FINO TRATO 3 (HISTÓRIA COMPLE...

By PPKsapeka

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ELISA E MATHEUS SE DESPEDEM, PARA ELE UM FINAL DE SEMANA ARDENTE E PROMISSOR EM SUA CARREIRA, PARA LISA FOI O... More

PROLOGO
Elisa
Elisa - Continuação
Elisa - I . Continuação
Elisa - II Continuação
Mathews
Mathews - I . Continuação
Elisa
Elisa - I . Continuação
Elisa - II . Continuação
Mathews
Mathews - I . Continuação
Hestan
Hestan - I . Continuação
Paige
Joshua
Mathews
Elisa
Mathews
Elisa
Elisa
Evellyn
Joshua
Mathews
Elisa
Elisa - Continuação
Christina
Paige
Mathews
Hestan
Paige
Mathews
Elisa
Hestan
Elisa
Mathews
Elisa
Catherine
Elisa
Catherine
Mathews
Elisa
Connie
Hilbert
Elisa
Mathews
Elisa
Mathews
Paige
Elisa
Noah
Connie
Joshua
Elisa
Joshua
Connie
Mathews
Evellyn
Mathews
Elisa
Connie
Hestan
Hary Smith
Elisa
Epílogo Elisa
Epilogo 2 - Connie

Mathews

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By PPKsapeka

Depois do que aconteceu comigo e Elisa não a vi mais. Sabia que estava bem e passando uns dias com a mãe dela.

Evellyn me cedeu duas semanas para descansar e aproveitei para fazer a mudança com tranquilidade, não pedi ajuda de ninguém, todos estavam ocupados o suficiente para me deixarem em paz, pois naquele momento eu precisava disso para por minha mente no lugar.

Sentado no chão da sala de estar montando o meu vídeo game e meu aparelho de som para ligar na tv, vi que um vulto laranja entrou pela janela, provavelmente subiu pela escada de incêndio. Segui aquela bolota laranja até meu quarto e ele tratou logo de subir na minha cama e se esparramar como se o apartamento fosse dele.

Me recostei no batente da porta pensando se aquele gato pertencia aquele lugar, pois parecia tão a vontade.

caminhei até ele e me sentei na beirada da cama, acariciei o pelo macio daquele gatinho, ele se esparramou na cama, oferecendo aquela barriga roliça.

- Olha só! você é muito dado, sabia!? não se faz isso com um estranho! - brinquei com ele e foi inevitável de levar uma gravata no meu braço e mordidas. - Você é um malandrinho! - apanhei ele e o levei de volta a janela, o coloquei para o lado de fora para ele seguir para sua verdadeira casa, mas não foi isso que aconteceu, ele voltou tão rápido que desisti de tira-lo do meu apartamento. E aquela foi o começo de uma boa amizade, pois me fez companhia enquanto colocava minhas coisas em ordem.

No final do dia, tive que ir a uma loja de animais para comparar ração, potinhos para alimentação e água, uma escova para escova-lo, e aproveitei para leva-lo no veterinário para saber se ele estava bem de saúde.

Panqueca voltou para casa com uma coleirinha azul royal com um sininho na ponta para eu poder escutar seu barulho e saber aonde ele estava, pois o meu problema é que nunca tive gato ou cachorro, meu medo era de tranca-lo em algum lugar.

Uma semana depois meu apartamento estava arrumado, pronto para receber móveis para uma criança, então preferi para deixa-lo sem móveis por enquanto. Deixando apenas a mesa de escritório, meu notebook para manter organizado.

Panqueca dormia no parapeito da janela, aproveitando o sol, parei o que estava fazendo para olhar um pouco para ele, notando que ele estava sem a coleira.

Me levantei indo até ele, passei a mão em seu pelo notando que ele estava mais gordo.

- Você está se alimentando aonde, Panqueca? - o peguei no colo e o levei para o meu quarto, abri a gaveta do criado mudo apanhando outra coleira, ela era xadrez vermelho e preto, com guizo pendurado. - Vamos ver quem é que vai ter coragem de tirar essa coleira. - Dei um beijo nele e o larguei sobre a cama.

Naqueles dias sozinho comigo mesmo sentia uma solidão que chegava a doer. Aquela vontade de estar 24h com Elisa vinha rasgando o meu peito e aquele silêncio era grande. Elisa me odiava mais ainda pela minha fraqueza de me entregar. Falando assim até me sentia um cara virgem ensaiando o primeiro beijo e o primeiro namoro. Precisava acabar com aquele mal entendido e recomeçar tudo outra vez.

Passei a mão no celular e liguei para ela.

- Olá Mathews! - sua voz soou doce do outro lado. - Como vai?

- Estou bem... - Senti aquela onda de felicidade invadir o meu ser. - Como você está? E Alice está dando muito trabalho?

- Acabei de voltar para casa e acho que não foi uma boa idéia! Estou me sentindo um pouco mal!

- O que você está sentindo? Quer ir ao médico, já ligou para a sua médica? - Meu coração veio a boca. E aquilo era apavorante e engraçado ao mesmo tempo.

- Mathews, eu só estou enjoada! Me deu uma louca vontade de comer mingau de aveia e agora eu que eu matei a vontade. Só quero colocar para fora e estou um pouco febril. Pode ser só a minha rinite, andei espirrando um bocado, mas já liguei para Barcley, ela está vindo para cá, se isso te deixar mais tranquilo você pode vir também!

- Estou indo... - corri para o meu quarto. - Chego em dez minutos. - desliguei o celular e fui me arrumar.

O gato de uma hora para outra sumiu, agora não sabia se deixava a janela aberta ou fechava. resolvi fechar, assim não corria o risco de ter meu apartamento invadido.

