Striptease

By SachiiKurosaki

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Arthur se muda pra São Paulo afim de realizar seu sonho de ser um grande músico, mas as coisas não saem como... More

O encontro que mudaria meu destino
Conhecendo a equipe
Ensaio
Máscara
Corte.... ou seria ligação???
Amigos
Doce
Ferrugem
Laço além de sangue
irmão mais velho
Perdão e Vingança
Toque
"Sim!"
Bagunça
Quebra cabeça
Passeio
Tal pai, Tal filho
Perfume
Conflitos
Perigo
Amigos e família
Vinho
Telefonema
Pai
Daddy
Praia
Fogos de Artifício
Monstro
Irmão Casula
Cigarro
Ônix
Conto de fadas
Vambora
Realização de sentimentos nem sempre são boas
Tempo
Estrela
Bad
Pudim
invisível
Encontro
Centímetros... Sentimentos
Filhos
Integração
Silêncio
Botas
Duas Faces
Passados
Coração (tristeza mata)
Vozes
Liberdade
30 segundos
Black carpt
Conversas
Ceder
Viagem
Vergonha
Filhos???????????????
Ruivo
Dias ruins
Criança
Discussões
"E se....."
Amar é Complicado
Serenata
Quebra de Inocência
Namorados
Faca de dois gumes
Tatuagens
Butler Café

Erros

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By SachiiKurosaki

Daniel acordou de bom humor, ou o que poderia ser considerado bom humor pra ele, levantou da cama com uma grande preguiça lembrando que hoje tinha que fazer balancete e suspirou com o tédio saindo da sua boca.

Se levantou e foi fazer sua rotina matinal, fez café e torradinhas com geleia pra ele, montava a salada de frutas de Joui e ouvia o Mixer bater o Smoot de frutas vermelhas pro seu Irmãozinho, fez uma tapioca de queijo branco e foi chamar seu Irmãozinho.

- Joui....Joui acorda...

- Nii.....San...

- Bom dia príncipe, vem tomar café.

Joui bocejou e coçou os olhos se sentando na cama eles ainda fechados e meio dormindinho.

- Vamos fofinho tô te esperando na cozinha.

Daniel saiu do quarto e foi esperar Joui na cozinha, Joui se arrumou e fez o que precisava e foi pra cozinha comer.

Daniel lia o jornal tomando o café e Joui comia sua salada de frutas bastante contente, Daniel era muito amoroso e cuidadoso com ele, e agradecia imensamente a isso, todo o cuidado que sempre quis receber dos pais recebia 30x mais de Daniel e nunca pediu por nada disso, aquilo era parte de Daniel com toda certeza.

- Joui...

Conhecia aquele tom de voz, lá vinha bronca.

- Sim meu irmão...

- O que você tá tentando fazer com o Alex?

Joui ficou vermelho e colocou um pedaço de pêssego na boca olhando pra mesa meio sem graça.

- Nada...

Daniel suspirou e abaixou o jornal se inclinado na direção do Irmão procurando as palavras corretas.

- Você tá tentando conquistar o Arthur através do Alex?

- Não! Não! Eu já me resolvi com o Arthur....

- Então???

- É que...ele é muito bonito...eu nunca tinha parado pra reparar antes, e agora que eu tô livre eu não sei exatamente como agir ao redor dele.

- "livre"?

- É complicado de explicar...mais o A-chan nunca vai ter olhos pra mim, já entendi isso... mas...

- mas....?

- Irritar o Arthur é muito divertido

- Aí Joui

Daniel deu uma risadinha e tomou um gole de café, olhou para o Irmãozinho e bem, não doía tentar...

- Ele fala de mim?

- o que?

- o Alex?....ele ainda...sente algo por mim?

Joui abaixou a cabeça e olhou seu Smoot vermelho no copo, já tinha perguntado pra Alex sobre isso, e sua resposta foi essa:

- Uma vez ele disse: " Eu amei muito o seu irmão, com tudo que eu podia imaginar, e eu realmente queria ter feito ele o homem mais feliz do mundo, mais sempre que eu me aproximava ele se afastava mais, era como correr eternamente atrás de um trem bala, parecia que sempre que eu chegava perto ficava ainda mais longe, então eu decidi ficar parado por um tempo pra ver se ele se tocava que eu estava esperando ele tomar uma decisão, mais ele nunca percebeu isso, então eu fiquei esperando e esperando, sozinho nos trilhos, quando o Arthur apareceu, ele também tava lá parado, mais diferente de mim ele não tava esperando alguém se decidir, ele tava perdido, e eu conhecia muito bem os 3 caminhos que ele tinha que pegar, e eu sabia que ele iria acabar se machucando nessa caminhada de alguma forma, até se ele escolhesse você Joui... então eu me ofereci, um caminho mais seguro por um tempo, um atalho para evitar a dor de esperar alguém se decidir ou precisar correr atrás, pra no fim ele ter certeza da escolha certa e eu estava ok com isso, sempre fui usado de alguma forma, pelo menos dessa vez eu estava escolhendo quem iria me usar e como, mais...foi diferente do que eu imaginei que seria.... muito diferente...ele não corria por mim, eu não era um atalho pra ele chegar a onde queria, ele apreciava minhas paisagens, entendia meus desvios e ficava mesmo na pior das tempestades... então chegou um ponto....que eu não via mais os trilhos do trem, eu não sei como, não sei porque... mais eu não precisava mais esperar ou correr...eu podia andar agora, e eu não estava mais sozinho, tinha alguém pra andar do meu lado, e...eu nunca estive tão feliz com alguém antes, não me imagino com mais ninguém... Eu espero que o Daniel consiga descer em alguma estação no futuro e ser feliz também, mais essa estação não sou eu"

Daniel deu um gole no café e mordeu uma torrada olhando suas plantinhas na varanda.

- Ele é mesmo um professor, olha quantas metáforas só pra dizer que não tenho mais chances...bobo...

- Ele é bem inocente sabia? Não sei como ele e o Arthur se entendem em algumas situações.

- Ele tem um ar mais bobo, mais não acho que seja assim tão inocente...

Os dois irmãos ficaram conversando por mais algum tempo enquanto tomavam café, na hora de sair Daniel molhou suas plantas e olhou ao redor pra ter certeza que que tudo estava no lugar e foi trabalhar, o porteiro avisou que tinha correspondência e os irmãos agradeceram falando que na volta pegavam.

Na boate Bea estava com a mais profunda, majestosa e verdadeira cara de cu que Alguém poderia ter, ela era a gerente da outra unidade, ou seja, balancete pra ela também.

Daniel chegou deu bom dia pra geral pegou sua prancheta amiga e entregou a nova pra Bea, prendeu o cabelo em um coque usando um lápis e pediu pra todo mundo olhar o que faltavam ou queriam nós quartos temáticos e particulares enquanto ele fazia a contagem das mercadorias com Bea no estoque.

- Caralho a Liz tá tomando muito whisky escondido, acho que vou esconder o sake do Thiago também...

Falava sozinho vendo as bebidas no estoque, Bea estava na doca contando os materiais de apresentação (cordas, tecidos, almofadas etcetera) já que ela não parecia estar afim de contar garrafas e frutas.

Olhou pra cima da prateleira e tinha um rótulo que não enxergava, respirou fundo e se apoiou nos braços da cadeira ficando em pé com muito esforço e lendo o rótulo.

Mia espiava pela porta, sentia o corpo quente e os sentidos meio desconectados da realidade, se sentia estranha e principalmente meio triste.

Colocou a mão no peito sentindo ele acelerado, estava nervosa, respirou fundo e contou até 10 mentalmente, se olhou num vidro próximo e se achou ok com aquela calça preta e moletom cinza de Samuel, os cabelos soltos escorrendo pelos ombros ficavam destacados, não era uma roupa sexy, mais se sentia confortável nela, abriu a porta por completo entrando no estoque.

