𝐌𝐀𝐑𝐑𝐘 𝐘𝐎𝐔 - 𝚜𝚊𝚝𝚘�...

By cetiney_

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[あなたと結婚する] ➪ Onde você foi contratada, por suas habilidades em conseguir informações preciosas, para se infil... More

𝚘𝚗𝚎
𝚝𝚠𝚘
𝚝𝚑𝚛𝚎𝚎
𝚏𝚘𝚞𝚛
𝚏𝚒𝚟𝚎
𝚜𝚒𝚡
𝚜𝚎𝚟𝚎𝚗
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𝚗𝚒𝚗𝚎
𝚝𝚎𝚗
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𝚝𝚑𝚒𝚛𝚝𝚎𝚎𝚗

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By cetiney_

Aquele era um grande dia. Finalmente havia chegado um dos momentos mais importantes da missão. Satoru se encontraria com Geto. Todos os acontecimento de uma só tarde poderiam influenciar 100% na missão. Mas, mesmo assim, os pensamentos do platinado não poderiam estar mais distante.

Já fazia uma semana desde que ele e você tinham transado e, depois disso, as coisas ficaram um pouco... estranhas (para dizer o mínimo). Vocês conseguiram manter as aparências fora do apartamento, mas, dentro dele, era impossível disfarçar o clima tenso e desconfortável entre vocês. Até Megumi tinha percebendo, tendo perguntado pelo menos duas vezes por dia o porquê de vocês não estarem se falando direito.

Arrependimento não era o sentimento que nenhum de vocês sentia. Você estava ansiosa. O que aconteceu era quase inevitável, e você sabia muito disso. Mas, desde que aconteceu, a imagem de tudo o que Satoru fez não saiu mais da sua mente. Literalmente tudo. E você apenas queria poder reviver aquilo tudo de novo, mas, ao mesmo tempo, queria poder esquecer (ou não?). Resumindo, você estava confusa.

Já Satoru... ele dedicava 100% do tempo livre dele para se perguntar se aquela transa tinha sido tão boa para você quanto foi para ele. O platinado jamais foi uma pessoa insegura. Ele nunca saiu de uma transa se questionando se a mulher gostou ou não, porque ele sempre tinha certeza de que ela tinha adorado. Mas, quando o assunto era você, era diferente. A mente dele começou a se autosabotar. Ele sabia que era incrível na cama, mas e se você não tivesse achado tanto assim? O Gojo realmente queria perguntar, ou pelo menos tentar achar um jeito de descobrir isso, mas não sabia como.

Ele parecia uma criança, sem saber se tinha feito um bom trabalho ou não. E isso o irritava. Principalmente porque ele estava caminhando em direção ao local combinado para se encontrar com o alvo de toda a missão e não conseguia tirar você dos pensamentos.

Puta merda — Ele suspirou, baixinho, apenas para que ele mesmo pudesse ouvir, enquanto abria a porta do bar que Geto tinha mandado por WhatsApp.

O lugar era relativamente pequeno, com poucas mesas, mas quase todas estavam ocupadas. Obviamente que o platinado imediatamente reconheceu todas aquelas pessoas da lista de homens sob a influência de Geto que você tinha feito uma semana atrás. Caralho. Você invadiu de novo os pensamentos deles. Ele precisava fazer isso parar.

Não demorou mais do que alguns poucos segundos para que ele conseguisse avistar Suguro sentado em uma das últimas mesas no canto inferior esquerdo do lugar. Sem janelas por perto. Obviamente teria uma escuta por baixo das cadeiras. Na mesa ao lado da de vocês, dois homens enormes conversavam casualmente. Não precisava ser um gênio para saber que eram os seguranças particulares de Geto.

Satoru estava indo em direção à mesa quando o olhar de Suguro encontrou com o dele. O líder da máfia acabou esboçando um sorriso... sincero? Não não. O platinado provavelmente estava enganado ou as habilidades de performance de Geto eram realmente admiráveis.

— Me desculpa o atraso — O Gojo falou, assim que apertou a mão que o moreno tinha oferecido para ele.

— Você só se atrasou três minutos — Foi a resposta dele, depois de olhar para o relógio que tinha no pulso — Raramente eu encontro com pessoas tão pontuais assim.

