Não esqueça de comentar e deixar a estrelinha, me dá incentivo a escrever. Quem estiver gostando, indique para os amigos também.
Por mais que Seul fosse dominado por Jeon e Taehyung, tinham pessoas que não gostavam do poder deles, especialmente Jackson e seus irmãos, mas também tinham outros que não se curvavam para eles. Vários bairros eram contra as leis deles, e alguns deles eram dominados por pequenas gangues do local. Um desses bairros era dominado pelo traficante Dan, ele assumiu recentemente o lado norte.
Como jhope havia dito para os meninos, entrar no território era muito fácil. Até foi demais. Não tinha nem um homem na entrada, e embora fosse tarde da noite, as ruas estavam um pouco vazias, sem nenhuma proteção. O que deixou Jungkook em completo alerta ao invés de aliviado, pois se na entrada não havia ninguém, significava que todos estavam reunidos onde sua mulher estava.
Jimin - Isso é tão estranho - franziu o cenho, acelerando mais um pouco, alcançando Jeon.
Jungkook nem ousou falar, seu olhar estava focado na estrada, enquanto torcia para que tudo não passasse de um exagero de sua mente, quem nenhum filho da puta triscou em sua mulher. Pois, caso Gessika, Jojo e Jin tenham sido feridos naquela brincadeira, ele não poderia ignorar e teria que reagir. E aquilo era algo que Jungkook profundamente não queria ser forçado a fazer.
Entrar em guerra com gangues no seu território não seria tão vantajoso para ele, não estavam preparados para aquele momento, ele deveria ter trazido mais homens, mas ficou tão agoniado assim que soube por jhope que estavam tendo briga onde Gessika se encontrava que não pensou direito, e apesar de ter motivos convincentes para abrir fogos contra eles, Jeon não tinha provas suficientes que foi eles que explodiram seu depósito.
A bendita boate onde o trio se encontrava não era na rua principal deles, o que deixou Jeon um pouco aliviado. Contudo, o alívio tornou-se preocupação assim que avistou o local saindo alguns homens da boate, um deles sangrava na cabeça, e pelo olho roxo, não parecia ter sido um ataque causado pelos traficantes, ou uma simples briga de boate. Ele conhecia muito bem aquela técnica e quem poderia fazer aquele estrago com um simples golpe?
Gessika, porra.
Claro que Jungkook chegou primeiro, atrás dele vinha logo a tropa. Assim que saiu da moto, ele bufou, apertando uns punhos com força, parecia um gato impaciente para pegar sua presa.
Jimin tentava acalmar o amigo, mas não estava tendo muito sucesso, especialmente por ser mais baixo RS'. Jungkook estava prestes a jogar o foda-se e entrar na boate, disparando em cada pessoa que ficasse em sua frente. Ele só queria ver logo sua mulher e pegá-la nos braços, mas claro que não ia deixar barato a brincadeira dela, ia dar uns bons tapas na bunda dela para aprender nunca, mas fazer isso.
Namjoon e Lee trocaram olhares preocupados antes de se aproximarem dos dois.
Jimin - Calma, JK, porra! - exclamou, franzindo o cenho. A beira de perder a paciência também.
Normalmente, ele não perdia a paciência tão facilmente, especialmente em momentos sérios como aquele. Mas, perante a inquietude do Jungkook, beirando na possibilidade daquele final da noite se tornar numa noite sangrenta de merda caso não se acalmasse, o deixou à beira de nocautear seu chefe apenas para evitar o pior.
JK- Gessika está lá dentro, porra! - Bufou mais uma vez, sendo segurado novamente pelo amigo, impedindo-o de entrar na boate _ Se algo acontecer com ela.
Jimin - Irmão, eu entendo. Mas, agindo assim, não vai ser só ela que estará em perigo, porra. - gritou _ Para salvar ela, você precisa estar vivo primeiro. Pensa, caralho!
Jeon sabia das consequências, mas não estava ligando caso alguém atirasse nele, ele só queria sua mulher, a vida dela era, sim, era sua prioridade.
A feição do Jimin só relaxou assim que ouviu a voz do jhope através da comunicação. Eles estavam esperando a comunicação dele, se era seguro eles entrarem.
Jhope- O que está rolando? Por que não entraram ainda?
Mas antes de alguém responder, dez homens se aproximavam em motos, eles pararam bem na entrada da boate bloqueando eles.
Xx- O que o grandioso Jeon Jungkook está fazendo no nosso bairro? - perguntou, levando a mão ao "cos" da calça. Jeon mirou seu olhar, notando uma arma.
JK - tem muita coragem, devo admitir - o encarou.
Todos ficaram em alerta, Lee olhou para Namjoon na hora, só esperando a ordem caso fosse necessário para atacar.
Jhope - Não sei o que está acorrendo aí, as câmeras das ruas estão quebradas, não tenho acesso para ver, mas eles estão bem. - disse no ponto de comunicação para todos ouvirem. _ Não sei quem começou, mas ao que tudo indica... - Jeon franziu a testa ao silêncio dele _ Jin e Gessika estão envolvidos. - Jimin riu. Mesmo não achando graça.
Jimin- Claro. - Debochou, olhando para o lado. - Agora faz toda a porra do sentido desses cunhoes sair daquele jeito, será que Gessika usou os truques - Sem dizer uma palavra, Jeon fuzilou o amigo, fazendo-o se calar na hora.
Jungkook respirou fundo antes de se mover até os homens do Dan, que ainda estavam na mesma posição em que se encontrava. Mas a aproximação do mafioso estremeceu os traficantes, deixando-os nervosos. Seu olhar gélido pousou no que estava no meio, entre os dez, que tiveram culhões em ficar no mesmo lugar perante a presença do Jungkook.
O traficante teve que engolir em seco, levantando um pouco a cabeça para poder encarar os olhos do Jungkook. Este, que esticou lentamente o canto da boca, num sorriso perigoso, vendo quase se mijar.
XX- Estamos apenas seguindo ordens. - Vacilou, sem ao menos tentar. O traficante sequer tentou manter a postura, praticamente se curvando perante Jeon.
JK- Não viemos causar problemas. Apenas vim buscar minha mulher, mas claro, caso queiram, vou adorar brincar um pouco. - Intimidou com um Sorriso psicopata.
Nam - Se eu fosse vocês, preferia a segunda opção- disse, parando ao lado do Jeon.
