— A melhor dançarina vencerá!
Ambas se encararam, com Beatrix fazendo um rosto irônico e não levando sua oponente a sério, mas Anala levava, por conta da surra que Anton levou. Celeremente a Indiana começou seus movimentos, ficando ajoelhada, de olhos fechados, mas abrindo os braços de modo que dobrava os ombros, juntando os dedos indicador e polegar de ambas as mãos como se fosse uma meditação.
— Oh, você é Indiana? Reconheço esses movimentos de algum lugar — Perguntou Beatrix.
— Sim, sou sim — Disse dobrando os ombros até para frente dos seios, fazendo gestos, mas logo levantou e fez poses de dança Indianas.
Quando Beatrix menos esperou, foi empolada, porque Anala avançou, dando um tapa verticalmente de baixo para cima. Logo após a Indiana continuou fazendo movimentos com as mãos em modo de golpes, que eram acertados, mas a Holandesa decidiu contra-atacar.
Ela começou movendo os braços e as pernas para se equilibrar, andando bem suavemente, enquanto desviava de tapas indo na horizontal.
Anala fazia movimentos semelhantes aos de caranguejos, movendo para o lado, e tentando dar tapas para apertar o corpo de Beatrix, mas o deslizamento no chão em bom estado a impedia de ser atingida.
Como contra-ataque, ela continuou deslizando por mais alguns segundos, até estender muito bem a perna esquerda de modo diagonal, acertando um chute no estômago da Indiana, fazendo um pequeno rombo.
(Nota: Beatrix tem 1,73, então acertar um chute na cabeça de Anala é difícil)
Antes que a Indiana pudesse reagir, a Holandesa se aproximou até ficar com o corpo praticamente colado, pisando diversas vezes nos pés dela com o salto, e deslizando para o lado, dobrando o joelho, enquanto dava chutes em forma de espiral.
Anala em resposta dobrou os joelhos, deixando sua postura mais baixa, pegando nas roupas da mãe de seu amigo, devolvendo os pisões em seus pés, e finalizando com socos na cara e peito dela.
A Holandesa precisou se afastar um pouco, mas a Indiana não deixava barato, avançando com socos até onde ela estava, mas seus golpes eram interceptados por chutes nos joelhos.
Beatrix pegou Anala pelo cabelo, agarrando seu coque, e seus chutes continuavam, com ela movendo os corpos das duas de modo espiral, deslizando pelo chão, e finalizando com um belo murro na cara dela.
— Hehehe, o clássico balé! Um dos meus estilos de dança — Disse Beatrix.
— Fuu... Interessante, seus movimentos realmente são muito fluídos, me lembra até um certo alguém...
— Quem seria?
— Minha enteada, seu nome é Scarlet! — Cerrou os punhos — Por ela e por meu marido, Elliot, que eu estou aqui, além de ajudar meu amigo ventoso.
— Oh, bom saber!
Os corpos de ambas voltaram ao movimento, com a Indiana abrindo os braços enquanto dobrava os ombros, movendo de um lado para o outro novamente que nem um caranguejo, e quanto a Holandesa chegava perto, metia murros em sua face e resto do corpo.
Já a Holandesa deslizava seu corpo com passes suaves no chão, aproveitando do ímpeto da oponente, para contra-atacar seus golpes com chutes, enquanto abria os braços, fixava o pé direito no chão, e com o esquerdo acertava o corpo da mesma diversas vezes, ferindo bem os pontos vitais do lado esquerdo do corpo dela.
Quando Beatrix finalizou seu golpe, Anala pegou na roupa dela que tinha uma abertura que mostrava os seios, a girando na parede de um prédio, quando terminou, fez de novo, e de novo, acertando logo em seguida duas joelhadas de modo suave.
Nossa prostituta favorita tentou utilizar de outros golpes, como mais chutes, mais tapas, e deslizar suavemente para tentar causar um bom dano, porém nada funcionava.
— Tsk, pelo visto o balé não está mais funcionando... Mas tudo bem, quem disse que eu só posso fazer isso?
