Valentina TommasoEle se foi em direção a sala dele todo vermelho depois do acontecido e a Carol chegou me ajudando a me sentar, eu ainda estava em êxtase depois da olhada que ele tinha me dado e eu toda abobada rindo.— O que foi Carol? Eu rir.— Não vou dizer nada, mas olha para o lado que verá.E eu olhei e todos olhavam para mim e alguns falavam algo e eu ainda virei o computador e continuei.— Vejo que a noite foi boa amiga.— Nada ele não foi ao jantar se quer saber e digo mais eu dormi sozinha sua boba.— Vocês estão muito apaixonados, estão deixando transparecer e já chegaram juntos.— Chega Carol... Eu te proíbo de dizer qualquer coisa.Horas depois eu estava com um monte de papéis na mesa e ainda tinha que escolher cores para o mostruário, uma correria eu não tive nem tempo de almoçar e olhando para a sala dele vi estar na sala. E ainda vejo todos conversando e o Antunes me encarando e falando com a Carol que correu até a minha mesa.- Qual é a fofoca dessa vez, Carol?— Já viu que tem uma mulher na sala dele? Amiga eu não queria dizer mais estão rindo e toda hora ela gruda nele e quem é essa?— Por favor, Carol. Eu me levanto e vejo que os dois falavam pertinho e eu nunca tinha visto essa mulher aqui. Eu tento disfarçar e ela me puxa. — O que está fazendo?- Vamos ao refeitório do outro lado dá para ver melhor.— Claro que não. Por favor, um cliente.Quando eu cheguei no refeitório eu me sentei e ela trouxe o café e quando eu me viro eu vejo que todos me olhavam e cochichavam, achei estranho. E fiquei ouvindo alguns comentários absurdos e olho para a Carol que trouxe um pedaço de bolo e se sentou e tentou ignorar.— O que está acontecendo aqui? Eu pergunto olhando para ela que abaixou a cabeça. — Vamos diga de uma vez eu acabei de ouvir o Pietro dizer que sou descarado e ainda riu me encarando. Ela levantou o rosto e engoliu o bolo. — Vamos Carol, o que está acontecendo?— Todos estão comentando da sua relação com o chefe e acham que você está descaradamente dando mole para ele.Eu não acreditei ainda, olho de novo para a mesa que estava o Pietro e ele diz em tom alto para eu ouvir.— E desgarrada é amante dele e se faz de santinha.Não aguentei me levantei e fui até ele e me aproximo e a minha vontade era de jogar o copo na cara dele. Mas olho para todos ali e apenas corta a língua dele e da ruiva do lado que tornou a dizer.- Todos sabem que você vive dando em cima do chefe e ele tem um monte de mulheres.— Descaradamente você esqueceu de dizer a Priscila.— Olha aqui eu não preciso dar acima dele e até porque somos apenas profissionais. Mas se eu quiser eu sou solteira e não é da conta de vocês.— Você é apenas mais uma e vê ele no escritório com outra. Me poupe Valentina, ele jamais vai te querer. Fica se oferecendo.Quando eu olho para o escritório, realmente ele parecia estar se dando bem com a mulher misteriosa e eu fico mais nervosa ainda e a Carol me segura e eu bato na mesa.— Não preciso me oferecer para ninguém e quanto a vocês são um bando de invejosos. E vão trabalhar antes que percam o emprego por ser fofoqueiro.A Carol saiu me puxando e eu ouvindo os comentários maliciosos que raiva de mim e dele por esfregar uma mulher na minha cara e tive vontade de gritar que saber eu sou casada com ele seus trouxas que raiva de não pode dizer. Ainda saiu como uma corna senda usada por ele.— Você viu o que eles disseram que malditos?- Tem dias que eles estão fazendo comentários sobre vocês dois e não vão poder se esconder por muito tempo.— Ninguém pode saber amiga. Por favor, que ódio eu estou querendo sentar a mão na cara daquela vadia da Priscila. Eu andava de um lado ao outro e quando a olho para a sala dele parecia ser dá muito bem com a outra e eu sendo tachada de safada, oferecida e uma amante.— Que ódio!— Relaxa amiga e tudo fofoca e sabe que eles iam falar eles te odeiam no normal e imagina quando descobrirem que são casados?— Não diga isso nunca. E quando descobrirem que ele diga e não eu.Eu estava com tanta raiva, sentir vontade de ir à sala dele e acabar com a farra e eu me afundo na minha cadeira e a Carol do meu lado. Eu respirei forte e o Antunes chegou e acariciou os meus cabelos.— Relaxa, Valentina, a galera gosta de pegar no seu pé. Mas que é estranho vocês chegarem juntos e depois ficarem conversinhas.— Não, ele é meu chefe e por que não posso ser amiga dele? Por que somos de classe diferente? Me poupe. E para terminar essa conversa eu não sou amante dele e nem namorada. Eu me levantei e fui para o banheiro com raiva do que aconteceu e passo na porta do escritório e olho para ele com raiva do que estava vendo.— Isso não vai ficar assim eu juro...Eu estava odiando tudo aquilo e agora eu sou a amante dele. Não mesmo eu sou a esposa e mesmo que aquela merda de contrato seja apenas um negócio ele me deve respeito. Eu ia acabar com essa festa e chega de ser a amante. Eu me levanto para ir à sala dele e quando eu olho eu vejo que algo estava em sintonia ali entre eles.Não acreditei. Ele estava tão eufórico com ela dentro da sala, mas eu me entreguei ao meu trabalho e fui fazer as coisas que eu tinha para fazer e deixei ele de lado e mesmo com raiva. Fui à sala do meu chefe e falei com ele por alguns minutos e ele me deu uma tarefa. Ele dizia tantas coisas e eu apenas me preocupando com o que ele conversava com ela. E vi quando ela se sentou na ponta da mesa e ele rindo todo derretido. Não acreditei no que vi, ele ainda acariciou a mão dela, eu estava tão distante e sinto o meu chefe me tocar.― Está tudo bem Valentina as cores?― Mil desculpas, eu estava pensando na minha mãe que está internada. Mas sim, senhor está decidido as cores e tamanhos e vou mudar apenas o neon.― Confio em seu talento e vai ser a melhor.― Obrigado senhor Matarazzo.Não ouvi o que ele me disse apenas estava pensando no que eu vi e da sala dele dava para ver melhor e fico com tanta raiva.― Você fez a escolha e está pagando por isso.― O que disse?― Nada apenas aceite que dói menos. Eu olho para a sala do Enzo e vejo os sorrisos.