- O-oi Daniel.

"Por que eu gaguejei???"

- Olá Mia, precisa de algo?

- Não...eu só....eu.... é....

"Mais caralho eu não consigo falar agora???"

- Achou alguma coisa que esteja precisando ou queira nós quartos?

- eu.... é.....

"Fala alguma coisa que faça sentido pelo amor de Deus!!!"

- Não precisa ter vergonha de pedir algo...

Mia respirou fundo tentando se concentrar e Daniel continuava a contar as garrafas sem nem ao menos olhar pra ela diretamente.

- Eu posso te ajudar?

- Não precisa, tô me virando bem

- Mais eu quero te ajudar....

Daniel se virou em direção da mais nova e os olhos dos dois se encontraram fazendo mia ficar tímida de imediato, as bochechas ficaram rosadas e Daniel parecia curioso com algo encarando o rosto da moça, em um ato de vergonha a ruiva colocou a touca do moletom para esconder um pouco o rosto e Daniel guardou a imagem de Mia olhando pro lado vermelha, os cabelos vermelhos escorrendo pelos espaços da touca, os seios fartos e os lábios finos junto com a pele branquinho, ela era uma moça muito bonita mesmo.

- Ok, se quer me ajudar pode ver quais frutas estão faltando ou estão em menos quantidade por favor.

- S-sim...

Com três pessoas fazendo o balancete terminaram bem rápido, Daniel enviou o pedido base e agora esperava todos falarem o que queriam ou precisavam para seus quartos.

Pedidos feitos Daniel estava atrás do bar não pensando ou fazendo nada em particular, pegou um guardanapo e soltou o cabelo pegando o lápis e começou a rabiscar, poucas pessoas sabiam dos talentos artísticos de Daniel, e ele preferia assim, continuou rabiscando vendo o desenho tomar forma sem se tocar muito no que estava desenhando, quando terminou arregalou os olhos vendo que tinha desenhado Mia, olhou ao redor pra ter certeza de que ninguém tinha visto e jogou fora nervoso, passou a mão no cabelo e olhou pro salão vendo Alex e Arthur abraçados e trocando um selinho inocente. Por muitas vezes se pegou desenhando ou escrevendo poesias sobre Alex, ainda tinha algumas guardadas, o rapaz bonito foi modelo pra muitos dos seus quadros e desenhos sem nem saber, Daniel tinha sido um idiota com toda certeza, mais duvidava que seria um bom companheiro para Alex, não apenas por causa da filofobia mais porque Alex amava com intensidade e paixão desenfreada, junto a uma lealdade quase canina enquanto ele era mais frio e distante, mais estaria mentindo se não admitisse que o sexo com Alex deveria ser incrível, conseguiria fácil transar com ele, mais usar o rapaz só pra isso parecia errado ao extremo e o olhando assim abraçado com Arthur ele parecia feliz.... mais feliz do que um dia ele poderia sonhar em fazer o mais novo.

Estava em um dilema, desenhar Mia do nada queria dizer que estava pensando nela, mais tinha um poema escrito que falava assim:

"Estrelas brilhando iluminam meu caminho

Elas fazem uma trilha entre montes

E vales virgens nunca explorados por outros por completo.

Constelações sobre sua pele macia.

Guiam meu caminho a perdição.

Não sei quanto tempo mais ficarei perdido"

Só se tocou que estava falando de Bea quando leu o que escreveu, mal sinal.

Como se isso já não bastasse agora tinha criado um drink que batizou carinhosamente de "1001 noites" feito com ingredientes do oriente médio e servido em uma das taças mais caras do bar e uma folha de ouro comestível, uma bebida digna... De um principe ou melhor, um sultão, Tristan veio imediatamente a sua cabeça, estava muito lascado.

Daniel ouviu risadas e saiu do bar indo em direção aos amigos queridos se resolveria depois.

Liz chegou atrasada mais parecia plena, pediu desculpas pra todo mundo dizendo que tinha um compromisso muito importante, abriu a bolsa pegando um panfleto e mostrando muito empolgada.

- Olha o que tá abrindo!

- um parque de diversões?

- Isso! A gente podia ir lá na inauguração.

Thiago olhou pra Gon e imaginou um encontro fofo com o mexicano fofo, balançou a cabeça várias vezes afastando a ideia da cabeça, mais com toda certeza seria divertido ir com todos no parque.

Samuel sentia a mão de Dante na suas costas alisando de forma amigável e carinhosa olhou pro loirinho e recebeu um sorriso lindo, Dante estava muito grudento esses últimos dias, não estava reclamando gostava dessa atenção do mais novo porém não sabia de onde vinha.

Joui olhava o poster e os brinquedos pareciam legais, se encostou em Alex e apontou prós brinquedos e o negro parecia montar um mapa mental dos brinquedos que os dois iriam, dois bebês.

- Quanto tempo eu não vou num parque desses...vocês adoravam quando eram crianças...

Tristan falou com nostalgia na voz pegando o panfleto da mão de Joui e olhando com um sorriso lindo olhou ao redor e mal podia acreditar que as crianças que cuidava agora eram homens e mulheres adultos e fazendo suas próprias vidas.

- Então...a gente vai?

E todos concordaram.

Thiago olhava a pilha de papéis na sua frente e riu sozinho, os executivos que sobraram suavam frio e estavam visivelmente assustados.

- Acho que isso é tudo, bom, estão dispensados...

Lentamente os homens e mulheres foram embora da sala deixando Thiago sozinho, o bonitão girou a cadeira olhando pra janela observando a cidade, os arranha céus magníficos de São Paulo, passou a mão na barba se cruzou as pernas mexendo a cadeira.

- O senhor tá me vendo pai? Eu...eu tô fazendo meu melhor...o Gonzalez tinha razão....o Arthur também...eu preciso tomar conta dos Studios, não pelo Senhor... mais por mim...eu prometo te deixar orgulhoso...

Fechou os olhos segurando o choro e recostou a cabeça na cadeira suspirando e então algo gelado encostou no seu pescoço.

Não pensou duas vezes, segurou o pulso da pessoa com força afastando a faca e usou o impulso dos pés pra empurrar a cadeira pra longe se levantou e se preparou pra lutar mais baixou a guarda na hora vendo quem era.

- Muito bom Thiaguinho.

- Lelê...?

- Oi queridinho.

A loira peituda e gostosa era uma visão linda aos olhos de qualquer um, olhos frios e cara séria sempre, mais no momento a russa tinha os braços abertos e Thiago se jogou neles recebendo um abraço cheio de amor e carinho.

- Achei que estivesse vigiando a ex do Daniel por ordens da Mia.

- Mereço uma folga, e não se preocupe meu amor, Samantha está vigiando ela por mim no momento, eu vim te ver.

O homem sorriu e deu um beijinho na bochecha da mulher recebendo outro em troca, bem nessa hora um dos acionistas passava e viu a cena, pegou o celular e tirou umas fotos onde parecia que os dois estavam se beijando mesmo, seria incrível ver isso nas primeiras páginas das revistas de fofoca na manhã seguinte.

Liz esperava paciente na frente da fábrica de aço, tinha pego um carro emprestado com chris porque a situação pedia o Alpha Romeo 8c prata era lindo pra caralho e ela estava se sentindo muito gostosa naquele terninho feminino rosa, como não usava uma blusa por baixo os seios ficavam a mostra e os homens passavam e babavam nela jogando cantadas horríveis que ela ignorava.

A loira bonita e musculosa saiu pelo portão toda suja e usando os equipamentos de segurança e o uniforme da empresa, falava animada com um colega quando olhou pro portão travando no lugar em Pânico e choque.

Se recompôs e foi andando, torcendo pra ela não a seguir pedindo pra todos os deuses para ela a deixar passar estava apavorada em níveis inimagináveis.