— Acho que por eu ser médico acabei me acostumando com não poder me atrasar — Satoru puxou a cadeira na frente de Geto e se sentou. Ele já estava acostumado a ter reuniões com pessoas importantes, inclusive disfarçado na maioria delas. Suguro não o intimidava nem um pouco e ele nem precisava fingir estar intimidado, já que, na gigantesca teoria, ele não tinha ideia de que o moreno era chefe da máfia — Eu planejava chegar mais cedo, mas meu filho acabou pegando uma gripe e minha esposa nunca foi muito boa com cuidados médicos.

— Megumi ficou doente? — Ele esperou o platinado confirmar com a cabeça para continuar. Não era surpresa que Geto fosse investigar as pessoas que se aproximassem do filho dele, então ele saber o nome do filho de vocês era o mínimo — É uma pena. Yuji provavelmente vai ficar triste se ele não for pra aula amanhã.

— Tenho quase certeza de que ele vai ficar bem logo. Não foi nada muito grave e eu já dei os remédios que ele precisa. Além disso, Magumi odeia faltar aula.

— Ele é mesmo um aluno bem disciplinado pelo que eu soube — Suguro olhava atentamente para o Gojo, sem tentar esconder isso. Talvez fosse um mal hábito que ele estava acostumado demais para desapegar. Claro. Satoru conseguia bem imaginar como era uma vida sem confiar plenamente em ninguém. Talvez eles tivessem mais em comum do que ele imaginava — Eu queria que Yuji fosse determinado assim. É quase impossível fazer aquela criança estudar.

— Minha esposa me contou que Megumi e Nobara ficavam estudando na biblioteca da escola durante algumas tardes na semana — Ele não mentiu. Duas semanas atrás você tinha pedido para o Fushiguro começar a fazer isso, justamente porque seria um tópico possível de conversa entre o platinado e o moreno. Além disso, era também uma forma de tentar apaixonar Megumi de Itadori — Ela também 'tá tendo problemas com algumas notas, então ele acabou se disponibilizando pra ajudar ela. Se quiser, posso falar com eles e ver se Yuji pode participar também.

— Eu agradeceria — Um suspiro sincero escapou dos lábios de Geto. Pela primeira vez, ele tinha deixado a máscara cair, mesmo que por apenas alguns breves segundos — Isso facilitaria muito minha vida.

— Não precisa agradecer. Eu sei bem como ser pai é difícil as vezes — Dessa vez, Satoru também estava sendo sincero.

— Nem me fale. Crianças conseguem ser terríveis quando elas querem — Ele examinou Gojo por completo mais uma vez, como se estivesse considerando se entraria no próximo tópico da conversa ou não — Pelo menos você tem sua mulher para te ajudar. Eu acabei recebendo a função de pai e mãe ao mesmo tempo.

— Você não é casado? — A expressão de surpresa que o platinado fez era digna de um Oscar. Um dos principais pontos desse encontro era fazer com que Suguro tivesse certeza de que a família Gojo não tinha ideia de quem ele era. E talvez estivesse funcionando, principalmente quando o Geto começou a relaxar mais a expressão.

— Não sou, o que acabou complicando as coisas quando eu adorei o Yuji — Mais uma vez, ele analisou as expressões de Satoru — Você não parece surpreso pelo fato de ele ser adotado.

— Eu já imaginava — Uma risada sem jeito saiu dos lábios dele — Vocês dois não tem nada haver.

Uma risada alta e calorosa escapou dos lábios de Suguro. Era a primeira vez que o platinado via ele tão confortável, como se não precisasse carregar o fardo de uma gangue inteira nas costas.

— Realmente, não temos nada haver.

Quando se deu conta, Satoru também tinha um sorriso divertido nos lábios.

Pelo menos cinco rodadas de cervejas passaram pela mesa deles. O Gojo já tinha perdido noção de a quanto tempo estavam ali. As conversas tinham tomado diversos rumos diferentes, mas, no geral, falavam sobre as dificuldades em ser pai e, por mais incrível que pareça, Satoru precisou mentir pouquíssimas vezes. Por mais que nunca tivesse adotado Megumi de fato, sabia que ele era o mais próximo que o Fushiguro tinha de uma família. O platinado também nunca escondeu muito bem que se importava e zelava por aquela criança.

