Los Angeles 2022
Terça-feira 13 p.m
–– peguem todos os mantimentos que vocês conseguirem e não esqueçam da porra das fraldas! - bati a porta da caminhonete e dei a volta até o banco do motorista. –– Não tó afim de encherem a porra da minha paciência por terem esquecido algo!
–– você é quem manda! - Jerry inquiriu com tom deboche.
–– fica com suas gracinhas pra você ver, arrombado!
estávamos indo até a cidade pra pegarmos mais mantimentos, remédios e entre outras coisas que precisaríamos pra sobreviver no inferno do apocalipse.
–– não sei o que caralhos essas vadias inventaram de engravidar - resmungo e ligo a ignição do carro logo dando partida pra cidade.
o centro não ficava tão longe do local em que estamos vivendo mais também não era tão perto assim, precisamos ficar longe da cidade já que lá é o lugar x onde os zumbis vagam procurando por qualquer coisa que se mova.
de um dia pra noite tudo se tornou um completo caos, ainda lembro do exato momento quando tudo aconteceu.
2021
Sábado 20:30 p.m
–– Bill, anda logo cara! Vai ficar meia hora passando laquê nesse cabelo? - reviro os olhos pela demora do meu irmão. Estávamos indo pra festa da universidade de Los Angeles e como sempre Bill demorava pra arrumar o cabelos
–– vai indo, porra. Tu não nasceu grudado em mim não - levanto a sobrancelha cruzando os braços logo em seguida e encaro o mais novo.
–– por dez minutos de diferença, mané!
–– já estão discutindo, meninos? - olho pra trás vendo minha mãe.
–– claro que não, Tom que tá enchendo meu saco.
–– que saber? Que se foda, vou indo! - saio andando e só paro pra deixar um beijo na testa da minha mãe.
–– se cuida e toma juízo! - diz dona Simone após eu me afastar um pouco dela. –– é sério filho, sabe que não gosto quando vocês vão pra essas festas de universitários ainda mais agora com esse novo vírus...- solto um suspiro
–– relaxa, mãe! - sorrio e deixo outro beijo na testa dela –– eu sei me cuidar.
–– que Deus te proteja sempre - inquiriu enquanto fazia um sinal da cruz em mim.
–– amém! - passo pela mesma e desço as escadas
–– não use drogas! - pediu, soltei um riso antes de fechar a porta
–– até parece que não vou encher meu rabo de drogas. - caminho até a audi prata e adentro no mesmo assim que destranco.
todo final de semana era quase a mesma rotina, nós universitários fazíamos uma festa pra comemorar qualquer coisa e hoje não seria diferente.
Hoje pela manhã passou no noticiário sobre um novo vírus que está se espalhando, ninguém sabe ao certo sobre o que se trata o vírus, mas já sabemos que é contagioso e perigoso! Poderiam que ficamos em casa em quarenta pra mais ninguém ser contagiado, mas quer saber de algo?
Eu realmente não me importo com isso, não vou deixar de viver minha vida por causa de algo que provavelmente os cientistas fizeram e deixaram escapar.
o som estava alto pra caralho, conseguia sentir o grave da música pulsando dentro de mim e porra, eu já estava chapado pra caralho.
Estava rodeado de garotas, mas nenhuma delas fazia meu tipo e muito menos me atraía.
vejo Camilly se aproximando e sussurrando alguma coisa inaudível por causa do som, a mesma caminhou em minha direção e parou próxima de mim com as mãos sobre meu peito. Algumas garotas ao meu lado olharam pra morena com raiva e reviraram os olhos.
–– Quero te mostrar algo! - me arrepio sentindo as unhas dela arrancando meu abdômen.
[..]
estava no quarto transando com a Camilly até que o som da música parou completamente, mas isso não me impediu de continuar comendo a garota, até que ouvir gritos e meu celular tocando.
–– mas que merda tá acontecendo? - sair de dentro da morena e peguei minha calça que estava jogada no chão, logo atendi a chamada vendo o número do Bill piscando na tela do celular.
–– Tom, aonde você tá? - Perguntou de forma desesperada
–– caralho que gritaria toda é essa? - começo a vestir a minha roupa.
–– Tom, qual é? Esses idiotas só devem está brigando - ignoro completamente a Camilly e presto atenção no que meu irmão falava.
–– Como assim? - olho pra garota que se vestia e me encarava com cara de decepcionada.
–– é sério, cara! Sai logo daqui, por favor Tom! Eu não tô brincando, irmão. - ok, pela forma que ele estava falando o negócio parecia sério, apenas desliguei a chamada e enfiei o celular no bolso. Terminei de me vestir e sair correndo do quarto e assim que cheguei na metade da escada vi o caos acontecendo.
alguns dos universitários estavam jogados no chão sangrando enquanto um cara todo esquisito tentava atacar o pessoal.
–– só pode ser brincadeira.
–– Tom? Meu Deus! - olho para trás e vejo Camilly parada perplexa, solto um suspiro e pego na mão dela e desço as escadas correndo.
–– corre porra! - tento passar pela multidão mais estava difícil, todo mundo queria sair logo dali e porra, aquilo parecia cena de filme de terror!
quando finalmente conseguir sair, vi o carro do Bill parado e provavelmente meu irmão estava surtando me procurando. Corri até o carro dele e dei um tapa
–– acelera esse carro! - grito e corro pro meu, destranco de pressa e entro nele. –– Camilly, caralho. Entra logo nessa de carro! - assim que a morena ela, eu acelero com o carro na direção de casa.
–– caralho, como aquilo aconteceu? - entro correndo pra casa junto com Bill, antes de voltar pra casa eu larguei Camilly na dela.
–– eu não sei, porra. O cara simplesmente entrou e começou atacar as pessoas - minha mãe desceu as escadas correndo preocupada
–– meninos, o que aconteceu?
–– vou verificar se o resto da casa tá trancado - Bill inquiriu e na direção da cozinha.
–– não sei mãe. Bill falou que um cara todo esquisito entrou na festa e começou atacar a galera, eu não vi na hora, estava transando com uma menina, mais quando desci vi uma chacina de sangue e o pessoal correndo.
–– aí meu Deus!
–– mãe, cadê o Gordon? - corro até minha mãe pra segura-la.
–– ele saiu e até agora não voltou - a voz da minha mãe falhou enquanto falava.
–– droga!