algo que aconteceu bem antes de eu nascer, nada eu podia fazer, a não ser assistir aquilo. Nereu agarrou o vestido dela, e o puxou com violência, o rasgando, deixando que os seios de Dóris fossem expostos, ela em resposta o empurrou com força o afastando um pouco.

---EU JÁ DISSE, EU NÃO QUERO, NÃO ADIANTA ME FORÇAR. ---Gritou Dóris, em reposta o velho do mar, riu em escárnio.

---Eu te quero e vou ter, com jeitinho ou com força, a escolha é sua. ---Disse ele sorrindo pervertidamente, mas não de um jeito pervertido safado, é sim, de um jeito maldoso.

---Não importa o que você faça, eu não vou ceder, você tirou Ligea de mim, meu amor, minha vida, minha filha mais nova, você e aquela doentia da sua filha a Anfitrite. ---Disse Dóris chorando, suas lágrimas azul escuras manchando a água do mar.

---Você de novo com essa idiotice, aquela menina ridícula, ela não serve pra nada, ela herdou meus poderes, mas não consegue nem ao menos manter uma transformação. ---Disse Nereu com nojo, aquilo me encheu de ódio, que pai horrível e escroto, falar aquilo de um filho, nem foi o que ele falou, mais sim a forma, com puro desprezo, se ele visse hoje em dia, como Ligea era incrível, usando os malditos poderes dele, na minha opinião era até melhor que ele. ---Ela não serve pra nada, com sorte, ela morrerá em breve.

---NÃO FALE ASSIM, NÃO FALE ASSIM DA MINHA FILHA, VOCÊ NÃO TEM ESSE DIREITO, SEU MALDITO. ---Gritou Dóris apontando o dedo na cara de Nereu, que riu.

---Venha cá mulher, eu sou seu marido, você é minha, estou te ordenando que me satisfaça, agora. ---Disse Nereu investindo novamente em Dóris, eles começaram a brigar, Dóris dava socos e empurrões, para tentar manter Nereu longe, mas ele era maior e mais forte que ela, ele apertava suas pernas, sua bunda, tentando beija-la de todas as formas, eu tentava de qualquer jeito ir até Nereu e arrancar suas cabeças dos ombros, mais simplesmente não conseguia. Em um movimento rápido, Nereu acabou de arrancar toda a roupa de Dóris, a deixando completamente nua, ele forçou seu rosto contra o dela, até conseguir colar os lábios, mas de repente ele urrou de dor, ele afastou seu lábios dos dela, havia Icor, o sangue dos deuses, escorrendo da sua boca. ---VOCÊ MORDEU MINHA LÍNGUA, ARRANCOU UM PEDAÇO. ---Gritou ele irritado, confesso que me senti feliz por Dóris ter feito isso e fiquei mais feliz ainda, com o que ela fez a seguir, quando ela cuspiu Icor e o pedaço da língua na cara de Nereu. ---SUA VAGABUNDA. ---Gritou ele, dando um tapa no rosto da Dóris, que caiu por cima da cama, mas ela se levantou rapidamente, em mãos segurando uma linda Parazônio de Prata do mar, a lâmina era esverdeada e trabalhada em muitos detalhes, em sua maioria em lindas conchas é emitia um brilho verde aquoso seu cabo era dourado, com uma linda joia vermelha no pomo, bem a Parazônio, era uma arma similar a uma adaga, muito utilizada pelo chalé de Afrodite, já que é mais bem vista sob movimentos sutis e rebuscados, era na verdade uma adaga mais incrementada e enfeitada, são normalmente atribuídas a guerreiros destaque em homenagens, não era exatamente uma arma de combate, já que sua função era de homenagear não de batalhar, mas com certeza ela era mortal. ---O que vai fazer? Guarde está adaga, antes que eu perca a paciência com você. ---Disse Nereu calmamente.

