S/n: seu nome
S/a: seu apelido
C/o: cor do seu olho
C/C: cor do seu cabelo
- Capítulo Reescrito e Revisado -
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Eu morri? Mas foi tão inesperado...
Lembro... De ter tentando proteger a minha família de alguém... Acho que... Era um demônio... Não...
Demônio podem ter formas deformadas, mas não como aquela e eles foram extintos... Não sei oque era aquilo, só lembro... De ter perdido o controle e...
Ter atacado as pessoas da minha Vila... Acho que eu fiquei com tanto medo de perder minha família pela segunda vez e perdi o controle...
Eles devem ter cortado a minha cabeça... Eu lembro de sentir algo gelado cortar a minha cabeça... Não sei quem foi exatamente foi... Mas ele fez o certo.
Eu lembro de ouvir alguém implorando pelo meu perdão, acho que era... O Tomioka? Ou o Zenitsu, não sei dizer, mas pelo menos lembro de ter dito que eu o perdoava.
Pelo menos ele não vai viver com o peso da minha morte.
Então eu morri... Mas aonde eu estou?
— Hora de acordar S/a!
Quem tá falando? Essa voz... É familiar?
— Você está bem sonolenta hoje, não é mesmo? Pode abrir os olhos meu amor
— Os seus olhos são tão lindos!
O meu corpo, parece que ele está pequeno, para eu estar sendo segurando por essa moça sem o mínimo de esforço, mas agora parando pra pensar.
Minhas mãos parecem as de um bebê...
— Olha só quem chegou! — Fala a moça me fazendo levar a atenção para o homem que entrou no quarto.
— A bela adormecida acordou — Fala o homem me pegando no colo e ficando de frente a janela mostrando que estávamos em uma cidade grande, mas ela parece mais evoluída que o normal.
Agora olhando o reflexo da janela... Eu era um bebê? Então... Eu reencarnei!?
Então... Isso explica o motivo do meu corpo estar mais pequeno que o normal e eu acho que reencarnei em uma era moderna.
Logo ouso o som de algo batendo na porta e a porta logo é aberta, mostrando uma criança de prováveis 12 anos e um homem já de idade.
— Itadori-San! Você chegou cedo, achei que fosse querer um tempo pra se despedir — Fala a moça, que desconfio ser minha mãe, indo até o garoto e se agachando para ficar do seu tamanho.
O garoto tinha cabelos brancos iguais a neve, com olhos azuis cristalinos, parecia até que era mar e o céu juntos, mas seu olhar... Era vazio, os olhos dele brilhavam, mas era possível ver que sua alma... Estava escura.
— Quando eu soube que eu iria enfim deixar de cuidar desse pirralho o alívio bateu, ele é insuportável, duvido que vão querer ficar com ele por tanto tempo! — Fala o senhor de idade olhando de forma irritada para o garoto.
— Não me culpe se você que não consegue lidar comigo coroa! — Fala o Albino recebendo um peteleco na nuca do senhor.
— Não está exagerando? Ele nem parece ser tudo isso que você diz — Fala o moço, que desafio ser meu pai, me colocando dentro de um berço.
— Ahh vão se arrepender no primeiro segundo que ele fazer algo! — Fala o senhor de idade indo para fora do quarto, sendo seguido pelo meu "pai"
— Fique aqui tá bom Satoru! Não quero que fique incomodado no primeiro dia — Fala a minha "mãe" sorrindo gentilmente pro garoto, que acabo de descobrir que se chama Satoru, e logo ela fecha a porta deixando nós dois ali.
— Todos falam isso no primeiro dia — Fala o Satoru olhando pro chão tentando esconder a cara triste.
Pelo visto ele não teve uma vida boa, isso era possível de perceber, só pelo seu olhar.
Não queria que ele ficasse triste, então eu forcei o meu corpo o máximo que pude pra conseguir me levantar, eu estava no corpo de um bebê de meses, então era óbvio que eu não conseguiria ficar de pé tão cedo, tive que fazer força pra me segurar no berço.
Depois de eu ter conseguido ficar de pé, comecei a fazer alguns murmúrios (os de bebê) chamando a atenção dele.
— Quem é você? — Pergunta Satoru indo até o berço, me fazendo ver mais de perto os olhos dele.
— Você é a filha da Naomi e do Jun? — Pergunta Satoru me fazendo ficar pensativa, será que são aquelas duas pessoas que acabaram de sair? As mesma pessoas que eu acredito serem meus pais nessa vida.
— Eu devo ter enlouquecido, to falando com uma garota de oito meses com a esperança dela me responder — Fala o Satoru soltando um suspiro cansado.
