Gente peço desculpa pelo atraso mas cheguei em casa ontem ( quer dizer hoje ) as 7h00 pois estava com suspeita de apendicite, como diz minha amiga quiz dar uma de Carlos Sainz kkkk
Lando Norris
O frio da sala de julgamento era cortante, mas não se comparava à fúria que queimava dentro de mim. Meus olhos estavam fixos em Gasly, sentado à mesa de defesa, seus olhos evitando os meus.
Finalmente, após meses de espera, o momento da verdade havia chegado. A culpa de Gasly pelo acidente que quase matou meu Carlos era irrefutável. As provas, as testemunhas, tudo o incriminava.
Mas, para mim, a justiça não se resumia à condenação. Eu precisava entender o que o havia levado a cometer um ato tão cruel. Precisava ouvir da sua boca a verdade sobre a noite do acidente.
O juiz concedeu a palavra à promotoria. Com voz firme e segura, ela narrou os eventos daquela noite fatídica, tecendo um retrato detalhado da culpa de Gasly.
Meses atrás:
Pierre Gasly: Carlos - eu disse, com a voz carregada de raiva. - Precisamos conversar.
Carlos Sainz Jr.: Claro, Pierre - respondi, com um sorriso hesitante. - O que você quer falar?
Pierre Gasly: Você sabe o que você fez - ele disse, com os punhos cerrados. - Você me tirou do pódio! Você fez isso de propósito!
Carlos Sainz Jr.: Isso não é verdade, Pierre - eu me defendi, com a voz firme. - Foi um acidente. Eu não tive a intenção de te prejudicar., e porque você quer discutir isso agora, já fazem anos.
Pierre Gasly: Acidente? - ele gritou, com o rosto vermelho de fúria. - Você me empurrou contra a parede! Você sabia que eu ia perder o controle!
Carlos Sainz Jr.: Eu não tive a intenção de te tirar da corrida, Pierre - eu repeti, com a frustração crescendo. - Eu estava apenas defendendo minha posição.
Pierre Gasly: Defendendo sua posição? - ele zombou. - Você estava me atacando! Você não se importa com ninguém além de si mesmo!
Carlos Sainz Jr.: Isso não é verdade, Pierre - eu gritei, com a raiva tomando conta de mim. - Eu respeito todos os pilotos na pista! E pare com isso, já faz anos não corremos mais de Kart Pierre!
A discussão se tornou cada vez mais acalorada, com os insultos e as acusações voando pelo ar.
Pierre Gasly: Enfurecido, empurrei Carlos com força, desequilibrando-o. Ele cambaleou para trás e, antes que pudesse se recuperar, tropeçou e caiu na rua, bem no momento em que um carro passava.
Carlos Sainz Jr.: Tudo aconteceu em câmera lenta. A sensação de desequilíbrio, o impacto do asfalto frio, o farol do carro se aproximando... E então, a escuridão.
Ao final da sua fala, o silêncio na sala era ensurdecedor. Todos os olhos estavam fixos em Gasly, aguardando sua reação.
Ele se levantou, hesitante, e dirigiu-se ao púlpito. A voz baixa e embargada, ele começou a falar.
– Senhor juiz, senhoras e senhores do júri - ele começou - eu sei que nada que eu diga poderá apagar o que aconteceu naquela noite. Mas eu quero que saibam que jamais tive a intenção de machucar Carlos.
Ele fez uma pausa, limpando as lágrimas que escorriam pelo seu rosto.
– Eu o conhecia desde criança - ele continuou. – Éramos amigos. Amigos que se distanciaram por causa de um acidente, de um erro que eu jamais vou conseguir apagar.
–Eu sempre lutei contra meus próprios demônios - ele confessou, a voz embargada pela emoção.
– Demônios que me consumiram naquela noite. Eu estava bêbado, furioso. E quando vi Carlos, todos os meus preconceitos, todas as minhas frustrações vieram à tona.
– Eu disse coisas horríveis - ele admitiu, com a voz baixa. - Coisas que jamais deveria ter dito. Mas eu juro que jamais quis machucá-lo fisicamente. O que aconteceu foi um acidente. Um acidente terrível que eu vou ter que carregar pelo resto da minha vida.
As palavras de Gasly me atingiram como um soco no estômago. A raiva que eu sentia se transformava em tristeza.
Eu me levantei e me aproximei do púlpito.
–Gasly - eu disse, com a voz firme - o que você fez não tem perdão. Você causou dor e sofrimento a alguém que eu amo. Mas eu acredito que você está arrependido. E eu acredito que a justiça precisa ser feita, mas não com vingança.
– Eu quero que você pague por seus erros - eu continuei - mas também quero que você tenha a chance de se redimir. Prove para todos que você não é o monstro que todos pensam que você é. Prove que você pode ser um homem melhor.
Gasly me encarou, seus olhos cheios de lágrimas.
– Eu vou fazer o meu melhor - ele disse, com a voz embargada pela emoção. - Eu prometo.
O julgamento chegou ao fim. Gasly foi condenado a uma pena justa, mas que lhe permitia a chance de recomeçar sua vida.
Ao sair da sala de julgamento, senti um peso sair das minhas costas. A justiça havia sido feita. E, no fundo do meu coração, eu sabia que Carlos também estava buscando a redenção para Gasly. A história de Gasly e Carlos era um conto de dor, sofrimento e preconceito.
Esse julgamento foi tenso...
Espero que tenham gostado 🫶🏻🫶🏻