Bitter Sinful

By MikeJ_

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โ๐˜‰๐˜ช๐˜ต๐˜ต๐˜ฆ๐˜ณ ๐˜š๐˜ช๐˜ฏ๐˜ง๐˜ถ๐˜ญ โ”€โ”€โ”€โ”€โ”€โ”€โ”€โ”€ Lennox Dolatte era um homem amargo, com gosto por dinh... More

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WEEDING NIGHT
OS PEQUENINOS DE WONKA.

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By MikeJ_

❝If you were my little boy, id do whatever I could do, id run away and hide with you, i know that you got daddy issues

𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝐅𝐨𝐮𝐫


A postura tensa de Lennox refletia a tensão crescente que enchia sua loja de chocolates, e seu relacionamento fraturado com o pai atingiu um ponto de ebulição. A força da raiva de seu pai ecoou no ar, uma ameaça palpável que deixou Lennox nervoso.

À medida que a figura imponente de seu pai assomava diante dele, o coração de Lennox disparou e a adrenalina correu por suas veias como uma onda torrencial. Ele se preparou, uma mistura de medo e raiva dominando suas emoções enquanto se preparava para o ataque da ira de seu pai.

Mas mesmo diante do perigo iminente, os instintos de sobrevivência de Lennox entraram em ação, forçando-o a se proteger a qualquer custo. No momento em que a mão do pai soltou o vaso de chocolate, o corpo ágil de Lennox moveu-se rapidamente, evitando o projétil. O vaso, símbolo de seu relacionamento conturbado, se espatifou contra a parede, fragmentos de sonhos desfeitos espalhados pelo chão.

Uma onda de medo dançou no peito de Lennox enquanto ele se encolhia contra a parede, os tentáculos gelados da raiva de seu pai perfurando suas defesas. Seus olhos, arregalados com uma mistura de vulnerabilidade e desafio, moviam-se entre a figura iminente de seu pai e os restos quebrados de seu passado compartilhado.

A respiração de Lennox tornou-se irregular e sua mente girou em um turbilhão de emoções. Medo, raiva e uma sensação de libertação entrelaçaram-se dentro dele, formando uma tapeçaria desorientadora de desejos contraditórios.

Naquele momento, a determinação de Lennox se solidificou, seu olhar endureceu ao olhar para seu pai. Embora as contusões de seu relacionamento tumultuado tenham infligido feridas visíveis e invisíveis, Lennox recusou-se a ser intimidado.

“Já suportei coisas piores do que suas patéticas tentativas de me controlar, pai.”

Suas palavras, misturadas com veneno e dor persistente, pairavam pesadamente no ar. Naquele instante, Lennox prometeu libertar-se do domínio opressivo da influência de seu pai, para abrir um caminho que desafiasse as expectativas que o sufocaram por muito tempo.

À medida que os ecos do confronto persistiam, o coração de Lennox batia em sincronia com os fragmentos de sonhos desfeitos que estavam espalhados a seus pés. Ele sabia que este momento crucial moldaria o seu destino, impulsionando-o num caminho que exigia força, resiliência e uma crença inabalável no seu próprio valor.

"Sinto muito." Seu pai suspirou e passou a mão pelos cabelos escuros. "Lennox, há algo que você não está me contando."

Os olhos de Lennox reviraram-se por vontade própria, uma reação involuntária nascida da exasperação e de uma exaustão profunda aninhada dentro dele. A súbita mudança de tom de seu pai, de uma tempestade violenta para uma aparência de curiosidade, não fez nada para aliviar as emoções turbulentas que agitavam o peito de Lennox.

"Você acha que há algo que eu não estou lhe contando?" Lennox respondeu, sua voz tingida de sarcasmo amargo. "Parabéns, pai. Você finalmente percebe algo. Olha... você nem consegue me reconhecer como seu filho para os outros.”

“É por isso que você quer me torturar usando o sobrenome da sua mãe?”

“Não se atreva a mencioná-la.” Suas palavras estavam cheias de ressentimento, ecoando os anos de frustração que atormentaram o relacionamento deles. O peso de suas verdades não ditas pairava pesadamente no ar, teias emaranhadas de segredo e dor que abriram caminho através da estrutura de sua existência. "Eu vim aqui com o propósito de ser suficiente para você, você queria que eu fosse como você. Aqui estamos nós, minha loja de chocolates, meu dinheiro, minhas receitas... Não entendo porque continuamos escondendo nossa relação de pai e filho.”

