Os Desejos Mais Sombrios De U...

By LuhTalesOfDeath

1.1K 416 2.4K

Esther, uma garota de 16 anos mora com a sua irmã mais nova, Alice de 8 anos e a sua mãe, Fernanda. Após... More

* DEDICATÓRIA *
* Saudades do Papai *
* A caminho da nova casa*
*Medo do escuro*
* A lenda da Mansão *
* O jantar com o proprietário*
* A escola nova *
* A cinco passos*
* O passeio no parque *
* Notícias: Casa mal assombrada ou assuntos mal resolvidos?*
* Quem está aí? *
* Deixe-me ir *
* Sonhos dolorosos *
* A caminho do pesadelo *
* Sabemos o que você quer, querida *
* Passeios noturnos ao hospital *
* Sonhos discretos *
* Papai.....*
* Tudo o que sempre quis? *
* As batidas de um coração por um amor.*
* Coisas de gente grande *
* Sacrifícios por um único desejo *
* A felicidade de todos *
* Apenas nós dois *
* Adeus... Querido.*
* Traumas de infância*
* São apenas palavras *
* Ele só está bêbado *
* Não vá... *
* Dores acumuladas *
* Ser um homem ou ser humano? *
* Uma garrafa não vai me tornar um monstro *
*sangue atraí sangue*
* Desculpas não resolveriam uma morte *
* Talvez........*
* Sem moradia *
* Recomeço *
* O almoço fracassado *
* A mulher de branco *
* sanidade mental *
* A verdadeira morte do papai *
* Memórias perdidas *
*Não tema a morte, ela nunca lhe esquecerá*
* O meu filho não! *
* Quero poder gritar para todos o quão ruim é não te ter aqui *
* Segunda chance *
* Lealdade a venda *
* Verdade trancada a sete chaves *
* Se você conseguir ler os meus olhos, saberá da minha dor *

* Por favor, seja forte como uma princesa das neves *

3 3 0
By LuhTalesOfDeath

    Esther acordou no domingo às oito e meia, estava chovendo muito.

   Mas isso não a acordou, ela acordou depois de escutar barulhos altos de louça, então desceu para tomar café com a sua mãe.

   Quando chegou a cozinha, viu um bilhete na porta da geladeira.

   
* Oi meus amores, tive que sair para resolver algumas coisas do trabalho, não vou poder passar o final de semana com vocês, mas deixei dinheiro para pedirem o almoço, assim você não vai precisar cozinhar Esther. Um beijo, amo vocês. *

     Esther ficou com medo, não queria ficar naquele lugar sozinha, então decidiu que era melhor mandar mensagem pro Arthur já que Ayla estava ocupada.

  Ela pegou o celular e viu que tinha uma  mensagem à uma hora e meia atrás.

*- Bom dia!          - Arthur

                          -* Bom dia. Arthur, você se importa de passar aqui? Minha mãe não está aqui e ouvi alguns barulhos.     - Esther

- Com medo rainha da sabedoria? Kkk    - Arthur.

                   - Eu perguntei se você pode, não se tem uma "piada" na ponta da língua.     - Esther.

- Acordou com o pé esquerdo ou os espíritos cortaram o direito? Bom, chego aí em duas horas.         - Arthur.

                   - Obrigada.       - Esther.
                         
Ela fez um misto quente com suco de laranja e foi tomar banho.
   
     Depois do banho, ela subiu para o quarto para acordar Alice.

- Princesa?

- Você viu? Você viu? - Alice levantou correndo da cama e agarrou a perna da sua irmã.

- Vi o quê? - Ela estava aflita, Alice não parava de puxar o seu short.

- O sangue na parede! Você não viu?

   Esther pegou ela no colo e sentou na poltrona com ela.

- Não vi não meu amor, onde estava?

- No quarto todo, não quero ficar aqui, eu quero ir embora. - Ela colocou as mãos no pescoço da sua irmã e o rosto em seu peito.

- Não foi nada, tá bom? Você está suando, por que não vai tomar um banho para relaxar? - Alice  apertou mais forte  o pescoço dela. - Quer que eu te leve até o banheiro?

    Alice não disse nada.

