Miss Independent - Adapt AyA...

By ayavbs

8K 650 108

Anahí Portilla é uma mulher madura, independente e generosa que criou um império. CEO bilionária, [e uma ner... More

NOTAS
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Epílogo
Epílogo estendido

Capítulo 24

128 12 0
By ayavbs

ALFONSO

Anahí parecia decididamente desanimada quando chegamos ao campo de pouso privado de Arena y Sol Village.

O helicóptero estava pronto e esperando por nós. Um comissário passa um fone de ouvido para cada um de nós, e somos conduzidos a bordo, baixando as cabeças ao passar sob as lâminas giratórias.

— Um helicóptero, Alfonso? — Anahí reclama, sua voz estalando em meus ouvidos, enquanto tirava o lenço da cabeça.

— Querida, qual é a graça de ser uma bilionária se não pode ir de um helicóptero para um baile?

Ela ajeita a saia do vestido de maneira recatada.

— Diga que não vamos pousar no telhado do hotel.

Eu sorrio.

— Vamos pousar a dez minutos do evento e um carro estará esperando por nós. Ninguém saberá que era "Anahí Portilla" contornando o trânsito desta noite, não se preocupe.

Nós decolamos, saindo do solo em um desafio à gravidade, e em segundos já sobrevoamos a baía.

Anahí está colada à janela. Até os bilionários podiam parar um momento para apreciar as águas azuis à medida que o sol afunda no horizonte.

— Obrigada por isso, Alfonso — ela diz baixinho, a voz soando pelos fones no meu ouvido.

Estendo a mão e pego a dela.

Ela não se afastou da janela, nem puxou a mão de volta. E também não arrancou minha cabeça com uma mordida.

É uma vitória muito pequena, porém muito satisfatória.

***

O Baile de Gala do Hospital Infantil Forsythe-Lowenstein é realizado no elegante Club Indigo Hotel. A entrada do hotel foi montada como um tapete vermelho de Hollywood, porque se os ricos de Miami iam aparecer e abrir os seus talões de cheques, obviamente queriam ser fotografados fazendo isso.

Meus dedos coçam para furtar uma carteira ou bugiganga brilhante. Só por diversão. Só para me lembrar que eu poderia.

Anahí se inclina ao meu lado no banco de trás da limusine.

— Nem pense em bater a carteira de alguém, Herrera.

Leitora de mentes. Elame conhecia muito bem.

— Estou surpreso e arrasado por você pensar assim — provoco.

— Hã-hã. — A resposta dela soa como um ronronar.

A limusine avança o espaço de mais um carro.

— Está pronta para ser romanticamente ambígua? — pergunto, mudando de assunto.

— Não vai usar isso como desculpa para apalpar a minha bunda, vai?

Eu não precisava de desculpa. Eu precisava de uma abertura clara e direta dela. Até que eu recebesse tal mensagem, em alto e bom som, meu flerte seria inteiramente de palavras e olhares longos e ardentes.

— Não, mas você apertar uma das minhas nádegas perfeitas não faria mal. Lembre-se da dinâmica de poder, amor. Você é a chefe. Você está no comando. É você quem está sendo adorada.

— E aquela que apalpa. — Ela parecia absolutamente alegre com isso. — Tem certeza de que espalhar boatos de que estamos envolvidos é a melhor estratégia?

— Absoluta.

A limusine chega à frente da fila e somos expulsos para um rico tapete dourado repleto de fotógrafos e blogueiros de fofoca. Anahí impressionava com o vestido preto elegante.

Mantive minha mão na parte inferior de suas costas por mais tempo do que o necessário. Tempo suficiente para que alguns dos jornalistas mais astutos perguntassem se estávamos aqui juntos profissionalmente ou em um nível pessoal.

Anahí fixa os olhos nos meus, permitindo que um sorriso secreto iluminasse seu rosto.

— O senhor Herrera e eu somos bons amigos. Gostamos de passar o tempo juntos — ela diz, seus dedos pousando levemente na minha lapela. Os flashes das câmeras explodem em um show de fogos de artifício.

Não foi um aperto de bunda, fora uma exibição de posse com muito mais classe.

Ofereço meu braço e juntos subimos os degraus, deixando as perguntas para trás.

Lá dentro, somos guiados por recepcionistas de luvas brancas até o salão de baile. O tema da sala era South Beach Comedida. Pilares e arcos flanqueavam uma dúzia de portas francesas. As paredes de estuque branco estavam banhadas por iluminação roxa de boate. Toalhas de damasco dourado estavam postas sobre mesas cobertas por elaborados arranjos de velas e flores. Pesados lustres dourados gotejavam cristais do teto acima.

