Like in a Fairy Tale ‱ Tomdaya

By fanficando_ste

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đ‘Șđ’đ’đ’•đ’†đ’–Ìđ’…đ’ đ’”đ’†đ’đ’”đ’ŠÌđ’—đ’†đ’ +18 áȘ„ Uma cantora pop aclamada pela mĂ­dia, queridinha por todos, a... More

CapĂ­tulo um - O terremoto.
Capítulo dois - Uma péssima primeira impressão.
CapĂ­tulo trĂȘs - O Show.
Extra: Alguém tem um babador?
CapĂ­tulo quatro - Pessoas verdadeiras.
Capítulo cinco - CoraçÔes trocados.
CapĂ­tulo seis - Segredos obscuros.
CapĂ­tulo sete - Olhos da inocĂȘncia.
CapĂ­tulo oito - Sonho de liberdade.
CapĂ­tulo nove - Escolha certa.
CapĂ­tulo dez - Mundo injusto.
CapĂ­tulo onze - Timidez.
CapĂ­tulo doze - Carinho.
CapĂ­tulo treze - Paternidade.
CapĂ­tulo catorze - Cansada.
CapĂ­tulo quinze - Pimenta.
CapĂ­tulo dezesseis - Uma fugitiva em Londres.
CapĂ­tulo dezessete - Perigo.
CapĂ­tulo dezoito - ConfusĂŁo.
Extra: Um Rei babaca.
CapĂ­tulo dezenove - A Princesa de Gales.
Capítulo vinte ‐ Flores e estrelas.
CapĂ­tulo vinte e um - Efeito colateral.
CapĂ­tulo vinte e dois - DiversĂŁo.
CapĂ­tulo vinte e trĂȘs - SaĂșde mental
Capítulo vinte e quatro - Alma, corpo e coração.
CapĂ­tulo vinte e cinco - Mentirinhas.
CapĂ­tulo vinte e seis - A Princesa e o PrĂ­ncipe.
CapĂ­tulo vinte e sete - O baile.
CapĂ­tulo vinte e oito - Susto.
CapĂ­tulo vinte e nove - Caos na terra.
CapĂ­tulo trinta - Brigas.
CapĂ­tulo trinta e um - Chamas.
CapĂ­tulo trinta e dois - Nova etapa.
CapĂ­tulo trinta e quatro - Amor.
CapĂ­tulo trinta e cinco - Gostosuras ou travessuras?
CapĂ­tulo trinta e seis - A queda.
Capítulo trinta e sete - Confiança.
CapĂ­tulo trinta e oito - Erros.
CapĂ­tulo trinta e nove - Melodia Ă­ntima.
CapĂ­tulo quarenta - FamĂ­lia.
CapĂ­tulo quarenta e um - Podcast.
CapĂ­tulo quarenta e dois - Uma princesa de boca suja.
CapĂ­tulo quarenta e trĂȘs - Princesa Vingativa.
CapĂ­tulo quarenta e quatro - A primeira valsa.
CapĂ­tulo quarenta e cinco - Homens baixinhos.
Capítulo quarenta e seis - Princesa Coração.
Capítulo quarenta e sete - TraiçÔes.
CapĂ­tulo quarenta e oito - Ano novo.
CapĂ­tulo quarenta e nove - Castigo.
CapĂ­tulo cinquenta - VĂ­rus.
CapĂ­tulo cinquenta e um - Algo de errado.
Extra - Fiquem em casa.
CapĂ­tulo cinquenta e dois - Ex prĂ­ncipe.

CapĂ­tulo trinta e trĂȘs - DeclaraçÔes.

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By fanficando_ste

⚠️ Este capítulo contém conteúdo sexual.

— Precisamos fazer uma tabela de tarefas. — A ideia foi de Zendaya que estava sentada com a cabeça do namorado em seu colo, o dia havia sido corrido, teve uma sessão de fotos, gravação da nova música e seu treino de dança.  Estava exausta. 

— Poxa, eu ia dizer isso. — Thomas se aninhou mais no colo da namorada. Estava entediado, não via a hora de tirar o gesso de seu braço e poder simplesmente fazer de tudo. — Esse gesso não me deixa fazer nada. 

