Caym
— O que foi com você? Está inquieto — Vlad provoca. — Nunca te vi rejeitar uma boceta... — Ele aponta para a garota que rejeitei e dei um empurrão para se afastar de mim.
— Não precisa ficar com inveja, meu amigo, é só ir atrás e comer o meu resto, deixei especialmente para você.
— Seu metido. Não me engana com essa cara nervosa. O que mais me impressiona, é que não está nervoso pelo campeonato chegando. Na verdade, seu nervosismo tem cabelos escuros e olhos azuis. Por que ainda não foi atrás da sua "maldita"?
— É tão difícil cuidar da sua vida?
— Você é a minha vidinha preferida, amor. — Ele manda beijo, e eu mostro o dedo do meio. — Vai lá atrás da sua obsessão doente, aqui não tem nada que te interessa.
— Ela está no caralho do aniversário do seu amiguinho Ares.
— Ah, esse Ares é o ex dela e colega de quarto do Draco.
— Ex?! — questiono puto, apertando os punhos.
— Eles tiveram um breve namoro, Draco disse que até flagrou os dois no dormitório. Só não te disse antes para poupar a vida do coitado.
Respiro fundo, me controlando para não partir o Vlad ao meio, depois matar esse merda do Ares e de brinde, estrangular a Maeve e pendurar seus restos mortais numa árvore, para ser devorada por corvos.
Acabo que bebendo só mais duas cervejas e indo embora sozinho. Vlad fica na Casa Gótica, pois vou atrás da Eve.
Bato na sala de artes, sabendo que ela está aqui e tenho minha comprovação, após a própria abrir a porta e arregalar os olhos ao me ver.
— O que faz aqui?
— Vim participar da festinha.
Puxo o seu braço e entro no local.
O merda do Ares, as amigas da Eve e as outras pessoas presentes me olham em choque, sem esperar por minha ilustre beleza.
— Vai embora, Caym... — Eve resmunga.
Mas, é tarde, porque me aproximo do Ares.
— É o grande aniversariante da noite?
— E o Deimo resolveu me parabenizar, como se fôssemos amigos?
— Não, eu só vim debochar da sua cara e levar a Eve comigo, mas vou ficar mais um pouco, já que insiste tanto. — Sento-me numa cadeira, piscando para ele e as amigas da Eve. — Uma das gatinhas aí poderiam me dar um pedaço de bolo? E sem cuspir, viu. Sei que me amam.
Abigail revira os olhos, murmurando palavrões.
— Eu pego... — a outra amiga de cabelos pretos fala e volta com uma fatia.
Maeve coloca a mão na cintura, me fuzilando.
— Está estragando a festa dos outros.
— A festa do seu ex? Me agradeça por eu não fazer uma chacina em vez de pedir um pedaço de bolo.
— Ares não é o meu ex. E desde quando está preocupado, é ciúmes?
— Ciúmes o caralho. Não me provoque, sabe perfeitamente do que sou capaz.
— Chega disso, vai embora!
— Desde que venha comigo!
Ela olha para suas amigas, impaciente.
— Vai com ele, melhor do que arriscar uma confusão... — uma delas fala.
Termino de comer e me levanto, encarando a cara do Ares de longe.
Ele é tão patético para eu perder o meu precioso tempo, mesmo assim, adoraria deixar o seu rostinho torto.
— Não faça nada com ele — ela pede, antes de eu pensar em usar minhas sombras.
Fecho a mão, contendo a magia.
— Vou te esperar lá fora — é só o que eu digo e viro as costas.
Não demora nem um minuto para Eve me seguir. Só dá tempo dela aparecer no corredor e eu avançar, puxando a sua cintura e beijando o seu pescoço.
— Que vontade de te matar, Deimo... — Suspira.
Aperto a sua bunda, tão louco para arrancar esses trapos e fodê-la.
— Tínhamos um compromisso de dormirmos juntos.
— E você nunca soube receber um não?
— Não... — sussurro e olho para o corredor vazio. — Vamos logo, estou muito perto de matar seu querido Ares.
Ela revira os olhos e vem comigo.
A cada lance de escada, me escondo com a Eve, para não sermos vistos, faço isso até chegarmos ao andar do meu dormitório. Finalmente!
— E o Vlad? — pergunta, enquanto volto a puxá-la para os meus braços e beijá-la.
Como ela pode me deixar com tanto tesão assim?
— Caym... — Eve resmunga de novo e me empurra contra a cama.
— Vlad ficou na Casa Gótica e com certeza vai foder com alguma garota lá. Isso te responde, sua insuportável?
— Responde.
Ela para em pé na minha frente e me fita com a sua imensidão azul. Até parece que seus olhos brilham à noite, fico sempre hipnotizado.
