Eles saíram da sala precisa meia hora depois. Saori percebeu... que ele não era tão ruim assim. Era um metido de merda, com toda a certeza, mas não um filho da puta.
Só um cara muito fodido emocionalmente. O que, ela percebeu com um certo humor, parecia ser o comum de seu atual grupo de amizades.
Eles entraram na comunal, e Angel, no colo de Mattheo, os observou com espanto; mas não disse nada. Saori apenas lhe lançou um olhar que dizia "depois" e foi para o quarto. O loiro ficou por lá.
Draco estava tão mais calmo. Ter conversado com Saori, sobre assuntos idiotas como a lição de astronomia, o acalmou mais do que ele queria admitir. Angel estava no colo de Mattheo, com a cabeça apoiada no ombro esquerdo do garoto. Ela sorriu para o loiro quando ele se sentou no sofá de frente à ela.
— Está tudo bem? - falou sem emitir som. Ele fez um gesto, afirmando, e isso foi o suficiente. Ela cochichou algo no ouvido do Riddle, e não passou despercebido a Draco quando o moreno apertou a coxa dela. Ela suspirou. - O que vocês estavam fazendo? Hein? - ela arqueou as sobrancelhas, indicativa. Ele revirou os olhos.
— Não transamos, se é o que está insinuando.
Ela bufou, revoltada. — Ela tá precisando. Principalmente depois do merda do Diggory.
Mattheo se virou para ela. — O que aconteceu com o Diggory?
Ela fez uma careta de nojo. — Traiu ela com aquela corvina lá. Cho Chang. Nem tentou argumentar quando a Sa terminou tudo, e ainda teve a audácia de aparecer namorando a vadia na semana seguinte. Nojo.
Draco sentiu, lá no fundo de seu corpo vazio e anestesiado, uma pontinha de ódio faiscar. — Como é? - ele perguntou indignado. Ela se exaltou.
— Pois é! E eu não soube no dia. Ela não quis me contar, só fui saber semana passada. Ele tinha chamado ela para o campo de quadribol, mas passou quinze minutos e ele não estava lá. Aí ela foi para a biblioteca, porque tipo, é a Saori, e encontrou ele quase comendo a puta corvina entre os livros. Aí ela saiu. Lembro que no dia seguinte ao término eu entrei no dormitório, porque tinha passado a noite fora, e ela estava com o rosto inchado de chorar. Me deixa meio puta por ela não ter me contado logo naquele dia o motivo, assim eu poderia ter afogado aquele filho da puta com um pouco mais de raiva, mas...
— Espera aí. Você afogou ele, Angel? - Mattheo perguntou, olhando para ela com espanto. Ela revirou os olhos.
— Lógico que não. Embora eu quisesse. Com certeza eu teria afogado ele se soubesse lá no início...
Draco olhou para o lugar que a japonesa havia sumido minutos antes. E quis muito ir abraçá-la, do jeito que ela o fez com ele mais cedo.
𑁍
Ela penteava os cabelos molhados; a camiseta branca estava úmida por culpa dos cachos, e grudava em seus ombros.
Vestia uma camiseta do Riddle e uma calcinha sua que, curiosamente, estava no quarto do moreno. Ele havia pedido para que ela dormisse ali, e ela disse que sim.
Mattheo apareceu atrás de si, abraçando-a e beijando seu pescoço. Ela deitou a cabeça, dando ainda mais espaço para que ele se divertisse com sua pele.
O moreno levou as mãos para sua cintura, apertando-a e puxando a loira para mais perto de si. Ela ofegou ao sentir seu membro já tomando forma.
Mattheo virou-a, deixando Angel de frente para si. Ele tomou os lábios da garota com uma fome voraz, o desejo que transbordava de ambos os corpos era incontrolável.
Ele a puxou para fora do banheiro, jogando-a na cama. Ele, decidiu-se, não estava com vontade de ser carinhoso hoje.
Ela suspirou quando Mattheo ergueu a blusa - sua blusa -, expondo os seios fartos e eriçados. Ah, ele nunca se cansa daquela imagem.
Angel mordeu os lábios quando Mattheo sugou um de seus seios com força o suficiente para saber que marcaria. Bem na auréola.