— Oh? Você tem mais um estilo?
— Ao todo, dominei três estilos de dança como luta, mas sempre pratiquei bastante. Agora chega de papo, e vamos voltar para a ação!
Beatrix estendeu as mãos para cima, dobrando os ombros no processo, mantendo as palmas abertas. Logo bateu os pés: — Um, dois, um dois, pulo! — Saltou para cima, deslizando sobre o ar, e chegando atrás de Anala, batendo os pés em suas costas: — Um, dois, um dois, pulo! — Atacou a mesma, e saltou para sua frente, tentando atacar novamente.
Mas Anala não ficou parada, quando Beatrix tentou fazer isso pela terceira vez, ela pegou sua perna, a jogando contra o chão, passando por seu ombro. Assim tentando pisar diversas vezes, mas sem sucesso, tendo até seu joelho ferido no processo, e quando ela iria tentar contra-atacar, a Holandesa plantou bananeira, segurou o pescoço dela com as coxas, e a jogou no chão.
Joelhadas em forma de passos de dança foram dados no rosto da Indiana caída, com Beatrix batendo em seus joelhos, deslizando ao redor do corpo caído da oponente, saltando diversas vezes, e num geral a deixando em um estado na qual ela não podia se livrar.
A dor era imensa, fazendo com que seu corpo reagisse de uma forma que poderia a matar. Sangue escorria, partes do corpo da Indiana eram penetradas, e ela ficava cada vez mais aturdida.
— Schuhplatter, o estilo de dança Alemão mais antigo de todos! Datando de mais de 3000 A.C, mas que só passou a ser realmente praticado em 1030 D.C, na Baviera, região Alemanha, por um monge! Um dos meus três estilos, que são perfeitos para vencer o seu, Asiática imunda!
"Verdorie... Eu deveria ter avisado que pelo fato da minha mãe estar transformada em zumbi, isso iria acontecer..." — Pensou Anton espavorido vendo a cena, enquanto se arrastava até dentro de uma casa — "Já sei o que posso fazer".
Sem ter o que fazer, Anala decidiu apelar, então enquanto se defendia dos golpes simultâneos, esfregava as laterais do antebraço, em especial as mãos cerradas, e assim elas pegaram fogo, que foi aumentado pelo poder dela: — Through the Fire and Flames! — Desferiu socos na canela da oponente, formando queimaduras.
— Huh? — Questionou Beatrix — Como assim???
Anala atacou mais, aumentando as queimaduras, então Beatrix se afastou, com seu poder com maestria.
— O que foi isso? — Perguntou a Holandesa.
— Foram as chamas advindas do meu SUD... — Respondeu se levantando — Through the Fire and Flames!
— Entendo... Pensei que seu SUD era como o meu.
— Como o seu?
— Sim, o meu é de deslizar, eu consigo deslizar melhor, e dar golpes mais suavemente. Parecia ser como o meu, mas é totalmente diferente...
— Realmente. Nossos estilos de luta são bem parecidos, mas eu evito ao máximo usar minhas chamas...
A dançarina Holandesa analisou o estado dos braços dela, e logo entendeu o motivo. Mas entendeu também, que essa era a chave para sua vitória. Partindo celeremente, dando joelhadas, socos, chutes, cabeçadas, e tentando ao máximo rasgar a pele dela. Mas não era bem isso que acontecia, e todos os golpes eram defendidos, e a luta ficou mais frenética.
— THROUGH THE FIRE AND FLAMES: ARDHA CHANDRASANA! — Gritou a Indiana, desferindo um chute flamejante em posição de meia-lua.
Este chute foi extremamente poderoso, e queimou quase todo o torax da Holandesa, que estava cada vez mais em apuros devido ao poder de Anala ter rapidamente aumentado. Com isso sua vantagem de não poder sentir dor não estava mais funcionando, já que agora as queimaduras estavam a afetando — Rimou.
— COMO ISSO ME AFETA??? — Exasperou Beatrix.
