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O filme está prestes a acabar.
E cá estamos nós, sentados um do lado do outro, prestando atenção máxima no filme.
Sei que esperavam que algo quente aconteceria aqui dentro, até eu esperava! Mas o inesperado aconteceu.
Não aconteceu nada aqui dentro, desde as mãos bobas até sexo. Nada, nadinha!
Confesso que estou surpresa com o Gabriel, ele conseguiu aguentar duas horas do meu lado sem nada disso.
De repente, o filme acaba e sobra apenas os créditos, então o camisa dez me olha, se aproxima de mim e beija a minha boca.
Tava demorando!
Mas antes que esse beijo vire algo obsceno, vou me levantando e descolando nossas bocas, percebo a decepção no semblante do homem ao meu lado.
– Aqui não, por favor! - peço, o mesmo ainda me encarando, sorri maliciosamente, mas se levanta.
O mesmo apenas me encara andar até a saída da sala de cinema, com suas mãos nos bolsos da calça.
Olho pra trás, com uma feição um tanto confusa, ele deveria estar atrás de mim.
– Você anda como se soubesse aonde os quartos se encontram, ou se ao menos soubesse qual o número do qual eu aluguei. - diz andando lentamente em minha direção.
– Pensei que você estava atrás de mim. E se não sabe, eu estou com as anotações que a moça da recepção nos deu. - falo mostrando o papel.
Agora ele tem um rosto orgulhoso, como se não quisesse admitir que errou ao ter uma hipótese de que eu não sabia o número do quarto.
Sendo que eu sabia.
E assim, não é querendo me gabar, mas eu sempre sei de tudo.
Perguntar já sabendo da verdade é a minha especialidade! E é exatamente aí que vemos quem são os verdadeiros conosco.
Ele já se pôs a minha frente, andando até aonde seriam os quartos e eu, atrás do jogador.
Percebo que tudo está meio escuro, parece que este cinema prefere por um lugar aconchegante.
É uma boa estratégia de marketing, já que aqui é um cinema e também tem quartos para alugar. Se o lugar está escuro, isso vai resultar em pessoas com mais sono para alugar os quartos.
Eu facilmente trabalharia aqui.
Devem ganhar uma grana preta! Mas não consigo superar meu antigo trabalho, era perfeito.
Em poucos minutos nós chegamos em frente ao quarto que ele alugou para nós, o mesmo abre a porta e me dá passagem.
Entro ali, é um quarto não muito pequeno, é bastante grande até. É tudo na cor branca e também tem alguns leds vermelhos
– Pelo que eu saiba a cor perfeita para o sono é a azul. - falo me sentando na cama, observando o homem terminar de trancar a porta.
– Este não é o quarto padrão do hotel, amor. Aluguei o quarto para casal, então ao menos se você quiser, olhe as gavetas. - se aproxima de mim.
A cada segundo ele se aproxima mais, como estou sentada, me encontro baixa, na altura do seu umbigo.
Minha cabeça erguida para cima para poder manter meus olhos nos deles tenta aguentar nessa mesma posição sem abaixar a cabeça até aquela parte.
Ele se abaixa e deixa um beijo rápido mas lento em minha boca. Fechei meus olhos durante isso, pensei que essa seria a hora que ele me jogaria para trás e começariamos os trabalhos.
Mas minha mente falha ao ter isso tomando conta do meu cérebro.
Logo, ele se afasta e vai até o banheiro, tirando a camisa.
Seu corpo moreno tatuado com a luz vermelha só fica mais sexy e gostoso, só sinto mais vontade de sentir ele dentro de mim.
Arranhar as suas costas enquanto grito pelo seu nome, enquanto morro de prazer a ponto de rasgar as cobertas que estão na cama.
Infelizmente tiro isso da mente, mas o fogo em mim só aumenta quando faço o que ele disse.
Abro as gavetas e lá encontro centenas de camisinhas, também materiais para usar na hora do sexo.
Mordo meu lábio inferior olhando para tudo aquilo, mas fecho a gaveta e me levanto, tiro meus saltos, caminho até o banheiro.
Encontro o mesmo dentro do box, tomando banho, no banheiro também temos as luzes vermelhas, fico calada, escutando a sua respiração pesada e suspiros.
Sua voz é tão boa.
Tiro minha roupa ali mesmo, parece que tudo acontece de uma maneira lenta e calma, como se ninguém tivesse pressa para sentir prazer.
Solto meu cabelo, abro a porta do box e vejo o mesmo nu com a cabeça para trás com seus olhos fechados.
Entro ali calada, o abraço calarosamente, o mesmo demora alguns segundos para perceber que estou ali.
Mas logo me abraça também.
Não me importo se a água molha o meu cabelo.
O jogador passa as mãos pelo meu corpo inteiro, dando um aperto em cada parte dele.
– Quero ter você só pra mim. - diz no meu ouvido começando um beijo, calmo, lento e muito prazeroso.
Passo minhas mãos pelo seus ombros e dando leves arranhões em suas costas.
