Como Jihyo e Sana estavam, de maneira
alguma, preparadas para se separar, Sana convidou a morena para ficar para um lanche tardio. Nenhuma delas tinha comido muito durante o dia todo devido ao stress de se preocupar com o futuro de seu relacionamento. Estava um dia lindo lá fora, de modo que ambas concordaram em fazer um piquenique.
Sana escolheu um lugar para elas no grande
gramado do quintal da mansão Im. Elas ficaram
lado a lado em uma toalha de piquenique, olhando para as nuvens no céu. Estava muito tranquilo lá fora e elas estavam contentes em apenas estar juntas. Elas se engajaram em um bate-papo enquanto esperavam Lars trazer o lanche para elas. Sana tinha as pernas cruzadas na altura dos joelhos, com as mãos entrelaçadas no colo, enquanto Jihyo descansava a mão sob a cabeça.
— Como você acha que a sua familia vai reagir ao nosso namoro? — Sana perguntou.
— Eu.. eu não tenho certeza. Acho que ficariam bem com isso. Sei que Yunjin e Chaewon ficariam porque elas já estavam suspeitando Minha mãe sabe que eu tenho uma queda por você há um bom tempo. Mas o meu pai, eu não sei. Acho que ele ficaria bem. E seus pais?
— Eu mal falo com meu pai, mas minha mãe
provavelmente iria mais do que não aprovar. Ela até tentou me convencer a acabar minha amizade com você.
Jihyo ergueu as sobrancelhas para as novas
informações.
— Uau, e você continuou me vendo mesmo assim?
Sana assentiu.
— Continuei. Minha mãe não tem o direito de me dizer com quem eu deveria e não deveria conviver.
—Olhe para você… — Jihyo estava impressionada. — Minatozaki Sana durona, não ouvindo a mamãe urso. cho que eu sou uma má influência para você.
— Talvez. — Sana sorriu entrando na brincadeira. Mas seu sorriso vacilou um pouco quando ela pensou na opinião de sua mãe acerca de Jihyo. — É só que, eu passei a gostar muito de você, Jihyo. O pensamento de não poder estar perto de você me deixou extremamente desafiadora a minha mãe.
Jihyo se virou para Sana e sorriu suavemente, sabendo que ela sentiria o mesmo se seus pais tentassem mantê-la longe de Sana. Ela sentiu borboletas de alegria vibrando dentro dela e ela se inclinou beijando Sana no rosto. Sana sorriu imediatamente com a ação e virou-se para Jihyo. Seus rostos estavam a centímetros de distância enquanto elas olhavam nos olhos uma da outra. Jihyo achou Sana tão bonita naquele momento. Seus olhos castanhos brilhavam e seu cabelo se iluminava sob os raios suaves do sol.
Sana viu a forma que Jihyo estava olhando
para ela e aquilo fez seu coração saltar uma batida.
Ah, o que aqueles olhos castanhos profundos
faziam com ela. Ela se inclinou e fechou a distância entre elas, colocando um suave, macio e inocente beijinho nos lábios de Jihyo. Jihyo sorriu suavemente antes de se inclinar para um segundo beijo, só que desta vez deixando ele se prolongar.
Ela sentiu seu corpo tremer de emoção quando
Sana beijou de volta. Em poucos segundos,
ambas sentiram a chama entre elas inflamar e o
beijo tornou-se mais apaixonado. Mantendo seus lábios colados, Jihyo se inclinou sobre um
cotovelo e ficou sobre Sana. Apenas a metade
superior de seu corpo recostava-se sobre o corpo
de Sana. Mesmo que a mão dela estivesse louca
para agarrar um dos seios firmes de Sana,
Jihyo não queria apressar as coisas. Sana também estava lutando contra seus próprios
impulsos. Ela se sentiu obrigada a cavar sua mão
no cabelo grosso de Jihyo, mas também não tinha certeza. Era engraçado como elas de
repente se tornaram tão tímidas em se tocar
quando finalmente tinham a liberdade para fazer.
Jihyo interrompeu o beijo por um momento e
olhou para a menina abaixo dela.
O rosto de Sana estava levemente corado enquanto ela olhava de volta para os olhos de Jihyo. Ela sorriu suavemente.