Com o tempo, ele foi passando por algumas situações que provavelmente todos os pais passam. Era muito difícil, principalmente para alguém com um sendo de responsabilidade quase negativo. Mas o sorriso de Megumi sempre fez tudo valer a pena. Provavelmente era assim que um pai de verdade se sentia.

As vezes, ele não tinha ideia do que se passava pela cabeça de Geto, o que era estranho, levando em consideração que ele quase sempre sabia o que se passava nas mentes das pessoas. Não que o moreno fosse completamente um livro fechado. Ele parecia extremamente confortável. Falava com Satoru como se eles se conhecessem a muito tempo, raramente deixava de responder alguma pergunta e soltava risadas divertidas de vez em quando. Talvez, quem sabe, se não fosse o alvo da missão, ele e o Gojo poderiam acabar se tornando amigos. A imagem de Suguro como um agente parceiro dele veio logo na mente do platinado, mas ele a afastou rapidamente.

— Quanto tempo faz que você é médico?

— Se eu não me engano, vão fazer sete anos já — Satoru respondeu, assim que deu mais um gole na cerveja. Ele estava tentando se concentrar para não ficar bêbado, mas era difícil. Geto estava bebendo relativamente bem rápido e não demonstrava nenhum sinal de que estava saindo do controle — Eu nem perguntei com o que você trabalha.

— Recebi herança da minha família — Ele respondeu, dando de ombros — Compro alguns terrenos, espero eles valorizarem, e vendo pelo triplo do preço — Claro que era isso o que qualquer pessoa que pesquisasse sobre o moreno descobriria. Não tinha nenhuma chance de uma pessoa normal descobrir que ele era um chefe de máfia, então o Gojo apenas concordou com a cabeça, enquanto levava a caneca de cerveja aos lábios de novo — Obviamente não é nem um pouco tão memorável quanto ser um médico e salvar vidas.

— Cada um vive de um jeito diferente — Satoru tinha um sorriso brincalhão nos lábios — Sinceramente, se eu pudesse escolher entre ser médico e ser herdeiro, eu escolheria a segunda opção.

Mais uma risada alta do moreno. O Gojo estava começando a se acostumar com aquele som. Não sabia dizer quando Suguro estava falando a verdade ou mentindo, mas, se pelo menos a maioria for verdade, eles eram bem mais parecidos do que o platinado calculou. Ele só não sabia dizer se isso era uma coisa boa ou uma coisa ruim.

— E sua esposa?

— O que tem ela?

Falar sobre a briga de vocês não era uma opção. Tudo bem que o platinado estava até gostando de conversar sobre alguns assuntos pessoais e desabafar algumas coisas que estavam guardadas para ele fazia muito tempo, mas expor a relação de vocês provavelmente traria consequências negativas para a missão.

— Ela parece ser uma pessoa boa.

Satoru teve que parar um pouco para pensar. De fato, você era. Ele poderia falar a verdade de uma forma disfarçada? Queria poder conversar com alguém sobre o que estava acontecendo na última semana, mas com quem? Se bem que falar sobre isso com Suguro também não era uma ideia, nem de longe, minimamente boa. Talvez fosse um pouco por causa do álcool, mas ele suspirou alto antes de responder.

— Ela é sensacional — Por um momento, ele encarou o teto — As vezes eu acho que ela é boa demais pra mim.

— Tenho certeza que ela também pensa a mesma coisa — Satoru franziu as sobrancelhas e olhou para o moreno novamente, que soltou uma risada ainda mais alta que a passada — Não pense que eu 'tô dando em cima de você ou algo do tipo. Eu não conheço sua mulher, mas, pelo pouco que eu conheço você, parece que você é um homem bem descente — Tinha um levíssimo traço de tristeza no tom dele — Tenho certeza de que qualquer tipo de insegurança que você tenha em relação à ela, ela pode ter em relação à você.

— É complicado — O Gojo colocou o cotovelo em cima da mesa e apoiou a lateral do rosto na mão — Ela é teimosa pra caralho e as vezes é impossível saber o que ela 'tá pensando, mas é só ela sorrir que o mundo todo para.

