Always You - O Badboy da minh...

By sadlare

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HATERS TO LOVERS - UM POUQUINHO SLOWBURN - NEW ADULT Elliot Evans é o típico Badboy. Jaquetas de couro, moto... More

Começos ruins
Conceções
Péssimas decisões
Consequências
Incertezas
Conflitos
Magia e feitiços
Surtos
Pop/rock
Loucura?
Hipocrisia Generalizada
Fantasia Vampiresca
Facetas
Provação
Persuadindo
Febre
Carma e... destino?
Confronto
Confusão
Perdendo o controle
Nenhum controle
Caindo na real
Quebrado
Perdido
Apoio
Nova vida
Sem rumo
Tentando
Superando
Surpresa
Esperando por você
Recomeço
Queimando
Nota da Autora
Celebração
Tudo em seu lugar
Novos começos
Mais problemas?

Contradição

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By sadlare

Você parece melhor ainda quando acorda
Do que qualquer uma que eu já tenha dormido
Amor, eu tive muita sorte com você
Não sabia que a gente iria tão longe
E isso é apenas o começo

Scary Love - The Neighbourhood

Olivia Meesters
Salém, Massachussets

— Está tarde. — Avisei ao ver em meu celular que já era quase meia noite.

— Dorme aqui? — Elliot perguntou baixinho, seus braços seguravam meu corpo contra o seu enquanto a camiseta preta que ele antes usava agora cobria meu corpo.

— O que aconteceu com "ir com calma"? — Perguntei fazendo aspas com os dedos.

— Acabou no momento em que você gozou nos meus dedos. — Provocou, fazendo meu rosto aquecer.

— Acho que não é uma boa ideia. — Suspirei. — Eu tenho aula amanhã e também tem os seus tios...

— Eu também tenho aula, posso dar uma carona para você. — Disse deixando um beijinho em meu pescoço. — E podemos sair sem que os meus tios vejam você.

— E como faríamos isso? — Elliot fez uma careta, franzindo o nariz, demonstrando que não havia pensado em um plano antes de sugerir a ideia.

— Eu dou um jeito.

— Eu não tenho roupas aqui para ir à aula. — Pontuei.

— Deixo você no dormitório cedo então. — Resmungou. — Dorme comigo, Meesters. — Me remexi em seu aperto, virando o pescoço para encará-lo de frente. — O que foi?

— Você quer mesmo que eu durma aqui?

— Não teria convidado se não quisesse. — Falou como se fosse óbvio. — Não vou devorar você, gata. Prometo me comportar.

— Não sei se acredito muito. — Estreitei meus olhos, fazendo uma risada sonora reverberar no peito tatuado.

— Não vou fazer nada que você não queira. — Prometeu. Um bocejo involuntário me escapou, estava acordada desde muito cedo e o orgasmo recente também me deixou exausta. — Você está com sono, mais um motivo para ficar.

— E onde eu dormiria?

— Bem aqui. — Bateu com a mão sobre o lado esquerdo do peito nú. — Sou um ótimo travesseiro.

— Você não parece com sono.

— E não estou. Mas quero dormir com você. Só dormir. Por enquanto. — Piscou um olho, fazendo meu rosto aquecer mais uma vez. — Fica. — Me balançou, como uma criança pequena fazendo birra para ganhar o que quer.

— Tá bom. — Cedi, ganhando um sorriso enorme em resposta e pelo menos uma dezena de beijinhos por todo o meu rosto. — Só me deixe avisar a Jade. — Enviei uma mensagem rápida, desligando a tela em seguida, sabendo que logo minha amiga encheria minha caixa de mensagens com muitos surtos.

— Sabe o que aconteceu entre ela e Ashton? — Perguntou quando deixei o aparelho na mesinha de cabeceira. — Ele parece muito a fim da sua amiga, mas ela se afastou do nada.

— Ainda não consegui falar com Jade sobre esse assunto. — Admiti, de repente me sentindo uma péssima amiga. — Muita coisa tem acontecido ultimamente.

— Como o que? — Um sorriso fraco se abriu em seus lábios. Ele sabia muito bem do que eu estava falando. Mais um bocejo me escapou. — Okay, já entendi. Está na hora da gatinha dormir.

— Não tenho uma escova de dentes aqui. — Resmunguei. — Odeio dormir sem escovar os dentes.

— Pode usar a minha. — Deu de ombros. Fiz uma careta, dividir esse tipo de objeto de higiene me causa certo nojo. — A minha boca vive na sua e você não faz essa careta aí. — Provocou.

— É diferente. — Rolei os olhos. Elliot deu um suspiro longo, quase teatral.

— Tenho enxaguante bucal.

— É melhor do que nada. — Me conformei.

Ergui meu corpo da posição confortável, praticamente me arrastando até o banheiro. Encontrei a garrafa com o líquido verde dentro do pequeno armário abaixo da pia, lavei minha boca e prendi o cabelo antes de voltar para o quarto.

— Vai dormir de jeans? — Elliot perguntou enquanto jogava um edredom escuro sobre a cama.

— Não tenho um pijama. — Dei de ombros.