— Ainda bem, quero que você descanse. — Zendaya começou a acariciar os cabelos do namorado que gemeu impaciente, não demorou muito para que ele se agitasse. — Fica parado! Estou tirando os seus piolhos!

— Poxa, de novo? Você tirou tudo da última vez? 

— Acho que deixei escapar alguns. Fica bem quietinho. — Thomas congelou mais uma vez, detestava piolhos. Havia pego uma vez em toda a sua vida e foi uma péssima experiência. Pelo menos Zendaya era carinhosa, não arrancava seus cabelos. Os dedos tão leves e gentis, era impossível se manter acordado. 

          Zendaya sorriu ao ver o namorado adormecido. Era tão fácil fazê-lo dormir, era tão adorável. Haviam ido no médico no dia anterior, onde o braço do príncipe havia sido examinado, ele precisava de mais duas semanas com o gesso, porém assistiu o namorado praticamente implorar para que o doutor tirasse o gesso antes do tempo. Thomas permaneceu adormecido por mais longos minutos, despertou apenas quando Tessa pulou sobre ele no sofá. Olhou ao redor com os olhos arregalados. 

— O que foi isso? — Perguntou em meio a um bocejo. 

— A Baby Tess, que acabou de subir no sofá. — Zendaya sorriu docemente, esticou-se para acariciar a cabeça da pet que abanou a cauda e latiu. — Você anda muito assustado, meu bem. 

— Estou com medo das almas, desde que você disse que elas estão presentes nessa casa, fiquei bem assustado. Eu nunca vi uma alma e morro de medo de ver uma. — Ela engoliu em seco, sentindo-se incrivelmente culpada. 

— Meu bem… olha… Não existiu um cemitério aqui. Eu peço desculpas por brincar com os seus medos, foi bem babaca da minha parte. — Thomas sorriu um pouco travesso. 

— Sua danadinha! Está perdoada, mas terá volta! 

         Zendaya revirou os olhos, Thomas era extremamente brincalhão e divertido, era um ponto mais do que positivo nele, o bom humor e as piadinhas adoráveis. Em apenas cinco dias morando na América, o rapaz era outro, estava mais alegre do que nunca, risonho e extremamente livre, passando o dia inteiro de pijamas, substituindo-os por um limpo depois do banho da hora de dormir. Zendaya também havia notado a cantoria desafinada durante os banhos. Era adorável vê-lo tão feliz. 

— Nossa, eu acho que você tem super-poderes, vida. Eu venho notando que toda vez que você tenta tirar os meus piolhos, eu acabo adormecendo, o que é incrível. Quando eu tinha sete anos e peguei piolhos, as criadas eram extremamente brutas ao tentar livrar a minha cabeça deles, doía bastante. Sou bastante sensível no couro cabeludo. — Zendaya deu algumas risadinhas, havia notado essa sensibilidade na primeira vez que o tocou naquela região, sempre fazendo-o se arrepiar ou relaxar. — Ei! Daya! Você só quis me fazer dormir!

— Sim, você é uma gracinha enquanto dorme. — Ela deu um sorrisinho tão fofo. 

— Seu carinho é muito bom, pode tirar os meus piolhos sempre que quiser. — Ele sorriu também, estava apaixonado e deixaria ela fazer o que quisesse com ele. 

*

          Thomas nunca havia estado em um evento musical antes. Havia tantas atrações, tantos cantores que ele realmente não sabia o que queria fazer primeiro. Ao chegar no Hotel, foram recebidos por fãs e pela imprensa. A primeira coisa a chamar a atenção foi a regra do afeto físico ser quebrada, estavam de mãos dadas e Thomas beijou o rosto da namorada duas vezes, quando as mãos eram afastadas uma da outra quando a cantora iria dar um autógrafo, Thomas mantinha a mão boa em seu ombro. 

      A segunda regra foi quebrada quando ele tentou dar um autógrafo, sua letra não era uma das melhores, escrevendo com a mão esquerda então tudo se tornou pior. Porém o fã se contentou com um "Tom+Z" bem torto e mal feito. A terceira regra a ser quebrada foi pousar em algumas fotos com fãs, desistiu de dar autógrafos na terceira tentativa, estavam saindo péssimos. 