---Eu quero que você vai pro Tártaro, seu maldito, você não é meu dono, eu vou te matar, aqui e agora. ---Disse ela com os olhos vermelhos em fúria, ela partiu pra cima do Nereu, mas ela infelizmente, não estava planejando o ataque, acho que ele nem ao menos sabia lutar direito. Ela levantou sua Parazônio no alto e partiu pra cima, mas Nereu foi rápido e segurou seu punho, evitando que ela o mata-se, mas ela não era tão fraca quanto aparentava, ou então o ódio que ela sentia naquele momento era muito e dava muita força a ela. Mas enquanto eles disputavam aquela "queda de braço", Nereu fez um truque rápido, ele girou o pulso da Dóris, e usando a própria força dela, ele guiou a arma na direção do peito dela, a lâmina penetrou em seu peito, ela cuspiu sangue, sangue azul se misturou com a água do mar, e ela foi indo para trás, até cair na cama. Eu ainda tentava como um louco me mexer, mesmo sabendo que isso provavelmente havia acontecido a milhares de anos atrás. ---Ligea, Ligea, me... desculpe... meu amor. ---Ela sussurrava com dificuldades.

---Que desperdício, você era tão gostosinha. ---Disse Nereu, aquilo fez meu sangue ferver nós meu ouvidos, mas então Dóris tossiu, chamando minha atenção, seu peito parou de se mexer aos poucos e ela começou a brilhar fracamente, quando o brilho cessou, em cima da cama ao lado da Parazônio ensanguentada de sangue azul, havia um pequena concha aberta de madrepérola dourada, aquilo foi o que restou da Oceânide Dóris, vou explicar, quando uma Ninfa morre, normalmente, ela deixa algo natural, pois elas são espíritos da natureza, as Oceânides na hora da sua morte, viravam conchas madrepérolas, ali, naquela concha, diz as lendas, continha o poder do oceano dentro delas. Nereu foi até a pequena concha dourada e a pegou, olhou para ela e jogou no chão, depois ele pisou nela. Uma fraca vertigem tomou conta, mas mesmo assim, foi o suficiente para me fazer fechar os olhos, quando a vertigem passou, abri meus olhos, eu estava novamente na sala dos tronos do palácio do meu pai, só que agora, Anfitrite não estava junto ao meu pai. Somente Ligea, a expressão do meu pai, era totalmente seria e pesarosa, ele olhava para pequena criança aos seus pés com muita pena, e antes mesmo que ele fala-se, eu já sabia o que ele tinha pra dizer.

---Ligea, minha querida. ---Disse meu pai, sua voz estava totalmente triste e seria. ---Eu sinto em informa-la que... houve um incidente, no palácio do nobre senhor Nereu, um ataque de uma Serpente marinha, louca, e sua mãe...

---Não, não, não pode ser, não diga. ---Disse a pequena Ligea com a voz chorosa, ela estava à beira do pânico.

---Eu sinto muito, sinto muito mesmo, mas sua mãe, Dóris, faleceu. ---Disse meu pai calmamente.

---NÃO, NÃO, É MENTIRA, SEU MENTIROSO. ---Gritou a Ligea desesperada, ela apertou seu pingente em seu pescoço, a pequena pedra de Safira azul turquesa. Ela começou a chorar compulsivamente, ela chorava tanto, que estava até com falta de ar, ela caiu de joelhos no piso gelado, meu pai levantou do seu trono, sua expressão era totalmente triste, ela se encaminhou na direção da Ligea rapidamente. ---Não, mamãe não, não, não minha mamãe. ---Disse ela desesperada, meu pai se ajoelhou ao seu lado e abraçou a garotinha com força, Ligea arregalou os olhos em surpresa, mas não demorou muito, e ela retribui o abraço do meu pai. Meu pai era uma pessoa incrível, um Deus Rei incrível, ele era bondoso, inteligente e pensava que todos no seu reino, faziam parte da sua família.