Os traficantes se entreolharam, tensos. E apesar de estarem em maior número, eles sabiam que Jungkook valia por dez, não seria necessário todos os homens da gangue serem mascarados, e sabiam que em minutos aquele local estaria cheio de homens que dariam a vida para proteger Jeon.
E também tinha Namjoon e Jimin, os dois não ficavam para trás, ambos tinham fama de serem uma caixinha de surpresas. E eles viram do que Namjoon era capaz de fazer, pois a última vez que esteve na boate foi bastante comentando de como ele apagou quatro caras de uma vez só.
XX- Não temos ordens de deixá-los entrar, senhor - um comentou com a cabeça baixada.
XX- Na verdade, para começo de conversa, nem era para vocês estarem aqui. - Replicou um barbudo à esquerda.
Jeon abriu um sorriso sardônico nos lábios, os olhos fixos no filho da puta como se perfurasse o idiota com lâminas com aquele olhar.
Nam - Querem mesmo entrar em uma guerra?
XX- volto a repetir, só estamos...
JK- cala boca - mandou encarando o rapaz barbudo, que engoliu em seco, nervoso com a aproximação do mafioso e ainda mais porque Namjoon e Jimin estavam logo atrás, atentos na conversa como se esperassem as ordens para fazerem a festa com carne de traficantes. - é a última vez que falo, saiam da frente, ou vão se arrepender de terem nascido - Todos abaixaram as cabeças
Naquele instante, um cara alto negro saiu da boate, sendo rapidamente reconhecido pelos mafiosos. Michael era um fornecedor daquelas árias onde Park não andava com muita frequência, às vezes ele ajudava-o com informações, caso precisasse.
O negão, de uns tempos para cá, vem impressionando bastante o traficante Dan, o que o fez subir bastante na ária e ganhar, mas a confiança dele. E obviamente, como Dan e nem o seu braço direito estavam presentes, ele ficou no comando enquanto seus superiores estavam fora, e claro que Namjoon já esperava por isso.
E, pelo que Jeon ouviu no relatório através de Jimin, ele parecia ser mais tranquilo comparado aos outros. O que não o tornava menos ameaçador para eles, já que era nítida a lealdade do negão com Dan.
Michael imediatamente suspirou assim que viu os mafiosos, ele até imaginava que ia ver alguns deles assim que viu Jin na boate.
Michael - O que estão fazendo, porra?! Deixem eles passar! - Ordenou, com uma feição dura.
Os traficantes hesitaram por um par de segundos, mas, por fim, obedeceram. Jeon passou por eles e foi até o negão, que não abaixou a cabeça, muito menos se intimida na mesma proporção que os outros.
Michael - Jin está bem - disse sem quebrar o olhar.
JK - Não vim atrás de Jin, minha mulher está aí dentro.
Michael já tinha ouvido falar que Jeon estava com rolo com uma mulher latina, mas não imaginava que uma daquelas mulheres que estava com Jin era a mulher dele.
Assim que ele entrou na boate, foi impossível não notar o trio, além do fato dos seguranças chamarem atenção, tinha Jin. Ele era conhecido como o príncipe da máfia, por sair por aí sendo intocável e claro esbanjando o luxo.
Michael notou as meninas, os olhos dele foram diretamente para Gessika, a latina chamou bastante atenção dele. O negão ficou no canto, admirado de longe a beleza e o charme que ela conduzia descer até o chão.
Michael- Sua garota está bem. Pode relaxar, suas malditas bolas. - Assegurou ele, encarando Jeon.
JK - Estamos relaxados, tá vendo alguém tenso aqui? - olhou os traficantes, alguns deles estavam de cabeça abaixada. _ E ah, achei a recepção até calorosa - rebateu, abrindo um sorriso irônico no canto dos lábios, enquanto seus olhos queimavam Michael em pura raiva.
Michael- Olha, Jeon, até entendo sua raiva, mas lembre-se de que foi a sua mulher que veio para o nosso território - rebateu sem quebrar o contato visual - já disse o que tinham a dizer, aliás, eles estão bem. - olhou Namjoon.
Nam - Se eles estão bem, então qual a porra do problema? Acha que não sabemos que teve briga lá dentro? - Debochou. Michael contraiu o canto da boca num sorriso debochado, encarando de volta Jeon.
Michael - Não tive o privilégio de ver o começo, cheguei recentemente, mas por que não pergunta para a sua mulher? - disse sorrindo de canto para Jeon.
O negão quase entrou no meio da briga, pois não queria de jeito nenhum a máfia mirando a bunda deles, tinha noção que assim que Jeon, Taehyung, Namjoon ou Kim soubessem dessa briga, ia sobrar para ele, porque era ele que estava no comodo enquanto Dan resolvia alguns assuntos pessoais. Mas a latina e Jin deram super conta do recado, os seguranças deles e da própria boate entram no meio para separar.
O mafioso nem piscava os olhos, pois era bem Óbvio que Jungkook não imaginava ouvir aquilo. Gessika estava envolvida naquilo tudo? Mas antes que ele pudesse rebater algo, seu telefone tocou, mas ignorou e passou por Michael, quase esbarrado nele, atrás dele vinham os outros e, em passos rápidos, entrou na boate com os punhos fechados prontos para dar soco em quem estiver na sua frente.
Jimin pedia ao amigo para esperar, pois mais homens chegariam em minutos, mas Jeon largou o foda-se. Os olhos do mafioso fizeram uma varredura assim que adentraram na boate, várias mesas e bebidas estavam no chão, até rastro de sangue ele chegou a ver.
Logo ele vê hwang flertando com Jojo , e Jin estava dançando com uma mulher que pelos traços parecia ser japonesa. Ele nem precisou olhar Namjoon para saber que ele estava fervendo de raiva, ele até poderia zoar ele naquele momento, mas ficou cego assim que seus olhos chegaram no bar.
Gessika estava sentada de costas, então ela não podia ver ele. Jeon Analisou o quanto ela parecia relaxada agora e feliz. É como se ela estivesse precisando daquele momento mais do que precisava de ar para respirar. O vestido preto curto com as costas nuas em V agarra perfeitamente nas curvas e assim que ela mudou a posição de perna, o miserável sobe.
Jeon olhou ao redor e percebeu que cada filho da puta daquela boate estava salivando enquanto ela biricava com o canudo do seu drink. Jeon estava pronto para mandar seus homens dar uma lição naqueles infelizes, quando um indivíduo filho da puta sentou ao lado de Gessika e colocou as mãos em sua cintura, chamando a atenção dela.
O sorriso que ele tinha nos lábios enquanto olhava para sua mulher deixou o mafioso com olhos pegando fogo.