O olhar de Lennox encontrou o de seu pai, seus olhos azuis cheios de uma mistura de desafio e resignação. Anos de desacordo geraram um profundo ceticismo dentro dele, corroendo a confiança que deveria ter formado a base do vínculo entre eles.

“Você nunca se preocupou em ouvir, não é?”

A voz de seu pai continha um traço de falsa vulnerabilidade ferida, o olhar triste de Lennox era um vislumbre do menino que uma vez buscou a validação de seu pai. "Então por que eu deveria me preocupar em compartilhar minhas verdades com você agora? Eu não queria você aqui, Lennox. Você sabe o que esses caras fazem por dinheiro.”

“E você não?” Lennox respondeu imediatamente. “Estou fingindo ser seu amigo, apertando sua mão na frente dos outros, te chamando pelo seu nome e não por “pai”.

“Você acha que eu gosto? Só estou tentando lhe poupar problemas, Lennox. Esses dois caras vão te machucar se você continuar pressionando para competir com eles. Você quer que eles façam com você o mesmo que Wonka?”

“Merda, nem mencione esse idiota para mim.” A mandíbula de Lennox apertou com a menção de Willy, uma onda de ressentimento correndo em suas veias.

A memória do ato violento do policial contra Willy Wonka ameaçou ressurgir, acendendo uma mistura de raiva e proteção que alimentou sua determinação.

Embora zombasse da menção do nome do rival, a verdade inegável permanecia: havia uma parte dele, embora profundamente oculta, que reconhecia a centelha de algo precioso nos chocolates mágicos de Willy.

“Agora saia da minha maldita loja!”

(. . .)

A mente de Lennox zumbia com um coquetel de emoções confusas enquanto ele estava atrás do balcão de sua loja de chocolates. Seus pensamentos oscilavam entre o relacionamento tenso com o pai e o encontro perturbador com Willy Wonka no dia anterior. O peso de suas próprias inseguranças, misturado com uma pitada de questionamento, o atormentava.

Enquanto Lennox estava perdido nesse turbilhão de pensamentos, a campainha da entrada tocou, anunciando a chegada de um visitante. Ele olhou para cima e seus penetrantes olhos azuis se fixaram na figura que passou pela porta. Era Willy, sua presença projetando uma energia excêntrica que entrava em conflito com o humor volátil de Lennox.

A mandíbula de Lennox apertou e sua irritação ressurgiu com força total. A audácia de Willy em invadir seu santuário, seu refúgio de criações de confeitaria, incomodou muito Lennox.

“Bom Dia.” Willy disse sorrindo ao se aproximar do balcão ”Bem, eu fiquei fazendo isso a noite toda então você deveria experimentar esse doce.”

“Este não é um bom momento, Wonka. Vá embora”. Lennox cuspiu, seu tom cheio de aborrecimento. As palavras saíram de seus lábios, afiadas e frias como pedaços de gelo. Ele encontrou o olhar de Willy com uma intensidade desafiadora, enquanto uma tempestade se formava em suas íris azuis.

Sua natureza irascível mostrava os dentes, um mecanismo de defesa que mantinha os outros afastados e fortalecia as paredes de seu coração.

Willy, sem saber da batalha tumultuada que travava dentro de Lennox, olhou para ele com uma pitada de tristeza brilhando em seus olhos.

“Uau, acalme-se Lennox. Fiz algo mal?” Um suspiro suave escapou de seus lábios, um comovente reconhecimento da dor causada pelas palavras desdenhosas de Lennox.

Mas Lennox, teimosamente entrincheirado na sua própria batalha atrás do domínio e controle, permaneceu resoluto. Seu coração pode ter desejado uma conexão, mas seu orgulho não permitiria isso.

“Por que você está aqui, Wonka? Você quer continuar tentando me convencer de que vou gostar daquela coisa nojenta que você chama de chocolate?” e assim, a declaração de Lennox pairou no ar, um lembrete amargo das barreiras que ele continuava colocando entre ele e a possibilidade de algo mais, um lembrete amargo da decisão que ele tomou de priorizar a rivalidade deles em detrimento das brasas bruxuleantes de um vínculo que, contra todas as probabilidades, ameaçava pegar fogo.

