—Eu vou perguntar mais uma vez.— Erling diz observando minha cara fechada — Tá tudo bem? Você estava tão bem quando estávamos na festa! — ele disse totalmente perdido ao tentar ler meus sentimentos.
—Haaland, vai dormir. Já é 00:20, nem tomei banho ainda, vou tomar ao amanhecer pois preciso trabalhar, então vai dormir.
—Mas meu bem, o que está acontecendo? Qual o seu problema? Parece que você fica triste só ao pisar aqui...
—A pergunta certa seria quem é meu problema.
—Pera aí ... VOCÊ TA GRÁVIDA?!
—ERLING! Não viaja! Eu tô falando do seu pai.— digo cochichando na última parte e ele se cala entendendo exatamente o que me incomodava.
—Ana eu...
—Eu escutei a conversa que vocês tiveram quando disse a ele que eu era brasileira. Mas o que me magoa, é ver que você em momento nenhum tentou me defender... Você realmente concorda com o que ele fala? Que somos macacos? Que somos peões em um jogo onde todas as outras peças são superiores a gente? Que somos pobres por merecimento? — eu tinha mais mil adjetivos que o pai dele dera a nós, mas Erling me corta.
—Amor, é claro que eu não concordo com nada do que ele disse!
—Então por que nem se quer tentou me defender?!
—Ana, as coisas não funcionam de qualquer jeito. Fui criado para respeitar meus pais como deuses. Nunca tive problema em tratar a mamãe assim, mas... Meu pai... As vezes ele fala merdas e eu tenho que aceitar de cabeça baixa.
—Erling, você tem a caceta de 22 anos na cara, não precisa agradar ele. Outra coisa, eu ouvi ele dizendo que tudo o que você tem é por causa dele. QUE PUTA MENTIRA ISSO! Você conquistou tudo pela a sua perseverança. Não por total influência dele.
—Acho que cê tá escutando coisas de mais, não acha?
—E eu acho que o senhor já tem sua resposta. Então, boa noite.
—Nem pensar!— o loiro diz levantando e me pegando no colo como se eu fosse um bebê. —Você vai para o banho porquinha. — ele diz me carregando até o banheiro.
—Eu? Porquinha? O senhor também não tomou banho!
—Exatamente por isso que vamos tomar banho juntos.
Ao chegar no banheiro ele me coloca sentada em cima da bancada em quando beija meu pescoço e tira minha blusa.
—Achei que era para tomarmos banho.— digo achando duvidoso as ações do garoto.
—E vamos, só deixa eu me divertir um pouquinho.
Em um piscar de olhos eu só estava com a parte de baixo da Langerie. Em quanto o garoto me beija solto seus cabelos cujo os mesmos caem se alinhando com seu rosto.
Ele me pega no colo novamente me levando até a banheira que já estava pré cheia em quanto tira suas roupas se juntando a mim.
Nossos beijos se intensificam em quanto a água do chuveiro cai sobre nossos rostos.
Os beijos eram desejosos, prazerosos e desesperados.
Eu estava esperando por aquilo a noite toda.
O homem já estava excitado, logo após entrarmos na banheira.
—Esse é o poder que tenho sobre você?—Pergunto sinalizando ao ver seu membro endurecido.
—Poder é apelido, gatinha. — ele diz me colocando em seu colo de maneira que nossas intimidades de encaixam e os movimentos contínuos comecem.
O garoto sentiu meu corpo se ajustar à sua extremidade e começou a aumentar o nível das estocadas.
Conforme a velocidade ia aumentando, meus gemidos se tornavam mais altos, o que me preocupou.
—Erling, tem mais gente na casa.— sussurro contra seus lábios.
—Por mim eu acordaria o quarteirão inteiro.— ele diz me beijando me agarrando pela a cintura.
—Amor...— digo entre gemidos — Eu te amo.
—Eu também te amo, princesa. — ele diz colando nossas testas sem parar os movimentos. Até nosso extremo.
...
Eu ainda estava tentando regular minha respiração em quanto nossas testas ainda estavam coladas e nossos olhos se observavam profundamente.
—Acho que tá na hora do banho né?— ele diz rindo.
—Eu também acho.— digo rindo mais que ele.
Em quanto tomavamos banho, os olhares e os sorrisos apaixonados continuavam, assim como os beijos e abraços... A e claro, as mãos bobas...
Era incrível o poder que o homem tinha sobre mim.