— Está se tornando extremamente dificil me
impedir de te beijar.
Jihyo sorriu.
— Como você acha que eu me sinto? Eu esperei dois anos para fazer isso.
Sana sorriu antes de se inclinar para cima e
capturar os lábios de Jihyo mais uma vez.
— Mmm. — Jihyo cantarolava com satisfação
enquanto seguia Sana de volta para baixo sobre
a toalha. Suas regiões mais baixas se apertaram de excitação quando o beijo se tornou um pouco mais agressivo. Sana perdeu-se no beijo e segurou o rosto de Jihyo com ambas as mãos, não se importando com toques respeitáveis naquele momento. A língua de Jihyo pediu entrada e
Sana ronronou em antecipação. Assim que ela
estava prestes a conceder a autorização à morena, O som de alguém limpando a garganta quebrou o feitiço.
Jihyo quebrou o beijo e se afastou de Sana
em um flash. Ambas olharam para cima e viram
Lars de pé acima delas segurando uma bandeja de prata com dois pratos cobertos em cima.
— Lars. — Sana disse com a voz cheia de
vergonha. — nós não vimos você ai. — Ela olhou
para Jihyo e a morena esfregou a parte de trás
do pescoço nervosamente
— Eu trouxe o seu lanche. — Ele disse. Jihyo
podia dizer que ele estava tentando manter um ar de profissionalismo.
— sim, obrigada, Lars.
O homem cuidadosamente se ajoelhou e colocou a bandeja sobre o cobertor na frente delas. Jihyo
sentiu os olhos de Lars sobre ela, mas ela se recusou a encontrar seu olhar. Ele logo ficou de pé e olhou para Sana.
— Existe mais alguma coisa que precise, Sana?
— Não. Isso é tudo. Muito obrigada.
Lars deu um pequeno aceno com a cabeça e voltou para a casa.
Jihyo soltou um suspiro.
— Sério, Lars precisa se iluminar se quiser que eu visite sua casa com mais frequência. Ele sempre me olha como se estivesse planejando minha morte.
Sana riu.
— Jihyo.
— Eu não estou brincando. Eu acho que ele não
gosta de mim. Você o viu depois que ele nos pegou agora?
— Ele só demora um pouco para se adaptar com
as pessoas. Ele praticamente me criou, então eu
suponho que nos ver naquela posição...fez sair a
parte 'pai' dele.
— Essa parte sempre sai. Vejo isso o tempo todo.
— Não se preocupe com Lars, Jihyo. Logo ele
vai ver o quanto você significa para mim.
— Quanto é que eu significo para você?
Jihyo provocou.
Sana sorriu.
— Isso é, no mínimo, uma conversa para o quinto encontro.
Jihyo riu quando Sana descobriu os pratos.
Cada um tinha um gostoso e crocante sanduiche de peru e presunto com uma pequena tigela de salada de frutas ao lado.
— Bem, não é nenhum sanduíche de salame, mas parece muito bom. — Jihyo comentou.
No meio da refeição, Sana olhou por cima de seu
sanduíche e olhou para Jihyo.
— Sabe, isto parece um encontro.
Jihyo sorriu para ela
— Oh, você vai saber quando eu te levar a um
encontro. Isto é apenas duas pessoas que gostam
uma da outra saindo e fazendo um piquenique.
Sana levantou uma sobrancelha.
— Só isso?
— Só.
— E o que exatamente você tem planejado para o nosso encontro?
— Acho que você vai ter que esperar até sexta-feira à noite. — Jihyo sorriu. Sinceramente, Jihyo estava em pânico por dentro. Ela não tinha nenhuma porra de ideia do que fazer para o encontro delas.
…
Segunda-feira logo chegou e foi o primeiro dia de Jihyo de volta à escola depois de sua
suspensão. A morena sentiu alguns olhos sobre ela quando ela adentrou o terreno da escola, mas ela não poderia importar menos. Ela estava flutuando agora que Sana era sua namorada. Espere, ela era? A palavra namorada ainda não tinha atingido o vocabulário em seu relacionamento. No entanto, ela estava feliz.
