m.
fomos pra cozinha e nós sentamos na mesa,tomamos nosso café com uma certa rapidez, voltei pro quarto pra me trocar,eu peguei uma roupa emprestada da destiny,saia de couro,uma blusa de manga comprida preta e uma bota cano alto,soltei meus cabelos loiros pro ar e fiz minha maquiagem,murilo estava no closet se trocando,me sentei na cama o esperando
murilo: marília!? - falou saindo do closet - pode fechar essa gola pra mim?
m: posso - me levantei e fui até ele arrumando sua gola - hm roupa social,isso tudo é pra reunião de hoje?
murilo: eu quero passar uma boa impressão. e tenho que estar mais bonito que aquele tal de matheus
m: sua preocupação é o matheus? tá com ciúmes? - o encarei
murilo: ciúmes de você? - debochou - não viaja marília
m: tá sim ! - me aproximei da sua boa - seja um bom moço huff,seu emprego está em jogo. meu pai não sabe de nada
murilo: e você marília - roçou nossos lábios - tenta me provocar pra ver...eu não vou ter dó de você.
m: é bom saber - me afastei dele - vamos,já estamos atrasados
ele pegou suas coisas e saímos descendo as escadas da mansão dele,fomos de elevador até a garagem. os vários carros dele e do jaden estavam ali,mas fomos no de sempre,segui o caminho calada pois ele estava no celular conversando com sua vó.
m: obrigado pela carona - eu ia saindo do carro quando ele me puxa - não acha que eu vou entrar na empresa do meu pai com você,né?
murilo: eu sei que não,mas não tá se esquecendo de nada?
m: hm deixa eu ver - virei pro banco de trás - não tô
murilo: tá sim - segurei seu queixo e juntei os lábios dela nós meus,no meio do nosso beijo eu dei um sorriso,finalizamos pela falta de ar. - pode ir agora
dei um último selinho nele e desci do carro,passei pela recepção e subi o elevador com um sorriso bobo. fui pra minha sala organizar o quê faltava
[...]
matheus: posso entrar? - disse parado na porta da sala de reunião
m: entra - sorrir e o abracei,olhei pra porta e o murilo estava encostado num canto - chegou na hora certa
matheus: eu estava perdido,mas de longe eu ouvi sua voz...que por sinal é inconfundível
m: assim eu fico sem graça - rir - fica a vontade.
matheus: obrigado - me sentei na mesa tomando o copo de água que havia ali - podemos começar a reunião?
murilo: podemos ! - falei atrás da marília,olhei pra cara do indivíduo,nós encaramos - prazer,murilo
carlos: huff - estendi as mãos á ele - já trabalhei com seu pai por muitos anos
murilo: sei bem - me sentei na cadeira do canto e a marília no meio
a reunião começou e eu ouvia tudo que carlos dizia. parecia ser uma proposta um tanto quanto boa,mas eu estava com um pé atrás...
carlos: 120M pra termos essa parceria com vocês,os lucros que tivemos dividimos em porcentagem
murilo: 35%? - falei olhando o papel - é muito para parceiros! não acho que seja uma boa
matheus: 35% do valor que vocês vão ganhar não é quase nada. o quê você acha disso,marília? - ambos a encaravam (matheus e murilo)
m: acho que isso é uma decisão do meu pai.
sr.mendonça: 25% e não falamos mais nisso. estou com o murilo - vi um sorriso no rosto dele
surpreendentemente eles aceitaram o acordo. meu pai e carlos assinaram os papéis e assim acabou a reunião
carlos: devemos sair pra comemorar,o quê acham?
sr.mendonça: lá na minha casa mais tarde, pode ser?
carlos: claro ! estaremos lá - peguei as papeladas na mesa - até mais - ele e o filho saíram
sr.mendonça: filha já estou indo pra casa,você vem comigo?
m: vou mais tarde pai,tenho coisas a fazer ainda - ele não retrucou e saiu - e você tá me olhando porquê?
murilo: pensei que iria discordar de mim. - falou se levantando pegando um shot de tequila
m: não é porquê estamos ficando que eu não vou discordar quando você estiver certo, ué
murilo: estamos ficando,interessante - a pressionei contra a mesa - você não tem mais nada pra fazer aqui,porquê enganou o velhote?
m: queria ficar a sós com você - disse olhando nos olhos dele que riu pelo nariz
murilo: não vou transar com você na mesa da sala de reuniões - me afastei - não porquê eu não quero, eu quero muito! mas respeito seu pai
m: e quem te disse que eu queria ficar a sós com você pra transarmos? ficar é só dar uns beijinhos bobos
murilo: certo - fui até ela,segurei seu rosto e dei um chupão em sua língua - não existe essa de "beijinhos bobos" comigo marília, eu não sou besta - sai de perto dela e fui andando até a minha sala.