Foi andando junto com a galera e Liz a acompanhou com os olhos, Laura estava visivelmente assustada então a deixou chegar até o ponto de ônibus.

- Quer carona?

Estava quase chorando em desespero, os colegas olharam o carrão e começaram a fazer perguntas para a pobre moça, Laura olhou pra Liz e o sorriso cruel.

- Entra no carro...

E sem escolha a loira entrou.

Liz dirigiu por algumas ruas em silêncio até entrar dentro de um motel, um lugar discreto para conversar.

- o-o que você quer fazer comigo num antro de perdição como esse.

- Relaxa linda, você não corre perigo comigo.

- Deus por favor me proteja...

- Não aja como se eu fosse um demônio eu não vou te machucar!

- Por favor, me deixa em paz.

- Isso não é uma opção.

Carro estacionado Liz saiu do carro e foi do outro lado abrindo a porta para Laura sair, e mesmo a mulher sendo uma gigante musculosa ela parecia apavorada só de olhar pra Liz.

Entraram no quarto e Laura parecia cada vez mais em Pânico, a porta fez um barulho quando fechou e a loira se abraçou em medo, ouviu a porta ser trancada e Liz atrás dela.

- Por favor Senhora Veríssimo...me deixe ir...

- Me chame de Liz por favor.

Liz se sentou em uma cadeira do lado da cama e apontou para a cama onde Laura deveria se sentar.

- Por favor...

- Sentada... agora....

E assim a moça bonita fez, Liz olhou a moça dos pés a cabeça, os olhos azuis profundos e lindos os cabelos loiros ondulados e o rosto bonito um mulherão definitivamente.

- Laura, eu não quero o seu mal, mais o que tem acontecido nas boates é muito estranho, vocês luzidios são os únicos que tem acesso depois que a ordem vai embora.

- Vocês ignaros estão desconfiado de nós? Violência não está e nunca esteve na nossa religião.

- Mais sacrificar crianças está.

- Isso era no passado! Ninguém mais faz isso...

- Então...de quem eram os órgãos naquele barril?

- o que?

- na nossa unidade....foi deixado um barril com órgãos humanos...eu análisei...eles eram de crianças

- MEU DEUS!

Laura parecia estar próxima a um ataque de Pânico, aquilo era muito pra se lidar começou a hiperventilar e Liz se levantou pra socorrer a gigante e Laura se afastou dela como demônio de água benta.

- por favor não se aproxime de mim...

- Laura calma...respira...

- Estão matando crianças...e pode ser um dos meus...como eu posso ficar calma...

Tinha que fazer ela se acalmar, pensou e pensou e teve uma ideia, estavam em um hotel afinal.

- Tire suas roupas....

- O-o que?

- Tire suas roupas...

- Por favor não....

- É uma ordem....

Laura começou a chorar em silêncio tirando as roupas lentamente, cada segundo naquele lugar parecia uma tortura, Liz andou até o banheiro abrindo as torneiras da hidro e jogando uma bomba de banho na água e voltando para o quarto onde Laura já estava nua e chorando em silêncio.

Liz foi até a mulher e ela deu um passo pra trás mais Liz não era dona de uma paciência muito grande, segurou o braço da mulher a puxando para o banheiro, a todo momento Laura tentava se cobrir um pouco, ela estava claramente assustada, não sabia o que Liz queria com ela, mais temia pelo pior.

Liz verificou a temperatura da água e começou a tirar a própria roupa e Laura novamente temeu pelo pior, foi arrastada pra banheira, não queria mais acabou reparando no lindo corpo da mulher de cabelos negros a sua frente, se comparar com ela foi um erro mais não tinha como não fazer.

- Entra...

Laura entrou na banheira e Liz também, a água era quentinha e gostosa e a massagem da hidro era incrível nos seus músculos cansados fechou os olhos por alguns segundos e quando os abriu Liz estava ao seu lado a encarando muito profundamente.

- melhor agora?

- o que?

- Não tem nada melhor do que papear recebendo uma bela massagem.

Laura ficou em choque, Liz se afastou e pegou o telefone que tinha perto da hidro pedindo algumas coisas.

- Você é doida...

- Talvez...

E Liz encostou na parede da hidro curtindo a sensação, Laura secou as lágrimas aparentemente estava segura.

As coisas chegaram e Liz foi pelada mesmo pegar as coisas e Laura ficou em choque, no entanto não tão em choque quanto o rapaz que foi levar as coisas, o moço mal conseguia respirar olhando pra Liz e saiu do quarto mais duro do que trabalhador no fim do mês.

Liz voltou com vinho, morangos cobertos com chocolate, uma porção de picanha e estava bem feliz até.

Serviu vinho para Laura e encostou sua taças sorrindo, comeram a carne animadas e a loira parecia mais calma.

- O cozinheiro da gente faz um melhor.

- Sério? Quero experimentar um dia então.

Laura deu um sorriso lindo e bem inocente, ambas as moças se secaram e colocaram os roupões confortáveis Liz deitou na cama e deu ordem para Laura se deitar com ela e novamente a loira imaginou o pior, então com muito medo a loira se deitou na cama, sentiu seu corpo ser puxado pra perto da morena e então um abraço quentinho e um carinho na cabeça.

- Eu não faço ideia do que você achou que eu iria fazer, mais eu não vou te machucar, só quero respostas...

- Eu juro... não somos nós, nosso trabalho e obedecer qualquer ordem dos Veríssimos, sejam eles apenas os que portam o nome ou....os de sangue...

- Eu acredito em você, mas Laura... não são todos os luzidios que são como você... mesmo você sendo a líder deles.

Laura sentiu um carinho nas costas onde a tatuagem espiral estava, marca que provava que ela era a líder dos luzidios e por mais que quisesse negar...Liz estava certa.

- Prometo que vou ajudar no que eu puder, mais...

- mais?

- Pode por favor, não aparecer mais no meu trabalho.

- Claro, e só você não sair correndo quando eu me apresentar.

- Sobre aquilo no shopping, me desculpa, eu estava assustada.

- Eu percebi.

Conversaram um pouco sobre o trabalho de Liz na boate e Laura se lembrou que o trabalho dela era realmente muito comentado e o quarto dela era sempre o mais caro, e ficou pensando "eu estou abraçada com a estrela da ordem" ficou vermelha de timidez com essas informações, Liz deu carona pra moça até certo ponto porque ela não queria ser levada em casa, com motivo e Liz foi trabalhar.

Chegou na boate e o salão estava uma mistura de caos com feira do rolo, olhou pra Chris que ria num canto e Thiago estava berrando no telefone, hora ou outra soltava uns palavrões em francês, todos os outros herdeiros no telefone também pareciam putos, Chris ria das reações mais não parecia feliz.

- Seu Chris...o que aconteceu...

- Oi minha menina, Thiago está sendo vítima de fake news, estão falando que ele arranjou uma namorada.

- o Thiago? Nosso Thiago? Thiago Fritz?

- Não fique tão descrente minha pequena, o amor chega pra todos, mais não é esse o caso.

- Ok...

Liz andou até Arthur e amigo segurava uma revista, a capa era uma moça bonita num tapete vermelho, tinha vários outros quadradinhos com pessoas e títulos em baixo e um deles era Thiago abraçado com uma moça loira peituda, Liz juntou as sobrancelhas e procurou respostas no primeiro que saísse do celular e foi Dante.

- Quem é essa moça!?

- Elizabeth, a sim, uma das nossas babás, ela é linda mesmo e jovem também o povo nem procurou saber a verdade, daqui a pouco vão falar que meu primo engravidou Alguém.

- Ser famoso deve ser uma merda mesmo...

- É...um pouco...