— Pode ficar só com a calcinha, eu não vou reclamar.

— Não consegue manter uma conversa sem flertar?

— Não com você. — Sorriu depois de arrumar o lugar onde dormiríamos. — Mas se quiser, posso te emprestar um calção. — Ponderei por alguns segundos. Imaginar deitar na mesma cama que Elliot sem uma segunda camada de roupa para me cobrir era o tipo de coisa que me deixa ansiosa, mas vestir mais uma roupa sua também. Por mais que no meu aniversário já tivesse vestido suas roupas. — Consigo ouvir as engrenagens se movendo dentro dessa cabecinha. — O garoto não precisou de mais do que três passos para estar em minha frente. Prendendo meu queixo entre dois dos dedos, ergueu meu rosto para encará-lo. — Não vou te tocar sem permissão, Olivia.

— Eu sei disso. — Afirmei. E era verdade.

— Ótimo. Vai querer o calção?

— Não. — Ignorando os pensamentos recheados de insegurança que rodeavam minha mente, abri o botão da calça, empurrando-a pelas minhas pernas. Dobrei a peça e deixei sobre a mesa. Elliot encarava cada movimento meu com atenção.

— Porra, e eu achando que assistir aquele filme horrível seria tortura. — Por um momento pensei em voltar atrás e me vestir novamente. A insegurança agora era mais alta que qualquer outro pensamento. Com o jeans apertado, minhas coxas grossas ficavam um pouco disfarçadas. — Você está pensando besteira de novo. — Elliot disse negando com a cabeça. — A tortura vai ser ter essa bunda e essas pernas gostosas ao meu alcance toda uma noite e não poder tocar, Olivia. — Estendeu o braço, me puxando para mais perto, me capturando em um abraço confortável. Com a diferença de altura, meu rosto ficava de frente para seu peito. — Você é a mulher mais gostosa que eu conheço, não fique pensando merdas.

— Não te ensinaram que é feio mentir? — Elliot bufou alto, virando a cabeça para cima em um tipo de reclamação.

— O meu pau duro na sua mão não foi o suficiente para provar o quão gostosa você é? — Arregalei os olhos com a facilidade que esse tipo de coisa saía de sua boca, sem a menor sombra de vergonha. — Vem, vamos dormir. — Ainda me abraçando, o garoto começou a andar, de forma desajeitada o que me fez soltar alguns gritinhos e risadas.

Me acomodei por baixo do edredom grosso, depois de desligar a luz, Elliot deitou ao meu lado. Era uma situação no mínimo estranha. Nunca havia deitado na mesma cama que algum garoto, muito menos depois de gozar junto a ele. Meu corpo tencionou ao notar mais uma vez a situação, mas já era tarde demais para pedir que ele me levasse embora.

— Se quiser ir, eu posso te levar. — Esse homem lê pensamento?

— Não precisa. — Murmurei.

— Eu quero que esteja confortável comigo, Olivia. Você parece uma estátua agora.

— Desculpa. — Praticamente sussurrei.

— Você não tem que se desculpar comigo. — Respirou fundo. — Vem cá.

— Onde?

— Falei que seria o seu travesseiro. — Pude ouvir o sorriso em sua voz. Fechei os olhos com força, agradecendo mentalmente a penumbra para que ele não visse o quão nervosa eu estava. Criando coragem, me mexi, tomando o lugar que ele oferecia, deitando em seu peito. Elliot estava certo, realmente era um bom travesseiro. Um carinho gostoso se iniciou em minha nuca, relaxando todo o meu corpo. — Seu cabelo é tão cheiroso. — Sua voz pareceu um ronronar. A tensão de antes havia sumido totalmente, mas parecia ter levado meu sono consigo.

— Você costuma fazer isso sempre?

— Isso o que?

— Dormir abraçado com as garotas com quem fica.

— Estamos ficando? — Revirei meus olhos com a mudança de assunto.

— Responda a pergunta, Evans.

— Não. Eu nunca dormi com nenhuma garota, não por vontade própria pelo menos.

— Como assim?

— Já aconteceu de estar bêbado pra caralho e apagar depois da foda. Mas nunca convidei nenhuma garota para dormir comigo.

— E por que me convidou?

— Por que queria dormir com você, Olivia. — Seus braços me apertaram um pouquinho mais contra seu corpo, me envolvendo em um calor gostoso. — Você tem me despertado coisas que nenhuma garota nunca conseguiu.

— Como o que?

— Você não estava com sono? — Provocou.

— Responda. — Arrastei minha voz, em uma birra, assim como ele há alguns minutos.

— Eu nunca trouxe garota nenhuma para cá, nunca dei tanta carona para a mesma pessoa em Sandy. — Senti que ele dava de ombros.

— Sandy?

— A minha moto.

— Por que Sandy? — Mesmo no escuro ergui meu rosto, como se pudesse ver o dele.

— Você não pode rir do motivo. — Avisou.

— Prometo.

— Meu filme preferido é Grease. — Suspirou — Minha guitarra chama Danny. — Mordi o lábio inferior, tentando segurar o riso. — Você prometeu, mentirosinha. — Me deu um beliscão fraco seguido de cócegas, fazendo com que a risada escapasse.

