Para Onde Vão os Suicidas?

By mrstoya

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[PAUSADA] Cansado era a palavra que definia Severus. Após a morte de Lily se sentia perdido, sem rumo, pois o... More

Torre de Astronomia
Renascer
Gaunt e Prince
Memórias que viraram sonhos

Sensações estranhas

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By mrstoya



Thomas: https://pin.it/X4ELqaQ / https://pin.it/2hIVYLa

Tobias: https://pin.it/25qAo73 (sem olhos azuis)

Mérope: https://pin.it/5xmCuIb

Elieen:https://pin.it/4cEwmIs



[...]



Todos comiam no banquete, devoravam cada maravilha que tinha alí. 



Menos Severus. O garoto estava sentindo uma sensação estranha dentro do seu peito, quase como medo. Poderia dizer que é a apenas saudades de sua casa e medo de ficar perto de tantas pessoss desconhecidas, mas sentia que não era isso. 



Foi selecionado para a Sonserina, a casa dos ambiciosos, bem...na realidade o chapéu queria mandá-lo para a lufa-lufa, porém Severus pediu para ir para a casa das cobras pra poder ficar perto de seu melhor amigo, Tom, este que devorava a comida. 



- Aovaibunbrr? - Riddle perguntou com a boca cheia. Severus fez uma pequena careta e deu um sorriso amarelado. 



- Não estou com fome, Tommy...- Ouviu o moreno resmungar algo que não entendeu, mas os olhos do outro estavam presos em outro lugar. 



Tinha uma garota ruiva na Grifinória, Lily Evans. Não sabia o motivo, mas sentia algo esquisito quando olhava para ela, parecia que a conhecia de algum lugar... 



O "algo esquisito" não era igual quando ia dormir na casa dos seus tios e via Tom dormir tranquilo, que o fazia querer ficar alí para sempre, era um esquisito...ruim. 



Desviou o olhar dela. Apoiou o queixo em suas próprias mãos. 



Tinha tantas perguntas, mas poucas respostas.



Mais tarde no dormitório, ele se preparava para dormir até que Tom o chamou. 



Teve a sorte de compartilhar o dormitório com ele, e com mais outros dois, porém isso não vem ao caso. 



- Sev...tem certeza que está tudo bem? - O garoto parou em sua frente cruzando os bracos e olhando um pouco para cima para poder lhe olhar nos olhos. 



- Eu não sei, acho que ainda estou me acostumando, hehe. - Deu uma risada forçada, mas não foi o suficiente para Tom relaxar. 



- Quer que eu durma com você? - descruzou os braços, o olhando preocupado. 



Severus iria negar, mas no momento só queria uma companhia, sem precisar falar nada ou conversar. 



- Por favor. 




Tom fazia carinho no cabelo médio do Prince, que estava enterrado no peito do moreno. Não sabiam se os outros dois colegas de quarto tinham chegado, pois colocaram um abaffiato e fecharam as cortinas. 



- Não quer falar como está se sentindo? - Riddle perguntou, dando um pequeno selar no cabelo liso de Severus, que só negou com a cabeça. - Está bem. 



Na realidade, Severus queria muito falar o que estava sentindo, mas quando ia tentar formular uma frase, parecia que tudo na sua mente se embaralhava e o fazia não conseguir entender o que se passava alí dentro, o impedindo de falar algo sobre. Era uma sensação desesperadora. 



Poucos minutos se passaram, e Tom percebeu que Severus acabou dormindo, e se afastou dele com o máximo de cuidado para não acordá-lo, o deixou descansar no travesseiro ao seu lado e pode dormir tranquilo. 



Enquanto o Riddle sonhava com filhotinhos de cobras, o Prince estava num lugar escuro, sem nenhuma luz, mas se olhasse para si mesmo conseguia ver seus braços e pernas. 



Estava vestindo um uniforme de Hogwarts, porém ele estava largo demais e parecia velho, tinha alguns buracos e fios soltos por ele. 



Deu um passo e percebeu que estava descalço e que o chão parecia ter uma leve superfície de água. 



Andou e andou por aquele breu, mas não viu nada, parecia que continuava no mesmo lugar, não importava se corresse ou não. Sentiu-se perdido, sem ideia pra onde ir. 



Até que outro barulho de alguém pisando naquele chão inundado de água soou por seus ouvidos, o assustando e fazendo se virar na direção do barulho. 



Franziu o cenho quando viu um rapaz alto, com os cabelos com aspecto oleoso e com as mesmas roupas que ele tava, os mesmos detalhes e defeitos. 



Cerrou um pouco mais os olhos, tentando identificar se o conhecia de algum lugar, porém uma voz foi ouvida, junto a uma risada maldosa. 



Os dois com vestes da sonserina se viraram e viram outro rapaz de cabelo cacheado meio sem definição e bem bagunçado, porém que lhe dava um charme a mais. Ele usava óculos com armação dourada e vestia as vestes da grifinória. 



- Ranhoso! Meu caro ranhoso! - O moreno começou a falar com um sorriso maldoso decorando seus lábios. O sonserino ao seu lado pareceu ficar tenso e logo puxou sua varinha. - Experlliarmus! 


Severus se assustou quando a varinha voou da mão dele. Franziu o cenho. Não sabia sobre esse feitiço, talvez seja um pouco mais avançado. 


- Me deixe em paz! - O sonserino ao seu lado disse cerrando os dentes. 


O grifinório murmurou um "Uh!". 


