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By MariliaCandida

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Quando crimes do passado e do presente se conectam em um padrão, cabe ao detetive Kim Seokjin encontrar as re... More

Um recadinho da autora
Apresentando os personagens
Capítulo 01 - Nunca diga que a noite está tranquila
Capítulo 02 - O que aconteceu?
Capítulo 03 - Meu pensamento me traiu
Capítulo 04 - Há um padrão
Capítulo 05 - Encontramos ela
Capítulo 06 - Vocês vão achar o culpado, não vão?
Capítulo 08 - Um flash
Capítulo 09 - Programa de Proteção à Testemunha
Capítulo 10 - Você vai ficar na minha casa
Capítulo 11 - Sinta-se em casa
Capítulo 12 - É só o seu trabalho
Capítulo 13 - Dorme comigo hoje? 🔞
Capítulo 14 - O primeiro encontro no QG
Capítulo 15 - Dois suspeitos?
Capítulo 16 - Eu gosto de você, não faz isso.
Capítulo 17 - Um encontro entre irmãos
Capítulo 18 - A primeira sessão de fisioterapia
Capítulo 19 - Uma visita do detetive Kim
Capítulo 20 - Eu vou abrir mão de você
Capítulo 21 - Vamos precisar sumir com ela?
Capítulo 22 - Falha na segurança
Capítulo 23 - Eu tô ficando louco, né?
Capítulo 24 - Topa uma viagem?
Capítulo 25 - Antes da viagem, uma lição no Nam
Capítulo 26 - Uma nova lembrança
Capítulo 27 - Não vou poder ir com vocês
Capítulo 28 - Um café da manhã especial 🔞
Capítulo 29 - Estamos no caminho certo
Capítulo 30 - A viagem
Capítulo 31 - Um encontro inesperado
Capítulo 32 - O que está acontecendo?
Capítulo 33 - Essa voz
Capítulo 34 - Não tenho desculpas, apenas a verdade
Capítulo 35 - Eu quero te ver feliz
Capítulo 36 - Finalmente a verdade
Capítulo 37 - Com meus pensamentos e meus medos
Capítulo 38 - Sinto muito, Jin
Capítulo 39 - O fim de tudo
Capítulo 40 - O último pedido
Capítulo 41 - O verdadeiro culpado

Capítulo 07 - O depoimento

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By MariliaCandida

Olá pessoas!

Não esqueçam de votar e comentar.


Jin

Chegamos na delegacia e vamos direto para a sala de interrogatório.

Eu perguntei ao Tae porque ele ainda estava no hospital e ele contou como foi a visita a Soo Hoo. Ela ainda é uma incógnita nesse caso, mas vamos nos preocupar com a Lisa, que está a caminho.

Ficamos do lado de fora, observando pela janela de vidro que para ela é apenas um espelho.

Ela está nervosa, parece inquieta e o tempo todo olha em volta, como se estivesse esperando ser surpreendida por alguém.

Jin: Vamos lá?

Tae: Eu vou ser o malvado dessa vez.

Jin: Tá bom, mas não perde o controle.

Tae: Não vou.

Entramos na sala, eu levo um café para ela e coloco sobre a mesa. Ela me olha, mas não consigo dizer se é com desdém ou com medo.

Jin: Olá, senhorita Lisa, é muito bom dar um rosto ao nome que tanto procurávamos.

Lisa: E você gosta do que vê, detetive...?

Jin: Detetives Kim, Kim Seokjin e Kim Taehyung.

Lisa: Lindos nomes, assim como vocês dois. Tem certeza que são detetives?

Ela está tentando nos irritar. Eu levo o jogo dela, mas vejo o Tae ficando impaciente.

Tae: Encontramos você, não foi?

Lisa: Touchê. Eu só não entendi porque estavam atrás de mim. Me encontraram, mas eu nem sabia que estava perdida.

Jin: Senhorita Lisa, você tem ciência do porquê a trouxemos até aqui?

Ela se inclina sobre a mesa, deixando o seu decote à mostra.

Lisa: Não faço ideia. - ela sorri e joga a cabeça para trás - Tudo bem, eu confesso.

Jin: Confessa?

Lisa: Sim, eu destruí o meu apartamento antes de ir embora, mas foi um acesso de raiva. Eu vou pagar por tudo.

Jin: Muito bom saber que está disposta a cooperar, mesmo não sendo essa a razão.

Tae: Mas porque destruiu o apartamento?

Eu olho para o Tae, tô tentando entender onde ele quer chegar. A pergunta desestabilizou a Lisa, ela fica impaciente de novo.

Tae: Foi assim que se machucou e precisou ir ao hospital?

Ela permanece calada.

Jin: Senhorita Lisa, nós tivemos acesso ao registro do seu atendimento no hospital. Você se cortou em alguns pontos e precisou ser suturada. Você levou 22 pontos. Como se machucou?

Ela está com os olhos cheios de lágrimas.

Tae: Foi quando você atacou o Si Hoo?

Lisa: Eu não ataquei ele e nem aquela vadia.

Jin: E como se machucou?

Lisa: Eu quebrei o box do meu banheiro.

Jin: Por que?

Ela não responde.

Tae: Vamos lá, Lisa. Você quebrou o box do banheiro quando percebeu a merda que fez? Quando percebeu que o Si Hoo estava morto por sua causa?

Lisa: Não, ele não morreu por minha causa. Eu não queria isso. - ela está desesperada.

O Tae se levanta e olha pra ela de cima.