— Não esconde o quanto está com tesão.
— Isso é culpa sua — responde.
Eve tira a presilha da sua cabeça e solta seus cabelos enormes e cacheados. Fico sem ar com a imagem dela de cabelos soltos e dentro desse vestido preto.
— O que foi, eu fiz o poderoso Caym Deimo perder a língua? — Ela sorri e ergue um pouco do vestido, para se ajoelhar diante de mim e acariciar as minhas coxas.
Ranjo os dentes, soltando um suspiro de prazer.
— Maeve Radry de joelhos diante de mim? — provoco.
E como se tivesse alguma experiência, ela começa a abrir a minha calça, coloca a mão por dentro da cueca e puxa o meu pau para fora. Ele salta, endurecendo ainda mais com o toque das suas mãos.
Eve fica estática, parece em choque e ansiosa, pois morde a boca e me encara.
— Todos os homens são desse tamanho?
Sorrio, controlando-me para não penetrar na sua boca logo.
Que droga de pergunta inocente, me deixou mais excitado.
— Eu sou bem acima da média. — Seguro o seu queixo, acariciando o seu rosto.
— E esses piercings, doeu? — Ela é curiosa e me toca na glande, como se estivesse brincando num parquinho de diversões.
Porra, até aperto os olhos, sentindo as minhas bolas latejarem de dor.
— Maeve, se você fizer mais alguma pergunta, eu vou rasgar essa sua garganta! — exclamo nervoso e contorno meus dedos sobre os dela. — Sobe e desce, assim... — Começo a ensiná-la com toda a paciência do mundo.
Realmente, não me reconheço mais. Eu ensinando uma garota a bater punheta e fazer oral? Quando eu tive toda essa paciência? Já era para eu tê-la amarrado e fodido a sua boca sem só.
Só que logo cai a ficha que essa bendita garota é a Maeve, a minha mesma Maeve da infância. Tão astuta, respondona e inexperiente.
Ensino-a do jeito que eu gosto, subindo e descendo e fazendo contorção, mas Eve me surpreende, ao salivar e passar a língua na cabecinha vermelha, pré-ejaculada.
Não esperava, merda, eu vou morrer assim!
— Caym... — Ela se espanta, após eu puxar o seu cabelo e passar o pau na sua boca.
— Anda, Maeve, quero você me chupando logo!
Ela então abre a boca e me engole de uma vez, quase se engasgando.
Volto a me controlar e a solto, para recomeçarmos o oral.
— A-assim? — sussurra ofegante e começa a passar a língua pelo comprimento, antes de me chupar.
Inferno, ela aprende rápido e faz ainda melhor para uma primeira vez. Também, não demonstra ânsia, conforme passa a língua e me chupa. Nem precisei falar para usar as mãos, porque rapidamente fez isso no oral, intercalando com a boca e os dedos na masturbação.
É uma verdadeira tortura, preciso me segurar para não tomar o controle.
Ela ainda me olha a todo instante, só para comprovar que estou sentindo prazer. E só esses olhos me enlouquecem. Se ela soubesse como é a visão daqui de cima, saberia que tem grandes poderes sobre mim.
Sem suportar seus movimentos e lambidas repetitivas, acabo gozando e explodindo na sua cara.
Eu aperto os olhos, gemendo num longo suspiro pesado.
— Caym... — Ela se meleca e solta o meu pau, pois, a porra escorreu pelo seus pescoço, até os seios.
— Na próxima não vai desperdiçar nenhuma gota.
Tiro a camisa e dou para ela se limpar, enquanto me recupero.
— Até que não é ruim... — confessa, se levantando e tirando o vestido, para me fazer quase ter um mini infarto com seus peito pulando do tecido.
Olho para a sua calcinha fio dental, de cor preta e rendada.
Não aguento, agarro seus quadris, jogando-a de bruços na cama e abocanhando a sua bunda deliciosa.
Dou tapas fortes nela, marcando a sua pele com os meus dedos e dentes.
Maeve geme e choraminga de dor, o que piora ainda mais a sua situação, porque isso me deixa mais excitado. Rasgo a sua calcinha e esfrego os dedos na sua bocetinha melada. Sinto-a se contrair e expelir mais lubrificação, não aguento e começo a chupá-la, sendo a sua boceta inchada a minha refeição preferida. E só eu sei esse gosto.
Saboreio a minha Eve... tendo necessidade de satisfazê-la, de ouvir seus gemidos, enquanto aperta o travesseiro e se contorce de prazer. Meu nome não sai um segundo da sua boca. Como é delicioso o seu desespero para ser fodida.