— AS CHAMAS DO THROUGH THE FIRE AND FLAMES, DIFERENTEMENTE DAS CHAMAS COMUNS, AFETAM A ALMA DE QUEM AS QUEIMA. POR ISSO MESMO SUA VANTAGEM DE NÃO SENTIR DOR NÃO FUNCIONA MAIS, JÁ QUE EU POSSO TE MATAR COM ISSO!!!
— Chamas destrutivas... Onde eu já vi isso?
— Na minha religião!
— Não foi só aí...
Os ferimentos da Indiana só ficavam piores, principalmente devido as queimaduras, mas nem isso parava seu ímpeto de vencer essa luta. Assim a Holandesa ficou cada vez mais ladeada, e até ficou dentro da área que a estrada estava talada, e não conseguindo deslizar bem, deve que encarar de frente, com todos os passos de Schuhplattler que conseguia dar no momento, acompanhado de alguns movimentos de balé. Não foram muito bons, e ela só se queimou e teve mais partes destruídas pelas chamas.
Tanto Anala, quanto Beatrix, estavam em seu pior estado. Mesmo com a Indiana na vantagem de poder, o Karma a ferrava demais — Literalmente — Enquanto a Holandesa ladeada e em desvantagem de poder. Mas ela começou a ver em Anala uma imagem de si mesma...
Nasci aqui neste mesmo bairro e periferia, dia 20 de dezembro de 1932, com pais ocupados e que nem sempre puderam me dar atenção e amor, e um irmão mais velho completamente ocupado. Eu sempre tentei não ligar para isso, até porque entendia os problemas que eles tinham. Minha mãe era professora de matemática, meu pai um policial militar, enquanto meu irmão vivia atolado de estudos. Por esse motivo nunca reclamei deles, e meu problema nunca foi com eles, foi comigo mesma.
Quando eu tinha a idade bem jovem mesmo, lá para meus treze à quinze anos, eu não sabia o que eu queria. Às vezes sentia que gostava de algo, outra hora gostava de outra coisa. Queria cantar música gospel, mas percebi que não era o que eu amava. Queria andar de bicicleta, porém não era o que eu amava também. Já senti que tinha atração por garotas, mas era só uma repulsa a homens que eu sentia.
Falando nisso, eu não conseguia amar nenhum homem, e o motivo disso era a repulsa que eu sentia por eles. Os homens num geral me assediavam, tentavam me abusar, me olhavam de um modo que me deixavam desconfortável, e eu nunca havia conseguido não sentir raiva de um... Por conta disso, eu pensei em tentar namorar garotas, mesmo sendo contra o que meus pais queriam.
Mesmo sendo contra, eu não ligava, e namorei uma garota lésbica que passava pelo mesmo que eu. Éramos muito próximas, e foi ela quem me apresentou o que eu mais passei a amar na vida, a dança. Ela dançava balé, e a minha paixão veio por ela, dançávamos juntas, e eu me sentia conectada, quase como se a gente tivesse nosso destino selado. O calor que eu sentia por ela... Me deixava louca.
Entretanto, nada na vida é para sempre, e ela foi se afastando sem eu saber o porquê. Demorei muito para entender, mas quando eu vi, ela descobriu podres meus, que eu tenho nojo de falar até os dias de hoje...
Com o término, eu decidi me isolar, me mutilar, e me matar, para acabar com meu sofrimento. A dor de não ter um amor nem com o próprio gênero me deixava com uma depressão imensa, isso alinhado ao fato de que eu não tinha atenção dos meus pais, e a segunda guerra deixou meu país no colapso. Minha vida era um caos, e eu não tinha nada... Nada além de... A dança.
A dança era o que me mantinha de pé, fisicamente e mentalmente. Sempre eu quase caía de tristeza fisicamente, eu começava a dançar, e isso me deixava mais feliz, fazia eu me sentir conectada com o universo, ou até mesmo... Com Deus... Mas em partes.
