- Pandy! - Regulus sorriu. - Como..? - Ele parecia confuso.
- Eu sempre o acharei. - A garota sorri e o abraça.
Regulus retribui seu abraço com força, talvez a mesma força da saudade que ele sentia.
Minutos depois
- Coitado. - Regulus diz tomando mais um pouco de seu café. - Eu tenho escrito para ele, frequentemente, mas-
- Mas nunca recebeu um retorno. - Pandora o corta terminando sua frase. - Aqui. - Ela tira do bolso da capa um envelope vermelho e entrega para Regulus.
Ele olha para o objeto bem confuso, então coloca a xícara da mesinha e o abre.
Ali ele vê vários pequeno envelopes de papel meio amarelados.
- Ai está o retorno. - Pandora sorri para o amigo terminando sua xícara de café.
- São dele...? - Regulus fita os papeis com olhos brilhantes.
- Sim. - Ela confirma sorrindo. - São dele.
- Ele sabe que está aqui? - O garoto levanta o olhar para ela.
- Sabe. Ele me pediu que o entregasse, pediu para lhe dizer que o ama, que sente sua falta e que não vê a hora de você voltar. - Pandora diz se levantando.
Regulus, com os olhos cheios d'água, se levanta colocando o envelope no sofá. Ele abaixa a cabeça e olha para o chão.
- Pandy...
- Não. - Ela se aproxima dele. - Você vai entender tudo quando ler, agora, eu tenho que ir.
Regulus concorda segurando as lágrimas.
- Não chora. - Pandora segura o rosto do amigo. - Existem tempos ruins para que os bons sejam mais emocionantes ainda, nada é por acaso, você vai me ver de novo, e se der tudo certo, quando me ver de novo vai ver todos nós.
Eles se abraçam, e esse abraço é como uma melodia perfeita, que se encaixa perfeitamente bem.
Depois que ela se vai, Regulus pega as cartas e lê uma por uma.
A primeira, era uma resposta a primeira carta, e tinha algo nela que soava...estranho? Como uma mensagem secreta.
"ʀᴇɢɢɪᴇ...
ᴇᴜ ɴãᴏ ᴇsᴛᴏᴜ ʙʀᴀᴠᴏ, ᴇᴜ ᴇsᴛᴀᴠᴀ, ᴍᴀs ɴãᴏ ᴇsᴛᴏᴜ ᴍᴀɪs. ᴇᴜ ᴄᴏᴍᴘʀᴇᴇɴᴅᴏ ǫᴜᴇ ᴛᴜᴅᴏ ǫᴜᴇ ғᴇᴢ ғᴏɪ ᴘᴏʀ ᴀᴍᴏʀ, ᴇᴜ ᴇɴᴛᴇɴᴅᴏ ǫᴜᴇ ᴠᴏᴄê ɴãᴏ sᴇ ᴀғᴀsᴛᴏᴜ ᴅᴇ ᴘʀᴏᴘósɪᴛᴏ. ᴇᴜ sᴇɪ, ᴇsᴛúᴘɪᴅᴏ ǫᴜᴇ ᴜᴍ ᴅɪᴀ ᴇᴜ ᴛᴇɴʜᴀ ᴘᴇɴsᴀᴅᴏ ᴀssɪᴍ, ᴍᴀs ғᴏɪ ɪᴍᴘᴜʟsᴏ ᴅᴀ ᴅᴏʀ. ᴇᴜ ᴅᴇᴍᴏʀᴇɪ ᴘᴀʀᴀ ʀᴇsᴘᴏɴᴅᴇʀ sᴜᴀ ᴄᴀʀᴛᴀ, ᴘᴏʀ ᴘᴜʀᴀ ᴛᴇᴍᴏsɪᴀ ᴇ ʀᴇʙᴇʟᴅɪᴀ.
ᴍᴇ ᴅᴇᴄᴜʟᴘᴇ ᴘᴏʀ ᴛᴏᴅᴀs ᴀs ǫᴜᴇ ᴘᴇɴsᴇɪ sᴏʙʀᴇ ᴠᴏᴄê, ᴍᴇsᴍᴏ ǫᴜᴇ ɴãᴏ sᴀɪʙᴀ ǫᴜᴇ ᴄᴏɪsᴀs sãᴏ. ᴇᴜ ᴛᴇ ᴀᴍᴏ, ɴãᴏ ᴇsǫᴜᴇᴄᴇ.
sᴇ ᴄᴜɪᴅᴀ, ᴘᴏʀ ғᴀᴠᴏʀ, ᴇᴜ ɴãᴏ sᴇɪ ᴏ ǫᴜᴇ ғᴀᴢᴇʀ sᴇ ʟᴇʀ sᴏʙʀᴇ sᴜᴀ ᴍᴏʀᴛᴇ ɴᴏ ᴊᴏʀɴᴀʟ. ᴇ..ʙᴇᴍ, ᴇᴜ sᴇɪ ǫᴜᴇ é sᴇᴜ ᴀɴɪᴠᴇʀsáʀɪᴏ, ᴇᴜ ғɪᴢ ᴜᴍ ʙᴏʟᴏ ᴘᴇǫᴜᴇɴᴏ ᴇ ᴄᴀɴᴛᴇɪ ᴘᴀʀᴀʙéɴs ᴘᴀʀᴀ ᴠᴏᴄê ᴄᴏᴍᴏ sᴇ ᴇsᴛɪᴠᴇssᴇ ᴀǫᴜɪ, é ʙᴏʙᴏ, ᴇᴜ sᴇɪ, ᴇᴜ ᴅᴇᴠᴇʀɪᴀ ᴛᴇʀ ғᴀʟᴀᴅᴏ sᴏʙʀᴇ? ᴇɴғɪᴍ, ᴅᴇ ǫᴜᴀʟǫᴜᴇʀ ғᴏʀᴍᴀ, ғᴇʟɪᴢ ᴀɴɪᴠᴇʀsáʀɪᴏ. sɪɴᴛᴏ sᴜᴀ ғᴀʟᴛᴀ! :(
sᴇᴜ, ᴇ só sᴇᴜ
𝒥𝒶𝓂𝑒𝓈 ℱ𝓁𝑒𝒶𝓂𝑜𝓃𝓉 𝒫𝑜𝓉𝓉𝑒𝓇. "
Equanto lia a primeira carta, não conseguiu segurar as lágrimas, mas estava sorrindo, como uma carta consegue refletir tanto sobre uma pessoa?
Se tinha certeza em toda a sua vida, é que ele, Regulus Arcturus Black amava de todo coração, James Fleamont Potter.