Eu estava no nível de riqueza que preferia preencher um cheque e evitar jantares de 20 mil dólares o prato. Mas esse nível de responsabilidade financeira exigia aparições, vestidos, joias e uma noite inteira para que o dinheiro fosse bem gasto.

— Aí está você, Anahí. — Eleanor Portilla entra atrás de nós, bela em uma seda cremosa de Hollywood. Os ombros largos de chefe da máfia de Alfred Portilla, ao lado dela, lutavam contra a restrição de um terno Hugo Boss. Seu tom expressava leve desaprovação.

— Olá. Acho que chegamos antes de vocês. Conseguimos chegar em tempo recorde — Anahí diz, inclinando-se para beijar a mãe na bochecha. É uma saudação encenada para câmeras.

— Não seja boba, querida. Chegar cedo demais faz a pessoa parecer desesperada — Eleanor fala com a voz tremulada.

Anahí parecia prestes a quebrar o nariz da mãe. Por precaução, pego sua mão e aperto.

Ela mostra os dentes no que poderia ter passado por um sorriso. Se o indivíduo fosse estúpido. E estivesse embriagado. Ou não soubesse ler expressões.

Eu conhecia mulheres como Eleanor Portilla. Elas podiam amar ferozmente as próprias filhas e ao mesmo tempo sentir que viviam em competição constante.

— E aí, lutadora — Portilla pai fala, dando um beijo na bochecha da filha. — Herrera — ele me cumprimenta com um aceno rápido.

— Alfonso. — Eleanor suaviza as arestas de seu tom e me olha de cima a baixo. — Que bom que você finalmente conheceu um homem que entende o quanto a percepção é importante. — Foi um elogio dirigido a mim e uma alfinetada ao resto da família.

Ela oferece a mão, os nós dos dedos para cima. Obedientemente, eu a beijo, ciente do flash da câmera de um fotógrafo.

— Isso é ridículo — ouço Anahí rosnar ao meu lado.

— Oh, lá está Bárbara — Eleanor diz, acariciando seu penteado perfeito enquanto olhava de soslaio para a ex-mulher de seu marido a vários metros de distância.

Bárbara Portilla, ela manteve o sobrenome no que eu só poderia supor ser um grande "vá se foder" para Eleanor, que tentara Alfred a abandonar seus votos de casamento e a levá-la para a sua cama – fez investimentos acertados com o dinheiro que levou com o pré-nupcial e agora liderava o conselho de duas instituições de caridade. Enquanto Eleanor era bronzeada e loira, Bárbara era uma linda mistura de origens vietnamitas e galesas.

Ela se aproxima em um vestido cinza cintilante e simples. Seu cabelo escuro cortado com precisão de navalha na altura dos ombros. Suas mãos não levavam anéis. O único adorno que ela usava era um par de brincos em formato de lustres que brilhavam como seu vestido.

— É de uma daquelas designers novas? — Eleanor diz a palavra "novas" como se tivesse sabor de sumo de limão em sua língua.

— Claro — Bárbara diz, inclinando-se para um abraço mais sincero de Anahí. — Gosto de apoiar novos artistas onde quer que os encontre.

Eleanor franze os lábios e fica pensando em como nivelar o jogo.

— Anahí, você está deslumbrante como sempre. Qual é o seu segredo? — Bárbara pergunta, dando-lhe um aperto afetuoso.

— Ora, ela usa os próprios produtos religiosamente — Eleanor diz, voltando a conversa para algo em que poderia ganhar. — Claro, é uma pena que a pobre Anahí não tenha herdado os meus genes.

— Bárbara, é ótimo te ver. Alfonso, que tal uma bebida? — Anahí oferece de repente. Ela aperta minha mão em um pedido de socorro.

— Você leu minha mente. — respondo.

— Oh, querida, primeiro precisamos de uma foto — Eleanor insiste. Ela acena para um fotógrafo e se posiciona entre seu marido e eu. Anahí e Bárbara são empurradas para os cantos.

— Senhora Portilla, olhe para cá — o fotógrafo persuade.

— Estou olhando, querido — Eleanor vibra.

— Eu quis dizer a outra senhora Portilla — ele diz.

Se olhares matassem, o fotógrafo teria sido empalado por um dos espetos de camarão que estavam sendo servidos.

— Sempre há espaço de sobra para mais senhoras Portillas neste mundo — Bárbara diz com leveza.

Anahí tosse para disfarçar uma risada e todos nós damos grandes e falsos sorrisos para a câmera.

— Que tal aquela bebida, Herrera? — Anahí fala quando acabamos.

— Que tal várias? — replico.