Ele realmente era bem solitário, dava pra ver, só em olhar nos seus olhos, dava pra ver que eles eram muito sem vida... Por mais que parecessem brilhar, de perto dava para ver que eles não brilhavam nada.
Eu então comecei a levantar os braços enquanto fazia o meu corpo ir pra frente, graças aquela barra do berço eu conseguia ficar em pé sem usar as mãos.
— Você... Quer ir pro meu colo? Nunca segurei um bebê antes, então é bem provável que você caia, então não — Fala Satoru ficando de braços cruzados, eu então decidi usar a arma secreta de qualquer bebê quando não dão o que querem pra eles, enchi meus olhos de lágrima.
— Não chora! Eles vão pensar que eu tava fazendo algo com você!!! — Fala Satoru me pegando rapidamente no colo.
Pra quem disse que nunca segurou um bebê, ela estava me segurando perfeitamente, parece até que ele já segurou uma antes.
— Vê se não se acostuma, porque não vou cair nessa sempre! — Fala o Satoru levando sua atenção a porta do quarto que foi aberta pela minha mãe, que desconfio ser a Naomi.
— Vejo que já está se dando bem com a sua irmãzinha — Fala a minha mãe se agachando na altura do Satoru.
— Então eu tava certo de que ela seria irmã — Fala Satoru soltando um suspiro cansado e ficando com uma cara emburrada, confesso que deu vontade de rir.
— Não tem que se preocupar, desde que ela nasceu nunca chorou, eu e o Jun ficamos tão preocupados no início, mas fomos nós acostumando, ela será uma menina bem tranquila, assim como você será um irmão incrível pra ela! — Fala a minha mãe fazendo cafuné em mim e no Satoru, que parecia ter ficado em choque.
— Então vocês vão ficar comigo mesmo? Mesmo que eu acabe quebrando as coisas ou... Machucando vocês ou ela? — Pergunta Satoru me olhando com um olhar triste, fazendo a minha mãe soltar um sorriso gentil.
— Claro que vamos, sabemos que todas aquelas vezes que você quebrou as coisas dos outros e machucou eles foi um acidente, você tem um Jujutsu muito forte, que você ainda tem que controlar direito, você tem um QI avançado graças a esse poder, mas não é a sua inteligência que vai por ele no controle, você só consegue as coisas cometendo erros — Fala a minha mãe fazendo o Satoru ficar com lágrimas nós olhos, mas logo foram limpas por ela.
— Vamos, vamos ver a comédia do seu pai fazendo o jantar — Fala a minha mãe pegando a mão do Satoru, enquanto ele ainda me segurava.
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Cinco anos se passaram desde que S/n havia reencarnado e foram os melhores anos de sua vida como reencarnada.
Logicamente S/n jamais esqueceria de suas memórias da vida passada, principalmente as de sua família toda junta.
Mas esses anos foram inesquecíveis.
Satoru hoje em dia tem dezessete anos, ele se tornou um Feiticeiro Jujutsu e acabou tendo muita confiança em suas habilidades, já que ele passou a se chamar de "O Feiticeiro mais forte do mundo"
S/n obviamente sabia que aquela confiança por mais boa que seja, colocaria ele em muitos perigos, mas ela não queria desanimar o irmão.
No momento, S/n estava em seu quarto, fazendo seus deveres de casa, por mais que ela tenha apenas cinco anos, ela era muito inteligente, então todos a chamavam de gênio na escola.
S/n fazia o seu trabalho enquanto pensava em algo preocupante, seus pais mandavam ela pintar o seu cabelo de preto e usar lentes de contato.
Já que quando completou três anos, seus cabelos ficaram C/c com a pontas (da cor que preferir) e seus olhos ficaram da C/o opacos e sem contar que suas unhas e dentes ficaram pontudos.
Ela estava com medo de seu lado demoníaco ainda estar nela, mas adormecido, ela acreditou que iria enfim viver sem esse fardo, mas na verdade o fardo não quer deixá-la.
Na derrota de muzan, S/n havia ingerido uma quantidade absurda de seu sangue, coisa que fez ela ficar em coma por meses.
S/n tinha medo das células do Muzan despertarem e controlarem sua mente como fez com Tanjiro.
Tanjiro havia sido transformado em demônio, antes de Muzan ser queimado pelo sol, e as células do Kibutsuji mesmo após sua morte ainda estavam vivas.
Tanjiro acabou se tornando um demônio e quase matou as pessoas, mas por sorte Kanao deu a ele a cura para transformar um Oni em humano novamente.
Tanjiro voltou a ser humano e tudo acabou, ou era isso que eles pensavam, já que aquela cura não funcionou em S/n
A cura não funcionou, pelo sangue do Muzan, suas células acabaram com a cura em seu corpo, ela podia ter funcionado em Kibutsuji, mas o motivo de não ter funcionado ainda é desconhecido.