Ele mordeu, e a dor irradiou por seu corpo como algo delicioso. Ela gemeu.
Ele a fez tirar a camiseta, e a roupa foi parar no chão do quarto. Ela arqueou as costas, roçando os peitos contra o rosto dele.
Me toque, ela parecia dizer. Prove de mim. Por favor.
Ah, ele ficaria muito feliz em fazê-lo.
Ele sugou e mordeu, imitando a loira ao beijar e lamber e chupar cada uma das cicatrizes que tatuavam sua pele. Cicatrizes que permaneceriam com o mesmo número, sem acrescentar mais nenhuma até o fim de sua vida, Mattheo prometeu silenciosamente a ela.
Ele a faria mais feliz que qualquer idiota daquele mundo.
O moreno desceu, chupando o umbigo e o monte de Vênus, até a calcinha - que, uns dias antes, ele havia roubado dela, lavado e colocado em sua gaveta. A coleção já contava com quatro peças de renda e uma de algodão. Contando com aquela que ele acabava de tirar.
Ele mergulhou, sua língua dançando firme sobre o clítoris dela e em seguida, chupando o pequeno botão. Mordiscou, sugando cada vez mais forte. Ela gemia alto, puxando seus cabelos.
Mattheo levou o dedão para o clítoris, descendo a boca para a entrada da loira e passando a chupar ali, penetrando sua língua, enquanto a masturbava com os dedos.
Ela passou a remexer demais os quadris, então ele segurou a coxa direita com força, para mantê-la no lugar.
Ele estocou mais algumas vezes, o gosto dela inebriando seus sentidos. Só os deuses sabem a abstinência que ele tinha durante as horas, os minutos que não podia estar com a boca entre as pernas dela.
Deuses, ela era deliciosa.
Angel gritou, as pernas tremendo, os olhos se revirando; a mão direita puxando os cabelos de Mattheo com força enquanto a esquerda ela mordia, para abafar ao máximo seus sons.
Ele lambeu mais uma vez o clítoris dela antes de se levantar, sorrindo. — Você é gostosa pra caralho, boneca.
Ela murmurou uma resposta, e ele andou até ela; deitada no colchão; os cabelos esparramados ao seu redor. Mattheo puxou seu queixo, obrigando-a a se sentar.
Ela gemeu sôfrega, fazendo contato visual com o moreno. Ele sorriu como um cafajeste, e ela se incendiou. O olhar dele sobre si queimava, fazendo-a queimar também.
Ele retirou a calça de moletom que usava; quando havia tirado a camisa, ela não sabia. Angel correu o olhar pelo corpo delicioso do moreno, queimando cada vez mais.
Seu olhar focou no pau de Mattheo. O tamanho dele era...
Ele estendeu sua mão para ela, que aceitou. Puxou-a, fazendo se levantar da cama, as pernas ainda trêmulas. Ele fez um carinho no queixo da loira, estudando o rosto delicado dela, antes de passar o dedo sobre a boca dela.
Mattheo encarou hipnotizado aqueles lábios. Ela estava ofegante, os lábios vermelhos. Ele se aproximou, as respirações se misturando, e lambeu a carne vermelha.
Ela gemeu com o contato frio em seu corpo quente. Mattheo abraçou a cintura dela, puxando-a até que seus peitorais se encontrassem e seu pau roçasse a barriga plana.
Sua língua explorou a boca dela com volúpia, suas mãos exploraram o corpo curvilíneo; as palmas encontrando sua bunda deliciosa e apertando a carne. Um tapa.
Angel pulou, ofegando contra os lábios dele. Ele tomou o lábio inferior dela entre os dentes, antes de se afastar - apertando mais uma vez a bunda deliciosa que ela tinha.
Deuses, ele estava fora de si.
— Ajoelha. - a voz soou rouca pelo desejo, e ela seguiu o comando. Ele acariciou a bochecha corada, achando-a a criatura mais linda que já havia posto os olhos quando a loira sorriu. - Chupe esse pau como a boa putinha que você é, Angel.
𑁍
Dêem seu voto! ★
Comente! ✍︎︎