     Em relação às vestimentas, a regra já havia sido quebrada a muito tempo, Thomas não usava mais gravatas ou roupas de alta costura. Estava sempre de jeans e tênis, o benefício de calçar o mesmo número que a namorada era usar um pé dos tênis dela. Era sempre assim quando usavam all star, ela usava um dos pés dele e ele um dos dela, ficando um pé de cada cor. Era adorável. 

— Eu tenho… — Zendaya olhou no celular, fez alguns cálculos e sorriu. — Vinte minutos. O que você consegue fazer? 

— Posso te chupar, você sabe, não gosto de fazer as coisas com pressa. — Ele sorriu se sentando. Thomas era um fã de camas de hotel onde podia se jogar e pular sem se preocupar em quebrar. Zendaya riu achando ele uma graça. 

— Rapidinhas não são a nossa vibe, somos intensos demais para isso. — Zendaya revirou os olhos e foi se sentar no colo do namorado. — Mas admito que precisava de mais um pouco. 

— Você é sempre tão fogosa. Prometo te fazer ver estrelas mais tarde. Agora venha, sente no meu rosto. — Thomas se deitou sobre o colchão, Zendaya continuou sentada no colo dele, incrédula.  — Vamos vida, tire a calcinha e sente no meu rosto. 

— Sentar? No seu rosto? 

— Sim, gosto de inovar, e convenhamos, ter a sua flor no meu rosto vai ser maravilhoso. — Thomas deu um sorriso presunçoso. Zendaya sorriu e se levantou. E em questão de segundos estava usando apenas uma camiseta. — Venha, querida. Toda rainha merece um trono para se sentar, e eu quero ser o seu. 

       Zendaya soltou todo o ar de seus pulmões e montou sobre o rosto do namorado. 

     Thomas foi ligeiro, agarrou-lhe pela coxa e a puxou para perto, mantendo-a como sua prisioneira. Manteve os lábios na altura das pétalas dela, o sorriso foi instantâneo. Gostava daquela visão de seu paraíso particular. Estava úmida, e receptiva. Bastaram apenas algumas palavras sujas e lá estava ela, úmida e pronta para ele.

         Primeiro beijou lentamente, algo apaixonado e delicado. Quase uma jura de amor, sugando todo o licor adocicado de sua namorada, apreciando-o como um bom vinho. Ficaria bêbado de amor. 

— É tão deliciosa, tão cheirosa. — Thomas lambeu de uma ponta à outra, fazendo Zendaya gemer. — Você gosta quando eu faço assim, não gosta? — A língua rodeava gentilmente o ponto nervoso da garota que se contorcia sem conseguir responder o namorado com coerência. 

         O show realmente começou quando Thomas simulou uma penetração. Zendaya umedecer ainda mais e com os movimentos lentos dos quadris em busca de mais contato lambuzou o rosto do namorado. 

        Era como ter algo delicioso derretendo em seu paladar. 

        Então começaram as sucções, sempre levando Zendaya ao abismo, os gemidos cada vez mais altos, junto com a respiração ofegante. Thomas tinha lábios de um anjo, sempre trabalhando muito bem com seus movimentos. Não demoraria muito para gozar. 

        Os movimentos dos quadris se tornaram mais urgentes, Zendaya se esfregava no rosto do namorado em busca de atrito, segurando o cabelo dele como se sua vida dependesse disso. Os gemidos eram como miados, estava cada vez  mais próximo de seu orgasmo. 

— Goza pra mim, delícia! — Thomas diz por fim, sentindo as coxas da namorada contraírem sobre si. Zendaya gemeu alto e então gozou como nunca. Thomas lambeu tudo com um sorriso no rosto, era delicioso assisti-la em seu êxtase. Thomas estava realizado. — Eu te amo tanto, meu bem. Você é tão linda. 