— Desculpa. — Falei me recuperando. — Você está acabando com sua imagem de badboy, Evans.

— E você, costuma dormir com os caras com quem fica?

— Nunca fiquei com ninguém. — Dei de ombros.

— Já namorou?

— Mais ou menos. — Uma sensação ruim se instalou em meu estômago.

— Como assim?

— Prefiro não falar sobre o assunto. — Elliot murmurou um "tudo bem", mesmo que não parecesse satisfeito com a resposta. — Já teve uma namorada?

— Eu não namoro. — Declarou, me fazendo soltar uma risada mais alta do que esperava. — O que?

— Esse é o tipo de coisa que um badboy de livro diria.

— É a verdade. Nunca tive uma namorada, e nem pretendo.

— Você seria um bom namorado. — Pensei alto.

— Por que?

— Você é atencioso quando quer. Também sabe ser carinhoso e romântico. Quando tiver uma namorada, ela com certeza será feliz com você. — Tentei ignorar o gosto amargo que aquelas palavras tinham.

— Já disse que só você vai conhecer essa faceta, Olivia. Não quero uma namorada, mas gosto de ter esses momentos com você.

— Como viemos parar aqui?

— Você veio tirar umas fotos, gozou gostoso nos meus dedos e agora vai dormir na minha cama.

— Não, idiota. — Ri, dando um leve empurrão em seus ombros. — Como passamos de inimigos para isso?

— Isso? — Não podia vê-lo, mas de alguma forma sabia que uma de suas sobrancelhas estava erguida.

— Não sei definir o que somos. — Admiti.

— Somos duas pessoas que estão curtindo juntas. E, quanto à sua pergunta: eu também não sei. Há algumas semanas eu queria te matar e jogar em uma vala vazia.

— E agora? — Perguntei sorrindo.

— Agora eu não consigo manter a minha boca longe de você. — Suspirou. — Qual foi o feitiço que jogou em mim, garota?

— Você nunca vai saber. — Provoquei.

— Bruxa.

— Badboy fajuto. — Elliot me puxou para deitar em seu peito mais uma vez, voltando a acariciar meu cabelo.

— Boa noite, Olivia. — Sussurrou, depois de deixar um beijinho no topo da minha cabeça.

— Boa noite, Evans. — Murmurei.

Era estranhamente confortável dormir com Elliot. O sono chegou, me apagando. Sentir seu corpo colado ao meu, seu cheiro emanando e me inebriando. Acordei com o celular despertando de forma estridente. Diferentemente da forma com a qual dormi, mas igualmente presa em seu aperto, percebi que estávamos em uma conchinha. Talvez pela diferença de altura, parecia encaixar muito bem. O corpo grande de Elliot ocupava todas as minhas costas, suas pernas por baixo das minhas, os braços envoltos em minha cintura e seu rosto encaixado em minha nuca.

— Bom dia, linda. — Sorri ao ouvir a voz rouca de sono. Com dificuldade me virei em seus braços. O cabelo de Elliot estava espalhado pelo travesseiro, seus olhos levemente inchados em uma expressão extremamente fofa.

— Bom dia. — Recebi um beijinho na ponta do meu nariz.

— Tem certeza que quer sair agora? — Ele resmungou, fechando os olhos novamente. Era muito cedo, devia estar amanhecendo.

— Preciso de um banho antes da aula. Mas você pode ficar e continuar dormindo, não estamos longe do dormitório. — Elliot abriu apenas um olho, me encarando cheio de preguiça.

— Não vou te deixar sair andando sozinha essa hora. — Sentenciou.

— Já saí daqui nesse horário antes. — Lembrei.

— Porque fugiu de mim. — Suspirou. — Okay, vou levantar. — Projetou o lábio inferior para a frente, em um beicinho que não consegui resistir dar um beijinho.

— Você pode ficar. Dorme mais um pouco.

— Eu quero te levar.

Elliot se levantou de forma vagarosa, murmurando coisas sem sentido enquanto eu me dirigia para o banheiro levando as roupas que usava na noite anterior. Quando saí, o inglês já estava pronto, usando um conjunto de moletom básico preto, com os cabelos presos em um coque mal feito e um par de all stars vermelhos nos pés.

— Está pronta? — Confirmei.

A casa estava em silêncio, para o meu alívio. Depois de estacionar em frente ao dormitório, Elliot prometeu me encontrar para o almoço no refeitório e arrancou com a moto.

Jade ainda dormia quando entrei no quarto. Por mais que fosse muito cedo, o sono já havia me abandonado, então optei por pegar uma muda de roupas e me dirigir para um longo banho quente. 


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Elliot: o badboy que não namora mas gosta de uma conchinha e nomeia

suas coisas como personagens de Grease kkkkkkkk

O que estão achando do desenvolvimento do nosso badboy favorito? E da nossa mocinha?

Esse capítulo não está 100% revisado, erros de digitação ou concordância podem acontecer. 

Gostou do que leu por aqui? Por favor, me deixe saber! 

E muito muito obrigado por ler! 

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