Tae: Senhorita Lisa, você não estava feliz com o término do namoro, você os perseguiu, até medida protetiva contra você ele tinha. Você não aguentou ver ele feliz com outra mulher que não era você e decidiu agir.

Lisa: NÃO, NÃO. EU NÃO FIZ ISSO. EU JAMAIS MACHUCARIA ELE, ELE É O AMOR DA MINHA VIDA. ELE SE FOI E EU O PERDI PRA SEMPRE, EU JAMAIS O MACHUCARIA.

Tae: Mas você não queria machucar ele, não é mesmo? Seu alvo era a Melissa, mas ele estava lá primeiro, né?

Lisa: Não, por favor, eu jamais machucaria ele.

Jin: Você não tinha a intenção de machucar ele, mas ele deixou claro que não queria você, que estava bem com ela, você o fez tomar a bebida batizada. A que o fez ficar paralisado e permitiu que você o matasse? Ele ficou dopado e você o levou pro quarto. Quando a Melissa chegou você a atacou. Por isso os vizinhos relatam os barulhos de briga, você a atacou violentamente. Você a abusou para que ele visse.

Lisa: Eu não fiz isso. Eu o amava. Eu... eu só queria ele de volta. Ela tinha que sair do caminho.

Tae: Então as coisas deram errado e você não teve escolha. Descontou sua raiva nele, quando o viu defender a mulher que ele amava. Você queria que ele visse ela morrer, mas você acabou perdendo o controle. Ela viu ele morrer, não foi? E você teria matado ela se não tivesse ouvido as sirenes, certo?

Lisa: Não, eu não fiz isso. Eu, eu... eu estava lá, mas eu fui embora antes. Eu não sei o que aconteceu.

Jin: Senhorita Lisa, você acaba de admitir que estava no local do crime. Como já fugiu uma vez, vamos pedir sua prisão preventiva. Você tem o direito de chamar um advogado. Não vamos continuar nosso interrogatório por agora.

Tae: Me surpreende que você ainda não tenha pedido um.

Lisa: Eu não matei o Si Hoo, não ataquei a vadia, eu não fiz isso.

Tae: Sugiro que você chame um advogado. Vamos conversar novamente em breve.

Jin: Senhorita Lisa, chame um advogado.

Saímos da sala.

Tae: Ela liberou muita coisa.

Jin: Sim, o que acha?

Tae: Nós precisamos ir ao apartamento dela e precisamos daquelas gravações. Ela esteve lá, o que explica a entrada facilitada no lugar.

Jin: Você tá pensando o mesmo que eu, né?

Tae: Sim, ela não o matou.

Jin: Vamos pedir os mandados.


Melissa

Eu estou me esforçando para lembrar o que aconteceu, mas nada vem à minha mente.

Eu lembro de todo aquele dia, mas não lembro o que aconteceu quando cheguei em casa. Sei que o Si Hoo e eu íamos sair para jantar, ele não tinha vindo pra empresa naquele dia, pois tinha uma reunião externa. Combinamos que eu o encontraria em casa.

A Soo Hoo e eu tínhamos combinado de almoçar juntas, mas ela precisou desmarcar de última hora. Pensando nisso, eu não a vi mais depois do almoço. Ela não voltou para a empresa.

Não estou com o meu celular aqui. Eu devo ter mandado alguma mensagem pra ela.

Pensar nisso, me causa uma dor terrível. Ela não veio me ver. Imagino que está devastada e eu não estou ao lado dela.

Preciso saber como ela está, mas não recebi nenhuma visita nesses dias.

Só de imaginar a dor que ela está sentindo. Eu mensuro pela minha dor, parece que a ficha ainda não caiu.

Tenho tentado me manter calma para que possa me recuperar e lembrar o que aconteceu, mas não tem sido nada fácil.

O detetive Kim não apareceu aqui depois do dia que pedi para ele encontrar o culpado. Ninguém veio me visitar e mesmo sem conhecer ele de verdade, sinto falta da sua presença.

Amanhã vou fazer mais uma cirurgia e o doutor disse que se eu me recuperar bem, poderei ter alta e continuar meu tratamento em casa.

Me pergunto que casa? Como vou voltar pra casa onde o Si Hoo morreu? Como eu vou voltar para uma casa na qual o Si Hoo não está?


Lisa

Me preparo para ir ao hospital.

Recebo a mensagem com as instruções de como devo agir no depoimento.

Vou me colocar na cena do crime e ficar presa.

Espero que tudo corra bem, porque eu não tenho mais nada a perder a não ser a minha vida e, sem o Si Hoo, ela também não faz mais sentido.


Soo Hoo

Eu acordo e o detetive Kim não está aqui, mas sinto a presença de alguém no meu quarto. Quando me viro, não acredito no que estou vendo.

Soo Hoo: Você? O que faz aqui? Como entrou aqui?

XXX: Eu, sim. Vim te visitar. Importa mesmo como entrei aqui?

Soo Hoo: Vai embora, por favor.

XXX: Ah, Soo Hoo, você sabe que é tudo culpa sua né? Chegamos nesse ponto porque você quis.

Soo Hoo: Por favor, vai embora, eu vou gritar. - me mexo procurando o botão de chamar a enfermeira, quando sinto sua mão segurando meu pulso com força.

XXX: Não vamos fazer isso de novo.

Eu olho em seus olhos e sei que dessa vez não terei como fugir. Sinto as lágrimas queimarem os meus olhos, me aninho na cama, ficando quieta.

XXX: Boa menina.

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