“Lennox, me desculpe, eu não quis dizer...”

“Você tem essa grande necessidade de querer me impressionar, mas só fica cada vez mais patético na minha frente.” O temperamento de Lennox explodiu, um fogo imprudente percorrendo suas veias, alimentado por um potente coquetel de ciúme, frustração e um ego inflamado. As palavras venenosas escaparam de seus lábios, misturadas com desdém e uma tentativa desesperada de afirmar seu domínio.

O ar estalava de tensão enquanto a dura repreensão de Lennox pairava entre eles, um lembrete venenoso da divisão que se formou entre eles. Seus olhos, antes cheios de um brilho de algo mais, agora ardiam de raiva e um senso distorcido de superioridade.

“Eu só queria...” Willy nem conseguiu terminar a frase sem tremer. “Me desculpe, pensei...”

“O quê?” Lennox mencionou. “Que algo mudou entre nós por causa do que aconteceu na fonte? Você realmente é fantasioso.”

Mas quando ele cuspiu seu discurso venenoso, um lampejo de algo dentro de Lennox vacilou, uma voz da razão lutando para atravessar o caos de suas emoções.

Willy estava na frente dele, a dor estampada no rosto, ferido pelo ataque verbal. A tristeza em seus olhos tocou a consciência de Lennox, um lembrete do dano que ele havia infligido.

“Sinto muito, não vou incomodar você de novo.” Willy hesitou e virou-se para sair da loja de chocolates.

Por um breve momento, a dúvida dançou na periferia da consciência de Lennox. Um desejo profundo de conexão guerreava com o orgulho que há muito dominava seu coração. Porém, foi nessa luta que Lennox se recusou a ceder, e sua teimosia alimentou as chamas de sua agressão.

Percebendo o peso de suas palavras duras, Lennox cerrou os punhos e baixou o olhar para o chão enquanto um breve lampejo de remorso dançava dentro dele. Este era realmente o homem que ele queria ser? Uma figura cruel e vingativa que cospe veneno para mascarar suas próprias inseguranças?

Mas sob as camadas de arrependimento, seu orgulho ergueu a cabeça, desafiando a ternura que ameaçava romper sua defesa. Era mais fácil atacar, afastar-se, manter os limites que o protegiam da vulnerabilidade.

Doeu-lhe, mesmo enquanto as dizia, afastar Willy, negar a ligação que dançava tão tentadoramente à sua frente.

Mas com o seu ego manipulando as suas ações, Lennox persistiu na sua fachada dolorosa, o seu orgulho servindo como uma barreira contra a vulnerabilidade que ameaçava desfazê-lo.

Então, quando Willy encontrou Noddle novamente, ela não pôde deixar de ver o aborrecimento dele gravado em seu rosto.

“Willy, o que aconteceu? Achei que você veria Lennox.”

Quando Noddle perguntou a Willy sobre seu encontro com Lennox, a confusão franziu sua testa e a preocupação marcou linhas em sua testa.

As feições delicadas de Willy se suavizaram e uma mistura de vulnerabilidade e resignação brilhou em seus olhos. Ele voltou seu olhar para Noddle, sua voz tingida com um toque de tristeza.

"Noddle..." ele suspirou, sua voz carregando o peso da decepção. "Lennox... Ele é uma alma complexa, presa nos limites de seu próprio orgulho e inseguranças.”

As palavras de Willy continham uma verdade amarga, um reconhecimento das barreiras que existiam entre ele e Lennox. A rivalidade que se formou entre eles, alimentada por uma mistura de ambição e animosidade, impediu qualquer possibilidade de entendimento ou ligação.

“Eu tentei, Noddle. Tentei romper suas defesas, encontrar uma maneira de diminuir a distância entre nós”, continuou Willy, com uma pitada de vulnerabilidade transparecendo em sua voz. “Mas sua raiva e seu orgulho o consumiram.”

Os olhos de Noddle se suavizaram, seu coração doendo por Willy e Lennox, apanhados no fogo cruzado de seus egos inabaláveis. Ela.estendeu a mão e tocou suavemente o braço de Willy na tentativa de oferecer conforto em meio ao caos.

