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Claro que já teria visto, Ronald sempre lia os e-mails antes de fazer outra coisa e o e-mail da secretária chegara enquanto lia outros. Tempo cronometrado, pensara a mulher. Bem na hora.
Não ficara surpresa ao se aproximar da mesa e vê-lo apreciando várias fotos dela mesma nua e em diversas posições.
Ambos se encararam.
—Não se preocupe – dissera ele – Claro que podemos esquecer isso. Irei deletar, mas já vi a maioria, não poderia me permitir ver o restante? É difícil um homem não ver tudo após as primeiras...
Fingindo surpresa e um pouco de timidez, Márcia concordara, ficando ao lado para certificar-se de que ele deletaria a mensagem com as fotos. Sabia ela que ele não tinha tido tempo de salvar nada.
Após ver cada uma e deletar todas, o médico suspirou.
—É mesmo um desperdício ter de deletar essas belas imagens, mas o que são as fotos quando se tem por perto a verdadeira modelo todos os dias? Eu perguntaria para quem seria o e-mail, na verdade, mas creio que isso seja invadir sua privacidade mais que o necessário.
—Bom – dissera a morena – Sim, seria, claro... Porém, uma vez que já as viu e como vou poder contar com a sua discrição, creio que não há problema lhe dizer, se este for também um segredo entre nós...
—Pode confiar inteiramente em mim se quiser... – respondera o homem.
—São para um amigo, creio que entenda que eu não possa dizer mais que isso para não comprometer outra pessoa...
—Claro, mas se me permite, por que manda as fotos? – Ronald tinha seu charme e sabia como o usar – Esse amigo apenas admira as fotos ou já apreciou a modelo de perto alguma vez? Pode me satisfazer a curiosidade?
—Ele já provou algumas vezes – respondera ela, mordendo os lábios – Não que Allan não seja ótimo no que faz, mas diria que é interessante provar algo novo às vezes, me entende?
—Claro, algo novo e diferente é muito bom, é um homem de muita sorte esse seu amigo.
Aquele jogo caminhava da forma como ela queria. Os flertes eram apenas parte do propósito e ela gostava de ver aquele homem flertando.
—Bom – dissera Márcia com o indicador nos lábios – Vou confessar que o senhor também me desperta uma certa... como posso dizer? Curiosidade.
—Vamos deixar esse jargão de senhor de lado – respondera ele, se virando um pouco na cadeira, deixando à mostra o volume que se fazia entre as calças – Me fale sobre essa sua curiosidade, quem sabe talvez não possa ajudá-la?
—Eu poderia dizer, mas acabei de me lembrar de que iria lhe falar hoje sobre um assunto um pouco delicado, se não se importasse. Podemos falar sobre isso primeiro? – dissera a mulher, alisando um dos seios sobre a roupa.
—Diga, está precisando de um aumento, por acaso?
Os olhos de Márcia brilharam. Bingo! O peixe já estava na rede.
—Leu meus pensamentos, Doutor, se pudéssemos falar sobre isso...
—Claro que sim – respondera o médico antes que ela continuasse a falar – Venho pensando que merece um aumento há algum tempo, podemos falar sobre isso depois e acertar os detalhes, tenho certeza que ficará feliz. Fique tranquila. E a curiosidade qual falava, o que seria?
—Tem certeza que falaremos depois sobre esse aumento? Não quero ser inconveniente, mas estou precisando muito disso...
—É uma promessa, sabe que pode confiar em mim, querida, se me permite chamá-la assim...
E o prêmio de secretária do ano vai para... – pensara Márcia rindo por dentro por sua astúcia.
—Sem problemas então, confio em sua palavra... – dissera a bela morena aproximando sua face da face do médico, indo sussurrar algo em seu ouvido enquanto lhe alisava aquele cacete gostoso sobre a calça – minha curiosidade – continuara ela – é sobre que tamanho seria o seu pau?
O médico prendera a respiração, colocando a mão sobre a dela.
—Se este for outro segredo que podemos guardar – sussurrara o homem – pode conferir com seus próprios olhos.
É claro que ela queria. O aumento já estava praticamente garantido, agora só precisava estimular o patrão a pensar em valores maiores. E o pau que tinha em sua mão sob o tecido da calça parecia ser dos grandes. Uma trepada com aquele homem naquela manhã seria um bônus por sua performance.
—Adoraria – respondera, afastando-se dele – Mas na minha mesa. Digamos que é uma fantasia que havia pensado estar lá.
♥♥♥
Ronald concordara e ambos seguiram para a sala da recepção. Márcia fora diretamente se sentar enquanto o médico verificava se a porta da frente estava trancada e as janelas tinham as cortinas fechadas. Após confirmar voltara para junto da encantadora mulher que era sua secretária.
O sujeito era um homem elegante e charmoso e tinha a expressão de alguém bem mais jovem do que realmente era. Os cabelos grisalhos lhe davam aspecto maduro, experiente, algo que se confirmava por suas palavras e seus modos. E aquele perfil grande e malhado apenas reforçava o conjunto. Desde sempre o via como uma mistura de Richard Gere em Uma linda mulher com o porte físico de Bruce Willis no auge de sua carreira.
E ela ali se sentia a própria Julia Roberts, interpretando uma prostituta que no final da cena se daria muito bem, com romance e tesão garantidos.
Ronald viera em direção da linda mulher e parara um pouco à frente dela, em pé, sem dizer nada, apenas aguardando sua reação. Márcia enrolara alguns segundos e então enroscara a cinta com um dedo e o puxara para mais perto.
Baixara o zíper devagar, contendo um suspiro pela excitação e enfiara a mão dentro da peça de roupa, sentindo aquele pau já ereto e o puxara para fora.
Já acostumada com medidas trabalhando como secretária, calculara que a vara do doutor tinha mais de vinte centímetros. Já estava latejando de tão duro, era grosso e tinha a cabeça avermelhada em um tom escuro. Segurara aquele brinquedo quente e gostoso com a mão direita de leve e depois apertara devagar sentindo enquanto pulsava entre seus dedos.
O médico a fitava de cima, aqueles olhos negros por detrás daqueles óculos de armação fina e escura que usava pareciam brilhar ainda mais.
A morena lambera os lábios e segurando o pau do patrão com jeito, o virara em uma posição que a câmera de seu celular escondido no vaso das plantas ao canto da sala filmasse com perfeição cada detalhe da chupada que daria.
Aproximara a pica de seus lábios e colocando apenas um pouquinho da língua para fora, lambera a cabeça, sentindo que o médico se segurava para não gemer. Por fim abocanhara, provando o sabor daquela mamadeira quente.
Muitíssimo obrigado pela leitura, pela companhia e pelo carinho.
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