- Vamos ver desenho na televisão lá embaixo, que tal? - Esther levantou ela em seu colo e desceu para a sala.
   
      Ela ligou a televisão e deixou o desenho passando, quando a campainha tocou.

- Eu já volto, fica aí. - Ela se levantou e foi abrir a porta.

- Oi, você tá bem? - Arthur carregava algumas bolsas pesadas.

- Oi. Estou sim. Para que tudo isso?

- Essas duas são de roupas, e essa daqui é para Alice, aposto que ela já te contou do ratinho.

- É, ela me contou, você tem um parafuso a menos? - Eles entraram e pararam perto da escada.

- Uau, aqui  é realmente muito bonito, será que os fantasmas gostam de doces? E aí, onde é meu quarto?

- Seu quarto? Que eu saiba te chamei para passar a tarde aqui.

- É, eu sei, mas eu vim pra ficar, sabe como é, não descubri o que vem depois da morte, quem sabe um fantasma de diga, anda, cadê o meu quarto? Péssima anfitriã você.

- Não sei se vou aguentar você por muito tempo, talvez eu devesse ficar só com os espíritos, aguentar um bicho-papão não deve ser legal. Vem, vou te mostrar onde você vai ficar. - Eles começaram a subir as escadas.

- Ufa! Por um momento pensei que iria me deixar na sala com os espíritos.

- Não seria uma má ideia, e não faça piadas sobre espíritos na frente da Alice, ela já está com medo o suficiente.

- Tá bom madame.

- E você pretende ficar como mendigo na minha casa por quanto tempo? - Ela abriu a porta de um quarto.

- Foi você que me chamou, então não vai expulsar a sua visita, não é? Quem sabe até ano que vem, ou até você ficar com cabelo brancos, se não morrer antes, é claro.

- Já me arrependi de ter chamado.

- Larga de ser chata. Cadê a Alice?

- Lá embaixo.

- Tenho que ter uma conversa de gente grande com ela, vamos. - Ele saiu andando pela escada.

- Vocês são duas crianças!

     Ele pulou nas escadas como se elas fossem um pula-pula.

- A escada tá firme mesmo. Oi Alice!

- Oi.

- Olha o que o titio trouxe para você, um saco enorme de bala e pilurito. - Ele jogou um saco enorme de doces no sofá.

- Eba!!!! - Ela começou a abrir o saco rasgando ele.

- Epa epa, nada de doces antes do almoço.- Esther tirou o saco da mão dela e colocou do outro lado da sala.

- Só um pouquinho!

- Não, se não você não almoça depois princesa.

    Arthur se sentou do lado de Alice.

- Sabe, sempre pensei que sua irmã  parecesse mais  bruxa do que rainha. E sabe o que bruxas fazem com princesas? - Ele fez cara feia para ela.

- Não! - Ela começou a rir.

- Coziam elas! - Ele fez cócegas nela.

- Para, para! - Ela não parava de rir.

- E então? O que vamos comer? - Ele se sentou direto no sofá.

- Não sei, vamos pedir comida japonesa, talvez?

- Comida japonesa? Que saco! Pensei que iria provar que cozinho melhor do que você hoje.

- Duvido muito. - Ela revirou os olhos.

   Ele voltou sua atenção para Alice.

- Você quer a comida do titio, não é? Fala para a sua irmã largar de ser chata só hoje. - Ele sussurrou em seu ouvido. - Vamos fazer carinha triste e você fala, tá bom?

- Tá bom! - Ela gritou.

- No já.

- Já. - Ele sussurrou em seu ouvido.

- Para de ser chata Ister, deixa o tio fazer comida hoje, por favor, por favor!

- É, você fica com a louça, é claro. - Ele fez cara de cachorro sem dono.

- Tá bom, mas não me responsabilizo de você ficar com fome com a gororoba dele Alice. - Ela seguiu para a cozinha.

- Vencemos! - Ele gritou e pegou Alice no colo seguindo Esther até a cozinha.

- Podem sentar na mesa, vocês vão experimentar o melhor strogonoff que vocês já viram. - Ele pegou o avental e começou a pegar as coisas na cozinha para começar.

- Eba! - Alice bateu na mesa.

- Espero não precisar de um banheiro só para mim o dia todo. - Ela se sentou de mal humor.