S/n acredita que talvez seja pelo fato dela ser a Oni mais forte (antes do Muzan) e o Muzan era o mais forte de todos, a cura não funcionou direito nele, só o enfraqueceu.
Provavelmente o sangue dos dois juntos não era possível pra cura lidar e não tinha mais nada a fazer, ela teve que viver com esse fardo, e ela ainda perdeu o controle e quase matou pessoas inocentes.
Agora ela tinha quase certeza de que seu lado demoníaco estava a despertar, mas só irá despertar por completo, quando S/n perder o controle pela raiva.
Ela então se distanciou um pouco das pessoas que a irritava, pelos menos seus pais e nem o Satoru perceberam, era isso que ela acreditava.
S/n estava ali deitada na cama fazendo seu dever de matemática tranquilamente.
Eram por volta de dez da noite e em breve o jantar estará pronto... Ou já era pra estar.
Estranho que Naomi não chamou S/n para jantar, talvez ela só tivesse se esquecido? Não ela sempre lembra das coisas.
S/n então se levantou da cama e foi até a porta, abrindo a mesma bem devagarinho, seu quarto ficava no segundo andar de frente para as escadas e as mesmas ficavam de frente para a sala de jantar.
Não tinha nada na mesa e estava um silêncio estranho, esse silêncio era muito incomodo.
S/n então saiu de seu quarto, descendo as escadas bem devagar, ela olhou por cima do corrimão, seus pais sentados no sofá de frente para um homem.
— Do que está falando!? Despertar as células dele!? Ele vai controlar ela e ela não vai mais voltar! - Fala Naomi ficando de pé em frente a um homem, enquanto era segurada por Jun.
— A filha de vocês é a única coisa que contém algo para ressuscitar Muzan Kibutsuji, é necessário pelo bem maior — Fala o homem como se fosse a coisa mais normal de se dizer.
— Eles sabem!? Eles sabem que eu tenho as células do Muzan no meu corpo!? Ele ressuscitar esse monstro por um "bem maior" será que nunca ouviram as lendas dele quase ter matado a raça humana inteira? - Pensa S/n ficando com um olhar sério, ela temia que algo ruim acontecesse.
— "Coisa"? A minha filha não é um objeto! — Fala Naomi agora com a voz mais alta e sendo segurada com mais força Jun.
— Naomi, não pode fazer muito barulho, a S/n está no quarto acordada — Fala Jun vendo Naomi se acalmar um pouco.
— Vão me entregar ela ou não? — Pergunta o homem, agora olhando nos olhos de Naomi, já dava pra imaginar seus olhos sangrando de raiva.
— É claro que não, se você aparecer aqui de novo, você está morto! — Fala jun vendo o homem se levantar do sofá.
— Já que é assim... Eu pego ela — Fala o homem jogando Jun contra a parede rachando a mesma.
— Papai! — Fala S/n chamando a atenção do homem, dando tempo para Naomi pegar uma Katana que havia pendurada na parede.
— S/n saia daqui! — Fala naomi indo pra cima do homem, enquanto S/n subia rapidamente para seu quarto, trancando a porta.
S/n se escondeu dentro do armário, tentando regular sua respiração.
Ela conseguia ouvir o som de ferro se chocando, ela conseguia sentir o cheiro de sangue.
S/n logo ouviu o som algo quebrando e logo ela ouviu algo ser jogado contra a porta de seu quarto, quebrando a mesma só pelo barulho.
Por um segundo, S/n sentiu o tempo parar, lágrimas escorriam de seus olhos, ela estava implorando a qualquer Deus que ela não perdesse sua família como na vida passada.
Ela ouviu um silêncio por minutos, então ela decidiu abrir um pouco a porta do armário, só o suficiente para oque aconteceu.
E ao abrir... Seu coração errou uma batida...
Sua mãe estava ali encostada na parede, em cima de uma poça de sangue e com... Uma espada no meio do seu crânio.
S/n nem teve tempo pra processar quando alguém abriu a porta do armário a jogando de cabeça no chão.
S/n acabou batendo com força a cabeça, assim a fazendo perder a consciência.
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Gojo estava sendo cuidado por sua colega, Shoko, enquanto ele recebia algumas notícias... Horríveis.
Gojo descobriu que o seu, atual, ex-colega de equipe, havia ido em sua casa e matado seus pais e ainda fez algo com sua irmã.
Gojo imediatamente ignorou seus ferimentos e a desaprovação de Shoko e foi direto para onde sua irmã estava.