"Sinto muito, Willy", ele sussurrou com voz terna. "Você não merece esse tratamento. Há algo que eu possa fazer?”

O sorriso de Willy, embora tingido de tristeza, continha um raio de gratidão. Ele apertou suavemente a mão de Noddle, grato por seu apoio em meio à confusão.

“Obrigado, Noddle. Sua presença é um raio de conforto", ele respondeu, sua voz cheia de calor genuíno. "Por enquanto, eu preferiria voltar para a lavanderia."

Com Noddle ao seu lado, oferecendo-lhe conforto e força, Willy encontrou consolo na esperança de poder perseverar durante a tempestade que se formava entre ele e Lennox. O caminho a seguir permaneceu incerto, mas com sua determinação, talvez eles pudessem reparar as bordas desgastadas de seu vínculo e trazer à luz a magia que estava adormecida em seus reinos de confeitaria.

E por outro lado, Lennox estava sozinho no silêncio de sua loja de chocolates, o peso de suas palavras duras para Wonka ainda pairava no ar.

Embora o orgulho o tivesse levado a avançar, uma lenta inquietação corroía os cantos da sua consciência. Ele não pôde deixar de questionar a satisfação que obteve ao ser cruel com o chocolateiro que, apesar de ser seu rival, nada fez para justificar o ataque venenoso.

O silêncio frio da loja contrastava fortemente com o tumulto na mente de Lennox. Seu semblante geralmente inflexível revelou rachaduras em seu verniz, à medida que dúvidas e emoções conflitantes vazavam através de suas defesas.

“O que foi que eu fiz?” sussurrou o pensamento, um lamento suave que encontrou consolo na vasta extensão de uma mente perturbada. A aversão de Lennox pela vulnerabilidade guerreava com uma consciência crescente da dor que infligira a outra alma, uma consciência que puxava os fios desgastados da sua consciência.

No entanto, a cada momento que passava, o seu orgulho agarrava-se ao saque ilícito, resistindo ao apelo da empatia e do remorso. Ele sussurrou docemente, seduzindo-o com a ilusão de poder e controle.

Mas enquanto os ecos de suas palavras cruéis ecoavam no espaço vazio ao seu redor, Lennox não pôde deixar de se perguntar o que o levou a ser tão insensível. Foi o medo da vulnerabilidade, o desespero para manter a sua posição ou simplesmente a amargura persistente das feridas do passado? As respostas lhe escaparam, levadas pelos ventos de sua própria psique complicada.

No meio de sua luta interna, a incerteza obscureceu as feições de Lennox. O que ele ganhou sendo cruel? Que vazio ele preencheu ao infligir dor a outra pessoa?

Essas perguntas persistiam, sussurros persistentes de arrependimento que dançavam na periferia de sua consciência. O desejo de Lennox de domínio e vitória o atormentava, colidindo com um sentimento crescente de insatisfação e auto-exame.

O isolamento da loja de chocolates não lhe oferecia consolo; a solidão funcionou como um espelho para refletir sobre suas próprias ações. As arestas da compreensão perfuraram seu orgulho, deixando para trás uma dor surda de arrependimento.

Embora o caminho para a redenção parecesse distante e cheio de obstáculos, o coração de Lennox, enterrado sob camadas de ego e medo, ansiava pela absolvição. A escolha entre perpetuar a crueldade ou alimentar as brasas da conexão pairava pesadamente no ar, uma escolha que definiria não apenas seu relacionamento com Willy Wonka, mas também as profundezas de sua própria alma.

E assim, profundamente na sua introspecção, Lennox lutou com os ecos da sua própria crueldade, procurando uma forma de colmatar o abismo que tinha criado: um raio de esperança entre os escombros das suas ações.

E por várias horas ele foi forçado a pensar demais no que o chocolateiro faria.

Mesmo quando estava em casa, Willy não desaparecia de sua mente.

Os olhos de Lennox se estreitaram enquanto ele inspecionava suas roupas recém-lavadas, uma sensação crescente de mal-estar dando um nó em seu estômago. Seu olhar passou de uma peça para outra, observando as manchas de chocolate que manchavam o tecido imaculado.