Elas decidiram manter o seu status de namoro em segredo por enquanto, mas elas sabiam que havia uma pessoa que elas tinham que contar. Jihyo se aproximou de Woozi no lugar de sempre do campus e ele sorriu ao vê-la
— É bom ver você de volta, camarada. — Woozi disse batendo no ombro de Jihyo.
Jihyo estava radiante.
— Obrigada. É bom estar de volta.
— Eu nunca pensei que iria ouvir você dizer isso
sobre a escola.
— Eu sei, né?
— Então, huh... como foi com, Sana? E eu quero
uma resposta real desta vez, porque suas besteiras nas mensagens eram bem, besteira. Eu sabia que você não estava me contando tudo.
Jihyo riu e deu de ombros.
— Isso é porque eu queria te dizer pessoalmente.
Só então Jihyo viu um flash de cabelo marrom e ela sorriu quando viu Sana andando em direção a eles.
Woozi franziu as sobrancelhas, se perguntando por que sua amiga estava sorrindo como uma idiota. Ele se virou e viu Sana. Se as duas estavam tão felizes de ver uma a outra, aquilo tinha que ser um bom sinal.
— Olá, Woozi. — Sana sorriu educadamente para rapaz. Sana. — Ele concordou.
Sana desviou o olhar para Jihyo e um brilho
divertido, mas malicioso, estava em seus olhos
castanhos.
— Jihyo. — Sana sorriu quando se aproximou e ficou perto da morena.
— Ei. — Ela cumprimentou. Jihyo não conseguia tirar o sorriso vertiginoso do rosto.
Ambas tiveram que lutar contra a vontade de dar um beijo de 'Olá'. olhares tímidos e significativos entre elas teria que servir.
Woozi assistiu àquela troca e levantou uma
sobrancelha com curiosidade.
— Bem, parece que vocês consertaram as coisas.
Jihyo sorriu para Sana olhando nos belos
olhos dela.
— É, nós consertamos.
Woozi assentiu.
— Incrível. Então, era isso que você queria me
dizer pessoalmente? Que vocês se ajeitaram? Você poderia ter me dito por mensagem.
Jihyo e Sana finalmente quebraram o olhar
e se viraram para Woozi.
— Isso não é tudo. — Jihyo se aproximou e
pegou a mão de Sana, entrelaçando seus dedos.
— Nós temos um encontro sexta-feira.
Woozi olhou para suas mãos e olhou entre os dois rostos sorridentes diante dele. Sua boca se abriu um olhar de choque caiu sobre suas feições. Ele permaneceu assim por um tempo.
— Huh, Woozi? — Jihyo perguntou, ainda à
espera de uma resposta do seu melhor amigo.
— Woozi? Você está bem? — Sana questionou.
De repente, um sorriso orgulhoso de boca fechada apareceu no rosto de Woozi e ele se lançou em ambas as meninas, puxando-as para um abraço em grupo.
— Ah! Woozi! — Jihyo reclamou quando foi
esmagada contra dois corpos.
— Estou tão feliz por vocês! — Ele sorriu. Woozi logo soltou e deu um passo para trás. — Já estava na hora, droga!
Jihyo e Sana recuperaram-se do abraço e
sorriram de orelha a orelha. Elas seguraram a mão uma da outra um pouco mais apertada.
— E Sana? — Woozi começou. — Eu sinto muito
por Jihyo ter sido uma completa idiota.
— Ei! — Jihyo exclamou.
Sana riu com a explosão de Jihyo.
— O quê? — Woozi deu de ombros. — Você era.
Enfim, estou feliz que vocês estão bem de novo... e juntas!
— Obrigada, Woozi. Fico feliz que você esteja feliz por nós estarmos felizes. — Jihyo balançou a cabeça com um sorriso nos lábios. Ela nunca tinha visto Woozi agir tão vertiginosamente. Bem, a não ser quando ele estava falando Sarah.
Só então, a campainha tocou avisando da primeira aula do dia.
— Eu alcanço vocês mais tarde. — Woozi sorriu.
Deu-lhes uma saudação militar com a mão antes de se afastar. Jihyo e Sana riram dele.
— Ele é um idiota. — Jihyo disse sacudindo a
cabeça.
— Bem, como ele disse, ele está apenas feliz por
nós. — Sana sorriu.