Abandonamos o que poderia ser chamado de "o navio afundando" que eram os planos de Eleanor Portilla para uma noite de dominação do evento e seguimos na direção do bar.

— Ou o número do seu cirurgião plástico na discagem rápida — Anahí fumega em voz baixa.

— O que foi isso?

— Apenas a resposta perfeita para minha mãe.

— Ela parece ser um pouco... competitiva — comento.

— Durante toda a minha vida, ela exigiu que eu tivesse sucesso em tudo o que fizesse, embora ainda me menosprezasse por não ser exatamente como ela. — Anahí pede um champanhe. Opto por cerveja.

— É uma mensagem bem confusa. — avalio.

— E nem me faça começar a falar sobre como meu pai gostaria que eu fosse o filho que ele nunca teve, ou melhor, uma versão melhor do filho inútil que ele tem que carregar nas costas. Eu continuo esperando que eles se mudem para Nova York ou Paris ou qualquer outro lugar, longe aqui. Seria bom ter um pouco de espaço para respirar.

— Já experimentou hipnose?

— O quê? Levar um hipnoterapeuta para um jantar em família e pedir que implante sugestões? — Anahí ri.

— Por favor, passe as batatas. Seattle é ótima nesta época do ano — provoco.

— Se eu ficar desesperada, vou considerar.

Pegamos nossas bebidas e encontramos nossa mesa na frente e no centro, é claro, perto do palco.

Anahí olha para o palco e estremece.

— Por que isso? — pergunto curioso.

— Oh, só me lembrando de como conheci Kris, Isa e Tahani.

— Gostaria de ouvir essa história. — Digo. Como quatro bilionárias se conheceram? Foi acaso? Dinheiro? Elas fizeram amizade falando das contas bancárias ou foi mais profundo?

— Talvez um dia — Anahí reflete. — Por enquanto, deixe eu te manter a par dos ricos presentes.

Enquanto eu esvaziava minha cerveja, ela começou um resumo, leve no currículo, mas forte nas fofocas atuais, me deixando entretido.

Eu conhecia a maioria. Miami era uma cidade menor do que as pessoas imaginavam. Já trabalhei para várias pessoas no salão. Com algumas discretamente sobre – digamos – questões delicadas. Esses clientes me davam um aceno sutil antes de desaparecerem de volta na multidão.

Era realmente fascinante. Eu dirigia um negócio de sucesso. Tinha dinheiro no banco. Talvez não com o mesmo número de zeros, mas ainda era respeitável. No entanto, para alguns deles, eu não passava de um mero servo. Eles me pagavam para suprir as suas necessidades. Era um pensamento perturbador.

Um que me fez oferecer um agradecimento mais pessoal à mulher de colete xadrez que passou apressadamente e recolheu a minha garrafa de cerveja vazia.

Ela sorriu para mim.

— Alguém tem uma fã — Anahí fala, vendo a garçonete desaparecer no mar de ricos e bem vestidos.

— Acredite ou não, tenho uma ideia de como é quando outras pessoas estabelecem expectativas um tanto ridículas para você — digo, ansioso por outra cerveja. Me conformo com a taça de champanhe de Anahí.

— Isso é meu — ela fala quando tomo um gole. — Vá pegar um para você.

— Eu prefiro o seu.

— Nem sempre podemos ter o que queremos — ela me lembra.

— Mas certamente podemos tentar. — retruco.

— Todo mundo está olhando para nós — ela diz, fazendo uma varredura sutil da sala.

— É porque estão especulando se estamos dormindo juntos — rebato.

— Acabamos de chegar aqui. A notícia não teve tempo de se espalhar.

Pego meu telefone e abro um blog de fofoca aleatório.

Bilionária Anahí Portilla mistura negócios e prazer com o namorado, Alfonso Herrera.

— Nunca subestime a rapidez com que as más línguas correm — aconselho, mostrando-lhe a tela.

— É melhor que esteja certo sobre isso, Herrera. Caso contrário, meu pai pode tentar te matar com um desses arranjos de mesa hoje.

Continue Reading

You'll Also Like

842K 46.9K 60
Isís tem 17 anos, ela está no terceiro ano do ensino médio, Isis é a típica nerd da escola apesar de sua aparência não ser de uma, ela é a melhor ami...
43.4K 1.7K 25
...
1.4M 97.9K 77
Jeff é frio, obscuro, antissocial, matador cruel.... sempre observava Maya andando pela floresta, ela o intrigava de um jeito que ele mesmo não conse...
89.5K 4.2K 24
Sofia Oliveira começou a ter alguns sonhos eróticos após seu aniversário de 19 anos..