Hoje foi o dia.
O dia do casamento de Bruce e Selina.
O dia em que a mãe e o pai de Jason e Damian se casaram.
Os quatro irmãos Wayne eram padrinhos de Bruce e as quatro meninas eram damas de honra de Selina. Alfred estava oficializando a cerimônia.
As coisas começaram sem problemas, a cerimônia foi linda e Selina estava absolutamente linda em seu vestido de noiva. Os votos, assim como os da família, não eram tradicionais, mas o casal não os aceitaria de outra forma.
“Selina, o dia em que te conheci foi um dos dias mais felizes da minha vida. Sei que nosso relacionamento nem sempre foi dos mais estáveis, mas acredito que as coisas funcionam da maneira que funcionam por um motivo. grato por ter acabado com uma mulher tão gentil, compreensiva e receptiva quanto você. Não acho que ninguém mais no mundo aceitaria meus namoros com outras mulheres, mesmo que não estivéssemos juntos durante esses anos. Eu te amo , Selina. Obrigado por aceitar minha vida maluca e querer se juntar a mim nesta jornada.”
Todos riram disso e Selina olhou para Bruce. "Eu também te amo, Bruce. Mas aviso justo, se você tiver mais 'namoros' com outras mulheres agora, eu vou castrá-lo."
"Eu não vou, eu prometo."
"Bom. Obrigado, Bruce, por me dar esta família amorosa e maravilhosa. Mal posso esperar para trazer nosso próximo filho ao nosso mundo unido." Selina agarrou a barriga, uma expressão de dor no rosto. "Ah, não, agora não."
"Selina, o bebê está chegando?" —Bruce perguntou.
"Mhm. Está tudo bem, podemos terminar isso." Selina sorriu, com lágrimas nos olhos.
A cerimônia continuou, Selina segurando a barriga o tempo todo. Alfred os declarou marido e mulher e, um momento depois, Bruce estava levando Selina às pressas para a limusine.
Os irmãos se entreolharam, sem saber o que fazer. Alfred, felizmente, sabia exatamente o que fazer. Ele começou a conduzir todos para fora, gesticulando para que os irmãos o ajudassem. Eles obedeceram, ajudando Alfred a limpar a casa antes de correrem para o carro de Bárbara. Eles entraram, Bárbara pisou no acelerador para levá-los ao hospital designado por Selina.
“Não acredito que ainda não sabemos se vamos ter um irmão ou irmã.” Stephanie fez beicinho.
"Só espero que o bebê esteja saudável." Helena entrou na conversa, olhando pela janela. "Devíamos fazer apostas sobre como será o bebê."
"Helena, isso é doentio!" Dick ofegou. "Estou dentro."
"Eu também."
"Mesmo."
"Inferno, por que não."
"Isso é tão errado, somos pessoas horríveis. Acho que o bebê é um menino."
"Ei! Ainda não começamos as apostas!"
"Tudo bem, três semanas de subsídio, o bebê é um menino."
"E se ela tiver gêmeos?" Cass perguntou. “Essa é uma questão mais interessante do que adivinhar o que nosso irmão é considerado ao nascer.”
Todos ficaram em silêncio. "É verdade, mas o médico disse que ela não iria ter gêmeos..." Tim murmurou.
"Poderia ser uma surpresa, querido?" Bárbara acrescentou. "Escondendo-se de todas as varreduras e outras coisas."
"Só espero que todos os envolvidos estejam saudáveis." Damian interveio.
"Você é tão doce, Dami." Jason arrulhou. "Com cinco semanas de subsídio, ela vai ter gêmeos, um menino e uma menina."
"Droga, Jason! Eu ia dizer isso!"
"Tenho que ser mais rápido." Jason sorriu quando o carro parou em frente ao hospital e todos correram para dentro da sala de espera da maternidade.
Todos receberam olhares estranhos da equipe até que Barbara e Alfred explicaram que estavam aqui com Bruce Wayne e Selina Kyle. Então a equipe acenou com a cabeça em compreensão, tendo sido avisada sobre os filhos Wayne-Kyle.
Os irmãos se esparramaram na sala de espera, ocupando um canto e se apoderando dele, ainda em trajes de casamento. Eles pegaram seus telefones, sabendo que demoraria muito até que ouvissem qualquer notícia sobre sua mãe e seu novo irmão. Alguns acessavam o Netflix, outros mandavam mensagens para amigos e outras pessoas importantes, enquanto o restante jogava.
Horas se passaram antes que alguém dissesse alguma coisa.
"Estou morrendo de fome." Helena gemeu.
"Hel, imagine como a mãe deve se sentir. Quero dizer, ela está empurrando outra coisa viva para fora de seu corpo agora." Tim bateu na perna da irmã.
"Eca, desagradável."
"É um milagre da natureza, Dick. Não seja imaturo." Bárbara repreendeu. “Já faz um tempo, devemos ouvir notícias em breve.”
"Não muda o fato de que eu quero comida na barriga." Helena resmungou.
"Sim, estou com Helena." Stephanie acrescentou, Damian assentindo timidamente. "Vamos às máquinas de venda automática e-"
"Família de Selina Kyle?" Uma enfermeira gritou e todas as crianças ficaram em posição de sentido. Eles passaram por cima um do outro e de Alfred para chegar até a enfermeira, parada diante dela. A enfermeira simplesmente ergueu uma sobrancelha para seus estranhos gestos antes de gesticular para que a seguissem. "Sua mãe está sem trabalho de parto agora e pediu para ver todos vocês. Por aqui."
"O momento da verdade." Dick murmurou, gritando quando várias mãos o atingiram.
O grupo entrou no quarto de hospital de Selina, ofegantes ao ver Selina e Bruce segurando um bebê cada um.
"Eu sabia." Cassandra sussurrou.
Selina ergueu os olhos, sorrindo calorosamente para os filhos. "Venha conhecer seus irmãos mais novos."
As crianças mais velhas correram, olhando para os bebês. "Quais são os nomes deles?"
Bruce acenou com a cabeça para o bebê em seus braços. "Este menino saudável é Terry e a menina saudável que sua mãe está segurando é Carrie."
Selina viu a expressão chocada nos rostos dos filhos mais velhos e riu. "Eu sei, ficamos tão surpresos quanto vocês ao descobrir que eu teria gêmeos. Mas depois que tive Terry, o médico anunciou que havia outro bebê e Carrie apareceu." Ela sorriu para a filha. "Você quer segurá-los?"
Todos os irmãos assentiram, revezando-se para segurar os bebês. Jason estava nervoso, não segurava um bebê recém-nascido desde Damian, quase treze anos atrás. Ele pegou Terry de Dick, com lágrimas nos olhos enquanto olhava para o pequeno pacote. Jason estava muito feliz por estar vivo para ver esse momento, para vivenciar essas emoções, para aproveitar essa experiência com sua família. Ele estava extremamente grato por sua família ter lutado por ele e continuar lutando por ele todos os dias. Segurando esta pequena vida em seus braços, Jason estava cheio de um amor tão avassalador que sentiu a necessidade de proteger este bebê com sua vida. Mas ele sabia, olhando ao redor da sala, que não estava sozinho nesse sentimento. Que o resto de sua família lutaria por esses dois bebês e os protegeria também, assim como protegem todos os outros membros de seu clã. Jason não estava mais sozinho neste mundo e nunca mais estaria. E nem esses bebês.
Jason sorriu para seu irmãozinho e o cumprimentou. "Hey Brother."
Fim