Jihyo timidamente sorriu e balançou levemente suas mãos estendidas.
— Então... eu acho que vou te ver na hora do
lanche.
Sana viu o olhar melancólico no rosto de Jihyo e achou ela adorável.
— É. — Ela também estava encontrando dificuldade para largar a mão de Jihyo. — E bobagem que eu não queira que você vá?
Jihyo sorriu.
— Não. Eu não quero ir também.
Ambas sorriram suavemente para a outra quando sentiram um calor atravessá-las. Elas nunca tinham discutido PDA [Public Display of Affection Demonstração de carinho em público] e não tinham certeza de como deixar uma a outra. Num impulso, Sana rapidamente se inclinou e deu um beijo na bochecha de Jihyo.
— Tchau. — Ela sorriu.
Jihyo sentiu suas bochechas corarem.
— Tchau. — A morena respondeu. Elas lentamente soltaram as mãos uma da outra e, finalmente, se separaram.
Jihyo e Sana tinham concordado que elas
iriam manter seu relacionamento em segredo de
seus pais durante a semana, ate que estivessem
100% prontas. Então, para não dar motivos até a
grande noite, elas decidiram não se ver fora da
escola até lá. Mas logo descobriram que era mais
fácil falar do que fazer.
…
Era quarta-feira à tarde e Sana se encontrou
indo para a casa Park após seu clube extracurricular. Jihyen a recebeu e informou que Jihyo estava no quarto dela. Enquanto subia as escadas, Sana Se perguntou se Jihyo ficaria chateada por ela ter aparecido. Aquilo estava quebrando o seu acordo de não ver uma a outra.
Sana ficou parada ansiosa na frente da porta do
quarto de Jihyo antes de bater suavemente.
— Só um segundo! — Ela ouviu Jihyo gritar.
Sana franziu as sobrancelhas quando ouviu
barulhos e arrastamentos do outro lado da porta. O que Jihyo estava fazendo? Ela então ouviu a cama de Jihyo ranger e depois passos rápidos arrastando em direção à porta. A porta fez barulho de destravamento antes de sua abertura.
— Sana. — Jihyo engasgou de surpresa.
Sana olhou as caracteristicas de Jihyo e
notou que o rosto da morena estava levemente
corado e seu cabelo estava um pouco fora de ordem. A respiração de Jihyo ainda parecia um pouco irregular. Ela estava vestindo uma camiseta preta e calça de moletom cinza justa
— Oi, Jihyo. — Sana falou com incerteza.
Um pequeno sorriso apareceu nos lábios de
Jihyo. Ela notou que Sana ainda estava em
suas roupas da escola. Um vestido azul escuro que parava um pouco acima dos joelhos.
— Oi. — Jihyo respondeu.— O que você está
fazendo aqui?
Sana mordeu o lábio inferior e timidamente
baixou os olhos.
— Eu sei que nós fizemos um acordo para não se
ver fora da escola até o nosso encontro, mas eu só... — Ela levantou os olhos. — Eu queria ver você.
Jihyo sorriu para ela enquanto sentia pura
adoração pela menina à sua frente. Jihyo
segurou Sana pelo pulso e a puxou para o quarto, fechando a porta. Sana timidamente encontrou o olhar de Jihyo
— Eu queria ver você também.— Jihyo
confessou.
Sana sorriu com alívio e em um movimento,
ambas se adiantaram e se abraçaram apertado. Sana descansou a cabeça no ombro de Jihyo e fechou os olhos. Sana estava ficando acostumada com aquele sentimento de segurança e calor quando estava nos braços de Jihyo. Ela não podia obter o suficiente daquilo. Elas se inclinaram para fora do abraço e se olharam mais uma vez. As mãos de Jeongyeor descansaram na cintura de Sana e as mãos de Sana seguravam a parte superior dos braços de Jihyo. Ambas sentiram aquela atração entre elas e se inclinaram para pressionar seus lábios em um beijo suave. Jihyo sentiu sua cabeça giral com o sentimento. Aquilo acontecia toda vez que ela beijava Sana. O coração de Sana vibrou
com a forma suave que Jihyo estava sendo com apenas um beijo, ela sentiu todo o significado
sendo transmitido para ela. Elas sorriram uma para a outra.