— Para você eu fico bonita até com um bacalhau na cabeça. — Ela deu uma risadinha, ainda estava se sentindo nas nuvens. Então se levantou e se jogou ao lado do namorado. — Eu também te amo, meu amor. 

— Esse foi só um pouco do meu amor, quando tivermos mais tempo, vou fazê-la a mulher mais feliz do mundo, agora rápido, você tem um show para fazer. 

*

      Cinco shows em três dias. Cinco. Mais dois cantores haviam cancelado suas apresentações, fazendo com que os outros cantores fizessem um revezamento e fizessem uma colab. Law estava arrancando os cabelos para arranjar cinco roupas para as apresentações da cantora. Thomas estava fazendo o papel de namorado babão, hipnotizado nos ensaios, com as coreografias e as canções selecionadas por Zendaya. 

     Os pulinhos com os saltos agulhas deixavam toda a equipe apreensiva, era como se Zendaya fosse quebrar a qualquer momento, mas era tão teimosa quanto talentosa e estava enlouquecendo todos. 

       A primeira apresentação foi tranquila, a experiência foi diferente de tudo que Thomas havia imaginado. Zendaya se vestiu e se maquiou sozinha, como sempre fez, aqueceu a voz e antes de subir ao palco beijou  a mão e tocou o chão. Thomas assistiu o show dos bastidores do palco, vendo a cantora dançar e cantar entre seus dançarinos. O "vestido" curto (já que Thomas não sabia como descrever a peça de roupa que a namorada usava) trazia mais sensualidade aos movimentos. Várias das músicas eram do novo álbum que ela lançaria no fim de novembro. Não era a primeira vez que as ouvia, porém era a primeira vez que via a namorada cantá-las em um show. 

    Viu a cantora dançar, cantar e interagir com o público, sendo extremamente simpática fazendo com que todos fossem ao delírio. Ao final do show, após uma hora e meia, Zendaya se despediu e desceu do palco, pingando suor. Várias pessoas correndo atrás dela com toalhas limpas e garrafas d'água, uma chuva de elogios caía sobre ela, que mesmo exausta sorria e agradecia a todos. 

— Estava fabulosa, meu amor.  — Thomas a beijou no rosto, mesmo que ela estivesse derretendo como uma lesma. 

— Obrigada meu bem, só de saber que você estava me assistindo fez toda a diferença. — Zendaya deu um sorriso sincero e ofegante, nunca tinha subido em um palco tão quente como aquele. Havia tomado uma garrafa inteira de água. Estava feliz por ter Thomas ao seu lado, era a primeira vez que carregava um parceiro com ela em uma apresentação. — Poxa, lá em cima estava quente como um inferno.  

— Imagino meu bem, agora vamos para hotel, você vai tomar um banho fresco enquanto eu peço o nosso jantar, você precisa descansar. — Zendaya sorriu exausta, os planos de se amarem de maneira mais intensa. — Você estava estonteante naquele palco. Amo ver você brilhar, estrelinha.

   No dia seguinte, durante a terceira apresentação, tudo começou a dar errado. Os pulinhos da coreografia foram desafiadores demais até mesmo para ela. Zendaya virou o pé que já estava machucado. Não deixou o profissionalismo de lado, diminuiu a intensidade das coreografias e continuou cantando. 

    Ao ver a namorada mancando ao descer do palco, Thomas entrou em estado de alerta, sabia que o tornozelo dela não estava bom, vê-la mancar e resmungar de dor o fez entrar em seu modo de cuidados. Não estava 100%, seu braço direito estava engessado, mas ainda fez questão de querer carregá-la em suas costas e ordenou por uma equipe médica. 

— Daya, você pode cancelar as apresentações de amanhã. Todos viram que você se machucou. — Thomas estava sentado ao lado de uma Zendaya extremamente furiosa. 

— Não! Eu nunca cancelei um show em toda a minha vida. Não vai ser agora que eu vou cancelar. — Zendaya tinha os braços cruzados e uma postura de quem não iria aceitar ser contrariada. Thomas suspirou, ela gostava dos palcos e de cantar, era triste vê-la tão magoada. Tudo que pode fazer foi ajeitar melhor a bolsa de gelo sobre seu tornozelo e beijar sua testa. 