Um sorriso cruel apareceu nos cantos de seus lábios, um pequeno e consciente lampejo de satisfação vazando pelas rachaduras em sua resistência. Ficou claro que isso foi obra de Willy Wonka: um golpe de retaliação silencioso na forma de chocolate espalhado em suas roupas.

O ar estalava de tensão enquanto a mente de Lennox girava, um fogo escuro alimentando sua resposta. O desequilíbrio de poder e a rivalidade implacável atingiram outro crescendo e agora os riscos estavam prestes a aumentar ainda mais.

Um lampejo de admiração dançou nos olhos de Lennox, misturado com uma mistura perturbadora de ressentimento e diversão. Wonka contra-atacou habilmente, lembrando a Lennox que não era para brincar com ele. Esta constatação alimentou uma fome perigosa nas veias de Lennox, um desejo insaciável de provocar e dominar.

Com cuidado, ele puxou uma camisa manchada da pilha de roupas sujas, segurando-a na penumbra, as manchas de chocolate eram um claro testemunho da vingança de Wonka. Um brilho maligno brilhou nos olhos de Lennox enquanto ele considerava seu próximo movimento.

O sorriso em seus lábios se transformou em um sorriso predatório: uma declaração silenciosa de guerra enquanto ele aceitava o desafio e se deleitava com a audácia das ações do chocolateiro.

"Oh, Wonka", Lennox murmurou, uma risadinha escapando de sua garganta. "Você realmente não tem ideia do que despertou dentro de mim."

Com um passo calculado à frente, a mente de Lennox fervilhava de travessuras, um apetite perigoso por retaliação e domínio consumindo seus pensamentos. Já não era uma mera rivalidade: transformou-se num jogo de gato e rato, numa dança de poder e desejo.

Então Lennox foi para a lavanderia de Fregoso apenas para enfrentar Willy.

"Maldito Willy Wonka," Lennox murmurou baixinho, cerrando a mandíbula com determinação renovada. Foi sem dúvida um ataque de retaliação, um ato calculado de vingança por parte do astuto chocolateiro. Sua audácia alimentou o fogo da raiva de Lennox, ameaçando consumir sua fachada outrora calma.

Sua mente disparou, traçando planos de retaliação, cada um mais sinistro que o anterior. Um sorriso torto se espalhou pelos lábios de Lennox, seus olhos brilhando com uma mistura perturbadora de prazer sádico e raiva fervente.

Então, enquanto Lennox se dirigia para a lavanderia de Fregoso, quem o cumprimentou foi Noddle, que tentou fazer uma troca de paz com Lennox para evitar problemas entre ele e Wonka.

As feições pálidas de Lennox se contorceram em uma carranca ameaçadora quando ele irrompeu no quarto de Willy, com as mãos cheias de roupas sujas e manchadas de chocolate. Com um movimento rápido, ele jogou as roupas na mesa de Wonka, o tecido caindo com um baque surdo.

“Se você tem algo a me dizer, diga na minha cara.” Lennox cuspiu com desdém.

Uma raiva latente irradiava da figura imponente de Lennox, seus penetrantes olhos azuis fixos em Willy e sua voz cheia de hostilidade palpável.

Wonka, sempre confiante e inflexível, respondeu com uma zombaria, um lampejo de ousadia dançando em seus olhos. Ele recostou-se na cadeira, olhando para Lennox, imperturbável pela demonstração de agressão.

“Ah, agora você é sensível quando se trata de si mesmo.” Wonka respondeu, com um brilho de alegria nos olhos. “Vejo que meu pequeno gesto tocou uma corda sensível.”

Os dentes de Lennox cerraram, seu temperamento aumentando com a insolência no tom de Wonka. O ar estalava de tensão, a sala se transformou numa arena onde o orgulho se chocava com o orgulho, os egos lutando pela supremacia.

Com os punhos cerrados ao lado do corpo, Lennox resistiu ao impulso primitivo de atacar fisicamente, confiando em seu sarcasmo mordaz para exercer seu domínio.

“Você acha que pode brincar comigo, Wonka?” Lennox zombou, sua voz cheia de desdém. “Seus jogos de vingança infantis não funcionarão. Não sou alguém com quem brincar.”