Dois minutos depois estava trancando a porta.

Segui a paços largos até o outro quarteirão onde Elisa morava, era realmente uma surpresa em ter escolhido um local tão próximo, isso porque nem sabia o endereço dela ainda. Talvez isso fosse um sinal de que tínhamos que ficar juntos.

Subi a pequena escada e interfonei para que ela me atendesse.

Pouco tempo depois ela abriu a porta, usava uma saia longa e top, deixando a barriga de fora, o nariz estava vermelho e ela tinha uma expressão cansada, de dentro de casa vinha o som de Eric Clinton

-Olá! -ela sorriu -Entra!

- Nossa! Não sabia que tinha tanta alergia assim. - Fechei a porta para ela. - Está muito linda com a barriga de fora.

- Você não tem noção do quanto eu sinto calor! Estou na dúvida se estou grávida ou na menopausa! -ela riu- Quer conhecer o apartamento?

- Apresente-me. - sorri para ela.

Para minha surpresa ela tomou minha mão e me conduziu até sua cozinha. Era um cômodo compacto com eletrodomésticos cromados, chão e paredes de azulejos brancos, ela tinha também algumas plantas.

-Sei que é estranho minhas plantas na cozinha, mas acho que elas deixam o ambiente mais leve. Tenho plantas no banheiro, no quarto, na sala...- ela sorriu

- Vou pensar nisso no meu novo apartamento. - Mantive minha mão segurando a dela.

-Vem, vou te mostrar o quarto da Alice!- ela praticamente me puxou para as escadas e um gato bem familiar pulou a nossa frente- Olha só, aí está você! -ela esboçou sorrindo e soltou minha mão para abaixar e apanhar o Panquecas - Te deram outra coleira de novo! Meu Deus, será que essa vaca não percebeu que você já tem dona? Não sei quem essa mulher, mas eu vou acha - la e deixar claro que esse gato é meu! Ah Mathews esse é o Honey-pie!

- Honey-Pie! Honey-Pie! Seu malandrinho. - acariciei sua cabeça alaranjada. - Tem duas famílias agora? Quando eu era criança minha mãe fazia tortas de mel macias e deliciosas, eu gostava tanto que quando eu vi esse malandrinho numa Pet Shop eu tive certeza de que ele seria meu e que esse nome se enquadrava perfeitamente. Ele está comigo há cinco anos, mas é um gato ladino!

- É! - peguei ele no colo apertando suas bochechas. - Seu malandrinho! 

Ela estava falante e parecia mais animada

-Ele simplesmente não para em casa, e não adianta eu tentar prendê -lo. Tentei uma vez e ele ficou deprimido. É um boêmio

-Vem! Vamos ver o quarto da nossa filha! -ela voltou a tomar minha mão e subimos as escadas

- Ele conhece a vizinhança? - Queria saber, pois aquele malandro estava indo a minha casa. - Mora aqui a muito tempo?

- Nós moramos aqui há cinco anos! -ela respondeu e abriu a porta do quarto de Alice

Havia um guarda - roupa branco com adesivos da sininho, o berço era artesanal de uma madeira clara e haviam muitos bichinhos de pelúcia sobre uma cômoda -Ainda tenho que providenciar um cadeira de balanço para amamentação e um trocados.

- Eu compro. Quero que tenha algo que colaborei neste quarto. - Acariciei o travesseirinho. - Ficou muito bom. - Apanhei as duas bonecas de tecido. - Essa foi você quem a fez? - mostrei a bonequinha com roupinha vermelha.

- Sim! E essa outra é a Pãozinho! Ela foi minha!-- Elisa apanhou mais uma boneca que estava escondida atrás dos ursinhos- Essa foi mamãe que fez! Dá para ver que é um trabalho de profissional!

- Valorizo isso! Nossa filha terá brinquedos feito a mão... Sua mãe também costura muito bem. Ela quem te ensinou?

- Sim! Mas o talento de minha mãe não se limita a costura. Esse berço também foi meu e foi ela quem fez.

- Uau! Espero conhecer sua mãe logo... - rimos.

- Vou marcar um almoço com ela!- ouvimos a campainha. - Acho que é a Dra Barcley!

- Vamos lá ver o que está acontecendo com você.

Seguimos para a sala e Elisa foi direto para a porta e a abriu.

- Olá Lizzie, como vai?- a médica a cumprimentou e seguiu - a para dentro- Está se sentindo mal?

-Um pouco!-ela sentou - se no sofá -Tive um pouco de febre, mas tomei um anti - alérgico e já está cedendo

-Vamos aferir a sua pressão e auscultar o coração da Alice por via das dúvidas.

Me sentei na poltrona próximo as duas e esperei pelo exame ser terminado para saber o que ela tinha e procedimentos.

- Parece que está tudo bem!- ela afirmou e passou a preencher o receituário - Estou te passando um anti-alérgico que não afete a Alice e um anti-hemético caso você se sinta enjoada novamente. Você pode comparar ,Mathews, enquanto eu faço uma sopa nutritiva para minha paciente? Uma pequena cortesia pelos anos que conheço essa moça!

- Claro! - apanhei a receita e me levantei. - Volto em dez minutos...

-Não precisa ter pressa!- a médica sorriu e se dirigiu para a cozinha, enquanto eu saia

Caminhei calmamente até o farmácia, comprei os remédios e depois passei no mercado, comprei algumas frutas, como maçã verde que era ótimo para enjoos. Comprei iogurte natural, mel, aveia em flocos, biscoitos. Não queria que faltasse nada para ela.


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