  Arthur se virou para elas.

- Por gentileza princesa das neves, pode calar a rainha da sabedoria? Ela é um saco. - Ele pediu a Alice revirando os olhos.

- É, vai ficar bom, pode confiar mana.

- De novo contra mim?

- Eu disse que aprenderia a cuidar de crianças para te superar, e você tá fazendo bem o seu papel em ser chata, não pensei que me superaria, parabéns.

- Obrigada, por mais que eu ainda tenha que aprender a ser muito pior para me igualar a você.

- Você está com um ótimo humor hoje, o que aconteceu? Os espí... - Esther o cortou.

- Bom, vai começar ou não?

- Já estou começando, calma, você está muito estressada.

Eles foram conversando enquanto ele cozinhava por um bom tempo.

- Está pronto, Cadê os pratos? - Ele olhou para a mesa e a bancada.

- Guardados.

  Ele se virou incrédulo para Esther.

- Vou fazer tudo?

- Não era assim que você queria?

- Com uma ajudante dessas era mais fácil eu ter pedido ajuda aos esp.... para a sua irmã, ela ia me ajudar bem mais, não é princesa das neves?

- Sim! Posso ajudar? Você deixa? - Ela se levantou pulando.

- Pode sim, o seu primeiro desafio como princesa das neves é arrumar a mesa.

- Eba! - Ela saltou da cadeira e foi ao armário.

-  Viu? A sua irmã gosta de mim. 

- Ela tá confusa, tadinha. - Ela disse em tom sarcástico, tirando a mão da bochecha e jogando sobre a mesa.

  Ele riu.

- Acabei tio!

- Então senta lá que eu já vou levar, princesa.

  Arthur colocou a comida nos três pratos e se sentou.

   Alice foi a primeira a experimentar.

- Que delícia tio!

- E você Esther, gostou?

  Esther provou, estava mesmo muito bom.

- Pelo menos você serve para alguma coisa, não é?

- Viu? Eu sei cozinhar e você não, já posso casar não é? - Ele fez uma voz fininha tentando imitar uma garota.
 
  As duas riram.

- Pode sim, só falta alguém que te ature.

- Posso dizer o mesmo de você, no seu caso é só com dívida de jogo.

    A luz piscou e se apagou, então Alice apertou a mão de Ester por cima da mesa.

- Calma princesa, deve ter sido a chuva, está ficando mais forte.

   Arthur acendeu a lanterna do celular.

- É pequena, é só a chuva, e, bom, a cara feia da sua irmã também. Aí! - Esther deu um pisão em seu pé.

- Cala a boca, ela tá com medo, para de fazer gracinha.

- Tá bom chefe. Princesa das neves, se importa de ficar no escuro um minutinho? O titio precisa ir ligar o gerador.

- Tá bom. - Ela colocou o rosto no peito de Esther.

- Eu não sei onde fica o gerador. - Ela olhava ele assustada.

- Muito menos eu, vou procurar.

- Você vai demorar muito procurando. - Arthur fez cara feia para ela e se voltou para Alice.

- Vou ser rápido, pode cuidar dessa rainha chata para mim?

Alice riu, mas voltou a ficar com medo imediatamente.

- Posso sim rei!

- Ele não é um rei, ele tá mais para o cavalo do príncipe.

  Alice riu de novo.

- Olha aqui rainha deformada, eu sou um rei muito lindo, O.K? Se a princesa disse, é porque eu sou.

- Quem manda é a rainha, não a princesa.

- As rainhas são sempre más e chatas, feias que só Deus na causa. Já as princesas são legais, então fica quieta porque só eu tenho moral, tá legal?

     Esther colocou as mãos para cima, atrás da cabeça.

- Tá bom então, não tá mais aqui quem falou. Mas ainda acho que um cavalo ou um bicho-papão cairia bem melhor.

- Há há há, muito necessária você, eu vou ir atrás desse gerador, vai que eu consigo a minha foto. - Ele disse a última parte com um falso entusiasmo.

- Se conseguir fique por lá mesmo. Vai que ao menos eles te aguentem.

     Ele ignorou ela e foi até a sala.