— Vocês 'tão juntos a quanto tempo?

— Oito anos.

— Vocês se casaram novos.

— Muito — Ele respondeu, soltando um suspiro cansado — A gente começou a namorar muito cedo e ela engravidou de Megumi logo — Deu de ombros — Só pareceu uma boa ideia a gente se casar logo.

— E você se arrependeu?

— Nunca — Satoru nem precisou pensar para responder — Talvez seja a única parte da minha vida em que eu não voltaria atrás e faria alguma coisa diferente. Casar com ela e ter Megumi foram os maiores acertos da minha vida.

Foi somente depois de acabar de falar que ele percebeu que não estava mais mentindo completamente. Aquilo fez o coração dele apertar.

O Gojo passou a semana toda lhe evitando porque estava inseguro, se perguntando se você tinha gostado da transa ou não. A semana inteira sem falar com você direito só porque ele resolveu começar a se autosabotar. Mas, quem liga para isso? A única forma de saber se você gostou ou não é falando com você. Vocês tinham quebrado as regras da missão ao se envolverem sexualmente e o platinado nem teve a decência de conversar com você sobre isso.

Ele queria conversar, mas, antes, precisava te foder de novo. Seu corpo não saiu mais da mente dele durante todas as horas daquela semana. Você preenchia a mente dele a cada segundo. Ele já estava ficando maluco. E, depois disso, iriam conversar.

— Talvez você devesse conversar com ela — Os olhos azuis de Satoru se arregalaram levemente e se encontraram com Geto, que tinha um sorriso reconfortante no rosto — Obviamente alguma coisa aconteceu e você não quer falar sobre isso. Tudo bem, acabamos de nos conhecer. Eu nem esperava que fôssemos falar tanto da nossa vida pessoal quanto falamos hoje. Mas, se tem alguma coisa entre você e sua mulher, vocês deveriam conversar. Ela parece ser uma mulher maravilhosa e você, sem sobra de dúvidas, é completamente apaixonado por ela.

A garganta de Satoru ficou seca. Em menos de um mínimo, Geto falou diversas coisas que o surpreenderam. Primeiro, aparentemente o moreno tinha sim se aberto com ele, e provavelmente a maioria era verdade. Segundo, aparentemente ele pretendia que a relação dele e de Satoru evoluísse. E terceiro...

Você, sem sobra de dívidas, é completamente apaixonado por ela.

Ele era? Será que Satoru Gojo seria capaz de ser completamente apaixonado por alguém um dia? E, se esse dia chegasse, era você?

De fato, você fazia o coração dele bater mais rápido que o normal. De fato, fazia muito tempo que ele não te via só como mais uma transa. De fato, ele se importava com você. Mas... o que era estar apaixonado? Satoru nunca sentiu isso na vida, provavelmente não saberia dizer o que era nem se sentisse.

Claro que você causava algum sentimento novo e estranho nele. Algo que ele estava com medo de sentir antes, mas que agora estava disposto a explorar.

— Você se importa se eu for embora mais cedo hoje?

Um sorriso satisfeito tomou conta dos lábios de Suguro.

— Vá fazer as pazes com sua mulher, eu pago a conta.

— A próxima é por minha conta — Satoru disse, agora com um sorriso divertido nos lábios — Me manda uma mensagem dizendo quando você tiver livre?

O Geto assentiu com a cabeça e os dois apertaram as mãos um do outro antes que o platinado virasse de costas e saísse do estabelecimento.

Enquanto andava pelas ruas da cidade, em direção ao apartamento de vocês, um bilhão de pensamentos começaram a assolar a mente dele. Mas nada disso importava agora. Satoru precisava chegar em casa e fazer algo que ele passou a semana inteira se segurando para não fazer.

Seus dedos digitavam freneticamente as telas do notebook. Como esperado, Geto tinha se certificado de que ninguém tivesse acesso às câmeras do bar. Isso lhe deixou irritada, e também um pouco preocupada. Sabia que Satoru era estupidamente competente e que conseguiria sair de qualquer situação de perigo. Porém, você não conseguia impedir que seu coração se apertasse toda vez que pensava na possibilidade de alho ter acontecido.

