13 anos depois.
Theo cresceu num jovem bonito de olhos verdes e cabelos castanhos quase uma cópia mais jovem do pai, mais alto do que o pai com 1,87 cm de altura, com o corpo largo e corpulento de um cavaleiro na forma física perfeita.
No presente momento, o santuário tinha entrado no período onde Marte tinha colocado o báculo de Ária depois da morte dela no topo das 12 casas, que começou a sugar todo o cosmo da terra enviando para o planeta Marte num grosso pilar de cosmo dourado.
Os cavaleiros de bronze estavam subindo as doze casas apressadamente, só o fazendo lembrar de quando assistia a história do seu pai e seus tios fazerem a mesma coisa no anime.
Amor de Peixes era o cachorro leal de medeia, Sônia foi enganada para vestir a armadura de ouro de escorpião que isso faria ela não suportar a pressão de vestir uma armadura que ela estava fraca demais para aguentar o cosmo.
As armaduras de ouro só podem ser usadas por cavaleiros de ouro, pois apenas esses 13 incluindo o segundo irmão de gêmeos, pois somente esses treze tem o domínio completo do cosmo, e do sétimo sentido, que a armadura precisa que seu cavaleiro tenha para demonstrar seu real poder.
Theo não se importava com nada que estava acontecendo, e, portanto, no momento em que viu o cavaleiro de leão menor e o cavaleiro de lobo entrarem na casa, os jovens cavaleiros tiveram uma visão estranha.
Soma e Haruto saíram com dificuldade da casa de câncer, e finalmente entraram na casa de leão, pronto para lutar com o desconhecido cavaleiro de ouro, quando ambos pararam na visão que estavam tendo.
No meio da casa que parecia estar no meio de uma floresta com vários animais selvagens dormindo em harmonia. No centro da floresta, um cavaleiro de ouro estava deitado cochilando contra um enorme leão imponente de juba loira com olhos vermelhos que rosnou, fazendo o cavaleiro de ouro abrir os olhos e bocejar.
- *Bocejando* Ahh... já chegaram? Que pena. Podia dormir mais um pouco. – Soma e Haruto ouviram o cavaleiro de leão levantar preguiçoso se esticando, e só agora que viram o rosto dele, e ofegaram com Soma falando primeiro o que ambos pensavam.
- Seiya? – Soma perguntou e de imediato viu o cavaleiro de ouro de leão perder a expressão preguiçosa que se tornou fria o encarando com aqueles olhos verdes parecendo uma fera que acabou de despertar, como um verdadeiro leão.
- Ah, eu sabia que esse dia chegaria. Não sou Seiya. Eu sou o cavaleiro de ouro de leão, Theo. Seiya é o meu pai. Quem são vocês? – Theo respondeu com uma expressão calma, fazendo os dois cavaleiros de bronze se entreolharem em espanto, e logo em calma.
- Eu sou Soma, e esse é Haruto. Já que é o filho de Seiya, você está do lado de Atena, não é? – Soma perguntou com esperança de evitar o combate e perder mais tempo no relógio de fogo até o momento do mundo acabar.
- Sim, eu sirvo a Atena. – Theo sabia o que ele queria perguntar, mas apenas parou na frente dos dois.
- Então pode nos deixar passar? Por favor? – Haruto perguntou se mantendo preparado para a recusa.
- Claro. Mas vocês dois precisam aguentar um golpe meu primeiro. Se conseguirem, eu deixo passar. Se não conseguirem, provam que não vão ter forças para fazer nada contra Marte que é um deus. – Theo falou e começou a elevar seu cosmo dourado, pressionando os dois cavaleiros de bronze que sentiram um poder gigantesco no cavaleiro de ouro a sua frente, que parecia um leão mostrando suas presas.
- Vamos lá Soma. – Haruto gritou enquanto fazia sua coisa ninja, e lançava um ataque direto com a sombra de um lobo branco de olhos vermelhos atacando direto no cavaleiro de leão.
- Bombardeio do leão menor!!! – Soma assentiu, e queimando seu cosmo de fogo, lançou seu golpe mais poderoso contra o cavaleiro de ouro e no momento seguinte, ambos ficaram paralisados literalmente.
- É isso? Vocês realmente acham que conseguem derrotar Marte com um cosmo desse nível? Decepcionante. – Theo parou os dois ataques ao mesmo tempo com apenas um dedo em cada mão congelando os dois no ar.
- Ouçam o rugido do leão, Relâmpago de Plasma! – Theo disse a famosa frase do seu antecessor, e seu punho brilhou numa luz dourada, e com gritos de dor, os dois cavaleiros de bronze foram atingidos por incontáveis raios de luz voando ao se chocar com a parede, e caindo no chão com toda a força causando duas crateras.