    * Bom, de duas à uma, ou essa escada maldita, ou o porão. Lá em cima não deve estar, então provavelmente ele fica no portão.*
 
   Ele caminhou até uma portinha atrás da escada e a abriu.

      Lá tinha uma escada meio quebrada feita de cimento, ele colocou o celular no bolso e desceu de vagar.

   Quando chegou no chão, ele pegou o celular e ligou a lanterna para iluminar.

Ele tateou a parede atrás de um interruptor, mas não achou.

  Ele caminhou para frente, observando cada canto, quando a porta  rangeu e se fechou logo atrás dele.

    * Mais que merda! Aonde fica essa desgraça de gerador? Talvez se eu fosse para frente, bom, quem é um peido pra quem já está cagado? Talvez seja muito de novo. Que saco! Se eu parasse de pensar e ir seria melhor.

  Ele caminho para frente, quando a  lanterna do seu celular começou a piscar e ele ouviu barulho de água.

- Tem alguém aí? - Ele gritou para o nada.

- Esther? Esther isso não tem graça, tá legal?
 

Ele deu alguns passos para frente e pisou em algo molhado, em uma grande quantidade, ao ponto de chegar ao seus joelhos. Provavelmente água.

* Que merda, esse lugar tem goteira também? *

* O seu lugar não é aqui, pequeno!*

Ele ouviu uma voz atrás dele.

Ele se virou rápido de mais e estalou o pescoço.

  - AÍ! - Ele colocou a mão no pescoço quente.

- Quem tá aí? - Ele se encostou na parede, se rastejando por ela para não ser pego desprevenido e começou a procurar mais rápido o gerador.

- Quem está aí? - Ele gritava olhando para os lados assustado.

    Ele andou na água e viu o gerador do outro lado.

* Quem é o maluco que arrumou essa casa que deixou o gerador em um lugar com goteira?"


Ele se rastejou pela parede até chegar nele.

   * Seu lugar não é aqui, não queremos você!*

  A voz disse atrás dele.

- O que você quer? - Ele gritou assustado tentando chegar ao gerador, olhando para os lados sem ver ninguém.

* Não queremos você...*

- O que vocês querem porra? - Ele gritou e chegou mais perto do gerador, quase o alcançando.

Quando tentou tocar nele, ele escorregou e quase caiu.

    A coisa  imitou a voz de Alice.

* Acabei tio! Não, gosto de ficar com você. Sim! Posso ajudar? Você deixa? *

       A coisa repetiu algumas das  últimas frases da Alice na casa.

     Arthur se arrastou um pouco mais para frente e conseguiu ligar o gerador.

   
  Ele se arrastou até a porta e a empurrou, ele foi correndo sem olhar para trás até a cozinha.

   Esther olhou espantada quando ele chegou.

- Viu princesa das neves? Não demorei nada.

- Meu amor, que tal você ir comer seus doces e ver desenho na sala? Vamos arrumar a cozinha. - Ela disse e quando acabou voltou com um olhar espantado para Arthur.

- Tá bom! - Ela saiu correndo para a sala.

- O que foi? Estou tão feio assim? - Ele tentava manter a voz sem alteração, não queria contar a ela sobre sua irmã.

- O que aconteceu lá? - A voz dela era confusa.

- Nada, vem, me ajuda a arrumar a cozinha.

- Nada? Como nada? A sua calça tá cheia de sangue até o joelho!

- Ah. - Ele olhou para baixo. - Então não era água.

- O que aconteceu? - Ela começou a lavar as louças e entregar para ele enquanto falava, ainda espantada.

- Quando cheguei lá, a porta se fechou e minha lanterna piscou, pensei que fosse você, mas ouvi algumas vozes, eles não querem saber de mim, eles estão atrás de vocês. - Ele evitou o assunto de Alice.

- O que dizia as vozes?

- Eu deci para onde estava o gerador e vi que estava molhado, achei que fossem goteiras. A voz disse que meu lugar não era aqui, ela não me queria, então perguntei o que ela queria. - Ele parou tentando se concentrar em secar os pratos.

- E então?

   Ele parou e olhou para ela, ela havia parado de lavar a louça e o fitava ansiosa e com medo.