Sua irmã foi encontrada muito ferida e desacordada em seu quarto, que estava o corpo de sua mãe ensanguentado e alguns vestígios de seu, provável, sangue.
Eles acreditam que Geto fez algo nela, já que ela estava viva mas não acordava.
Os Feiticeiros que encontraram sua irmã, levaram ela para a escola Jujutsu, onde ela foi cuidada e mantida em segurança.
Gojo ficou arrasado, seus pais haviam sido assassinados pelo seu melhor amigo e ele ainda fez a sua irmã entrar em coma.
S/n ficou em coma por muito tempo, por exatos dois anos.
Gojo continuava com sua personalidade, assim como seu medo de S/n não acordar.
Gojo estava com seus alunos, Yuta, Panda, Maki e Inumaki voltando para a escola após eles lidarem com uma invasão de Maldições e libertarem Rika Orimoto de sua maldição.
Yuta estava meio que triste e ao mesmo tempo feliz, triste por saber que ele que Amaldiçoou Rika, mas feliz por ela estar em um lugar melhor.
Gojo estava falando alegremente algumas bobagens, quando ele de repente para de andar.
— O que foi sensei? — Pergunta Yuta olhando para Gojo que tinha um olhar surpreso, logo Yuta e os colegas levaram suas atenções a uma garota que estava de costa para eles.
— S/n...você... — Gojo tentava falar, mas sua garganta parecia ter se fechado e ele já sentia lágrimas escorrendo de seus olhos.
S/n então leva sua atenção para Gojo, após ouvir o seu nome e assim que ela viu o platinado saiu correndo para abraçá-lo.
Aquele abraço pegou Gojo de surpresa fazendo-o cair no chão, o seu Mukagen nem ativado estava de tanta surpresa.
Gojo rapidamente retribuiu o abraço de S/n, enquanto lágrimas caiam de seus olhos.
— Você... Acordou... Eu tava com tanto de você morrer! — Fala gojo apertando fortemente S/n que não se importou.
Os alunos olhavam aquilo surpresos, já que Gojo nunca mostrou tanto afeto alguém antes e muito menos chorou na frente de alguém.
— Quem é ela? — Pergunta Maki bem baixinho para somente seus companheiros escutarem.
— Dizem que o sensei tem uma irmã mais nova, que ficou em coma por dois anos, depois que o melhor amigo dele matou a família dele e fez algo a irmã dele — Fala panda fazendo todos ficarem calado, pois não queriam estragar aquele momento.
Depois de Gojo se acalmar ele foi falar com Shoko, que disse que não havia visto S/n acordada e que foi uma supresa.
Todos os alunos notaram que Gojo havia ficado mais Alegre que o normal e seus olhos mais brilhantes.
Gojo não largou S/n nem por um minuto e foi assim por muito tempo.
E então Gojo descobriu que Geto havia feito algo para despertar as células demoníacas de S/n, mas por sorte não despertou as do Muzan.
Gojo acabou não tendo mais nenhum pingo de confiança no alto escalão, motivo?
Eles falaram que iriam usar a S/n para experimentos e tentarem despertar o Muzan para deixá-lo preso.
Gojo ficou doido de raiva e ameaçou eles, dizendo que se eles tentassem fazer algum mau a sua irmã, ele mesmo mataria eles.
Gojo agora não tinha ninguém de confiança, ou era isso que ele pensava.
Já era tarde da noite e S/n estava dormindo, enquanto Gojo estava na sala do quarto de um hotel alugado.
Shoko havia dito que iria falar com Gojo e que iria levar algumas pessoas de confiança.
Gojo estava esperando sentado na sala, enquanto olhava para S/n dormindo.
Ela acordou faz meses e não soltou uma palavra, já que ela passou a usar uma focinheira de bambu.
Gojo queria muito poder ouvir a voz dela de novo, mas pelo menos ela estava bem, mas ele não deixava de pensar no que Geto fez.
Se ele já matou a sua família para pegá-la e ainda a machucou, imagina oque ele faria se ele escolhesse levá-la para onde quer que ele esteja.
Gojo então leva a sua atenção para a porta que foi aberta, mostrando Shoko e mais algumas pessoas, que ele conhecia.
— O que eles fazem aqui? — Pergunta Gojo ficando com um olhar sério, afinal alguns sempre cumpriam as ordens do Alto escalão.
— Não se preocupe vieram ajudar — Fala shoko, vendo Gojo ficar um pouco mais calmo.
— Todos aqui foram convencidos de que era certo ajuda a
S/n...
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- Capítulo Reescrito e Revisado -
Peço desculpa por qualquer erro ortográfico que eu tenha deixado sem querer!
3.071 palavras