Dois Lados Da Mesma Moeda (AU)

By HkKnySb_

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°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°• Kagaya pensou em plano diferente para derrotar... More

O plano de Kagaya
Shinobu vai à Mansão borboleta
a reunião das luas
a missão de Douma...
O Incidente...
Confusões de sentimentos entre a borboleta e o amor
Dúvidas quase todas respondidas
A chegada da médica
Calmaria
O tempo se passando...
♡ Meu protegido ♡
O número de Douma
Barraco dos luas e o tapa buraco
"Sua decisão...Por que?" Parte 1
"Sua escolha... Por que?" Parte 2
Uma mudança em Shinjuro??
Ele não fez isso...Fez? (Sanegyuu)
O vendaval e o oceano/ As borboletas e o amor
Seleção final
" É a filha de vocês? "
Você não vai fugir...
❄Um traidor e um desaparecido☁️
Daki fanfics apresenta... "Clones e um peixe"
🥀Um desentendimento🌙
Se aproximando de você
" Por tê-lo tirado de mim! "
Sou incapaz de substitui-lo...
"vamos te proteger!"
Apenas caos entre família, "pretendentes" e luas
Perseguindo alguém familiar...
Sonhos dos luas
🌬Sanemi e Mitsuri se ajudam💞
🌬O encontro Sanegyuu💧
🥀Memórias de 1000 anos...🥀
Segredos
🌫 Vovô Kokushibo🌙
"N-não o matem! Ele não matou ninguém!"
Uma hashira e quatro clones
As quatro maravilhas entre os luas
🌙Encontrando o perdido e uma declaração 💞
°•°Passado de Hantengu°•°
Churras dos hashiras
"Karaku?"
Kokushibo tá meio diferente...
Sumiço
Sentimentos de Karaku
🎊Os convidando para um festival🎊
🎊O festival🎊
Douma terapeuta?
Perdão?
Carta de Tamayo para os Rengoku
Amor, brigas e um problemão
Ciúmes dos clones e presente de Gyutaro
🦋 Conhecendo os sogros 💞
Há algo de errado com Muzan...
Acidente com Hikaru e Vasos por toda a casa
Preparando uma vingança?
Um oni inseguro?
Acordo com Hikaru e o soro de Tamayo
Anunciando a missão de trabalho em equipe
"Uma bela punição!"
Mentiras e medos
Um 'pai' ciumento
Descoberta e uma dolorosa hipótese
A chegada de alguém
Albino extravagante voltou
À espreita!
💖 Amor e Desprezo! 🥀 Parte 1
💖 Amor e Desprezo 🥀 Parte 2
Problemas familiares...

Passado dói

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By HkKnySb_

Sekido notou que Karaku tinha sumido quando Urogi tinha ido em buscar de um médico, então foi procura-lo.

Procurou no quarto, sala, varanda, cozinha... Mas nada.

– Tá procurando por quem, Sekidinho. – Disse Karaku com um olhar esgotado, seu tom de voz era fraco e estava com a mão na barriga.

– Eu tava te procurando, trouxa! Onde estava?!

–No banh... – Karaku não conseguiu terminar a frase, ele correu às pressas ao banheiro.

– O que raios há com ele?! – Se perguntou Sekido, preocupado com o irmão.

Urogi tinha encontrado uma médica para Karaku, era Tamayo.

– Eu te conheço de algum lugar... – Disse Aizetsu olhando para ela.

– Também acho, mas onde está o doente? – Perguntou Tamayo.

– Era para você tratar o Karaku não o Urogi. – Disse Aizetsu.

– Tá me chamando de doente?!

– Sim, mental. – Continuou Aizetsu rindo baixinho de Urogi que ficou de mal com ele.

– Ele tá no quarto, não faz muito tempo. – Contou Sekido, ele levou Tamayo até Karaku que estava na sua cama com uma expressão sem emoção.

– Olá, Karaku. Eu vim tratar de você, me diz, qual é o problema? – Perguntou Tamayo se sentando do lado do moreno que lhe contou lentamente.

– Sekido, seu irmão sofre de algum distúrbio alimentar? – Ela questionou.

– Nós quatro temos. – Ele respondeu com vergonha.

– Pode me dizer como isso se desenvolveu? – Ela perguntou, Sekido hesitou, mas depois começou à contar.

Num quarto escuro havia um rapaz que estava usando o kimono de Sekido, amarrado com cordas e com a boca tampada. O pobrezinho estava com sinais claro de desnutrição.

Yudi, o pai de Hantengu, entrou no quarto encarando o rapaz que o olhava implorando por piedade.

Aquele era o castigo que ele recebia toda a vez que contrariava seu pai, preso no seu próprio quarto sem água ou comida por dias.

Yudi se aproximou lentamente do filho, sorrindo maldosamente. Ele o soltou das cordas e destampou a boca dele, permitindo que falasse.