---Vai ficar tudo bem, não se preocupe, eu vou cuidar de você. ---Disse meu pai calmamente, Ligea apertou meu pai com força, chorando. Abri meus olhos aos poucos, a claridade ofuscou minha vista, eu me sentei, e um lençol fino flutuou para longe, eu estava em uma cama feita de sedosas algas trançadas, em uma sala com painéis de conchas, a enfermaria do Palácio, bem na verdade um dos quartos da enfermaria, Pérolas brilhantes do tamanho de bolas de basquete flutuavam perto do teto, fornecendo luz. Eu não sentia nenhuma dor no meu corpo, nem mesmo a dor que senti nas minhas costas, antes de desmaiar, olhei para meu corpo, eu estava sem camisa, não havia nenhum ferimento em meu corpo, o que era estranho, tinha certeza que havia me ferido, aquela dor que senti antes de desmaiar, foi tão intensa, mas agora nada, nem ao menos uma dor de cabeça, nem ao menos estava cansado, fatigado, mesmo depois de receber aquele terrível ferimento, só havia uma resposta para isso, Roda era simplesmente incrível.

---Que bom que o dorminhoco acordou. ---Disse uma voz da minha esquerda, chamando minha atenção, me virei e encontrei uma linda mulher me olhando, por volta dos 22 anos, 1.70cm, por causa da armadura que ela usava, eu só podia ver seu rosto, ela tinha uma pele branca e seus cabelos vermelhos e lisos, até o meio das costas, seus olhos eram azuis turquesa, como a Safira que ela ganhará da pobre da sua mãe, Dóris, Ligea, ela trajava sua armadura de bronze, com desenhos de tridentes, ela trazia seu capacete em suas mãos, ele tinha penachos verdes. ---Você deu um belo susto na gente. ---Disse ela sorrindo.

---Essa é minha especialidade. ---Disse sorrindo, ela sorriu de volta, se aproximando da minha cama. ---O que aconteceu?

---Bem, depois que acabamos de destruir os Tritões, Bitos que estava escondido, te atacou pelas costas, aproveitando que você estava distraído, ele te acertou uma lança. ---Disse ela me olhando preocupada. ---Você... bem, você quase morreu.

---Mas, enquanto a Bitos?

---Eu dei um jeito nele. ---Disse Ligea olhando para baixo, ela parecia muito triste, eu entendi de imediato, Ligea serviu Anfitrite sua vida toda, deve ter cuidado de todos os filhos de meu pai com aquela louca, então matar uma pessoa que você viu crescer, não deve ser nada fácil. Eu me virei para levantar da cama, mas ela me impediu. ---Ei ei, ainda não, você quase morreu lá ontem, sorte sua, que a pequena Roda, já estava a caminho. ---Disse Ligea, deitei na cama novamente, um pouco frustrado, então algo me chamou atenção.

---Pequena Roda? ---Perguntei divertido, Ligea sorriu, levemente corando e deu de ombros.

---É assim que eu costumava chamar ela, quando ela era criancinha. ---Disse Ligea sorrindo. Antes que eu pudesse dizer alguma coisa, um Tritão entrou nadando em velocidade pra dentro da sala, eu o reconheci de imediato, era Deep, o Tritão que me tratara bem naquele outro dia, ele ainda parecia mais humano que qualquer outro Tritão que eu já vira, ele se virou pra mim, sorrindo, ele se curvou, depois se curvou para Ligea.

---Desculpe a entrada sem jeito, senhor General. ---Disse ele pra mim, assenti levemente para ele.

---Sem problemas. ---Disse para o Tritão, ele sorriu e continuou falando.

---Mas estamos precisando da Capitã Ligea no campo de batalha. ---Ela assentiu e se virou pra mim.