— Estou ao seu lado, independente da sua decisão. Se você acha que aguenta, estarei na lateral do palco te assistindo cantar. — Era tudo que ela precisava. Apoio. 

— Prometo que vou tomar cuidado para não me prejudicar ainda mais. — Sorriu e então entregou o celular para ele. — Você tinha pedido uma lista de afazeres. Eu listei todos os afazeres e os dividi de maneira justa, se for do seu acordo, faremos funcionar. 

— Deixe-me ver. — Ele pegou o celular com cuidado, afastando um pouco o aparelho do rosto como sua mãe faria. Espremeu os olhos e sorriu. Aceitaria fazer qualquer coisa na casa, gostava de ser um homem do lar. 

    Para ele, cozinhar, limpar a cozinha, tirar o lixo e lavar os banheiros do andar de cima. Para ela, cuidar das roupas, lavar a louça, limpar a sala, cuidar do lixo reciclável e lavar os banheiros do andar de cima. Juntos, fariam a faxina geral uma vez a cada 15 dias, iriam cuidar dos cachorros e do jardim. Era realmente uma lista justa, ficou ainda mais feliz por isso. 

— Para mim está perfeito. — Thomas sorriu. 

— Às vezes podemos cozinhar juntos, você sabe, eu não curto cozinhar mas com você é muito legal. — Ela deu um daqueles sorrisinhos meigos enquanto inclinava a cabeça para o lado, Thomas repetiu o ato como um espelho. — Eu te amo. 

— Eu te amo mais. — Ele roubou mais um selinho dela e se levantou para avaliar o estrago em seu tornozelo. — Está doendo muito? 

— Não adianta, eu vou me apresentar amanhã! — Ela mudou o humor rapidamente, sentia-se livre e não iria seguir as regras do namorado. 

— Eu não vou impedir de se apresentar, estou vendo se posso consertar o seu pézinho, ou pelo menos tentar diminuir a sua dor. — Ele retirou o gelo vendo a enorme mancha roxa que estava se formando. Zendaya escondeu o rosto nas mãos. — Poxa, isso parece doer muito. Consegue movimentar? Girar o tornozelo? 

— Acho que sim. — Zendaya tentou rotacionar o pé, miando de dor em seguida. — Dói bastante. 

— É, parece estar bem dolorido. Eu queria ter os meus dois braços bons para te fazer uma massagem, mas creio que sendo destro, acabe machucando ainda mais você. — Thomas empilhou alguns travesseiros e colocou o pé dela em cima. — Quer tomar aquela injeção que o doutor deixou? Vai aliviar a dor e acho que amanhã vai se tornar mais suportável. 

— Eu detesto agulhas. — Disse. 

— Tudo bem, vou comprar os seus comprimidos, se tomar certinho vai melhorar. 

— Eu não tomo comprimidos grandes, pode certificar que eles vão ser pequenos? — Thomas suspirou, aquilo seria complicado.  

— Vida, eu vou tentar o meu melhor. Você precisa tomar a medicação para evitar a dor, entende? Eu só quero o seu bem. 

— Tudo bem. Eu vou tentar colaborar. — Ela sorriu manhosa. 

— Esses olhinhos molinhos, tão lindinha e tão minha! Vou cuidar de você e logo vai poder pular e dançar como uma pipoquinha. — Ela sorriu triste. 

— Como eu vou me apresentar amanhã? Eu não vou conseguir ficar de pé o tempo todo! 

         Meg havia conseguido cancelar a participação de Zendaya em uma collab para cobrir um dos cantores irresponsáveis que cancelaram o evento de última hora. Então restava apenas uma apresentação que Meg fez de tudo para cancelar, mas Zendaya ficou uma fera. 

— Toque piano, assim você fica sentadinha, confortável e sem riscos de agravar seu estado. 

— Nunca toquei piano em público. 

— E você nunca havia se tornado princesa. Tudo deu certo, não deu? 

— Mas as minhas músicas…

— Seu novo álbum, a grande maioria tem melodia com piano. Faça história, garota. — Thomas diz apaixonado, um sorriso confiante no rosto. Isso pareceu motivar a cantora. — Seja você, cante com emoção, cante como você quer cantar. 