— Hum. Quer assistir T.V. comigo?
Sana assentiu.
— Claro.
Elas se ajeitaram lado a lado na cama e mantiveram seus dedos entrelaçados enquanto assistiam ao programa. Ficaram sentadas ali em um silêncio confortável por não mais de dois minutos, quando o polegar de Jihyo acariciou a parte de trás do dedo de Sana. Sana sentiu um arrepio correr por todo o seu braço e através de seu corpo com aquele único toque. Com o canto do olho ela viu Jihyo virando-se para ela. Ela olhou para Jihyo, levantando uma sobrancelha em questão.
— Você sabe que eu quero dar uns amassos, né?
— Jihyo! — Sana brigou com um sorriso. Ela
estava agradavelmente surpreendida pela rudeza da morena.
— O quê? Agora que eu sei que podemos, é tudo que eu posso pensar.
Sana sorriu.
— Ah, é? — Sana provocou
— E.
Jihyo afirmou.
— E se eu não quiser?
Os lábios de Jihyo se enrolaram com diversão.
— Então, você estaria mentindo. — Jihyo mudou seu corpo de modo que ela estava ligeiramente deitada sobre seu quadril, de frente para Sana. — Já posso ver as suas urticárias em formação.
Sana riu levemente.
— Tudo bem.
— Ela se inclinou para Sana e a deu um beijo estalado nos lábios. — Então... Eu posso te beijar aqui? — Jihyo perguntou com a voz grossa. Ela se moveu um pouco para baixo e virou a cabeça ligeiramente, colocando um beijo suave no pescoço de Sana.
Sana suspirou e fechou os olhos enquanto
Jihyo sugou delicadamente em seu ponto de
pulso.
— Oh, sim. — Ela suspirou.
Jihyo sorriu contra a pele de Sana com a reação dela. Ela se inclinou e olhou para o rosto de
Sana. Os olhos dela se abriram bem devagar e
olharam para ela. Excitação brilhou naqueles olhos castanhos.
— E eu posso fazer isso? — Os lábios de Jihyo
encontraram o lóbulo da orelha de Sana. Ela
chupou a pele macia e beliscou com cuidado antes acalmá-la com a língua.
Sana sentiu-se cada vez mais molhada a cada
segundo que a língua de Jihyo trabalhava sua
magia sobre ela. Ela levou as mãos para a parte
de cima das costas fortes de Jihyo e segurou
a morena mais perto dela. Jihyo estava
praticamente desmaiando com os gemidos que
Sana dava e isso a deixava mais excitada do que
ela podia acreditar. Ela tirou os lábios do lóbulo da orelha de Sana e atacou os lábios de Sana com vigor.
— Mmm. — Sana gemeu quando Jihyo invadiu sua boca com uma língua necessitada. De desejo, Jihyo estava subindo em cima dela, Pressionando uma forte coxa entre suas pernas.
Esta era a Jihyo que Sana tinha conhecido
desde o início. A Jihyo que tinha a olhado
com intenção impura quando a teve encurralada no banheiro. A Jihyo que olhou para ela com desejo depois de descompactar o vestido molhado.
Os pensamentos de todos aqueles momentos
tinham levado-as até aquele momento em uma
onda de paixão hormonal da adolescência.
Uma das mãos de Sana passou sobo travesseiro
de Jihyo e ela sentiu um pedaço de papel. Ela
brevemente se perguntou o que era, mas se distraiu quando a boca de Jihyo encontrou o ponto de pulso em seu pescoço novamente.
— Oh, Sana… — Jihyo gemeu enquanto suas
mãos corriam para cima e para baixo nos lados do corpo de Sana.
Sana sentiu o papel debaixo do travesseiro mais
uma vez. — Jihyo, o qu- — Seus lábios foram
silenciados por um outro beijo faminto da morena.
Ela fechou os olhos e foi imediatamente atraída
para o beijo e a sensação de sua cabeça nas nuvens.
Deus, Jihyo era uma boa beijadora. Por mais
que aquela sessão a estava deixando excitada,
Sana não podia desligar a curiosidade em seu
cérebro. O que estava sob aquele travesseiro? Com esforço, ela puxou sua boca longe de Jihyo.