JK - Filho da puta! - deu um chute na cadeira que estava ao seu lado e saiu em direção a eles.
Jimin grita por Jeon, mas devido ao som alto, ele não escutou e mesmo que ele tivesse escutado, sua visão só tinha um destino, especialmente nas mãos daquele homem que tocava na cintura de sua mulher .
Ele marchava com os punhos fechados, o que tivesse na sua frente ele empurrava, algumas pessoas até xingaram, mas tudo o que importava para ele era o arrombado tocando na sua mulher, ele só via vermelho.
Jojo é a primeira a ver Jeon, ela arregala os olhos, dando uma cotovelada sem querer em hwang que olhou na mesma direção e também arregala os olhos.
Algumas mesas que estavam no chão durante o seu caminho , Jeon chutou, quase machucando algumas pessoas que estavam ao lado. O homem que estava ao lado de Gessika notou algumas pessoas se afastando e, assim que viu Jeon indo ao encontro deles, franziu a testa.
Gessika que estava na dela, ignorando especialmente o cara, estava preste a vira-se e quebrar a mão dele, mas assim que notou que ele tinha parado de falar, ousou olhar para ele e, vendo suas expressões confusas, olhou para trás, vendo seu noivo ir até eles.
XX- quem é esse? - A dama da máfia voltou para a posição em que estava e disse.
Gessika- meu maior fã.- diz com um sorriso de lado.
Nem deu tempo o cara falar, foi tudo muito rápido quando Jeon espalmou a mão no ombro do cara e o empurrou para longe, e logo em seguida deu um chute, fazendo-o cair no chão.
As pessoas param de dançar e a música é desligada assim que notaram outra confusão se formando.
XX- Ficou maluco? - perguntou tentando levantar.
JK - sabe, eu tenho até que agradecer a você - se aproxima tirando o paletó e logo jogando no chão. _Você é um filho da puta com desejo de morte, e eu sou o diabo em pessoa que veio realizar seu desejo.
Jeon estava preste de ir para cima quando uma mão lhe puxa pelo braço. Ele olha para trás, encontrando Gessika com várias linhas de expressão na testa.
Gessika -O que pensa que está fazendo? - pergunta com uma carranca._ Dá para parar com esse showzinho.
JK - lembra o que eu disse a você antes de ontem, meu bem - seu olhar estava sem brilho, pela demora dela em responder, ele lambe os lábios. _ Eu vou recapitular, então- deu um passo à frente encarando a boca dela _ se você ousar olhar para outro homem,
Eu garanto que ele nunca mais verá a luz do dia.
Gessika- eu não olhei para porra nenhum de homem - ela diz com ódio, mas a sua garganta engole em seco assim que vê Jeon levar sua língua ao canto da boca.
JK- Verdade, mas suas ações fizeram ele desejar você - voltou a olhar para o homem que agora estava em pé, as mãos dele estavam coçando para matá-lo_ E sou um homem de palavra, caso não se lembre - ela pegou na mão dele, o impedido de dar um passo novamente.
Gessika- Jeon...
JK - não se preocupe, meu amor, você também será castigada, mas seja uma boa menina, espere a sua vez - retirou a mão dela delicadamente.
A dama da máfia olhou para os lados, todos estavam olhando para ela, ela só não baixou a cabeça porque tinham que enfrentar a fera que estava em sua frente, mas por dentro ela estava morrendo de vergonha.
E claro que Jeon notou os olhares, mas ele ligava? Claro que não, aliás, ele estava doído para mostrar aos outros filhos da puta que estavam olhando Gessika assim que chegou na boate.
Gessika- Jungkook, só vou lhe pedir, mas uma vez, pare. - pediu, voltando a olhar nos olhos dele, ele quase riu vendo o quanto ela era ingenua por pensar que ele ia deixar barato assim.
JK - Você se divertiu? - Perguntou com a voz fria, ela franziu a testa sem entender aquela pergunta do nada assim - Agora é a minha vez, meu amor - Sorrio de lado.
Ele voltou rapidamente a olhar para o homem, estava claro que ele estava com medo. Em passos rápidos, Jeon agarra a nuca, batendo seu rosto na mesinha que tinham ao lado e, antes que ele consiga processar, começou a socar barriga sem parar.
O grito de Gessika misturando com as pessoas, chamou a atenção dele, fazendo-o dar uma trégua nos socos. O homem, aproveitando a oportunidade, levou a mão a barriga guinchando de dor.
Jimin - Porra, essa doeu -gritou rindo.
Gessika não soube como reagir, a única coisa que podia fazer naquele momento era levar sua mão à boca para cobrir sua expressão.
O homem tenta sair do aperto do Jeon agarrando seu pulso, mas ele agarra sua mão direita e reuniu todos os seus dedos em sua palma. É quando ele os puxa para trás com toda a força e o som de osso se quebrando é perceptível.
Arfares de surpresa e choque preenchem a boate, sendo substituídos logo em seguida pelos gemidos de dor do cara. Jeon o larga e, com o nariz pingando sangue, ele encara a mão destruída.
XX- Seu filho da puta! - Ele grita, se contorcendo. _ você quebrou meu nariz? - geme.
Jeon apenas o ignoro e olha para cada rosto naquela boate. Um por um.
JK- E isso que vai acontecer com qualquer um que por as mãos nela - Aponto para Gessika encolhida próxima a jojo e jin, eles ficaram ao lado dela e abraçaram - Ela é proibida para qualquer um nessa porra de pais, e quem a tocar ou sequer mesmo a desejar, vai acabar como esse filho da puta aí - Sorrio de lado olhando o homem.
No movimento rápido, Jeon tira sua pistola da cintura e com um tiro certeiro disparou bem no meio da testa. O corpo foi jogado para trás, sujando a parede e o chão de sangue.
Gritos ecoaram na boate assim que mais homens entraram na boate. Os homens do Jeon entram todos armados, pensado que algo tinha acontecido com seu patrão, e Jimin chega suspirar assim que viu a cavalaria entrando.
Jeon pousou seu olhar em Gessika, vendo o quanto ela parecia assustada, olhando o corpo do cara no chão. Assim que ela levantou seu olhar, sua expressão mudou totalmente, ela queria pular no pescoço do seu noivo.