- Olha, ele sabe falar. - O cacheado disse com um sorriso irônico no rosto, mas logo o mesmo sumiu. - Eu nunca vou te deixar em paz por ter machucado a Lily! 


- Tudo isso é por causa de Lily? - Disse indignado. - Eu já pedi desculpas, e você não tem nada com ela pra se meter tanto. - Falou com raiva. 


Severus só olhava a discussão dos dois. Por algum motivo, estava pegando corda com a cara do cacheado, ele parecia tão...irritante. 


- Se mexeu com meu lírio, mexeu comigo! 


- Faça-me o favor! - Riu com ironia. - Lily nunca gostaria de um paspalho como você! 


O grifinório ficou vermelho de raiva, logo puxou a varinha e apontou contra o sonserino. 


- Eu cansei de você, Snape! - Gritou com fúria. - ESTUPEFAÇA! - O de cabelos negros voou longe.



Severus olhou de olhos arregalados pra cena, mais ainda pra o cacheado. Como assim, "Snape"? 


Snape não é um nome comum, nem no mundo trouxa, nem no bruxo. Quem era essa garoto alto e branquelo que aparentemente tinha o mesmo nome que o seu? 


Sentiu uma sensação ruim e logo a cena mudou, agora tinha um espelho e uma pia na sua frente, mas antes que pudesse ir até ele, outra pessoa passou na sua frente, atravessando seu corpo como se Severus fosse um fantasma. 


Era o mesmo garoto que estava brigando, só que dessa vez ele estava diferente. Vestia só a camisa branca e a gravata verde, e seus pulsos estavam ensanguentados. 


Severus podia jurar que sentiu o cheiro insuportável do sangue. 


O garoto mais velho se olhou no espelho, mas por pouco tempo, depois começou a chorar vendo seu próprio reflexo. 


Por algum motivo, Severus sentiu uma vontade absurda de consolar aquele garoto, mesmo nem saber quem ele era. Talvez qualquer teria compaixão em ver alguém numa situação dessas, pensou ele. 


Se virou para o lado e viu as mesmas figuras do seu último sonho, mas dessa vez era só o tal de Destino, ele estava atrás do outro garoto da grifinória, que estava mexendo em algumas plantas. 


- Será que eu exagerei tanto assim? - Ele suspirou conversando com si mesmo. - Lily e o ranhoso nem se falam mais, por que ela ficou brava comigo por ter dado uma lição nele? - Cruzou os braços emburrado. 


- Porque é burra, oras! - Destino,  que estava atrás dele, respondeu. 


O cacheado se virou para trás e quando viu a figura deu um pulo de susto, juntamente com um gritinho nada másculo. 


- AHHH! - Gritou alto que Severus fez um careta enquanto tocava nos seus próprios ouvidos. - QUEM É VOCÊ?! 


- A pergunta certa seria..."O que é você?", mas está bem, eu te respondo mesmo assim. - A figura disse e logo foi até o cacheado na velocidade de um raio. 


Seguro-o pelo pescoço, interrompendo a passagem de ar. 


- Eu sou você. - Disse e o grifinório ficou com os olhos brancos e depois parou de se debater. 


Destino estava idêntico ao grifinório, porém o olhar era diferente, como se não houvesse vida. 


Severus ficou em choque, tanto que sentiu sua respiração cessar e tudo escurecer...





Acordou num pulo e ofegante. Severus estava com os olhos arregalados. 


Olhou para os lados e viu Tom dormindo com um livro em cima da sua barriga. 


Passou as mãos pelo seu rosto. 


Que raios são esses sonhos estranhos?









Tobias estava deitado no ombro de Thomas. Ambos estavam na cama do quarto de hóspedes da casa de Elieen e de Tobias enquanto assistiam um filme.



- Mérope aceitou muito fácil, e Elieen? - Perguntou o de cabelos longos enquanto fazia um cafuné no cabelo do outro. 


- No começo ela surtou, me chamou de traíra e mais 5 xingamentos que provavelmente poderiam me fazer processá-la. - Thomas riu. - Mas depois ela meio que aceitou, foi meio do nada. 


Tobias deixou isso de lado e começou a apreciar o cafuné que recebia do amante, que agora não é mais amante. 


Já Thomas, ficou pensativo. Mérope não esboçou nenhuma reação, geralmente as pessoas choram, gritam, quebram coisas, mas ela só ficou...ok. Parecia ter ficado mais leve nos últimos dias, até pediu para que os dois fossem na casa dos amigos para Thomas matar a saudade de Tobias (o que eles estavam fazendo agora). E Elieen surtou com Tobias de início, mas depois ficou tranquila... 


- Amor, - "hm?" resmugou Tobias. - Você não acha esquisito a reação delas duas? 


Tobias abriu os olhos. Pensou um pouco e depois arregalou os olhos. 


- Você não acha que elas...- Fez sinal de tesoura com as duas mãos. 


- É, eu acho. -  Thomas disse.  


Se encararam por uns segundos, logo se levantaram e saíram do quarto. 


Foram correndo (escorregando algumas vezes por conta das meias) e quando chegaram perto da escada pararam para ver sorrateiramente o andar de baixo. 


Elieen estava descansando no ombro de Mérope, e a mesma fazia um cafuné no cabelo da mulher. Quase a mesma posição que Thomas e Tobias estavam agora pouco. 


Os dois se encararam com o queixo caído.



- Parece que nós não éramos os únicos amantes... 













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