Deixo-a de quatro e me posiciono, para acabar com essa tortura. Meu pau a penetra, entrando fundo na sua boceta.
Eve quase se desequilibra, mas seguro a sua cintura e a bombardeio, entrando e saindo com força. Envolvo seus cabelos longos na minha mão, sendo ainda mais sagaz ao estocá-la por trás.
Seus gritos também se tornam altos, desesperadores.
Foda-se! Que essa fortaleza escute e que as paredes desmoronem!
Esse é o melhor sexo da minha vida. Me dedico feito um louco no cio. Devoramo-nos num 69, depois plugue, OG, cavalgada, de cachorrinha na poltrona. O quarto fica pequeno para o tanto que trepamos. Até que Eve alcança um squirting e perde a consciência por alguns segundos.
Sacudo o seu rosto devagar e ela abre os olhos, piscando, está ofegante e suada. Também acabo de gozar dentro dela.
— Sempre quis te matar, mas nunca com sexo. — Sorrio e termino de me aliviar.
— Isso foi intenso...
— Isso foi um squirting... acabou de esguichar sua ejaculação perfeita. A sexta, sétima? Parei de contar quando perdi as contas — me gabo e recaio ao seu lado, com uma perna dobrada na cama.
Puxo-a sobre o meu peito, assumindo ao meu consciente que gosto desses momentos pós-foda, onde sinto nossos corpos quentes e envolvidos.
Toco no seu rosto, para afastar uma mecha do seu cabelo e ela me encara, acariciando a minha boca, antes de me beijar safada.
— Quer sair daqui aleijada, capetinha? — Mordo a sua boca, a provocando.
— Não, já estou bem dolorida por hoje — fala e continua me olhando. — Isso vai acabar, Caym, não devemos estar assim, por causa das nossas famílias, do nosso sangue.
Suas palavras me fazem desviar dos seus olhos e rapidamente acender um cigarro.
— Estou certa, não estou?
— Você é minha e ponto final.
— Minha tia Lilith te mataria e o seu pai e a sua mãe me mataria.
— Ninguém deve saber que fodemos, Maeve — digo e trago o cigarro, segurando a fumaça, antes de soltar pela boca.
Eve puxa a minha mão e, também traga, do jeitinho que a ensinei na adolescência.
— Mas quando isso vai acabar? — sussurra bem baixinho a pergunta, percorrendo a mão pelo meu peitoral. — Porque eu não quero o fim do nosso sexo.
Sorrio e desta vez, solto a fumaça pelo nariz.
— Nem parece que há um mês queria me ver morto.
— A todo momento eu tenho vontade de te matar, isso não mudou nada. E você continua o mesmo Deimo playboyzinho, maldoso e sem escrúpulos.
— E você é a mesma garota Radry de sangue nojento e insuportável!
Agora é a Maeve que ri e aperta o meu pau com força.
— Só que você ensinou a essa garota Radry, a sua inimiga, o seu ponto fraco... o sexo, o prazer.
Dou mais umas duas tragadas, antes de abandonar o cigarro e virar essa diaba por baixo de mim. Ela repousa no travesseiro, não sentindo um pingo de medo das sombras que gerei ao nosso redor.
— Você sempre esquece que tenho o poder das trevas, amor... — falo, apontando uma sombra afiada e sólida igual a uma faca para o seu pescoço já marcado pelos meus apertos e chupões.
Eve sorri de novo, tocando em mim com as suas mãos poderosas.
— Por que sempre gosta de me chamar de "amor"?
Não respondo, apenas, faço o primeiro corte entre os seus seios... desenhando lentamente um C.
Ela morde os lábios inferiores, suportando a dor, enquanto finca as unhas nas minhas costas. Seu sangue escorre pela costela e me inclino, passando a língua, sem desperdiçar uma gota saborosa sequer.
Toco sobre a ferida e aperto com o polegar.
Maeve choraminga, se contorcendo.
Paro de apertar o corte e retorno, me deitando na cama e fazendo-a repousar sobre o meu peito novamente.
— Se eu tivesse sombras, faria o mesmo em você, porque também é meu...
Ouvir isso da sua boca me deixou com uma louca vontade de beijá-la. E a beijo, até esgotar o fôlego dos nossos pulmões.
Se ela soubesse que marquei minha pele diversas vezes... que após me mutilar por castigo, pela vontade de desejá-la, eu invadia o seu quarto de madrugada e a observava dormir com essa beleza que eu tinha certeza de que não poderia ter... e não posso, porque seria uma segunda guerra.
E a primeira já será longa contra o meu pai.
Mas não quero pensar no futuro... não até terminar meus estudos na Dark Academy e me tornar poderoso... inigualável.
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