– Não quero que ninguém te toque como eu lhe toco. - diz novamente no mesmo tom da fala passada.
Me arrepio com suas palavras, pois ao mesmo tempo que diz isso, acontecem várias mãos bobas, principalmente quando ele crava suas mãos em uma das minhas nádegas.
Ele desliga a ducha e abre a porta do box, me levando para a cama.
Me põe deitada lá, abre minhas duas pernas deixando minha intimidade completamente exposta para que ele faça o que quiser comigo.
Gabriel veste uma das camisinhas da gaveta, logo se colocando em mim lentamente, consigo senti-lo muito bem.
Sinto cada parte dele em mim, até que começa a se movimentar para cima e para baixo, lentamente.
Fecho meus olhos e mordo meu lábio inferior, sinto uma corrente bater em meu rosto, abro meus olhos e o vejo em cima de mim enquanto estoca.
Ele vai fundo e volta lento, isso me deixa maluca, reviro meus olhos, o mesmo sorri com isso e continua indo fundo.
Mas a diferença é que ele se mantém lá dentro, tentando ir ainda mais fundo, tocando aquele maldito ponto.
Solto um gemido alto após essa estocada, talvez uma das melhores, mais prazerosas que já senti.
– Gabi... - o chamo de uma forma super manhosa e alto, ele põe sua mão em minha boca tentando me calar.
Mas solto gemidos altos do mesmo jeito, sei que ele está adorando a situação.
– Você é só minha, se não sou eu que vou te dar prazer, não vai ser ninguém. - ele fala e eu reviro meus olhos ainda mais forte.
Uma de suas mãos está prendendo minha perna, já a outra agora se impõe em minha intimidade, fazendo movimentos circulares, me estimulando enquanto mete em mim.
Seu rosto se aproxima do meu e me beija, mas se solta de mim e vai descendo, chegando nos meus seios.
Infelizmente ele se afasta de mim, tira suas mãos e se desencaixa de mim. O vejo retirar o preservativo e encaixa em mim novamente.
– Tira antes. - tudo que eu falo antes de soltar tudo que tenho dentro de mim nele, que desencaixa.
Mantenho meus olhos fechados, sentindo meu corpo inteiro estremecer na cama branca que provavelmente já está molhada por conta do "banho" antes de vir para cá.
O camisa dez me ajeita na cama, logo se pondo do meu lado, nos cobrindo.
Ele deita em meu seio, passa a mão pelo outro, enquanto coloca o que estava deitado na boca.
A regra é clara, sem leite, não dorme.
– Virou meu filho pra me mamar? - falo com a voz meio rouca.
– Virei teu bebê, agora tem que me dar leitinho.
– Direitos iguais. - falo fingindo estar meio brava com a situação, mas ele começa a rir.
– Esse leite tu toma todo dia.
– E eu durmo calminha, acho que você deveria me alimentar duas vezes por dia pra dormir igual uma santa. - peço.
– Não vou reclamar.
Logo, ele volta a ficar na mesma altura que eu, ficamos alguns minutos se encarando.
Ele parece ter algo pra falar mas não diz o que é.
Fico curiosa pra saber sobre o que é, mas ele não fala, tento transparecer que ele pode falar.
E consigo.
– Como era a tua relação com o Medina? - ele pergunta meio baixo, não querendo saber muito da resposta, mas do mesmo jeito pergunta.
Me pego de surpresa, não pensei que ele fosse perguntar algo do tipo.
– Era boa, até ele começar a me tratar mal em um dia qualquer, eu sofri muito com isso, e no fim, descobri que ele tinha outra, mas não queria aceitar isso. Porque além de tudo, eu amava ele. - explico de forma resumida.
– Como você sabia que o amava?
Respiro fundo antes de responder isso.
– Porque ele me fazia bem, eu me sentia feliz quando éramos felizes. - respondo.
Ele tem mais algo a dizer, mas prefere se calar.
Consigo sentir isso.
– Você se sente assim comigo? - finalmente pergunta.
Paro pra pensar e consigo perceber que sim, me sinto desse jeito quando estou do seu lado, me sinto bem.
Sinto que posso ser eu mesma, gosto de apreciá-lo, admirar a sua personalidade, o quão ele é bom com crianças.
E consigo imaginar que faríamos filhos lindos.
Essas são coisas que eu não sentia quando estava com o Medina. Eu não conseguia pensar que poderíamos ter filhos e nem que iríamos nos casar.
– Assim e muito mais.
Ele sorri.
Oiiii, tudo bem?
Desculpa mesmo pela demora pra atualizar, gente, peço mil perdões por isso, eu tive alguns problemas pessoais e escolares, não tive tempo de passar aqui.
Mas o que acharam desse capítulo? Eu adorei muito! Tô com saudade de vcs 🥹🫶🏼
Hoje teve flamengo contra o Botafogo, que vida triste, me senti de volta a 2023...
O que a altitude faz, não é? Sinceramente não sei o que aconteceu com eles hoje
Enfim, amo vocês! SRN ❤️ 🖤