Vocês dois não tinham se falado quase nada na última semana. Isso lhe deixava triste de certa forma. O lógico a se fazer seria esquecer tudo e se afastar do platinado, claro, mantendo ainda apenas o necessário para completar a missão. Você sempre foi uma pessoa que seguia cegamente a lógica. Mas o Gojo fazia com que toda a sua racionalidade fosse embora. Era esse o efeito que ele tinha em você. Ele fazia você perder toda a postura de Espectro e, sinceramente, sempre foi isso o que você quis. Queria poder esquecer seu passado. Queria poder esquecer quem você se tornou ao longo dos anos. Queria poder sentir que existia a chance de você mudar, começar de novo. E Satoru fazia você se sentir assim.

Por isso, quando ouviu o som da porta se abrindo, denunciando que ele havia voltado do encontro com Geto e já estava em casa, você parou de digitar no teclado.

Estava decidida. Se ele também estivesse disposto, deixaria que, seja lá o que for que vocês estão tendo, acontecesse. Queria explorar esse seu lado, que antes você via como uma fraqueza. Queria poder sentir o corpo dele colado no seu de novo. Você só não sabia como abordaria ele. Tinha vergonha só de pensar nisso.

Satoru podia não ter gostado tanto da transa. Talvez fosse por isso que ele não tinha falado nada nos últimos dias. Você estava disposta a descobrir.

Sua cabeça só se virou na direção da porta quando ele entrou no quarto. Como sempre, o platinado estava impecável, mas a expressão neutra que ele tinha no rosto era quase indecifrável.

— Você conseguiu contar a quantidade de homens que foram com ele até lá? — Você perguntou, mas ele apenas soltou um grunhido em resposta. Queria deixar claro que não iria mais evitar ele como estava fazendo durante toda a semana — Ou viu se a placa do carro era a mesma daquele dia? Notou também se ele tinha alguma escuta escondida no blazer, ou se...

Mas, antes que você pudesse fazer mais umas dez perguntas, seus lábios foram atacados pelo platinado, que nem esperou permissão para enfiar a língua na sua boca e começar um beijo quente e sedento, como se ele não transasse a meses, mesmo que vocês tenham feito isso a pouco mais de uma semana.

Todas as suas inseguranças em relação a ele não ter gostado da transa passada foram embora. Não sabia porque ele tinha lhe evitado todos esses dias, mas claramente não era por causa daquilo.

Você retribuiu o beijo, mas não na mesma intensidade. Por mais que estivesse animada por mais uma noite maravilhosa ao lado de Satoru, ainda tinha mais diversas questões a fazer sobre o encontro dele com Suguro. Mas, mesmo que estivesse decidida a ir na onda e esquecer seu trabalho por um momento, o platinado pareceu perceber sua hesitação. Devagar, ele separou os lábios dos seus e se afastou um pouco, apenas o suficiente para conseguir encarar o seu rosto por completo.

— Eu sei que você ainda tem várias perguntas pra me fazer sobre hoje — Uma das mãos dele, a que não estava sendo usava para apoiar o corpo grande dele na mesa, foi até perto do seu rosto e colocou uma mecha sua atrás da orelha, de uma forma tão delicada que mal parecia ele — Amanhã eu conto tudo, prometo. Mas agora... — Acabando com a pose fofa e meiga, Satoru lhe puxou pela cintura e jogou o seu corpo na cama, subindo em cima de você com um só movimento — Fica quietinha e me deixa te foder, tá?

Antes que você pudesse responder, os lábios dele atacaram seu pescoço, sem se importar se deixaria toda aquela área marcada de chupões e mordidas. O Gojo gostava da ideia de brincar com você e te torturar um pouquinho, mas deixaria isso para depois, dessa vez, a cabeça dele logo adentrou pela parte de baixo do seu baby-doll.

Você nunca agradeceu tanto por não ter colocado uma calcinha antes. A boca de Satoru já fazia um estrago na sua intimidade, enquanto ele passava a língua por toda a sua extensão.

Seus olhos estavam fechados, mas você não conseguiu evitar de deixar a boca entre aberta, ao mesmo tempo em que gemidos pesados, mas baixos, escapavam dos seus lábios. Quando se deu conta, já estava quietinha e deixando que o platinado lhe fodesse.

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