>PABLO GAVI<
Aquilo era drogas?! Drogas! Pó! Drogas! Sim aquilo era droga, esta um pó enfileirado.
— Amigo o que aconteceu? Você ta branco - Carla fala quando eu chego no carro.
— Eu... Eu vou voltar.
— Ei espera, o que foi? - Ansu pergunta.
— O Pedri, ele estava se drogando - sussurro.
— Meu Deus - Débora fala.
— Eu vou lá - saio correndo até o quarto dele - Pedri! Abre aqui! - bato mas nada dele - Pedri!!
Corro até a sala, não tinha ninguém, provavelmente havia saído.
— Pedri!! - bato novamente, até que ele abre.
— O que é porra - ele tinha os olhos vermelho e estava como se estivesse com sono, um olho meio aberto e outro quase fechando, ele se segurava pra não cair.
Entro no quarto e tranco a porta.
— Hm, quer transar comigo Gavi? - ele da uma risadinha.
Vejo uma garrafa de vodka no canto da cama, ele não tinha tomado muito.
— Pelo amor de Deus Pedri - o deito na cama - ai meu Deus, aqui tem áqua? Droga você deve está inconsciente.
— Vem Gavi.
Vejo o pacotinho pequeno um pouquinho de pó em cima da mesa de cabeceira.
Saio do quarto correndo, pego uma garrafa de água grande, entro no quarto e vejo ele olhando pro teto.
O sento na cama e o faço beber a água, ele vai bebendo aos poucos, sua boca estava seca, ele suava um pouco.
— Vai beber essa água todinha - falo, eu estava nervoso.
Ele ia fechando os olhos aos poucos, não não, ele não pode dormir.
— Não Pedri, acorda! - dou dois tapas leve no seu rosto.
Ele abre os olhos novamente, que por sinal estava muito vermelho, como isso agiu tão rápido?
Ele termina de beber a água e deita, trago sua cabeça pro meu colo e tento deixar ele acordado.
Podia ouvir meus amigos na porta.
— Gavi!
— Perai, pesquisa quais os sintomas de uma overdose! - peço.
Ele não pode ter uma overdose, não pode.
— Lábios e pontas dos dedos de cor azulada! - ela fala.
olho sua boca e não, não estava azul, olho seus dedos e também não.
— Falta de força e sonolência excessiva.
Sim ele estava fraco e parecia com sono.
— Pupilas muito fechadas.
Não tanto, estava mais vermelhos.
— Desorientação.
Sim ele estava desorientado.
— Diminuição dos batimentos cardíacos.
Como eu vou ver isso? Coloco a mão no seu coração e batia normalmente, um pouco acelerado até.
— Ta, chega! Ele ta bem! - falo
Deito ele na cama e vou abrir a porta.
— Cadê ele? - Carla fala.
— Ta ali - ele entram no quarto, agora ele já dormia.
— Tomara que não dê em nada - Débora fala.
— Sim -respondo.
— Vamos olhar pelo quarto, aproveita que ele ta dormindo.
— Ele tem câmeras - falo.
— Foda-se, vai ser o melhor pra ele! - Carla fala, concordo e fomos procurar.
O quarto era grande, procuramos em vários lugares e nada.
— Acharam algo? - pergunto.
— Só isso aqui - Carla aparece segurando uma arma na mão.
— Deixa isso ai Carlinha, pelo amor de Deus, se tu atira e uma bala perdida vim em mim eu te mato antes de morrer - falo.
Ela devolve pro local e nós saímos do quarto.
>PEDRI GONZÁLEZ<
Acordo sentindo uma enorme dor de cabeça, olho pros lados e vejo uma garrafa de água vazia.
Eu não bebo água em garrafa.
Levantoe saio do quarto, já estava de noite, a casa estava silenciosa.
Saio andando até que ouço um barulho de chuveiro vindo do quarto de Gavi.
Vou até a cozinha, pego um copo de água, um comprimindo e tomo.
Me deito no sofá e coloco algo na tv, escuto Gavi vindo pra sala cantarolando algo, quando me về toma um susto.
— Ai cacete - ele fala com a mão no coração.
— Cadê a galera?
— Saíram de manhā e ainda não voltaram, posso sentar aqui? - ele pergunta apontando pro único lugar vago no sofá, já que eu estava deitado, assinto.
Vejo ele nervoso, estalando os dedos demais e roendo as unhas.
— Fala logo - falo.
— Será que podemos conversar?
— É o que estamos fazendo agora?
— Sobre as suas drogas Pedri - fico sério
— Drogas?
— Você não lembra?- nego - até onde você lembra?
— Até entrar no quarto - minto, eu lembrava até na cama e ver tudo embaçado.
— Você se drogou Pedri, seus olhos ficaram muito vermelhos, e bebeu.
— Ah....
— Faz isso a muito tempo?
— Te interessa?
— Se estou perguntando, sim, me interessa.
— Uma pena, porque não vou falar nada.
— Que tal nos conhecermos melhor, você me fala sobre você, e eu falo sobre mim, sem mentir.
O olho sério e nego.
— Vai Pedri! Deixa de ser chato, se quisesse me matar já tinha me matado - reviro os olhos e fico de frente pra ele - eu começo.