POV. OLÍVIA
Eu estava saindo da escola com gwen, parei na frente de um poste aonde tinha um cartaz de finney
- você acha que vão encontrar ele?- ela perguntou com esperança
- claro, e depois disse a gente vai caminha nos três novamente, eu juro- falei andando
- posso te falar uma coisa?- ela disse ao meu lado
- claro
- esses dias tenho sonhado com coisas estranhas, sonhei com finney gritando por socorro em uma casa, eu até sai de madrugada para procurar ela
- você o que?- falei preocupada
- Eu acho que... meus sonhos, não são só sonhos- ela disse cabisbaixa
- Como assim?- perguntei curiosa
- eu sonhei com o Billy hoje- ela falou olhando para um cartaz do mesmo
- Billy Showalter? O entregador?
- sim... Enfim, até amanhã
- até, se cuida viu- falei dando um beijo em sua cabeça e saindo pensativa, eu sabia que aquilo podia ser só uma forma emotiva que o subconsciente dela achou para descontar a raiva e preocupação pelo irmão, mas ao mesmo tempo, sabia que a gwen precisava de alguém com ela nesse momento...
Eram mais ou menos oito da noite, tio Max estava na sala, investigando, e meu outro tio trabalhando, eu tava observando meu tio Max, até alguém bater na porta, meu tio se levantou rapidamente
- eii! Sansão, para!- ele gritava chamando atenção do cachorro
- vem cá, vem cá, pera aí, só um minuto- ele falou prendendo o Sansão na coleira e indo atender a porta
- ola- meu tio falou
- boa noite, estamos investigando a região, falando com os moradores, queríamos saber se já viu esse garoto- o investigador mostrou a foto de finney e meu coração se apertou
- são da polícia?
- isso
- há, estão procurando as crianças
- isso, se estiver sabendo de alguma coisa
- pode entrar, entra, Sansão para- ele abriu aporta e chamou atenção do cachorro que estava latindo- eu quero mostrar uma coisa
- boa noite- o investigador se referiu a mim
- boa- eu disse deitada no sofá
- por aqui, então, as crianças moravam no mesmo bairro, foram sequestrados no caminho da escola, exceto Robin Arellano, sequestrado no sábado a tarde, indo no mercado comprar doce e refrigerante
- senhor já sabemos de tudo isso- o investigador cortou suas falas, eu segurei o riso e meu tio olhou para mim sério fazendo eu fingir estar seria
- mas ele tem que conseguir levar as crianças pra casa dele bem rapidamente, ele deve ter uma casa com uma garagem, ele não pode arriscar que elas fugam ou acordem se estiverem desmaiada, ou seja o sequestrador tem que morar em algum lugar, dessa região, bem aqui- ele disse apontando para uma parte do mapa
- senhor...- o investigador tenta adivinhar o nome dele
- e Max- ele falou
- senhor Max- um dos investigadores fala
- não, não, não, não, não e senhor Max e só Max, meus amigos me chamam de Max
- a quanto tempo mora nessa região Max?
- não, eu não moro aqui, eu tô aqui visitando meu irmão e minha sobrinha- ele aponta para mim e ou do um oi com a mão- eu tenho lido muito sobre o caso, e tô desempregado no momento, e eu achei que podia ajudar vocês então...- ele continuou falando
- pode continuar investigando mas se vir algum do meninos, liga pra gente- o outro investigador cortou as falas dele e deu um papelzinho na mão do mesmo
- e se eu achar alguma pista? O que eu faço?- meu tio falou
- e só ligar- o investigador falou simples
- se eu fosse você, dava uma geral antes que seu irmão chegue- ele se referiu a droga que estava em cima da mesa e indo embora
- estupido, estupido, estupido, seu estupido- meu tio falou assim que os investidores foram embora
- que droga em "max"- falei zuando
- fica quieta pirralha- ele falou sentando no sofá