– C-comida... Por favor... P-pai... – Pediu Hantengu com lágrimas escorrendo no rosto.

– Tá bom, mas da próxima vez vou deixa-lo semanas assim. – Yudi disse rindo do estado do filho, indo pegar algo para ele comer.

" Okãsan... Por que você... Me deu a luz? O que eu fiz para merecer isso? " Pensava Hantengu chorando.

Yudi voltou dando uma grande quantidade de comida para o moreno que hesitou, nervoso.

– Anda seu imprestável! Come! – Gritou Yudi puxando o cabelo de Hantengu que gritou de dor. Depois de conseguir engolir o choro, ele começou comer sob a observação do pai.

" Como eu queria estar com Managi agora... " Hantengu pensou com tristeza.
Yudi bufou assim que o filho terminou e saiu do quarto o trancando lá.

Hantengu se encolheu num canto do quarto, abraçando os joelhos e escondendo o rosto entre eles.

Hantengu limpava as lágrimas que insistiam em escorrer no kimono, um presente de Managi quando tinha sido encontrado por ele.

Por que todos que amo morrem? – Ele se perguntou, pensando em sua okãsan.

Não demorou muito para tudo aquilo que comeu começasse à ter seus efeitos colaterais, Hantengu começou à sentir dores, tontura, náuseas e ânsia de vômito. Ele tinha se acostumado tanto em passar fome que seu corpo passou à rejeita grande quantidade de alimentos.

Assim Sekido contou, Tamayo o olhava com terror.

– Se sua vida era tão ruim... Por que quis continuar ela como oni? – Perguntou Tamayo, os olhos de Sekido se arregalaram. A boca e mãos dele tremiam, sua expressão era de dor, quando percebeu, ele deixava cair suas lágrimas.

– E-eu n-nunca quis... Q-queria ter vivido u-uma vida n-normal, mas... – Sekido dizia tentando secar as lágrimas.

Hantengu caminhava pelas ruas escuras da vila em que Managi morava, trazendo consigo um presente para ele. O moreno sorria corado ao pensar no homem de cabelos roxos, nunca tinha conhecido alguém que o deixasse daquele jeito, ele sempre foi muito reservado, mas com Managi, era como se toda a perda e dor que sofreu na vida fosse embora.

Ele desejava se casar com Managi, mas nunca se confessou por medo que ele sofresse na mão da família por ter escolhido se casar com um homem e não uma mulher.

Sua felicidade sumiu quando vê a cena em sua frente. Alguém tentou esfaquear Hantengu, mas Managi apareceu em sua frente para protege-lo,  o chão se sujou de vermelho.

Hantengu foi tomado por uma raiva que nunca sentiu antes, ele foi para cima do responsável, o matando furiosamente.
Logo se virando para Managi. Hantengu correu até o citado por um milagre ainda estava respirando, o moreno o apoiou nos ombros e começou à procurar ajuda.
Todos que o encontrava no caminho se recusavam à ajudar, durante essa procura ele não conseguiu mais andar com Managi em cima e acabou caindo no chão exausto.

Ele ouvia passos se aproximando dele, o moreno se agarrou à Managi temendo quem estava vindo.

– Por que você está se segurando à esse homem quase morto? – Perguntou um homem friamente ao lado de um ruivo.

– E-ele... Ele é meu...

– Amigo, né? Entendo. Ninguém o ajudou, mas eu posso. – O homem de olhos carmesim disse.

– Por f-favor! Eu faço qualquer coisa! S-só não o deixe morrer! – Implorou Hantengu se curvando para o homem.

O homem não disse nada, só ordenou para o ruivo ao seu lado que desse um pouco do sangue para Hantengu e ele daria o seu para Managi. Assim fizeram, o ruivo fez Hantengu beber o sangue e o homem ejetou seu sangue em Managi.

– Fazer qualquer coisa? Gostei. – Murmurou o homem vendo Hantengu e Managi se transformarem.

– Isso já faz mais de 100 anos, às vezes o passado ainda me assombra... – Desabafou Sekido limpando as lágrimas no kimono.

– Eu sinto muito... Esse homem é Muzan, né? – Perguntou Tamayo com pena, Sekido afirmou.

Enquanto isso, Gyokko ouvia tudo do lado de fora do quarto com uma expressão séria e chateada no rosto.
Com os braços cruzados e olhado fixo pro chão.

" Managi? Quem é esse? Sekido disse que queria casar com ele, mas eu pensei que ele gostasse de mim... " Pensava Gyokko se sentindo traído.

Aizetsu estava passando por ali quando viu Gyokko chateado, o moreno decidiu ver qual era o problema.

– Gyo.

– Que foi?

– Por que tá todo emburrado? Urogi quebrou um dos seus vasos de novo? – Perguntou Aizetsu rindo de leve.

– Não.

– Então o que?

– Você sabe quem é Managi? – Perguntou Gyokko.