Thiago desligou o telefone puto e cruzou os braços fazendo bico, Miguel e Tristan se olharam e soltaram uma Risadinha cúmplice se aproximando do repórter, Thiago sentiu os braços da sua mãe ao redor dele e Tristan colocou a mão na sua cabeça fazendo carinho e o bico se transformou em um sorriso lindo e muito fofo.

- Odeio a mídia...

Cesar falou olhando a revista, se fosse ele na capa as coisas teriam sido ainda pior, provavelmente teria surtado a níveis inimagináveis.

- A Letícia falou que não liga mais tá brava porque nas palavras dela "meu Thiaguinho está sendo mal falado"

- Minha moral caiu muito agora.

- Mais você é o nosso Thiaguinho...

- Eu tenho 33 anos...

- Um bebê...

E Miguel lhe deu um beijinho na bochecha, e Thiago entendeu um pouco como Alex se sentia ali.

- ela era uma excelente babá.

Christopher falou bastante sério até, isso despertou o interesse de todos os outros fora da família.

- Ela era uma babá normal? Ou a outra baba?

Christopher olhou pra Tristan e o principe ficou vermelho por ter deixado escapar algumas coisas pra Daniel, chris olhou pro cadeirante empolgado com as histórias que poderia contar.

- Ela era do outro tipo, Russa, muito boa atiradora e programadora, de corpo escultural, o que tem de bonita tem de inteligente e competente, deixamos ela responsável a ensinar as crianças auto defesa básica, como fugir de situações e se esconder, um pequeno treinamento militar.

- Pra que?

- Quando você tem dinheiro, sequestros são sempre uma possibilidade.

Daniel engoliu a saliva, não tinha pensado nassa possibilidade, e ficou bastante preocupado com os amigos derrepente.

- Cuidar de vocês foi uma das coisas mais incríveis da minha vida.

- Você é um principe...

- Quase, mais nada se compara a ter que colocar um calango de vestido pra fora de um hotel de luxo no Ceará.... não é.... Alex?

- Eu tinha 9 anos pelo amor de Deus vamo esquecer isso....

- Alexander você levou um calango pra dentro do hotel, pegou uma Barbie da Mia, tirou o vestido e colocou nesse calango e brincou de festa do chá com ele.

- Eu tinha 9 anos....

- Você chorou por duas horas

- Eu nem pude terminar minha hora do chá com ele...

- Alexander era a porra de um calango...

Arthur segurou a risada e Alex olhou pra ele mortalmente, Tristan ainda falava de como foi tirar o animal do hotel quando Brulio decidiu participar da conversa.

- Arthur chocou uns pato no quarto dele, não sei como...só acordei uma manhã...e tinha 6 patinho no quarto dele...tivemo que dá os patos pra um fazendeiro e...

- O SENHOR FALOU QUE ELES TINHAM FUGIDO PRA ACHAR A MÃE DELES!

- Aí porra.... esqueci disso...

- Pai meus patos...

- Arthur onde que a gente ia criar esses pato pia?

- Meus patos...

Alex ainda reclamava do seu calango perdido e agora Arthur reclamava dos seus patos.

- Se eu tiver um sobrinho ele vai ser o DR Dollyroou nessa porra?

A palavra sobrinho fez Arthur e Alex se olharem, os dois tinham o mesmo pensamento "Agatha" ela toda fofinha brincando com animais em Carpazinha, ela brincando com o gatinho que planejavam adotar no futuro, os dois sorriram meio bobos um pro outro pensando no futuro.

Chegou o dia da inauguração do parque e a equipe toda estava lá toda feliz e empolgada pra irem nos brinquedos, Brulio e chris estavam mais lá pra acompanhar do que pra brincar na realidade.

Começaram com brinquedos mais calmos, tiraram fotos e se divertiram bastante, as luzes coloridas do parque eram legais e bonitinhas, estavam todos muito felizes.

Dante e Daniel ficaram de fora de alguns brinquedos por segurança mais nesse meio tempo os dois descobriram a melhor parte do parque, os prêmios.

Liz vomitou na lata de lixo depois de descer da montanha russa, ela não foi a única Thiago e Tristan também, tava na realidade todo mundo meio zuado, menos Alex e Joui...esses pareciam ligados numa usina nuclear já falando que queriam ir outra vez, mais pra segurança de todo mundo acharam melhor não e foram encontrar Daniel e Dante na área dos prêmios.

Enquanto as crianças andavam pra lá e pra cá os dois senhores preferiram criticar cada mínimo detalhe que pudesse ser perigoso naquele lugar, dois idosos no fim das contas.

- Se um parafuso desse soltar toda essa galera morre.

Christopher soltou uma risadinha encarando Brulio, os cabelos brancos caindo sobre os ombros e os olhos castanhos lhe olhando divertido, o coração fez "bum" e o gringo se sentiu meio fraco, deu um passo na direção do gaúcho ficando mais grudado, começou a suar um pouco aquilo era uma péssima ideia, mais precisava, esticou um pouco o mindinho e o entrelaçou no mindinho de Brulio que calou a boca no mesmo instante.

Chris puxou o ar e foi entrelaçando os outros dedos até ficarem de mãos dadas, Brulio estava tão vermelho que parecia um tomate escondia o rosto com a mão livre.

- Rápido de mais?

- Não...eu só... não imaginei que você realmente fosse segurar a minha mão assim...

- Eu gosto de você... quero andar de mãos dadas, tudo bem se não conseguir agora...

A resposta de Brulio foi um pequeno aperto nas mão de Christopher, o americano ia pedir um beijo, mais sabia que isso seria muito pro gaúcho.

- Brulio eu...

O selinho rápido fez o gringo ficar vermelho e travar no lugar com os olhos arregalados encarando o gaúcho ficando ainda mais vermelho, sorriu bobo e Brulio sorriu pra ele também, estava muito feliz.

Mari olhava Kennan e Miguel disputarem no gongo quem era o mais forte, Miguel ganhou e foi até a namorada pedindo um beijinho.

- cadê meu prêmio de consolação?

Kennan ganhou um selinho de cada um dos namorados e se sentiu muito amado.

Arthur e Alex andavam de mãos dadas pelas pessoas, e Arthur nunca se sentiu tão seguro e feliz, não se importava com os olhares ou julgamentos, não se estivesse de mãos dadas com Alex.

- Que bonitinho.

Alex olhava uma prateleira com ursinhos de pelúcia gigantes, eram muito bonitinhos mesmo, Arthur olhou o ursinho, olhou pro seu grandão e então pro ursinho outra vez "eu vou dar esse bichinho pra ele" ia soltar a mão de Alex pra ir pra barraquinha quando viu um moço pegando um dos ursinhos grandões serem retirados justo o que ele queria dar pro seu amor.

- Obrigado moço, já venho pegar os outros dois.

Dante pegou o urso amarelo com um lacinho no pescoço e com um pouco de dificuldade foi levando a pelúcia até o casal açucarado.

- Aleeeeex...eu tenho uma coisa pra você....

- A não...

Dante apareceu sorrindo de trás do ursinho como quem brinca de esconde esconde com uma criança, os olhos de Alex se iluminaram vendo o ursinho, ele abraçou o brinquedo sorrindo tão doce que simplesmente dois e o pensamento de todos ao redor foi: "que fofo"

- Obrigado Dante...

- De nada meu amor.

E Dante voltou para pegar os outros ursinhos.

Joui jogava bolas de basquete no alvo junto com Samuel e Cesar, o mais velho não parecia muito interessado no jogo mais tirava foto dos amigos se divertindo quando com muita dificuldade Dante chegou arrastando dois ursinhos de pelúcia grandões.

- Dante-san?

- Dante?

- Gaspar?

- Peguem pelo amor de Deus eu não tô conseguindo ver nada.

- o que?

- O rosa e seu Joui, o marrom e seu Samuel.