- Morreu? Que pena. – Theo apenas olhou de lado, e voltou a deitar no leão feito por seu cosmo que parecia real, tirou um mangá do lado e começou a ler esperando os dois jovens de bronze despertarem da inconsciência.
Soma e Haruto começaram a acordar, sentindo que o corpo deles estava sentindo dores terríveis como se quase fossem ser rasgados em muitas tiras, e lembraram do golpe de Theo de Leão, e perceberam que o cavaleiro de ouro tinha pegado leve, ou então eles seriam como fatias de bacon.
- Podem ir. Mas se não elevarem seus cosmos ao sétimo sentido, só morrerão em vão. Agora vão. Só tenha cuidado em sobreviver na casa de Virgem. – Theo acenou com a mão para os dois jovens cavaleiros de bronze, e abriu a porta de saída e voltou a ler o mangá, perdendo a expressão chateada dos dois jovens de bronze ao serem totalmente menosprezados, mas ao mesmo tempo tinham um olhar determinado ao ouvir o conselho do leão dourado antes de saírem da casa de leão, lembrando o aviso sobre a casa de virgem.
Theo suspirou, mas continuou lendo os mangás, e navegando na internet, com seu cosmo do trovão servindo como uma tomada para manter seu notebook funcionando, onde ele controlava a fundação Graad por videoconferência.
Como o herdeiro direto feito por Atena antes da última batalha, quando ele completou 18 anos e passou a maioridade, ele se tornou o novo presidente da fundação, e com sua inteligência e experiência, ele governou suavemente todos os negócios e ampliou muitas vezes a fundação, triplicando seu dinheiro, eliminando a corrupção de dentro, e contratando especialistas confiáveis.
Enquanto ele estava trabalhando em documentos com um óculos de grau de descanso em cima do nariz olhando pra tela, sentiu a chegada de alguém, e viu o resto do grupinho que ficou em choque ao ver um cavaleiro de ouro de óculos, digitando num notebook com uma expressão cansada de um trabalhador de empresa.
- Ok, podem passar. Estou com preguiça de lidar com vocês. Sim, o lobo e o filhote de leão já passaram por aqui. Não, eu não sou Seiya, e sim o filho dele, Theo de Leão. Podem passar, e sim, Pégaso, sua mestra é a minha mãe. Podem ir agora que estou trabalhando antes do fim do mundo começar. – Theo falou dando adeus ao grupo, abrindo a porta de saída, e com um acenar de mão usou seu cosmo dourado para expulsar todos eles pra fora, e fechou as portas.
- Entãooo... Foi estranho. Mas pelo menos não precisamos perder tempo. Theo de leão é completamente diferente do pai, apesar de terem o mesmo rosto. – Kouga disse primeiro espantado pelo rápido contato, mas voltou a subir as escadas até a casa de virgem.
Theo continuou trabalhando ignorando os tremores nas casas do zodíaco no céu ameaçando despencar no chão. Quando estava quase terminando, sentiu a última presença, e com um suspiro cansado, não deixou Éden falar nada. Apenas o expulsou da sua casa pela porta de saída e fechou a porta imediatamente deixando o jovem Órion meio confuso, antes de começar a correr até a casa de virgem.
Depois de finalmente terminar todos os documentos que ele iria enviar depois que o mundo fosse salvo, ele bocejou, desfez a ilusão da floresta e dos animais, voltando a aparência normal de um templo grego, e levantou do sofá onde estava, com sua capa branca tremulando atrás dele, colocou seu elmo dourado, e saiu de sua casa quando sentiu que a colisão de cosmos na casa de virgem tinha terminado.
Depois de subir, ele chegou na casa de virgem e entrou, notando algum grau de destruição. Sentindo o cosmo do amigo, chegou perto da saída e o viu sentado no pódio de pernas cruzadas meditando.
- Oh, meu amigo Theo. Então você veio. Senti sua falta nesses dias agitados. Você os deixou passar, não é? – Fudou de Virgem disse com um sorriso de olhos fechados ao se afastar dando espaço pro amigo de infância sentar, deitar e colocar a cabeça em sua perna suspirando.
- Eu também senti sua falta, Fudou. Estava terminando todo o trabalho da empresa nesses últimos dias de fim do mundo, para quando tudo for normalizado, eu posso ter tempo livre. E sim, eu os deixei passar, para evitar perder tempo. Além disso, eu nunca gostei dos três merdas bagunçando e corrompendo nossa casa durante todo esse tempo. – Theo falou bocejando sentindo a mão de Fudou alisando seu cabelo o deixando sonolento ao fechar os olhos.