Minha relação com Deus nunca foi boa, porque eu sempre pequei... Mesmo sabendo que Jesus me amava, eu não conseguia segui-lo como poderia... Tanto, que tive um relacionamento lésbico, cometi atos repugnantes, e até estava o trocando por... Algo material que me fazia feliz.
No fundo eu sabia que eu devia largar a dança e focar mais na fé, mas não conseguia... Mesmo crendo que Deus existia, e que Jesus me amava mais que ninguém, isso não era suficiente para mim. Eu necessitava me sentir bem e feliz comigo mesma, mas o único pilar era... Dançar.
Por isso mesmo me dediquei apenas a dança, me dediquei apenas em me auto-deixar feliz. Peço perdão de Deus até hoje por isso, mas.. Desculpe, eu não sentia a sua graça como poderia sentir...
Ao longo da minha vida, foi mais isso mesmo, eu praticando dança, pesquisando, viajando, fazendo shows, teatros, e tudo mais que me mantivesse em meu eixo, em meu ritmo próprio, em meu bem-estar, zona de conforto, ou o que for. Evitei namorar mais ninguém, e até suprimir meus desejos sexuais, o que foi uma péssima escolha...
Como eu sempre gostei de homens, eu sentia um sentimento oculto por homens, e às vezes fazia gestos obscenos, imaginava eu fazendo sexo com praticamente qualquer homem gato que aparecia, que dava em cima de mim, que elogiava meu corpo, dança, personalidade, tudo!
Resumidamente, virei uma tarada louca para dar... Me envergonho por ser assim, e isso ter causado minha morte...
Só que mesmo assim, nunca dava certo... Os homens queriam só me comer, então me comiam, saíam fora, e nunca mais voltavam. Alguns até me engravidaram, porém eu abortei todos. Eu queria um homem de verdade, não uma marica que engravida uma mulher, e sai para nunca mais voltar!
Tentando, tentando e tentando, eu finalmente achei um amor. Na faculdade, tinha um homem que cursava engenharia. O nome dele era Emiel Huygens. Fui falando com ele, e lentamente me apaixonando. No começo ele não me dava nada, e nem estava interessado. Mas com o tempo... Fui tentando ao máximo encantá-lo, e quando foi ano novo de 1957, eu o beijei, e a partir dali, nosso relacionamento começou de fato.
Desde então, eu e ele vivemos felizes para sempre. Finalmente tinha um amor, e queria tê-lo só para mim, e anos depois, tivemos nosso filho, Anton Huygens. Porém nem tudo são flores... Eu na verdade nem sei se ele é realmente filho do Emiel, porque o meu desejo carnal não era suprido nunca. Mesmo que em muitos casos fosse porque meu marido não tivesse tempo, eu não conseguia me controlar, então tive que pular a cerca muitas vezes...
Foi assim durante o crescimento dele também... Eu cheguei no ponto onde já o beijei para sentir o prazer se auto-satisfazer... Ter vivido isolada dos homens da minha infância gerou isso... Mas bom que a pior coisa que eu fiz com meu filho foi isso, nunca passei desse nível... Amém.
Minha relação com meu filho era ótima, eu o criava com amor, até que ele praticamente matou meu marido. Olhava torto para ele por conta disso, fazia comida mais por obrigação, e tinha que aguentar o fato de que em casa só tinha ele e o avô paterno dele como fonte de prazer... Minha única saída foi virar prostituta, encantar os homens com minha dança, e me satisfazer... Até que eu morresse.
— Anala... Este é o seu nome, certo?
— Sim, por quê?
— Você me lembra muito alguém... A melhor amiga que já tive na vida, aquela que me apresentou a dança, e me fez mais feliz. Você é como ela, e eu sinto o calor que ela me dava em você. Este calor, de sentir seus desejos sendo supridos, só que em uma luta, está me fazendo reconhecer você como incrível.
— Nossa... Obrigada, eu acho? Não sei dizer ao certo, já que estamos em uma luta.