Os dois pegaram os ursinhos e se olharam confusos, Dante voltou e pegou mais pelúcias e saiu distribuindo pra todo mundo com um sorriso lindo no rosto, escolheu cada uma com o máximo de carinho que tinha por cada pessoa.

Chris e Brulio foram guardar os brinquedos no carro quando o gringo ficou olhando muito fixamente para um carro velho todo acabado.

- Brulio.... aquilo... é..?

- Caralho...

Os dois senhores olharam o carro pequeno e foram indo em direção ao seu dono do Camaro ZL1 1969.

- Boa tarde...

O senhor olhou para os dois gigantes e temeu pela sua vida, Chris viu a placa de vendesse e ficou empolgado instantaneamente, ficava olhando o carro sujo e Brulio encarava o senhor mais velho que os dois.

- No que posso ajudar?

- Esse carro é do senhor?

- E sim...

- Acho que meu namorado está interessado nele.

Brulio só se tocou da palavra que tinha saído da sua boca quando Christopher o encarava com um sorriso lindo e vitorioso, o homem parecia muito confuso olhando aquelas duas montanhas de músculosos.

- Quanto o senhor quer no carro.

- Uns 10 tá bom...e velho não imagino que consiga mais que isso.

- ok you like to play high, how about half that.

- Em português Christopher

- A verdade, que tal 5, acho que está justo.

- Moço eu não posso vender o carro por 5 mil reais e muito pouco.

- 5 mil? Eu tô falando de 53829000,00, um milhão de dólares, e o preço base dele

- Christopher???

- Vendido.

As vezes Brulio esquecia que seu namorado era rico e famoso, enquanto os dois negociavam ele aproveitou pra olhar o motor e as peças eram originais podia fazer um bom trabalho no carro bonito.

- Da pra salvar as peças originais?

- Da sim?

- Vou chamar os melhores mecânicos que encontrar.

Brulio olhou puto pro gringo e Chris ficou sério na hora, o gaúcho cruzou os braços os braços e o encarava indignado ao extremo.

- e sério que tu vai chamar outro mecânico quando eu posso e quero fazer esse serviço?

- Eu...eu não quero que você pense que me deve algo...

- Chris, tu é meu namorado eu quero te ajudar.

- Só se você me deixar pagar.

- A não....

- Brulio eu não quero você fazendo as coisas pra mim a troco de nada.

- Não é a troco de nada...tu vai ficar feliz não é? Já é um pagamento pra mim.

- Mas...

- Sem mas

Thiago olhava os amigos de casal se divertindo e se sentia levemente incomodado, olhou ao redor e Gon flertava com a moça da barraquinha de churros e ela parecia bastante inclinada a pedir uns 15 minutos pra dar uns pega no baixinho.

- Gon?

- Thiago...opa...que um churros?

- Não valeu...que tal a gente...ir ali no tira ao alvo?

- Sério?

- Vamo eu quero tentar uns prêmios e tá todo mundo ocupado.

- tá bom Thiagão, te vejo mais tarde...?

Gonzalez olhou pra moça que sorriu e piscou na direção do latino enquanto o mesmo se afastava.

Thiago e Gon começaram uma competição de tiro ao alvo e ambos eram muito bons nisso e estavam se divertindo bastante, ganharam alguns prêmios e Thiago estava realizando o sonho de ter um encontro com o policial e se sentia levemente estranho, não era algo ruim, ao contrário era muito bom e ao mesmo tempo isso o assustava um pouco, iria aproveitar o quanto pudesse.

Cesar gostava de terror então entrou sozinho na casa dos espelhos e se via distorcido a cada um que passava, hora olhava para suas versões olha pra si mesmo e sentia que aquela experiência lhe causaria Problemas se realmente parasse pra se analisar, ia sair do brinquedo quando se virou e deu de frente com Joui.

- Que susto garoto.

- Parece que finalmente Alguém conseguiu te assustar.

Cesar riu do asiático, mais tinha certeza de que não era maldade dele, olhou novamente pro amigo querido e ele parecia diferente, mais maduro com toda certeza mais ainda muito inocente e puro.

Cesar e Joui ficaram andando pela atração enquanto conversavam e riam das suas formas engraçadas, Joui no entanto tinha outro plano, seguiu Cesar para tirar uma dúvida, viraram uma esquina quando puxou toda sua coragem, segurou uma das mãos de Cesar e o puxou com tudo, e apoiou a outra mão na sua cintura.

- Joui?

- O beijo com você é diferente.... por que é diferente?

- Joui...o que você...?

- Por que o seu beijo é o único que fica na minha cabeça?

- Do que você tá falando?

Joui apertou mais ainda Cesar no seu abraço e então olhou no fundo dos olhos negros do meio americano, colocou a mão na bochecha do mais velho e fez um carinho o encarando com muita intensidade.

- Joui?

- Cesar-kun...

Juntou os lábios de Cesar os seus e esse foi um dos pequenos erros cometidos naquela tarde.

Os olhos de Cesar estavam abertos por alguns segundos mais assim que a língua de Joui escorregou pra dentro da sua boca eles se fecharam de imediato.

Beijar ele era incrível, sentiu a superfície gelada do espelho nas suas costas, os dedos quentes no seu rosto e a língua na sua boca, tão doce e puro tinha gosto de maçã caramelada, tinha visto ele comendo um pouco antes de irem no brinquedo das xícaras, mais aquela sabor tinha exatamente o gosto perfeito pra Joui.

Não conseguia parar de beijar ele, era venenoso, se perguntava o quanto daquele veneno era necessário para se perder completamente dentro daquele beijo.

Se afastaram lentamente não entendendo muito bem o que estava acontecendo mais tinha algo ali e nenhum deles sabia o que era.

Daniel passava pelas máquinas de brinquedos e jogos onde eles deveriam se encontrar todas as pessoas ali pareciam estar se divertindo, virou em uma máquina e deu de cara com Tristan.

- Oi bonitão.

- oi...

- Acho que somos os primeiros...

- Pois é

- Ei Daniel...me segue.

E sem muita escolha lá se foi o ruivo atrás do bonitão, andaram pelas máquinas e pelas pessoas, as luzes coloridas iluminando o rosto do mais velho deixavam Daniel com muitas ideias de desenho.

- Ok... não entendi.

- Você não pode ir em alguns brinquedos, mais, nada me impede de ser o seu...pera não desse jeito....essa frase saiu muito estranha não era isso que eu queria dizer.

Daniel riu um pouco do desespero do principe e apreciou a intenção, Tristan colocou os patins e mesmo achando aquilo uma péssima ideia deixou Tristan pegá-lo no colo e ficaram na pista rodando e rindo por um tempo.

- Isso foi divertido... Obrigado Tristan.

- Não tem de que...

Tristan se sentou do lado de Daniel no banco e ficaram jogando conversa fora nada muito grave, as luzes do local ainda eram mágicas e o cenário lindo, não conseguiu desviar dessa vez.

A mão no seu rosto o trazendo pra mais perto o calor dos lábios dele nos seus tinha gosto de cereja ele suspirava sempre que seus lábios se afastavam dos dele, os olhos castanhos o encaram carentes e o corpo dele era um convite e tanto mais tinha que se controlar.

- Acho melhor a gente voltar...

- Não... vamos ficar só nos dois um pouquinho mais...

- Tristan...

- Por favor...

Outro beijo doce e calmo, aquilo era definitivamente muito perigoso pra se lidar, tinha que impor limites naquele ali, mais só dessa vez, ficar um pouco mais com ele não parecia uma má ideia.

Todo mundo se reuniu e estavam prontos pra ir embora quando Samuel avistou uma das suas coisas favoritas na vida, uma máquina de dança.

Não pensou duas vezes subindo na máquina e olhando os amigos pra ver se alguém tinha coragem de desafiar sua pessoa, e sem surpresas o único com coragem era Alex.

- Bora pirralho?