Jungkook começa a ir em sua direção a passos lentos, como se fosse sua presa. Jin nem notou a presença do Namjoon ao seu lado e nem pode falar nada na hora, pois foi afastado de Gessika. Jojo do mesmo jeito feito por Jimin, Gessika nem olhou para os lados, pois sua frente estava Jeon. Ela já estava com a resposta na língua caso ele falasse algo, mas para surpresa dela, Jeon agarra sua mão e começa a puxar em direção à saída.
Antes de sair, o olhar dela bateu em Lee, pedindo ajuda em silêncio. Ele queria intervir e ajudá-la, mas não ia botar sua vida em risco, mesmo os dois tendo se aproximado mais ainda, ele não ia se arriscar assim.
Sem ninguém para ajudar, ela começa a bater no braço do Jeon.
Gessika- Me solta, está me machucando JK - Ela rosna, cravando as unhas no braço dele - Jin! - Ela chama por ajuda.
Jin-Jeon, para de ser um pau no cu - diz, se soltando das mãos de Namjoon.
Jeon ignora ele, mas olha para Namjoon, esse que entende na hora.
Nam - chega de show por hoje, vamos para casa - voltou a pegar no braço do Jin com mais força.
Jin-Nam me soltar agora...- ele se calou assim que viu os homens do Jeon fazerem uma fila como se estivessem esperando alguma ordem dele, Jimin estava na ponta.
JK - Já sabem o que fazer - disse olhando Jimin.
Jin- O que pensa que está fazendo, Jeon? - Ele mais uma vez ignorou-o e puxou Gessika, acompanhado por Lee e mais dois segurança.
Gessika olhou para trás, vendo hwang se aproximar desesperado, e se sentiu culpada, pois sabia que algo ia acontecer.
Assim que chegaram nas escadas, Gessika quase tropeçou devido às puxadas. Jeon, vendo-a se atrapalhar, colocou-a estilo noiva, sua mão desceu cobrindo a parte do bumbum para que ninguém visse o paraíso dele.
Do lado de fora, os traficantes e Michael ainda se encontravam, os seguranças do mafioso abriram espaço para que ele passasse. Lee sabia que Jeon não ia querer ir de moto, então foi logo abrindo a porta do carro para que eles entrassem.
Gessika assim que nota a porta do carro aberta, sua face fica vermelha em uma carranca, ela tenta sair dos braços dele, mas é quase impossível, o mafioso tem uma força impressionante.
Isso porque ele estava controlando os apertos, porque a vontade dele mesmo era dar a correção nela ali mesmo na rua. Assim que ele a botou no chão, Gessika deu um passo para trás, mas foi impedida, sendo puxada por Jeon mais uma vez.
Gessika- Eu não quero ir com você - disse assim que ela firmou os pés no chão, forçando a não ir para frente. - Sei que está com raiva, mas...
JK - cala a boca, Gessika - ela se encolheu assim que ele gritou _ entra na merda desse carro, ou eu mesmo faço você entrar, você que escolhe - disse rudemente.
O olhar do mafioso é frio e raivoso. Pela primeira vez, Gessika está vendo que ele realmente parecia possesso agora, pelo seu olhar parecia que ele quereria pular no pescoço dela a qualquer momento.
O peito do mafioso subia e descia com uma respiração irregular.
Aos olhos da Dama da máfia, poderia ser angustiante ver seu parceiro daquele jeito, mas aos olhos dos traficantes e de Michael era puro entretenimento.
Gessika- E se eu não quiser entrar? - Arqueio uma sobrancelha - você é meu noivo, mas não tem esse direito de agir comigo assim. - Jeon bufa uma risada, jogando o cabelo para trás.
JK - Não me faça perder a paciência com você, Gessika - Ele mantém um sorriso hostil no rosto - quer mesmo que lhe mostre o que sou capaz? - Ele pergunta.
Gessika- acha que tenho medo de você? - ela ponhe a mão na boca para rir _ está bravinho só porque eu sair e os caras ficaram babados por mim - Jeon apertou os punhos com força vendo aquela ousadia dela de falar daquele jeito com ele _ ah, quase esqueci, deveria voltar e terminar o serviço, agora to lembrando que um ruivo disse que sou gostosa- ela disse a última palavra lentamente, de maneira provocativa.
Um tendão apareceu na testa de Jeon e ele anda na direção dela, forçando-a a ficar pressionada no carro. Ele apertou as mãos em punho enquanto ela não conseguia respirar. Jeon posiciona as mãos ao redor do corpo dela, bem ao lado da cintura e em cima do capô do carro.
Ela está presa.
Gessika ergue o rosto para encará-lo, tentando não ficar inebriada com o perfume que vinham dele.
JK - Jeon Gessika Entre. Na. Porra. Do. Carro. - disse lentamente - ela não responde e ergue mais ainda o rosto._ Você é teimosa para cacete - rosna.
Gessika- Uma das minhas melhores qualidades.
JK - E uma das razões pelas quais vou me lembrar, mas tarde, quando a minha mão ficar marcada na sua bunda. Agora entra nessa merda de carro antes que eu perca a paciência com você. - Ele manda, se inclinando mais na direção dela. Ela não se afasta, apenas fica lá.
Gessika- me faça entrar - empinou o nariz.
Os traficantes não conheciam Gessika, mas olhando-a naquele estado e como ela enfrentava Jeon, ela era uma mulher da porra.
Jeon pegou novamente o braço dela e a empurrou para dentro do carro. Assim que fechou, deu a volta já entrando no carro com sangue nos olhos.
Gessika se levantou, arrumando seus cabelos, Jeon ligou o carro e partiu numa velocidade jamais vista. Gessika bateu suas costas no banco pela velocidade com que ele saiu. Ela olhou para o lado, pois não queria ver o rosto do noivo.
Ela estava chateada, magoada, não imaginava que ele ia jogar ela no carro como se fosse um saco de batata.
Durante o caminho, ela percebeu alguns carros atrás, eram os seguranças do Jungkook, sorte deles que conseguiram acompanhar o chefe. Durante o percurso, eles não falaram nada, ela se manteve calada olhando os grandes prédios de Seul. Já ele apertava o volante com tanta força que sua mão já se encontrava vermelha, seu celular mais uma vez tocou, não só uma, foram cinco vezes, mas ignorou.
O painel do carro piscava, mostrando que alguém estava querendo falar com ele, já que o mafioso não atendia o celular e nem o ponto de comunicação. Ele nem tinha percebido que caiu o aparelho devido à briga, agora Jimin, Han estavam doidos para falar com ele.
Gessika notou que o caminho era diferente, mesmo morrendo de curiosidade e doida para perguntar para onde eles estavam indo, ficou na dela.