— Você tem razão. Vou fazer ser perfeito, agora deite aqui comigo, vou tirar os seus piolhos.  — Aquele sorrisinho meigo que fez a cabeça dele virar completamente. Thomas apagou todas as luzes e foi até a cama, se ajeitando com a cabeça no peito da namorada, o braço engessado por cima dela, e o tornozelo ferido dela por cima dele. Quase que estavam dando um nó um no outro. 

       Os movimentos suaves nos cabelos do príncipe foram tão confortáveis quanto da última vez e em cinco minutos ele estava dormindo. 

        Cabelos soltos e naturais, um vestido branco e pés descalços. Uma maquiagem tão leve que era quase que imperceptível, apenas o batom vermelho chamava atenção ali. Os pés descalços foram ideia de Law, não que tivessem muitas opções visto que Zendaya tinha uma batata no lugar do tornozelo. 

       Iria se apresentar como ela era, sem toda aquela energia falsa de poder. Ela era poderosa, mas não precisava de roupas chamativas, sapatos de salto, penteados apertados ou uma maquiagem pesada. Ela era ela e sabia o que estava prestes a fazer. 

        A melodia de "Im tired" começou a tocar, arrancando suspiros de toda a plateia. Aquela música havia sido pensada em Trevor e sua mãe, de quanto doía estar cansada e clamar por alguém que não poderia acolhê-la. Cantar a verdade lhe fez bem, não que cantar Butterflies ou Replay, fosse ruim, apenas eram músicas genéricas que não combinavam com ela. Nunca combinaram. 

        A voz era como a de um anjo, afinada na medida certa e extremamente melancólica. Sentia-se cada vez mais forte para cantar, isso lhe fez muito bem. Não se sentia assim há anos. Nunca havia sentido tamanha conexão com a sua profissão até o dia de hoje. Não precisava se forçar, não precisava se obrigar a cantar, simplesmente fluía, como quando ela cantava no chuveiro ou simplesmente cantava para ninar Noon ou Tessa. Era mágico, uma experiência nova e especial. 

           Ao olhar para a plateia, sorriu. Agradeceu pelo carinho e comentou sobre seu incidente no último show, claro que sempre com muito carisma e bom humor. Era isso que a fazia ser tão querida pelo público. Essas interações eram naturais e completamente bem recebidas pelo público. Todos gostavam e falavam muito bem durante semanas. Zendaya sorriu, se sentiu no caminho certo. 

— Agora queria cantar uma música muito importante para mim. Foi um processo de criação muito significativo na minha vida, onde finalmente eu pude entender sobre liberdade e ser quem eu sou. — Zendaya sorriu olhando para o piano. — Pode ser culpa da paixão crescente no meu peito, ou o fato de que eu tenha uma pessoa incrível ao meu lado. Mas me sinto uma pessoa diferente, e mesmo que eu pudesse reescrever as estrelas, eu não faria diferente para mudar a nossa história. — Então o dedilhado se tornou a melodia de Rewrite The Stars. 

          Aquilo foi emocionante para qualquer um e um certo namorado tinha o rosto coberto por lágrimas. Aquela era a música deles, e vê-la cantar com tanta vontade foi como uma declaração de almas. Sentiu seu corpo arder de paixão, a vontade de simplesmente correr para cima daquele palco e beijá-la era imensa. Eles se amavam e o mundo sabia disso. Agora, mais uma vez Zendaya estava compartilhando seus sentimentos com o mundo. 

           Era algo especial para o Thomas, ser verdadeiramente amado e ter declarações públicas. Suas namoradas o amaram por ele ser um príncipe, e Zendaya o amava por ele ser quem era. E apenas isso importava. 

================

Hey pessoas, tudo bem??

Um capítulo sofrido para sair, porém dois motivos, autora doente e viajando.

Mas e aí? O que acharam?

Obrigada por lerem até aqui, fico muito feliz por vocês estarem gostando.

Vejo vocês em breve!!! Bjjusss!!!!

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