- Bora, valendo o que você quiser?

- Assim que eu gosto.

Os dois se olharam e escolheram a música se preparando pra começar o jogo e sem surpresa nenhuma começou a tocar "Hatsune Miku - word is Mine" no expert e parecia que eles acabariam quebrado a máquina.

Samuel ganhou e já imaginava Alex limpando seu quarto que estava horrível a uns bons meses, porém...

Cesar puxou Samuel pela mão e o olhava desesperado e empolgado, o mais novo automaticamente ficou vermelho e sentiu o coração acelerado se perguntando o porquê daquilo.

- Cesar?

- Sammy eu faço o que você quiser, mais deixa eu escolher o castigo do Alex.

- Mas Cesar...

- Por favor Sammy...o que você quiser...

- o que eu quiser....

Os olhos de Samuel ficaram nós lábios finos de seu amigo e foi impossível não imaginar ele tocando os seus, Dante passou por eles olhando pra Samuel de forma estranha e de longe Joui também observava meio ansioso, Samuel suspirou pesadamente e jogou esse pensamento pra bem longe, césar nunca beijaria ele.

- Me ajuda a subir de ranking no lol, tô travado no ouro 2

- Pode deixar comigo, eu sou diamante lembra.

Os dois amigos continuaram conversando e Cesar contou seu plano pra Samuel e Dante escutou as palavras Alex e Saia e como um foguete ele se direcionou as outras duas drags.

Todos foram pra casa empolgados e mais leves, o dia tinha sido muito divertido e todos agradeceram Dante pelas pelúcias fofas, conforme eles saiam da van ficaram menos Thiago e Gon ficavam sozinhos até só ter eles dois e Christopher dirigindo, Thiago aproveitou e foi pra perto do amigo que estava quase dormindo de tão cansado.

- Gon...

- Oi Thiago...

- Você...gosta do Dante?

- E claro que eu gosto dele, somos amigos a anos e....você não tá falando desse gostar né?

- Não....você gosta...gosta do Dante?

- Ele é lindo, inteligente e gentil, mais não, eu não tô apaixonado pelo Dante se é o que você quer saber...

- Você...tá gostando de alguém?

- Não...

- Não tem nada que você queira me contar?

- Você tá estranho Thiago...

- Gonzalez...você acha que eu seria um bom pai?

- Puta merda Thiago o que você fez?

- Nada! Eu juro...

- Então por que tá fazendo essas perguntas estranhas?

- Não sei...só não quero que você se afaste de mim.

Gon olhou para Thiago as luzes da cidade começavam a acender naquela segunda feira, o por do sol refletindo no vidro do carro brilhando alaranjado no castanho mogno dos olhos de Thiago, queria beijar ele, estavam no ponto cego de Chris ele nem iria notar.

Se arrumou no banco e puxou Thiago pela gola da camisa e ambos ficaram a milímetros de distância, a barba de Thiago roçando na sua pele, o calor do corpo dele passando pro seu o mínimo contato de pele iria desencadear reações inexplicáveis, mas Gonzalez pensou melhor, não queria ter o coração partido novamente, então envolveu Thiago em um abraço.

- Prometo não me afastar de você...

O terceiro pequeno erro da noite tinha sido cometido, Thiago sentiu o coração quebrando em mil pedaços enquanto segurava o choro e abraçava seu amigo querido, uma dor tão profunda no seu coração lhe assombrava e parecia que podia morrer a qualquer instante.

Thiago desceu da van e deu tchau pro tio e pra Gonzalez sorrindo mais assim que entrou no apartamento se trancou nele, abriu uma garrafa de vodka e bebeu direto do gargalo.

- personne ne m'aime, personne ne m'aimera jamais

(Ninguém me ama, ninguém nunca vai me amar)

- Je ne sert qu'à baiser

(Eu só sirvo pra fuder)

- Inutile! Parasite!

Jogou a garrafa de vodka no espelhos escorrendo na parede e chorando, como podia ser tão idiota assim, se sentia tão grande e tão pequeno ao mesmo tempo, se olhou nos cacos de vidro no chão e secou as lágrimas andou até a cozinha tirando um pedaço de bolo que ele mesmo tinha feito e comeu raivosamente, como se quisesse engolir seus sentimentos.

- L'amour est une drogue, une maladie et je ne le laisserai pas me consumer

(Amor é uma droga, uma doença e eu não vou deixar que me consuma)

- Devia ter beijado ele.

- O que?

- Você é o Thiago, seriam um lindo casal.

- o Thiago só pensa em sexo tio Christopher...

- Verdade, mais não ao mesmo tempo, eu criei vocês dois e os amo como se fossem meus, sabe disso não sabe.

- É lógico que eu sei

- Então menino, eu conheço vocês muito bem, e sim o Thiago só pensa em sexo mais isso e só a forma dele escapar da dor, mais uma hora até o maior dos prazeres não é capaz de suprimir uma dor profunda meu filho.

- Mas...tio...

- Eu não tô falando pra ceder e ir pra cama com ele Gon, eu tô pedindo pra olhar pro Thiago com outros olhos, ele pode parecer muito seguro de si... mais ele é tão frágil quanto uma rosa.

- Thiago? Frágil?

- Imagine uma rosa branca, pura e inocente no meio de lindas e sedutoras flores vermelhas, como acha que essa rosa se senti sabendo que seus espinhos afastam as pessoas e que ela só será escolhida, quando alguém a pintar de vermelho.

- Eu não tô entendendo tio...

- A vida toda as pessoas pintaram uma imagem de Thiago, fizeram isso tão bem que acho que até ele acredita no que dizem sobre ele, mais e preciso algum muito especial pra trazer o Thiago doce e gentil pra superfície.

- o Arthur já fez isso...

- Ele só fez a tinta escorrer o que é lindo, mais ninguém nunca teve coragem de encarar os espinhos que ele usa pra se defender, e a cada dia que passa, os espinhos ficam maiores que as flores, mais me diga meu valete, você tem coragem pra tentar isso.

- Eu não sei tio, eu não quero me machucar outra vez.

- Bem eu só espero que o Thiago não perca a cabeça.

Gonzalez subiu pro seu quarto e passou a noite inteira pensando no que o tio falou com muito carinho e atenção.

Alex chegou no apartamento de Samuel já se preparando para o pior, e o pior estava lá, seu irmão mais velho sorrindo lindamente, Dante também tava lá e Samuel parecia empolgado... fudeu...

- Eu não vou usar isso!

- Qual é Alex, você vai ficar lindo nisso.

- Samuel é vermelho, meu marido tem medo de vermelho!

- Excelente assim vocês se desgrudam um pouco.

- Cesar!

- Tô falando sério vocês tem o resto da vida pela frente um dia não mata não.

Alex suspirou e vestiu o cropet e a saia de coro, Samuel e ele usavam o mesmo número de sapato então a bota de salto agulha era perfeita pra ele, se olhou no espelho suspirando um pouco.

- E sério que eu vou ter que usar isso o dia todo?

Os três mais velhos quase choravam vendo a beleza do Principezinho deles e Alex podia ver a resposta ali.

Arthur e Joui conversavam animadamente sobre um anime que Joui tinha recomendo ao amigo querido, quando os três mais velhos entraram felizes.

- Jaqueta bonita Arthur gostei.

- A tua também Joui.

Arthur usava uma jaqueta de couro com um lobo atrás e Joui tinha uma raposa na dele, os dois sorriram e agradeceram, derrepente um barulho de salto começou a ser ouvindo e todos olharam pra porta e Alex passou por ela roubando o oxigênio de todo mundo, Arthur quase desmaiou.

Ele tava com um cropet vermelho vivo e isso era assustador pra caralho, mais porra aquele tanquinho exposto e aquelas coxas grossas faziam sua boca encher de água.

- Caralho...

- Arthur?