- Ela não me respondeu. Então falou de novo e eu perguntei de novo, só que com mais raiva, então ela respondeu, não disse nada, só imitou a voz da sua irmã e falou o que ela falou hoje, coisas aleatórias, sem contexto nenhum.

    Esther ficou paralisada. Ficou com medo do que podia acontecer com a sua irmã. E então, com a voz calma respondeu :

-  Vai tomar um banho e trocar essa roupa, eu vou ficar de olho nela.

- Talvez você devesse deixá-la com a Ayla.

- Não, tudo o que ela disse antes, a um tempo atrás, bom, ela não precisou está na casa para isso, e eu também não precisei estar aqui para ter sonhos e nem me machucar. Ela vai ficar comigo.


- O seu quarto é bem grande, não é?

- Sim, por quê?

- Ótimo, vou colocar um colchão lá, não vou ficar em um quarto sozinho nem a pau!

   Esther riu.

- Você não era corajoso? Não ia tirar fotos com eles?

- Talvez eles não sejam tão amigáveis assim.

- Vai tomar banho, não entra no meu quarto desse jeito se não eu arranco sua cabeça.

- Você anda cheia das ameaças, pior que os espíritos.

     Eles caminharam até a sala. Quando chegaram, viram Alice no canto da sala, bem longe da televisão, olhando para a janela assustada.

   Esther correu até ela, se sentou do seu lado e a abraçou.

- O que foi querida?

  Alice estava paralisada de medo.

- O que foi meu amor? Conta para mim por favor.

- Não posso contar! - Ela gritou, colou as mãos nos ouvidos e começou a balançar a cabeça muito rápido.

    Arthur tentou segurar seus bracinhos para acalmar ela, mas ela apertou sua mão e ele se sentou ao seu lado.

- Vamos princesa das neves, você consegue nos contar o que aconteceu. - Ele disse com a voz mais calma que conseguia, mas ele e Esther estavam espantados.

  
   Ela começou a balançar a cabeça ainda mais rápido.

- Não! Não posso! Ele vai me pegar! Vai entrar aqui! Por favor, não me peça pra dizer! - Ela gritava muito.

- Calma meu amor, relaxa, não precisa falar agora. - Esther deu um beijo em seu cabelo.

     Alice tirou as mãos da cabeça e segurou o braço de Esther que a abraçava, e então desabou no choro.


   Esther afagou seu cabelo.

- Você está segura aqui, tá bom?

Arthur colocou a mão sobre a cabeça de Alice.

- Por favor, seja forte como uma princesa das neves é, me conte para que eu possa ver o que está acontecendo. Confie em mim.

   Ela se soltou dos braços de Esther e olhou para Arthur.

- Na janela.

- O que tem na janela, meu amor? - Esther continuava a afagar seus cabelos.


  Alice respirou e virou para ela.


- Um animal, com chifres, acho que um cervo.


- Ah, um cervo aqui? Fica tranquila meu amor, não vai entrar nenhum animal aqui. -  Esther suspirou aliviada.


  Alice voltou a sacudir a cabeça.

  Ela falava com as lágrimas rolando e a foz fraca.

- Não, não, não.


- Ei, ei, calma princesa. - Artur tirou as suas mãozinhas da cabeça.


- Ele, ele....ele era diferente...era...era todo vermelho...os olhos pretos e sangue nos chifres, ele tinha uma marca de mão preta na pele. - Ela abraçou Esther.


    Esther e Arthur se olharam.

                                                                                     

           Estrummmmmmmmm

Continue Reading

You'll Also Like

295K 15.3K 37
Cranium ปริศนาซากมรณะ A queda de um avião fretado faz com que duas ex-colegas de doutorado pouco compatíveis entre si, Pinya e Busaya, se reúnam com...
57.2K 2.5K 52
" você é minha, e ninguém nunca vai encostar em você."
293K 24K 25
[Completa] [Em Reconstrução] O que fazer quando se é sequestrado por um sádico psicopata? (Suspense/Romance/Gay) #05 Em mistério/suspense #01 Em Gay...
847K 27.2K 104
Camila é uma mulher forte e sonhadora. Ela mora com o pai desde pequena, porém a relação dela com seu pai, Saulo, não é das melhores. Ele é um homem...