— Mm, espere... espere… — Ela arfou.
— O que há de errado? — Jihyo respirou
contra lábios ligeiramente machucados.
— O que- o que é isso? — Sana tirouo pedaço de
papel que estava escondido debaixo do travesseiro.
Os olhos de Jihyo se arregalaram em alarme.
— Não é nada! — Ela exclamou, pegando o pedaço de jornal.
— Espere um pouco. — Sana disse com diversão,
segurando o papel fora do alcance de Jihyo.
Quando ela o examinou um pouco mais, ela logo
percebeu que era. — Esta.. é a minha foto de
quando ganhei a feira de ciências no ano passado?
Jihyo se inclinou para trás e mordeuo lábio inferior
— Talvez. — Ela murmurou.
Sana estreitou os olhos para Jihyo.
— O que ela está fazendo debaixo do seu travesseiro?
A morena deu de ombros.
— Eu não sei. — Jihyo respondeu sem convicção.
— Aham. — Sana proferiu, não convencida.
— Tudo bem, olha… — Jihyo cedeu. — Ser
capaz de te ver apenas na escola meio que estava me deixando louca.
— Louca como?
— Como... como eu não sei. — Jihyo disse,
tornando-se tímida de repente.
— Eu acho que você sabe. — Sana disse sem
vacilar o seu olhar sobre Jihyo.
Jihyo olhou para a bela garota à sua frente,
ainda não acreditando que Sana estava lá.
— Como... querendo te tocar. — Jihyo sussurrou.
Sua mão correu pelo lado da panturrilha branguinha de Sana antes de viajar lentamente sob o vestido dela.
Sana engasgou e seu corpo tremeu com o toque
forte, ainda terno, da palma de Jihyo se
movendo sobre sua pele, parando para acariciar a parte superior de seu músculo da coxa. Jihyo
olhou nos olhos de Sana e viu fome e excitação
refletindo de volta para ela.
Jihyo inclinou o rosto para mais perto de
Sana de modo que seus lábios estavam há
centímetros de distância.
— E te beijar. — Jihyo sussurrou antes de
beijar Sana com ternura. Ela inclinou-se para
trás e olhou para Sana. — Quando eu não posso
fazer essas coisas... Eu sinto sua falta.
Sana pensou em tudo o que Jihyo a estava
dizendo e ela engasgou quando juntou os pedaços. A foto, o barulho atrás da porta depois que ela bateu, a porta trancada... Jihyo estava se
masturbando? Com uma foto dela?
— Jihyo? O que você estava fazendo antes de
eu chegar ao seu quarto?
Penetrantes olhos castanhos olharam nos olhos de Sana. Era aquela luxúria intensa que Sana
tinha frequentemente encontrado desde que iniciou o acordo de amizade. O olhar que fez seu coração bater descontroladamente.
— Eu estava realmente sentindo sua falta. — Jihyo respondeu sedutoramente.
Sana não podia controlar mais sua vontade.
Ela agarrou, de punho cheio, a gola da camisa de
Jihyo e puxou a morena para baixo em um
beijo faminto. Jihyo respondeu imediatamente
e pressionou seu corpo inteiro em cima de Sana.
Sana arquejou enquanto Jihyo chupava
seu pescoço mais uma vez. A morena rapidamente agarrou sob a curva de um dos joelhos de Sana, abrindo mais suas pernas. Sana gemeu de surpresa quando a coxa de Jihyo esfregou contra seu centro. Jihyo gemeu quando elas lentamente começaram a balançar seus quadris juntos. Ambas precisavam da outra para acabar com o incessante pulsar entre suas pernas com o delicioso atrito. A respiração de Sana ficou presa na garganta quando ela sentiu um calor prazeroso queimar bem no ponto certo.
Elas estavam indo rápido demais? Talvez, mas nem Sana nem Jihyo podiam parar a química que havia sido recém-descoberta entre seus corpos.
Seus lábios se encontraram mais uma vez em um beijo profundo.
Nenhuma delas ouviu a porta abrindo.
— Jihyo, eu peguei a sua roupa e- —Um
suspiro alto soou no quarto. — Oh, meu Deus!