- O Alex tá tão gostoso...

- Acho que você precisa de uma água vou pegar

- Isso vái vai cho!

Joui olhou confuso pro amigo enquanto Alex se aproximava cautelosamente e com medo de assustar o marido, Arthur no entanto só tinha um pensamento que era "eu quero que ele pise em mim com esse salto"

- Arthur, me desculpa eu sei que você deve estar assustado vamos ter que ficar um pouco longe um do outro hoje.

Arthur não ouviu uma palavra se quer o medo e o tesão misturados era uma sensação nova e muito excitante, passou os olhos lentamente por todos os pontos de carne expostos por Alex e queria morder cada um deles.

- Eu vou ficar no talhado e quando você subir pra fumar eu desço...

- Alex... não se atreva a sair das minhas vistas.

- Como é?

- Tu tá tão gostoso...meu deus....

Alex andou até Arthur que suava frio olhando pro seu homem, Alex gostou bastante disso, se sentou no palco e Arthur se encaixou no meio das suas pernas e colocou as mãos nas suas coxas apertado gostoso, enquanto Arthur beijava seu pescoço com afinco.

- Arthur....o que te deu hoje?

- Ninguém mandou vir tão gostoso assim.

A mão subiu um pouco mais pra dentro da saia e Arthur sorriu vendo Alex arrepiar, o beijo no pescoço se repetiu e Alex olhou desacreditado pela falta de vergonha do gaúcho.

Começou o sentir algo duro roçando tocando suas coxas e arregalou os olhos sentindo uma das mãos tocando seu tanquinho e a outra subindo mais entre suas pernas.

- Arthur...ah...a gente tá no meio do salão.

- Foda-se...eu preciso de você...

- calma... aha~

- Não consigo, tu tá uma perdição, eu tô enlouquecendo.

- Quarto?

- Não, hotel, bem longe daqui.

E quando ninguém estava olhando o casal açucarado fugiu pela doca pra ir em um hotel um pouco mais longe.

Joui viu o casal fugir mais ficou quieto, tomou um gole de suco que o irmão tinha feito pra todo mundo enquanto olhava o salão, mais seu foco era os três donos de cabelos bonitos.

Cesar lhe enlouquecia, o beijo dele era venenoso, conseguia lembrar dos gemidos dele quando gozava dentro dele, mais não era isso que queria ficava imaginando como seria ao contrário, como Cesar gemeria se fosse ele bombando gostoso e puxando o cabelo tão bonito dele, precisava achar um jeito direito acontecer.

Dante, seu último passo em direção a liberdade, os olhos verdes lindos deviam ficar lindos revirando de prazer, queria fuder ele até o probrezinho implorar pra diminuir o ritmo, estava muito curioso sobre ele.

Samuel, doce e divertido sempre sorrindo, queria fazer ele chorar e implorar pelo seu pau, amarraria ele bem firme e faria bem devagar olhando no fundo daqueles olhos castanhos até ele desmaiar de prazer.

Piscou algumas vezes fugindo do seu mundo dos sonhos e começou a assobiar, pra fazer isso precisava primeiro reunir coragem, e nesse caso em específico sabia onde conseguir, saiu do bar e caminhou a passos firmes em direção as meninas.

- Erin...

- oi Joui...

- a gente pode conversar?

Brulio olhava o motor entretido dava pra salvar bastante coisa mais outras peças já estavam mortas a anos, abriu a válvula da bomba de água e levou um jato na cara.

- oh merda...

Tirou a camiseta e se secou com ela mesmo, as mãos cheias de graxa na cintura encarando o motor de forma inquisitiva, coçou o peitoral por causa de um pernilongo maldito e continuou a trabalhar.

Chris foi levando um almoço pro seu namorado e estava bem tranquilo até chegar na sua garagem particular.

Aquilo era pornô, parecia um pornô feito exclusivamente pra ele, Brulio sem camisa sujo de graxa e óleo de motor, cabelo preso em um rabo de cavalo enquanto ele olhava concentrado no trabalho.

- B-brulio...

Sentiu a pressão cair e as pernas bambas com ele vindo na sua direção com aquele sorriso lindo fez seu corpo entrar em Pânico.

- Oi Chris veio me ver trabalhar?

O sorriso do gaúcho era doce e calmo, ele era tão fofo, ele o tinha abraçado e sorria tão lindo que fazia seu coração palpitar.

- Trouxe almoço pra você.

- Tu é um doce.

- Assim não dá...

O beijo veio tão erótico que Brulio estava quase infartando, Chris beijava tão bem que ele se sentia um adolescente novamente, as mãos do gringo no seu traseiro apertado com vontade e tesão o fizeram tremer na base.

- Que foi isso...?

- Você é muito gostoso...

Brulio ficou vermelho e escondeu o rosto na curva do pescoço do gringo, gostava tanto de Christopher que dói, estava tão apaixonado e queria dar tudo que pudesse pra Christopher, mais como fazer isso quando a pessoa que você gosta já tem tudo?

No quarto do hotel Arthur olhava Alex na cama usando a roupa tão desesperado pra fuder o namorado até não aguentar ficar em pé.

Se jogou no namorado mais Alex parou o movimento com a bota no peito do gaúcho e fez não com o dedo com uma carinha sapeca, fez Arthur se ajoelhar e segurou a risada cruel na garganta vendo os olhos bicolores pedindo em silêncio por permissão.

Ficou em pé vendo Arthur olhando pra suas pernas e chegou bem perto fazendo ele vir seco na sua direção.

Arthur abaixou a saia do namorado vendo o pênis ereto e engoliu a saliva, olhando totalmente pidão pro seu Dom, Alex sorriu doce dando permissão e ouviu seu namorado suspirar aliviado.

Colocou tudo na boca, sentindo o gosto do namorado dentro da boca subia e desceu gemendo e suspirando enquanto ouvia Alex começar a gemer.

- Arthur...ah...ah...

Adorava ouvir o namorado gemer era um dos sons mais eróticos que já tinha ouvido, a mão grande na sua cabeça enquanto o pedaço de carne descia garganta abaixo.

Olhava pra cima enquanto lábia a cabeça e masturbava o que não cabia na sua boca os olhos de Alex reviraram e o nome de Arthur preenchia o quarto.

Tirou o cropet e jogou em um canto qualquer não queria gozar assim, segurou o cabelo de Arthur e ouvindo ele reclamar e tentar manter seu pau na boca, Alex se deitou ainda usando as botas e dessa vez Arthur se deitou por cima dele.

- posso mesmo?

- É lógico.

Arthur sentiu as pernas de Alex se fechando na sua cintura e entrou em um estado de perversão muito grande, passou as mãos pelo troco do namorado fazendo ele gemer e suspirar.

- tu é muita areia pro meu caminhãozinho

- Mais você é muito tonto aaaaaan~

- Ah..ah...caralho...ah...

Entrou sem avisar e minha nossa se não fosse tão gostoso sentar em Alex comeria ele todo dia, não só por ele ser apertado e gostoso mais porque o jeito que ele olhava pra ele enquanto era penetrado era muito bonito pra ser visto uma vez só.

Começou a se mexer e a cama rangia com a força aplicada, as costas de Arthur tinham marcas de unhas e aranhões enquanto o pescoço e o peitoral de Alex tinham mordidas e chupões espalhados, parecia um lobo tentando devorar a pobre chapeuzinho vermelho.

Trocaram um beijinho fofo e Alex sorria pra ele, adorava aqueles olhos lindos o olhando sempre com tanto carinho, sentiu a próstata ser atingida e segurou o grito na garganta, e ganhou outro beijo apaixonado.

- Eu te amo tanto....

- Eu te amo...eu te amo...

Arthur bombou um pouco mais forte e Alex não se segurou gozando gostoso, a contração fez Arthur gozar também olhando Alex se tremendo de prazer.