A risada de Wonka rompeu o silêncio tenso, uma melodia assustadora que ecoou dentro dos limites do escritório. Ele se inclinou para frente e seus olhos brilharam com malícia.

“Ah, Lennox, como você superestima sua força.”  Wonka zombou, sua voz soando com uma sensação de zombaria. "Mas talvez você esteja certo. Qual é a sua necessidade de ser o idiota mais desrespeitoso comigo?”

“Deus, você é tão patético.” Lennox respondeu.

“EU?! Olha quem diz isso. Procurei ser gentil e agradar você com o primeiro e outros chocolates que preparei para você.”

“Eu não te pedi por eles.”

“Não, porque você é insensível!”

“Eu só quero que você me deixe em paz.” Lennox disse e Willy bufou.

“Sim, claro, no dia em que meus chocolates estiverem espalhados pela cidade, espero que fiquem gravados em sua memória.”

“Você é arrogante.” Lennox respondeu em tom alto.

“Você se acha muito bonito, milionário e com classe quando seus chocolates nem têm sabor.” Wonka disse em tom mais alto.

“Isso é um insulto ou flerte?” Lennox cruzou os braços.

As narinas de Willy dilataram-se com uma mistura de frustração e determinação. Ele deu um passo à frente, seu corpo tenso com fúria controlada.

“Me escute bem, garoto bonito.”

"Ah, então você admite que sou bonito", disse Lennox, olhando atentamente para Willy.

O olhar gelado de Lennox se estreitou, um lampejo de surpresa cruzando suas feições quando Wonka se dirigiu a ele com um apelido provocativo. Uma onda espontânea de calor percorreu suas veias, misturando-se com as correntes de raiva e hostilidade que ainda permaneciam entre eles.

Ele zombou, um sorriso presunçoso brincando nos cantos de seus lábios, enquanto se inclinava contra a mesa, a tensão entre eles crepitando no ar como eletricidade.

"Você acha que seu apelido vai me irritar?" Lennox respondeu, sua voz rouca, sua natureza sedutora fazendo-o parecer astuto. "Devo admitir, Wonka, suas tentativas de provocação são inesperadamente intrigantes."

Um brilho perigoso dançou nos olhos de Wonka, seus lábios se curvando em um sorriso conhecedor. A sala pareceu diminuir de tamanho, o ar denso com a tensão palpável que os envolvia como um fio delicado.

"É mesmo?" Wonka ronronou, sua voz baixa e rouca cheia de sugestões. "Você pode fingir o quanto quiser, mas eu vejo através desse seu exterior duro, Lennox. Abaixo da superfície, existe um desejo que anseia por ser explorado.”

A atmosfera crepitava com uma mistura potente de hostilidade e desejo cru, uma dança delicada que refletia a rivalidade entre eles. O gosto amargo da raiva permaneceu em suas línguas, mas foi permeado por uma corrente tentadora, uma tensão inegável que nenhum dos dois poderia ignorar completamente.

Lennox podia sentir seu coração batendo forte no peito, seus sentidos aguçados ao olhar para o enigmático chocolateiro. Uma mistura de emoções conflitantes lutava dentro dele, seu orgulho lutando contra o encanto inebriante de Willy Wonka.

Com um passo lento e deliberado à frente, Lennox diminuiu a distância entre eles, seus corpos agora a poucos centímetros de distância. O aroma de chocolate e a antecipação inebriante os envolveram, engrossando o ar com energia magnética.

"Bem, Wonka", Lennox murmurou, sua voz baixa e misturada com uma mistura de desafio e desejo. "Vamos ver se você consegue lidar com o que desencadeou. Há mais nesta nossa rivalidade do que apenas amargura. Você tem um fogo esperando para ser abastecido.”

Enquanto suas palavras pairavam no ar, Lennox observou o jogo de emoções no rosto de Wonka, um acordo silencioso passando entre eles, um reconhecimento de que sua rivalidade havia transcendido a mera competição e assumido um tom mais sombrio e carnal.

E assim, em meio aos escombros de seu relacionamento contencioso, um jogo perigoso se desenrolou, onde orgulho, desejo e antagonismo se fundiram, levando Lennox Dolatte e Willy Wonka a uma colisão de domínio, prazer e desejo tácito.



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