Jeon toda hora olhava ela pelo retrovisor, sabia que tinham sido muito bruto com ela, mas ele estava tão cego de raiva que no momento só ágil. Mas mesmo a raiva dele ter baixado 10%, não se arrependia de como a tratou. Gessika tinha que ter noção de que os atos dela poderiam ter sido sérios, ela poderia estar em perigo naquele exato momento.
Assim que o carro parou, Gessika olhou bem o local pelo vidro, era uma boate, o nome Seven era tão grande que até um cego poderia ver. O nome era familiar para ela, e em poucos segundos ela se tocou de que essa boate era dos meninos também. Mas a pergunta quis calar é, por que ele trouxe ela para aquela boate?
A resposta estava acima do volante, onde se encontrava uma tela e mostrava algumas notificações, e uma delas que chamou mais atenção era a do Jimin, notificado de que o doutor Han queria falar com ele quanto antes, era sobre os exames de Gessika.
O lado dele, possessivo e preocupado, acedeu à mente dele, pensou nem duas vezes em parar na boate, já que era o local mais seguro para falar com o médico e também dar uma correção nela.
Pois ela passou o percurso todo mudando de posição de perna, toda vez que ela fazia aquilo, Jeon apertava o volante com força, vendo a calcinha de renda dela.
Ele só saiu do carro quando seus seguranças avisaram que era seguro para eles saírem. Jeon saiu do carro olhando para os lados, em passos calculistas, ele abriu a porta para que Gessika saísse.
JK - Saia - foi a única coisa que ele disse.
Ela saiu arrumando sua roupa, não ousou olhar para ele, estava chateada. Lee estava um pouco à frente, vendo se estava seguro, claro que não deixou despercebido aos olhos do mafioso.
Dois seguranças ficaram na frente, Jeon ergueu a mão para ela pegar, mas a dama da máfia olhou para o outro lado, ignorando. Respirando fundo, ele caminhou para dentro da boate, seguindo por Gessika e mais dois seguranças atrás.
O segurança da boate fez reverência assim que avistou Jeon se aproximando, ele continua na mesma posição até que Gessika passasse, não sabia quem ela era, mas para estar ao lado dele sabia que era alguém importante.
Nem era sexta-feira e o lugar estava lotado, tinha gente para todos os lados, pessoas de estilos diferentes, muita pegação e dança no meio da pista.
Seven era bem diferente da Kis, as mulheres praticamente se jogavam nos homens, as roupas eram mais vulgares também, e do jeito que tinha casais se pegando, Gessika não duvidou nada que eles até se comiam na frente de todo mundo.
Eles subiram para o camarote, as mulheres assim que viram Jeon sorriram para ele, era muito raro ele aparecer, Jimin ou jhope que faziam mais as rotas.
Kang estava resolvendo algo no escritório, mas assim que foi notificado de que Jeon tinha entrado na boate, ele largou o que estava fazendo e foi ao encontro dele.
Gessika não estava gostando daqueles olhares para Jeon, e muitas das putas também estavam olhando para ela, e todas estavam se perguntando quem era aquela mulher ao lado do Jungkook.
A boate ficou bem agitada, algumas putas até ficaram de rádio comentando umas com as outras, até que chegou no ouvido da IÚ. Ela não pensou duas vezes e largou o cliente para ir ver com os próprios olhos quem era a mulher que estava ao lado dele.
Assim que chegou no camarote, presenciou Jeon conversando com Kang, ela estreitou o olhar e encontrou Gessika rodeado de seguranças. Vendo aquilo, não deixou de fechar os punhos com força, era ela que deveria estar ali, era ela que deveria estar tendo aquele tratamento e não implorando para um velho babão para não a machucar.
Isso aconteceu há alguns dias, o cliente dela era um velho, ele tinha o hábito de machucar as mulheres com quem saía, algumas das meninas tinham medo dele, pois o mesmo ameaçava elas caso alguma delas denunciasse ele. E como IÚ era a mais novata, ela foi o novo brinquedo dele, dando de brinde vários machucados pelo corpo e principalmente nas partes íntimas. Ela não pensou duas vezes e aproximou-se de Jeon, essa era oportunidade de falar com ele, ela queria pedir para ele voltar para Kis, mesmo se fosse o caso de se humilhar, ela faria.
Kang- O quarto está ocupado, mas em 3 minutos ele estará disponível para você. - Jeon ousou olhar para Gessika, a feição dela irritada dizia claramente que não queria estar naquele ambiente.
JK- Certo, quero que... - Parou de falar assim que percebeu que IÚ vinham ao seu encontro.
Iú- jeon podemos conversar? - pediu com um bico nos lábios.
Jeon olhou para o lado novamente, encontrando pela primeira vez o olhar de Gessika sobre se, se ela já estava chateada, não queira imaginar como ela estava agora vendo IÚ ao lado dele.
Engolindo a raiva, Gessika olhou para o outro lado, ela até fechou os olhos contando mentalmente até dez para se acalmar. Na cabeça da Dama da Máfia vieram vários pensamentos: por que ele levou ela para aquela boate? Ele queria mostrar a ela que, qualquer vacilo dela, tinham outra à disposição para ele.
Gessika fechou os olhos com força, ignorando aquele pensamento. Jeon não era esse tipo de homem, por mais que ela tenha se assustado vendo ele matar uma pessoa na sua frente e jurando para todos que quem ousar desejar ela estaria morto, ele não era esse tipo de homem.
Assim que ela abriu os olhos, deu um passo para trás devido à Jeon estar bem na sua frente, ela até levou a mão ao peito pelo susto. Jeon, assim que percebeu ela fechando os olhos com força, pensou que ela estivesse passando mal, saiu de perto de kang e IÚ bem rápido, indo ao encontro dela.
JK- está passando mal? - perguntou, analisando-a, a dama da máfia notou os olhares de kang e IÚ, principalmente o dela.
Gessika- sua amiga está te esperando - disse, passando a mão nos cabelos. Jeon até revirou os olhos, notando o ciúme da morena.
JK- não acha muito hipocrisia da sua parte ter ciúmes? — arqueou uma sobrancelha.
Gessika- Jeon, por que me trouxe para cá? - ignorou a pergunta dele e fez uma.
JK - acha que se fazendo de esquecida vai fazer eu esquecer o que aprontou hoje - indagou, se aproximando dela. Gessika até engoliu em seco, assim ele puxou ela pela cintura. _ Você já vai descobrir por que estamos aqui - tocou no queixo, dando uma apertada.