Arthur saiu de dentro do namorado e se jogou do outro lado da cama, Alex tirou a bota e se virou se tornando a conchinha de fora, deu um beijinho na nuca de Arthur e fechou os olhos, precisava de um cochilo.

☠️🕸️ Assombrados 🕸️☠️

- Ah! Ah! Muito... forte.... Raphael....

- ngk!

Renan estava cada dia mais submisso e isso era assustador, ele obedecia igual a um cachorro e demandava tanta atenção quando e por ser um pouco mais novo pedia por mais sexo que Lúcio deixando Raphael seco.

Viu os olhos verdes se fechando curtindo o orgasmo, Raphael saiu de dentro e gozou no colega todo, até na cara vou um pouco.

Renan lambeu os lábios sentindo o gosto de Raphael na sua boca ia pedir uma terceira rodada quando ambos ouviram um assobio típico.

- Espera esse não é...

- Lúcio...

Raphael pulou da cama e se vestiu a velocidade da luz ajudou Renan a se levantar e o colocou no banheiro onde ligou o chuveiro falando pro mais novo se limpar, jogou um desodorante no quarto pra disfarçar o cheiro e correu pra lavanderia onde deixou um balde de água escorrer por ele.

Lúcio abriu a porta vendo Raphael todo molhado carregando uns panos de chão pro quarto, provavelmente limpando o cômodo.

- Oi Rapha...cadê o Renan?

- no banho

Raphael fingiu de tonto e começou a limpar o chão, Lúcio entrou no lugar e começou a tirar a roupa pra se trocar mesmo quando viu algo estranho na cama de Renan, parecia uma camisinha usada.

"Merda" Lúcio se aproximava da cama do colega e Raphael entrou em Pânico, tinha esquecido da camisinha, tinha que distrair Lúcio de alguma forma.

- Não vai mesmo nem me dar um beijo?

Lúcio piscou e esqueceu tudo ao seu redor só pra ir até o pseudo namorado, segurou o queixo do mesmo e selou seus lábios no dele, sentiu as mãos passeando pelo seu corpo e começou a ficar animado mais tinha um probleminha.

- E se o Renan sair do banho logo?

- Vamo pro quarto do chefe.

Lúcio sorriu e deu um beijinho no magrinho, e por uma fresta da porta do banheiro Renan observava tudo, sentiu algo molhado no rosto e passou a mão, estava chorando e não sabia exatamente o porquê.

Rodolfo tentava se livrar dos braços de Guilherme mais o rapaz era determinado e muito forte fisicamente, no momento ele tentava realmente se afastar dos beijos e carícias pervertidas do mais novo.

- Eu tenho que ir pra casa...

- Não fica aqui comigo...

Guilherme parecia uma criança pedindo atenção, os olhos castanhos o encaravam tão profundamente que poderia morrer com aquilo.

- Só mais 5 minutos

- O-ok...

Ele tinha um sorriso lindo e um ar doce mesmo sendo um brutamontes, definitivamente Alguém perigoso de mais pra ele lidar.

☠️🕸️ Assombrados 🕸️☠️

💚💉

Estava ficando louca no mínimo, tinha certeza de que tinha alguém a observando e isso a deixava nervosa ou ansiosa, virou a esquina e sacou sua seringa.

Letícia olhou para a mulher pelo binóculo e ela mostrava claros sinais de alucinações no momento, viu ela sacar uma seringa e teve certeza, aquela mulher não se tocava da merda que estava fazendo pra si mesma, bom, foda-se ela.

💚💉

🌸💮

- Akemi-san, você está muito animada hoje.

- Jun-sama...sim eu consegui vencer meu joguinho no celular.

- Fico feliz pela senhora.

- Calados, não estou afim de ouvir suas conversas fúteis.

- Desculpa Oto-san

- Sinto muito querido.

Akemi sorriu para o seu café, era a primeira vez em anos que sentia genuína felicidade, Joui tinha recebido sua carta, isso era algo incrível e nenhum dos dois homens sentados a mesa imaginava o que ela tinha feito.

O café terminou e os dois foram trabalhar deixando akemi sozinha com seus pensamentos, a mulher andou até seu quarto e abriu sua gaveta tirando o ultrassom de sua falecida filha.

- Seu Irmão está seguro agora, faça um favor pra mamãe, proteja ele de todo mal, deu um beijinho no papel e o guardou, só queria Joui bem.

🌸💮

Thiago olhava o resultado do exame de forma séria, lia e relia cada linha com o máximo de atenção.

"Saco gestacional saudável, foi constatado batimentos cardíacos.

Feto de 17 semanas e meia

75% de chances de ser do gênero feminino

25% de chances de ser do gênero masculino

Gestação gemilar: negativo

Peso: 127 gramas (abaixo do normal)

Tamanho: 11 centímetros (abaixo do normal) "

O bebê era pequeno mais estava saudável e era isso que importava, virou a página vendo o resultado do DNA, engoliu a saliva vendo o nome do Gonzalez e então a porcentagem, 98% de chance de ser o pai, respirou fundo e jogou o papel na mesa passando a mão no cabelo e na barbar, se virou olhando a paisagem e respirou fundo tomando uma decisão radical.

- Jhonny... Rubens... ninguém pode saber que esse bebê e do Gonzalez...

- Por que?

- Eu vou começar a arrumar minhas coisas pra ir morar na França junto dessa criança.

- Thiago???

- O Gonzalez quer liberdade, e eu já tive a minha por muito tempo, tá na hora d'eu fazer algo que preste nessa vida.

Pegou o ultrassom vendo o feto cabeçudo e sorriu triste, Gonzalez nunca iria saber daquela criança para todos ela seria filha bastarda de Thiago e que pra ele não sofrer retalhação da mídia decidiu criar sozinho fora do país.

- Que nome eu vou te dar minha filha?

- Chefe qual o plano? Você não pode simplesmente sequestrar esse bebê.

- Será que você vai ter os olhos do seu pai?

- Thiago?

- Não se preocupem, vou falar pro tio Hector dizer que o resultado deu negativo, o Gon não pode saber dessa criança.

- Tá mais e a Dorotéia? Ela vai fazer um exame ela mesmo.

- Ela vai ter que esperar o bebê nascer, não tem dinheiro pra fazer um grávida, e muito caro, mais não vai ter bebê pra fazer exame.

- Oi?

- No dia que minha filha for nascer quando as enfermeiras forem dar um bainhinho nós vamos trocar por um bebê morto, e mesmo que o exame de DNA seja feito pelo cordão umbilical, o Gon vai achar que o bebê morreu, enquanto eu vou pra frança com a minha filha.

- Thiago por que?

- o Gon já deixou bem claro que não quer mais se relacionar com ninguém, então, eu vou dar isso pra ele, a liberdade que ele tanto quer, eu vou criar essa menina com todo amor do mundo, ela vai ser minha herdeira, mais ninguém vai saber que ela e filha do Gon.

Thiago olhou as fotos do ultrassom novamente pensando em um nome, pensou em vários nomes com "G" para homenagear Gonzalez de forma indireta.

- Giulia Fritz, Geovana Fritz, Gabriela Fritz, Graça Fritz? Não, nenhum desses parece bom, um nome latino talvez...algo que ainda te lembre do teu pai...os olhos amarelos...

Jasper... Jasper Fritz...

- Misericórdia...

- Algum problema Jhonny?

- Vai mesmo chamar sua filha pelo nome da pedra da morte?

- pra nós indianos é uma pedra da cura.

- Jasper e uma variante do nome Gaspar, pra todos os efeitos estou homenageando meu primo, mais só pra vocês...eu escolhi porque a Jasper amarela e natural do México...

- Jasper Fritz é bonito

- É só um nome provisório, talvez eu mude de ideia no futuro, mais por enquanto, essa criança e o meu maior erro.

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