Fudou conhecia bem o caráter direto do seu velho amigo de infância, e não se incomodou em refutar qualquer comentário, apenas aproveitando a breve paz de apenas brincar com o cabelo dele adormecido em seu colo, como sempre fazia desde pequeno.
"Theo, Fudou, venham para a casa de Libra. Eu preciso da ajuda de todos os cavaleiros de ouro ainda vivos. "
Theo abriu os olhos bocejando, e coçando os olhos, viu os olhos heterocromáticos de Fudou o observando com um sorriso lento.
- Vamos? – Fudou levantou levitando, puxou o amigo em pé que se espreguiçou, e juntos começaram a subir de forma preguiçosa até a casa de libra, onde encontraram Genbu de libra, com seus cabelos laranja e expressão eternamente séria de sempre.
Fudou sentou no telhado da casa, e Theo saltou e sentou ao lado dele, com a cabeça deitada no ombro dele cochilando, mesmo que a terra começasse a tremer, e as doze casas começassem a ruir.
Genbu abriu um portal com uma das armas de libra, e logo Kiki e Harbinger surgiram do portal na casa de libra, observando curiosos a expressão calma do leão e virgem que parecia que nada estava acontecendo.
- Precisamos mandar os jovens cavaleiros até Marte, e proteger a terra mantendo o pilar de cosmo sem quebrar. É tudo o que podemos fazer como cavaleiros de ouro. Vamos confiar a esperança aos jovens. – Genbu falou de modo sério, mas determinado a fazer tudo para proteger o lugar onde todos nasceram.
- Blá, blá, blá. Vamos logo com isso Genbu. Eu ainda não terminei de ler a nova edição do meu mangá. – Theo falou de forma irritada e pulou para o centro do telhado da casa de libra, com os outros quatro cavaleiros de ouro pegando cada ponta, formando um quadrado.
Theo começou a elevar seu cosmo ao máximo explodindo o sétimo sentido ao extremo deitado com os braços atrás da cabeça, junto com os seus outros amigos queimando ardentemente os cosmos dourados.
Depois de enviar os cavaleiros de bronze para Marte, focaram os seus cosmos em sustentar o pilar que sugava todo o cosmo da Terra para Marte.
Theo tirou um psp e começou a jogar seu último jogo se as coisas dessem errados, mantendo seu cosmo queimando ao extremo, até que depois de alguns minutos, o pilar de cosmo quebrou, e poucos minutos depois uma chuva de cosmo cheio de vida começou a cair sobre a Terra, revitalizando toda a vida destruída no planeta.
Os cavaleiros de ouro olharam para o céu, e viram o planeta Marte começar a desaparecer, assim como qualquer existência do cosmo das trevas em toda a terra.
- Então eles conseguiram hein? – Theo falou de modo calmo jogando, como se nunca tivesse tido dúvida de que isso iria acontecer.
- Então você acreditou desde o início Theo? – Kiki perguntou com um olhar curioso.
- Claro. A maior prova é que eles ganharam a passagem e a aprovação de todos nós. Poderíamos tê-los matado na primeira troca de golpes, mas fomos tocados pela determinação, amizade e o cosmo ardente e determinado deles. Afinal como cavaleiros de ouro, é muito fácil para nós mata-los usando nossa real força, se não os subestimarmos. – Theo respondeu de modo simples, observando do alto da casa de libra as 12 casas descerem do céu, e se encaixarem de onde nunca deveriam ter saído no santuário na Grécia.
Algum tempo depois todos os cavaleiros de bronze, Atena e Seiya desceram dos céus, fazendo Theo parar em transe por um momento ao rever o pai depois de 13 anos separados, e quando Seiya sentiu um olhar, virou o rosto para baixo, vendo seu filho o observando com os olhos verdes cheio de saudade e tristeza olhando pra ele, e deu um sorriso culpado.
Ao chegar no chão, Seiya não disse nada, apenas correndo e pegando o filho que agora era um homem adulto nos braços, fazendo carinho no cabelo castanho dele que era o mesmo que o seu.
- Estou de volta, filho. Eu senti tanto a sua falta. – Seiya falou com uma voz cheia de alivio e amor, assim como culpa por ter machucado seu filho que o abraçou forte pela cintura.
- Bem-vindo de volta, pai. Eu sabia que você estava vivo, e tinha certeza que voltaria pra casa. Senti sua falta também. – Theo falou com um tom meio embargado evitando chorar, fazendo as pessoas ao redor abrirem um sorriso gentil, com Éden tendo um olhar nostálgico e complicado ao lembrar que perdeu sua família inteira nessa batalha.