Gessika- se acha que vou aturar esse tipo de coisa que está pensando, está enganado - replicou erguendo mais o queixo _Pensando bem, se já pensou, por que eu continuo usando esse anel do dedo? - Jeon franziu a testa sem entender o que ela estava falando.
A dama da máfia olhou para o lado, pois assim que viu que a IÚ estava esperando ele, a deixou com ânsia, mas Gessika notou que tinham algo errado. Os olhos dela estavam tristes, e reparou também que as mãos dela estavam em volta do corpo, como se quisessem a proteger de algo.
Jeon olhou para onde ela estava olhando, e na hora se tocou do que ela falava, então fechou ainda mais a distância que os separava. Seus dedos tocam no queixo fino, mantendo os olhares cativos.
JK- é esse tipo de homem que acha que sou boneca?- seu tom saiu áspero _ já não provei que sou diferente?- ela não sabia o que dizer, e o aperto no queixo que ele fazia deixou ela mole_ às vezes eu queria ter algum poder para que você pudesse entrar na minha mente e visse o quanto eu sou maluco por você - deu mais um passo, os narizes se encostaram _devo ser um filho da puta mesmo né?_ Tentou rir, mas não conseguiu _ mesmo depois de tudo, continuo aqui dizendo a você o quanto eu te amo para, no final, eu ouvir essas palavras suas _ Gessika engoliu em seco _ acho que tenho que ser mais severo com minha companheira para que ela entenda que não se deve repetir o que aconteceu hoje, e quem sabe ela a aprenda a parar de brincar e agir mais como minha mulher.
Jeon se afastou, já pegando na mão dela e arrastou-a para onde os quartos ficavam. Passou por IÚ, vendo-a abaixar a cabeça, algo estava acontecendo. Gessika sentiu, mas ela não teve muito tempo de pensar, pois assim que entraram no corredor, avistou cinco mulheres saindo do quarto com algumas coisas de limpeza, todas elas fizeram reverência.
Assim que entrou no quarto, Gessika deu uma olhada rápida, o quarto não era muito grande, tinham umas cortinas vermelhas na parede, talvez o banheiro estava escondido atrás delas.
Jungkook ON:
Gessika não teve muito tempo para pensar, pois o barulho dos meus sapatos que fazia no chão chamou a atenção dela. Eu vou ao seu encontro em passos lentos e prazerosos.
Gessika - o que pretende fazer? - sussurrou.
— Te vendo assim, não parece a mulher que me enfrentava há minutos atrás - franzi a testa. _ Agindo assim, querida, faz pensar que está com medo de mim - sorri de lado.
A postura dela muda sob meu olhar, os ombros curvados dão lugar a uma postura imponente, peito estufado, cabeça erguida.
Devo admitir, minha mulher tem muita coragem.
Gessika- e não estou - diz firmemente _ só não entendo porque está agindo assim comigo. -Dessa vez, é ela que vem ao meu encontro. Fecho os olhos, respirando profundamente o aroma inebriante da demonia. Aroma que consegue abalar as minhas estruturas.
Amaldiçoo-me por ser tão fraco quando se trata dela, deveria estar nesse momento dando uma boas tapas nessa bunda para que ela aprenda nunca mais me desobedecer e me enfrentar como fez na frente de todos, contudo estou aqui, me derretendo feito um adolescente virgem pela maldita mulher que está fodendo meu psicológico.
Ela deve ser feiticeira, pois a danada me agarrou pelas bolas de um jeito que não sei explicar.
— Será que não sabe mesmo, boneca? - Fecho a distância que nos separa, e toco na sua costa sentindo sua pele quente._ você saiu sem minha permissão, foi para local onde se encontra inimigos, ficou exibindo esse corpo para todos os homens daquela boate, e ainda por cima se meteu numa briga - finalizo olhando suas mãos vermelhas, com certeza machucou batendo em algum filho da puta - _ e ainda estava de papo com aquele filho da puta - indago, entre dentes.
Gessika- em minha defesa eu falei com você sobre eu sair, mas você nem ao menos me permitiu eu terminar que já foi proibido, segundo eu não sabia que aquele local era dos seus inimigos, Jin disse que era seguro, e terceiro não tenho culpa se meu guarda-roupa só tem roupa sexy, reclame com Jimin foi ele que comprou caso não lembre _ respirou fundo para continuar _ e não ia deixar ninguém falar merda dá Jojo na minha frente, estou treinado para isso ou você esqueceu que foi você mesmo que disse que era para minha defesa eu saber treinar - a filha de uma mãe tinham um ponto, reverei os olhos tentando não ir para cima dela _ e sobre o cara, estava super no controle, você que não teve paciência de esperar eu resolver e veio para cima igual um toro. - ergueu o rosto com um bico.
— Terminou? - arquei uma sobrancelha.
Gessika- não, até entendo você ficar preocupado comigo, mas tudo tem um limite. Quando eu falei de manhã sobre sair com Jin, eu até aceitaria ir para Kis, eu só queria curtir. Eu precisava, Jeon, estava ficando sufocada - baixo minha guarda assim Que vejo sua expressão _ mas você não tem direito de agir assim comigo só porque é meu noivo, sei que minha ação de hoje não lhe agradou, até peço desculpa pela preocupação que lhe passei, mas não permitirei que trate como objeto. Eu te amo muito, mas não aponto de permitir de me trata assim.-murmurou na última parte.
Permaneço em silêncio, encarando suas feições. Suas palavras são firmes e seguras. A única coisa em que fiquei focado foi no eu te amo e não consigo conter a onda de emoção que me invade. Se isso fosse um romance fofo, desses água com açúcar, diria, sinto como se borboletas estivessem voando em meu estômago, e uma sensação de felicidade me inundando.
Eu a amo e a amo com todas as minhas forças. Tenho consciência de que esse sentimento é doentio, profano, imoral, entretanto, para uma pessoa como eu, não há certo ou errado, bem ou mal.
Sou distorto, deturpado, possessivo, destroçado, não há uma única fração em mim que contenha bondade. Ao contrário, sinto-me atraído pelo pecado, pelo caos e pela destruição. Coisas profanas me atraem como o inferno aos pecadores. E Gessika é uma dessas coisas.
A nossa história começou meio torto, muitos desafios e dificuldades, mas ao contrário dela me deixar e viver a vida dela ou escolher meu irmão, ela ficou firme e segurou minha mão.