— Sim, estamos, mas o ponto não é esse. O ponto é que eu te reconheço, e por isso lutarei agora com tudo o que eu tenho, com meu estilo de dança mais poderoso, o Flamenco Espanhol!
Os pés de Beatrix se moviam sincronizadamente em uma velocidade descomunalmente grande, passando mais de dez vezes a velocidade do som, pisoteando e penetrando ainda mais o chão destruído, e mostrando para Anala que o fim da luta estava próximo. Os braços da Holandesa também se moviam muito velozmente, dando um certo medo na Indiana, que recebia diversos golpes.
Beatrix deslizava como nunca antes, seja o chão ou no ar, seu corpo não tinha limites. Acertando muitos golpes sincronizados com os braços, dobrando os ombros, dando cotoveladas, pisoteados, e tudo mais, que deixavam Anala sem reação.
Mas ela obviamente não deixaria barato, então seus passos começaram a mudar, assumindo uma postura mais ousada, com uma perna na frente da outra, um braço para trás, e o outro braço em modo de defesa, enquanto Beatrix girava dando vários golpes com os braços, encurralando mais a Indiana, e isso durou por quase dois minutos.
Depois desse tempo todo, a Indiana resolveu se afastar, e girou para ficar numa postura mais ereta, assumindo uma pose de combate, com a perna esquerda na frente, e a perna direita com o joelho dobrado recuada. Ambos os braços estavam abertos, preparados para o confronto.
Quando a Holandesa avançou, Anala se defendeu com a mão esquerda, e com a direita atacou com um tapa muito forte no rosto, mas foi contra-atacada com outro tapa, com a Holandesa girando o braço direito de modo suave e como se fosse uma faca, batendo com tudo da barriga até o queixo da mesma, causando mais dano.
Após esse golpe, Beatrix girou estando no mesmo lugar, dando um soco giratório na costela de Anala, que também girou, estendendo o braço direito, atacando com um tapa flamejante, enquanto pegava a oponente pela saia com ambas as mãos, girando-a, atacando-a com um tapa duplo flamejante e duas joelhadas também na costela.
A resposta que ela teve foi um giro da mãe do Anton, que ficou deslizando o máximo que podia no asfalto quebrado, até chegar no asfalto mais liso, enquanto a minha namorada ficava se posicionando, e tentando destruir parte da estrada que estava em bom estado.
— Você não vai escapar!!! — Gritou Anala, atirando punhos flamejantes por toda a rua.
Nada daquilo acertava a mãe do nosso amigo, que continuava deslizando, e quando tentou atacar, foi desviado, e ambas ficaram alguns segundos neste impasse. Uma tenta atacar, mas é desviada, e assim vai, sem conseguirem se acertar. Mas isso só favorecia Beatrix, porque Anala não aguentava mais lutar, e estava a beira do colapso corporal devido às queimaduras.
Para finalizar de uma vez, a Holandesa ficou dando mais passos de modo muito rápido e sincronizado no chão, acertando diversos golpes na Indiana, girando diversas vezes para acertá-la, e finalizando com um soco... SENHOR SOCO! No estômago dela, a arremessando para frente do estabelecimento onde Anton havia se escondido, completamente sem vigor, e derrotada, desativando as chamas no processo.
— Eu admito... Sua dança foi mais forte que a minha, e no fim eu não tive mais chance. Você venceu...
— Muito obrigada, agora... Aaarf... Nossa, me resta mais pouco tempo pelo visto... Enfim — Virou para trás, apontando para um homem que estava na direção — Você aí, o que está fazendo?
— Eu? — Perguntou o homem, que revelou-se como sendo o Vincent — Estou aqui para dar um fim a essa luta. Você precisa voltar para o céu, irmã!
— Hum, o que fazes aqui?
— Eu liguei para ele vir! — Exclamou Anton, saindo do lugar pela porta — Por isso... COF! — Cuspiu sangue — Tio Vincent... Por favor, finalize-a logo, não aguentamos mais.
— Ok, minha arte se provará a maior.
Continua...