[...]
já estavam quase todos em casa,meu pai e a nicole estavam num canto conversando com o carlos,já eu estava no sofá conversando com o matheus
m: me conta mais da sua vida pessoal,aqui em casa podemos ser informal
matheus: não faço muita coisa fora da empresa,além de viagens caras e festas luxuosas,mas virou rotina
m: vocês - ele e o pai - parecem ter muito dinheiro. eu nunca havia ouvido o nome de vocês
matheus: entramos nesse meio do investimento á pouco tempo. mas eu tenho hobbies secretos
m: hm,misterioso você - disse cruzando minhas pernas. senti o olhar dele sobre mim - me conta mais sobre esses "hobbies"
matheus: não é o momento,e nem lugar apropriado.
arqueei as sobrancelhas e calei. uns minutos depois a campainha tocou e era o murilo,ele cumprimentou todo mundo e veio até nós se sentando do meu lado
murilo: está bonita - disse levando o braço em volta do pescoço dela - o quê estão conversando?
m: sobre a vida - não tirei seu braço dali,mas achei estranho.
matheus: esse vinho tá muito bom marília
m: minha família que faz,temos uma fazenda no texas onde produzem vários alimentos pra grandes empresas
murilo: vou pegar uma taça inclusive,você quer? - a olhei,ela parecia se perder em meus olhos
m: quero. - ele se levantou e me trouxe uma taça na metade - obrigado - dei um gole na bebida
fomos jantar na mesa principal,o cardápio era pasta á carbonara com filé mignon. todos comeram e beberam,a sobremesa foi servida e logo após fomos pra sala,estava muito entediante esse jantar. me levantei inventando uma desculpa de que "estou com dor de barriga" pra poder ir lá pra fora,murilo estava sentado naquele banco de casa como de costume
m: inventou uma desculpa pra vir fumar? que feio - disse me sentando do lado dele
murilo: e você? inventou uma desculpa pra vir me ver?
m: sim. estava muito entediante aquela conversa - bufei - não vai soltar a porra dessa fumaça da boca?
murilo: - não respondi. a puxei pra mim e soltei a fumaça em sua boca,a mesma soltou tudo - boa garota,tá aprendendo direitinho
m: você é uma péssima influência - ele abriu seu braço e eu me sentei em seu colo,o mesmo colocou uma perna minha pra cada lado de sua cintura - eu estou de vestido
murilo: não tem problema ele se levantar,eu já vi tudo isso - joguei o maço de cigarro de longe no lixo - sou bom de pontaria
m: você é um bandido que tem experiência com armas,se não souber fazer isso é vergonhoso,não?
murilo: está certa - puxei seu rosto para o meu pescoço e segurei em sua bunda - não tem medo que seu pai veja a gente aqui?
m: não. ele está ocupado demais com as visitas. e ele quase nunca vem aqui fora - o olhei - posso te fazer uma pergunta?
murilo: você já está fazendo uma pergunta - disse irônico - faz marília
m: porquê está me tratando bem ultimamente?
murilo: queria que eu te tratasse mal? - riu
m: não idiota! eu só pensei que não mudaria seu jeito durão comigo
murilo: entende uma coisa,eu estou te protegendo. acho bom não vacilar comigo! quando necessário serei durão com você.
m: então será durão comigo em situações que você achar que eu estou vacilando com você?
murilo: isso mesmo - disse simples. - se por um acaso você não colaborar,morre
m: você é muito frio sabia? - suspirei.
murilo: não sou frio,você já sabe que tem que ser minha e pronto! não vamos discutir sobre isso...
[...]