---Tenho que ir, vou mandar alguém aqui. ---Disse ela sorrindo, eu assenti, ela se virou e nadou rapidamente, porta a fora, logo atrás de Deep, assim que eles sumiram de vista, me levantei, me sentia ótimo, precisava pegar minha armadura, e voltar para a batalha, mas pensando bem, ela deve estar totalmente destruída, de todos os golpes que sofre. Corri meus olhos pelo quarto e lá estava minha armadura, parada ao lado da minha cama, fui até ela e analisei o estrago que havia sofrido, então para minha surpresa, ela estava totalmente concertada, mesmo depois de todos aqueles danos, acho que o Tyson ou outro ferreiro, deu uma concertada nela, que ótima notícia. Eu comecei a vesti-la.

---Percy, o que você faz de pé, você ficou louco? ---Perguntou Roda atrás de mim, me virei e a encarei, ela trajava sua bela armadura, feita de Oricalco, branca com desenhos de tridentes verdes, nos ombros e no peito, ela não usava seu capacete, o que deixavam seus cabelos negros esverdeados, que iam até a metade das suas costas, livres e balançando na água, seus olhos eram de um verde claro, tão lindo, mas estavam totalmente nervosos e irritados, eles irradiavam força.

---Ei eu estou bem, não se preocupe, você fez um trabalho incrível, estou forte o bastante para lutar, na verdade mais forte que antes. ---Disse sorrindo para ela, ela sorriu por um momento, sua expressão se suavizando, mas eles ainda me olhavam de uma forma bastante preocupada.

---Você já está pronto? ---Perguntou ela receosa.

---Estou. ---Disse acabando de apertar as tiras da minha armadura.

---Você tem se esforçado muito ultimamente. ---Disse ela me olhando preocupada.

---Ei, não precisa se preocupar, eu estou bem. ---Disse me aproximando e abraçando ela, ela me abraçou, apertando fortemente e me deu um beijo no rosto, como eu amava essa pequena coisa irritante. ---Além disso, não importa o que aconteça comigo no campo de batalha, eu tenho você pra salvar minha pele e me remendar. ---Ela riu alto e me deu um tapa na cabeça.

---Não seja idiota, até pra mim, há um limite do quanto eu posso te salvar, você quase morreu ontem, você estava totalmente esgotado, nem mesmo tinha força para se curar sozinho, se eu demora-se mais alguns minutos pra chegar, não daria mais tempo, sabia?! ---Disse ela se afastando e me olhando seriamente.

---Ei, não precisa se preocupar, vai acabar ficando com rugas e cabelos brancos. ---Disse rindo, ela me olhou irritada.

---Você sempre foi assim idiota? ---Perguntou ela com uma sobrancelha levantada.

---Acho que sim, mas eu sou um idiota irresistível. ---Disse rindo, ela me acompanhou. ---Não se preocupe, eu não vou te decepcionar.

---Ótimo, então se apresse, por que estão precisando de você. ---Disse ela me olhando preocupada.

---O que aconteceu? ---Perguntei para ela.

---Parece que um antigo monstro aquático apareceu, um realmente grande. ---Disse ela me olhando com preocupação.

---Outra Bake-Kujira enorme?

---Não, eu nunca ouvi falar dessa criatura antes, mas segundo sua avó, Atena, o nome da besta colossal é Hafgufa. ---Disse Roda, arregalei os olhos.

---E você só me diz isso agora? ---Perguntei alarmado, ela revirou os olhos.

---Eu sou uma médica, curandeira, não uma mensageira, seu idiota. ---Disse ela nervosa. Agora foi minha vez de revirar os olhos, peguei meu capacete e corre para sair da enfermaria, vestindo meu elmo. ---Percy. ---Chamou Rodes, eu me virei para dar uma última olhada em Roda, seu olhar era extremamente preocupado. ---Tome cuidado lá, não faça nada de estupido. ---Advertiu ela, eu sorri para ela e disse:

---Eu fazer uma estupidez? Jamais. 

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