Gessika segurou minha mão, sabendo que não sou um príncipe encantado , e talvez seja por isso que sou louco por essa mulher. Seu jeito simples, com esse maldito sorriso que me tira do sério, faz eu me apaixonar cada dia mais.
Engulo a seco, praguejando mentalmente por ser um cuzão apaixonado. Um rosnado escapa dos meus lábios, meus dedos deslizando no seu queixo para a nuca, puxando com força, selando seus lábios com os meus. Empurro seu corpo até a cama, minha língua varrendo a dela, reivindicando-a como minha, marcando-a de corpo, espírito e alma. Essa mulher me pertence, de corpo, alma e coração, e nem mesmo todos os demônios do inferno vão levá-la do meu domínio.
Minha língua acaricia a dela, em um beijo quente como o inferno, cheio de sentimentos distorcidos, raiva, tesão e amor, de mãos entrelaçadas.
Suas mãos pequenas deslizam pelos meus braços, apertando meus músculos por cima da camisa. Uma das minhas mãos permanece firme em sua nuca, enquanto a outra escorrega pelas costas até alcançar sua bunda. Afundo os dedos na carne, moendo seu núcleo contra o meu. Esfrego meu pênis em sua barriga e, em resposta, ela geme em meus lábios enquanto seu corpo cai na cama e logo o meu cai sobre o dela.
Quebrando nosso beijo, sem afastar totalmente nossos lábios, só o suficiente para sussurrar de volta.
JK - Você traiu a minha confiança - minha voz soou firme e séria _ fugiu da nossa casa feito uma Criminosa...
Gessika- eu falei que queria sair - retrucou com uma mistura de incredulidade e raiva. _ você só não teve compreensão em me escutar - explicou, colocando as mãos em meu peito me empurrando para trás. _ pensa que não reparei que não gosta de ser contraído, agora me pergunto se vai agir sempre assim quando não gostar de uma Atitude minha - Inclinei levemente a cabeça para o lado, mordiscando o lábio inferior. _ somos um casal, temos que tomar decisões juntos e falar um com outro antes que nós dois metemos uma bala no outro- forçou um sorriso. _ mas o que me deixa mais intrigado é por que me trouxe para o mesmo local da sua ex ? Quer esfregar algo na minha cara, Jeon? - Um rosnado escapa de mim, enquanto solto uma respiração pesada.
JK - O fato de trazer você para cá não tem nada a ver com IÚ, que desconfiança é essa de mim? - indaguei, apoiando meu peso na cama. _ Só falta uma coleira no meu pescoço com seu nome dizendo que sou seu - filha da mãe sorriu. _ Eu te amo, porra. - rosno _ Se lhe trouxe para cá, porque não estava aguentando mais ver você se mexendo naquele Carro toda hora, precisava falar com você e ver o que está acontecendo conosco, porque assim que soube que você tinha saído da mansão quase tive um infarto, porra - quase grito, mas me controlo.
Gessika- ainda bem que não infartou, como vou ficar aposentada, não casamos ainda.- desgraçada.
JK - Você gosta de brincar com a morte, né, filha da puta?
Gessika- se a morte for você, sim.- mordeu o lábio inferior olhando minha boca, fiquei hipnotizado. _ Você não tem noção do quanto eu amo você, né? Eu já lhe disse e volto a repetir, eu amo você grandão. - Não consigo controlar a euforia que sinto com suas palavras. - Eu escolhi você, por vários motivos e o principal deles foi sua sinceridade comigo naquele shopping. Eu abrir meu coração para você após meses em crises de ansiedade, deixe que você me levasse com sua loucura porque eu queria estar contigo, queria sentir ser Amada e desejada ao ponto de ver coisas absurdas feita por você, e tá aí hoje eu vir - sorriu de lado _ e quer saber um segredo? - assentir encarando sua maldita boca _ te ver gritando naquela boate me deixou excitada - admite sorrindo mais ainda _ agora após largar tudo e presenciar tais coisas que nunca imaginei que fosse ver e te dar uma declaração dessa, não me venha com essa coisa de "traí sua confiança", porque desde que ficamos juntos estou escancarando a porra da minha vida para você.
Seus olhos na cor de mel estão presos aos meus, me fitando em misto de sentimentos, respirando ofegante, lábios vermelhos e inchados.
Gessika- Eu errei? Sim. Errei em sair de casa no estado em que nos encontramos, mas do jeito que você me respondeu na academia, eu fiquei com raiva e larguei o foda-se. Mas estou aqui com a cara e coragem admitindo o erro, sendo sincera com você. Agora, o que você vai fazer com tudo isso? - ela desliza as palmas das mãos, uma sobre a outra, como se estivesse limpando. _ É problema seu, meu amor.
JK - Meu problema? - agarro seus braços, trazendo-os de encontro com meu corpo.
Gessika- Não se faça de sonso, Jeon, pois não é nem um santo - enuncia, forçando os braços me obrigando a soltá-la _ Está com raiva porque eu estava com um homem, sendo que nem esperou ver minha reação.- Seu corpo pequeno está pressionado contra o meu _ E todas as vadias que você conversa quando está na boate? Hein? - Indagou, empurrando para sair da cama, o som do salto batendo contra o piso ecoou pelo quarto — deve ter fodido todas aquelas mulheres, não duvido nada que também comeu as camareiras.
JK - Então é isso? Foi Vingança Isso tudo? - Estreitando os olhos em sua direção, mas ela permanece me encarando com desprezo e mágoa no olhar.
Gessika- vou fingir que não escutei isso - um sorriso triste pinta em seu rosto. - Não sou esse tipo de mulher, JK - diz, passando a mão no rosto. Droga, por que ela está chorando?
JK- para onde você vai? — avanço em direção à porta para impedir que ela saia antes de resolver todas as nossas merdas.
Gessika- Eu vou sair - retruca.
JK- Não sem a minha permissão. - digo, me colocando entre ela e a porta.
Gessika- Olha, Jungkook - seu tom soou baixo e letal. - Eu te amo, quero estar com você, mas vamos ser sinceros? Você não tem moral para me cobrar sinceridade e lealdade - tento falar, mas ela continua - não quando você estava em contato esse tempo todo com IÚ e não me disse.
Jogo a cabeça para trás, soltando um suspiro pesado.
JK- Porra, eu não tenho contato com ela.
Gessika - meio difícil de acreditar, vendo como ela foi até você - suspira _ Eu quero estar com você, mas para ser sincera, estou começando a acreditar que esse casamento é um erro - declara, em um tom firme e sério.