– Sei. É vo...

– Então por quê Seki disse que queria se casar com ele? Eu pensei que ele só gostasse de mim! – Gyokko comentou, Aizetsu não aguentou e começou à rir do oni.

– Seu bobo! Ele gosta de você sim! Managi é você! – Exclamou Aizetsu rindo.

– Ué, então por quê ele não disse logo "Gyokko"? – Ele perguntou.

– Esse é seu nome de humano. Ele estava mencionando sobre o passado, você não lembra muito dele. – Aizetsu explicou. Gyokko entendeu ficou sorrindo envergonhado de sua besteira.

– Aw, que fofura! O Aizetsu tá sorrindo! – Provocou Urogi, o sorriso do clone da tristeza logo se desfez.

– Vai dar o cu pra alguém, doente! – Resmungou Aizetsu.

– Claro! Ô Gyokko! – Urogi chamou rindo. O oni citado corou com o ato.
Veias surgiram no rosto de Aizetsu e ele sacou sua lança para Urogi.

– Oh, veja! Ele tá putinho! – Provocou Urogi logo desviando do ataque que Aizetsu lançou para ele.

– Luta no ar porquê não se garante no chão, né? – Provocou Aizetsu apertando as mãos na lança. Urogi e Aizetsu começaram à fazer uma luta dentro de casa e Gyokko tentava parar eles.

Sekido abriu a porta do quarto com um soco, rangendo os dentes e com veias no rosto.

– Quem são os cornos que tão brigando nessa porra?! – Ele questionou, fazendo Urogi e Aizetsu pararem na hora pelo medo. Eles logo se desculparam.
Sekido se voltou para Gyokko que se encolhia com medo dele.

– O-olha... E-eu t-tentei parar e-eles. – Gyokko tentou se explicar, Sekido não ligou muito e foi para fora de casa.

– Ué? Ele não vai bater na gente? – Urogi se perguntou.

– Deixa que eu faço por ele. – Aizetsu respondeu dando um socão no moreno que ficou irritado com ele.

No lado de fora, Sekido tinha se disfarçado de humano e foi às pressas para a cidade. Tamayo pediu que comprasse os remédios que estavam na lista para Karaku. Estava um pouco difícil se movimentar em alguns lugares de lá devido a movimentação, já que o festival tinha terminado há pouco tempo. Sem notar que Gyokko o seguia.

Gyokko ficou esperando dentro do seu vaso por Sekido que entrou numa farmácia. O moreno saiu de lá tomando um susto ao se agarrado pela mão de Gyokko.

– O que caralhos você tá fazendo aqui?

– É verdade que você queria se casar comigo quando humanos? – Perguntou Gyokko sorrindo de leve. Sekido ficou todo vermelho.

– Oi?! Mas é claro que não! Pera, não! Eu quis dizer... – Sekido mentiu e logo notou que Gyokko ficou chateado com sua fala.

– Ããããh... E-eu... Aaah! Vamos! Fala logo! Gyokko, eu... – Gyokko saiu do seu vaso voltando à sua forma humana, com uma expressão triste no rosto saindo de lá arrastando os pés.

– Ei, Gyokko! Espera, eu não quis dizer aquilo! Droga! Por que eu fiz isso? – Sekido se perguntou, arrependido.

-------------------Casa Rengoku------------------

Gyokko fugiu para onde seu melhor amigo, Douma, estava. O loiro de olhos coloridos estava estendendo as roupas no varal, usando um kimono branco com estampa de bolinhas vermelhas.

Douma parou o que estava fazendo quando ouviu alguém se aproximar engolindo o choro, logo reconhecendo quem estava vindo.

– Gyokko? O que tá fazendo aqui, amigão? – Perguntou o loiro vindo para mais perto do oni que tinha um olhar sem vida para ele.

– Oi Douma... Desculpe pedir isso, mas será que eu posso ficar aqui? – A voz de Gyokko não tinha ânimo algum ou qualquer manifestação de sentimento, o que deixou Douma confuso já que o amigo costuma ser bem alegre e bobo com ele.

– Ãh... Vou ver com meu pai, tá? Espera aqui. – Disse Douma dando um falso sorriso para tentar tranquilizar o amigo, logo entrando em casa atrás do pai.

" Sekido disse a verdade? Ele não gosta de mim? Será que os outros clones também não? Aizetsu mentiu? Será que eu nunca... " O peito dele doía só de pensar. Douma voltou agarrando sua mão e puxando para dentro, o apresentando a casa e os parentes.

– O meu pai disse que você pode ficar aqui o tempo que quiser! – Avisou Douma sorridente.

– Obrigado... – Disse Gyokko ainda triste. Shinjuro estranhou aquilo, já que Douma sempre dizia que o amigo era o contrário de triste.

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☆ Espero que tenham gostado☆

Desculpe qualquer erro ortográfico!

Até a próxima ♡♡♡

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