Jihyo e Sana se afastaram uma da outra
apressadamente e olharam para a porta. Jihyen
estava lá com um punhado de roupas em seus
pés e uma expressão de choque no rosto. Sana
rapidamente abaixou o vestido e baixou a cabeça de vergonha. Jihyo trancou os olhos com os de sua mãe e seu coração batia rapidamente com medo. Ficaram em um silencio mortal por um momento antes de Jihyen falar.
— Vocês duas apenas estavam fazendo o que eu
acho que vocês estavam fazendo?
Jihyo engoliu em seco e lambeu os lábios
repentinamente secos. Ela não sabia o que dizer. Elas tinham sido pegas em flagrante. Logo
Chaewon e Yunjin surgiram atrás de sua mãe,
colocando a cabeça dentro do quarto. Jihyo
rolou seus olhos internamente. Ela sabia que eles tinham vindo correndo após ouvir a explosão de Jihyen.
— Fale, mocinha.
— Eu... nós iriamos dizer... — Jihyo começou.
Ela suspirou profundamente, desejando que seus irmãos não estivessem lá para testemunhar o momento mais embaraçoso de sua vida. — Sana e eu estamos namorando.
Todos os três pares de olhos na porta se
arregalaram de surpresa.
— Isto não está sendo, definitivamente, como eu
imaginei que seria. — Jihyo murmurou. Ela
olhou para Sana, que estava olhando para ela
antes de timidamente baixar o olhar.
— Isso ai, Hyo! — Chaewon declarou bombeando um punho no ar. Ela foi rapidamente batido na parte de trás da cabeça por Jihyen. — Ai! — Chaewon gritou e Jihyo tentou suprimir sua risada.
— Cala a boca, Chaewon! Isto é sério! Agora,
vocês duas, vão se lavar para o jantar. — Ela disse empurrando as meninas para longe da porta.
Antes que Yunjin estivesse fora de vista, ele
discretamente deu uma piscadela a Jihyo e ela
balançoua cabeça. Oh, suas pequenas manas.
As três mulheres logo foram deixadas em paz mais uma vez. Jihyen olhou entre as duas.
— Como você pôde esconder isso de sua própria
mãe? — Jihyen exigiu.
Jihyo ficou aliviada ao perceber que o tom de
Jihyen não era de raiva, mas na verdade de choro.
O tom que sua mãe expressava quando se sentia
deixada de fora.
— Omma! Nós simplesmente não estávamos prontas para te dizer.
— Bem, quando você iria estar pronta? Espere
até que seu pai escute sobre isso. Ele vai bater
no telhado quando descobrir que você vem
namorando secretamente!
— Omm-
— Não me venha com 'Omma'. Há quanto tempo isso vem acontecendo?
— Uh... desde sábado... — Jihyo respondeu.
— Hum... — Jihyen cruzou os braços na frente dela e olhou para Sana. Sana sentiu como se seu
tamanho encolhesse três vezes diante do olhar da mulher. — Sana, você vai ficar para o
jantar hoje à noite?
Sana foi pega de surpresa pela pergunta simples.
— Hum, eu... eu acho que sim... se você não se
importar.
— Por que eu me importaria?
— Bem... dada as atuais circunstan-
— Ah, eu não me importo que vocês duas estejam juntas, crianças. Fiquei imaginando quando vocês iriam, finalmente, admitir seus sentimentos de uma vez. Só estou chateada que não me disseram antes.
— Sinto muito, omma. — Jihyo murmurou.
— Você deve sentir mesmo. — Ela pegou as roupas que tinha deixado cair no chão e entrou no quarto.
Ela colocou as roupas no pé da cama de Jihyo.
— O jantar estará pronto em cinco minutos.
Esperoque vocês duas possam manter suas mãos para si mesmas tempo suficiente para descer e se juntar a nós.
— Omma! — Jihyo lamentou.
Sana baixou os olhos e corou. Jihyen sorriu
levemente antes de sair do quarto.
Quando sua mãe foi embora, as duas garotas
liberaram as respirações que estavam segurando.
Será que aquilo realmente aconteceu? Jihyo se
jogou de volta na cama.
— Esqueci de fechar a porra da porta. — Ela resmungou.
Quem é vivo sempre aparece...
foi mal pela demora até o próximo :)