JK - Está dizendo que não vai se casar comigo? - rosnei entre dentes, minhas narinas dilatam, enquanto fecho as mãos em forma de punhos cerrados.
Gessika- Estou dizendo que não...
Meus olhos presos aos seus lábios, minha respiração falha, meu coração errando nas batidas pelo desespero de suas próximas palavras. Então, antes que consiga terminar a frase, avanço como um animal faminto.
Meus lábios buscam os dela com fome, sedentos, loucos para possuí-la, para saciar o meu desejo insano de tê-la.
O maldito demônio no meu lado esquerdo sussurra em meu ouvido que ela é nossa, nos pertence e nunca poderá nos abandonar. Nunca!
Ela é minha porra.
Gessika ON:
Antes que eu consiga concluir minha frase, seus lábios colidem com os meus, sua língua serpenteando por meus lábios um segundo antes de invadir minha boca e me devorar de modo cru, bruto e animalesco.
Suas mãos seguram a minha cintura, nos arrastando em direção à parede. Jungkook me beija, não, me reivindica como dele e cada célula do meu corpo responde a ele, como se soubesse a quem pertencemos.
Sua língua desliza sobre a minha, de uma maneira sensual e envolvente, seus dedos acariciam meu abdômen por baixo do meu vestido ,Um som embaraçoso escapou dos meus lábios quando seu polegar roçou no bico do meu seio, causando uma fricção entre minhas pernas, todos os meus pelos se eriçando. Seu joelho desliza entre minhas coxas, afundo os dentes em seus lábios, sentindo meu núcleo pulsando com seu estímulo cruel que ele me dá.
XX- Senhor Jeon? - me assusto, com o som de alguém batendo na porta - senhor pode abrir?- reconheço, essa voz é Lee.
Abandonando meus lábios, Jeon desliza o nariz por meu pescoço, respirando profundamente meu cheiro, um gemido satisfeito escapa dos seus lábios e não consigo conter a satisfação que isso me causa.
JK- porra, eu amo seu cheiro - murmurou com um som abafado.
Aperto os olhos, um sorriso brinca em meus lábios, jogo a cabeça para trás, dando livre acesso a ele.
— Deve ser importante, aí, caralho, - Estremeço quando ele desliza a língua úmida e quente por toda a extremidade do meu pescoço, causando arrepios e tremores por todo o meu corpo.
JK- O mundo que se acabe, só saio daqui após Lhe castigar, boneca - murmurou rouco com os lábios na minha carne, a barba aparecendo roçando na minha pele só aumenta o tesão.
Aperto os olhos, mordendo os lábios com força, sentindo as pontas dos dedos beliscando meu mamilo. Dói, e dói para caralho, mas no segundo seguinte Jeon acaricia suavemente, devolvendo o prazer.
— Jeon, estou sensível, vai de...
JK- Não - interrompeu em tom firme. - Só irei parar quando terminar com você. - Mãos grandes contornam minha cintura, forçando-me a caminhar com ele e seguimos até a cama.
Jeon gira meu corpo, fazendo-me deitar debruçada sobre suas coxas grossas. Sua mão direita afasta minhas pernas, enquanto com a mão esquerda empurra meu tronco para baixo de modo que me curve, meus seios e rosto fiquem pressionados contra sua perna.
Fechando os olhos, aspiro o aroma acolhedor do tapete vermelho. Acredito que as mulheres que limparam colocaram algo, pois a fragrância sutilmente me traz a sensação de uma floresta sombria e acolhedora.
Saio dos meus devaneios ouvindo o som do zíper do jeans sendo aberto, em seguida o tecido áspero deslizando por minhas coxas até meus pés. Meus pelos arrepiados pela mudança brusca de temperatura. Movo os lábios para protestar, contudo, engulo as palavras olhando para frente, encontrando seu olhar pelo reflexo do imenso espelho pendurado na parede.
Jungkook está com o cinto nas mãos , e sua expressão sádica cobria suas feições, seus lábios curvando-se em um sorriso impiedoso, olhos de águia penetrantes queimando sobre mim.
Ele testa a cinta em sua mão, uma, duas, três vezes, fazendo-me sorrir em excitação com o som do couro contra sua palma. Logo após, lentamente, ele começa a passar o cinto sobre minhas pernas, me causando arrepios.
JK- Sabe, boneca - sibilou rouco, seu tom atraente fazendo engasgar uma respiração - Sempre fantasiei tê-la assim, é tão gostoso ver você submissa, tão... Minha. - Seu tom era possessivo.
Nossos olhares permanecem cativos, sua palma áspera levanta meu vestido e sinto sua mão contra minha pele lisa, acariciando minha nádega. Seus olhos vacilam dos meus, encarando a minha bunda empinada como se fosse a oitava maravilha à sua frente, e eu não consigo ignorar o quanto amo isso. Jeon me olha como se eu fosse todo o seu mundo, o ar que respira, como se fosse me adorar de joelhos, com sua deusa.
E é exatamente isso que amo nele. Pode parecer egoísta, mas quando se é rejeitada, você se agarra com todas as forças, com unhas e dentes, em algo que te faz sentir especial. Mas não é o especial de ser alguém querida. Não, Jeon dá um novo significado ao especial. Ele é obcecado, seu amor é doentio, profano, imoral, dominante, possessivo. Não é um amor de contos de fadas, o príncipe que virá por mim não é um bom homem que está montado em um cavalo branco, mas sim o demônio sombrio, maligno e deturpado que é capaz de devastar todo um reino por mim, só por mim, só para estar comigo.
Eu tive oportunidade de conhecer dois demônios, mas só um foi realmente verdadeiro, só um não foi capaz de desistir de mim, só um foi capaz de ser sincero e não ter medo de me levar para esse inferno. E é por isso que estou nos braços desse demônio que me sinto realmente viva.
Nos braços do meu cavaleiro do inferno, sinto o sangue fluir com mais rapidez, o coração trovejar, a deusa maligna que reside dentro de mim o deseja com tanta necessidade quanto eu. E como se fôssemos metades que se completam quando estão juntos.
Por diversas vezes, tentei entender porque Jeon, mas olhando bem agora, mas uma vez foi ele quem ficou. Taehyung fugiu como fez há meses atrás, me deixou sem ao menos me dizer por que estava fugindo, mesmo eu sabendo, eu só precisava ouvir de sua voz.
Jeon pode ter muitos defeitos, mas ele nunca desistiu de mim, e com toda certeza ele vai ser a causar da minha ruína e sabe de uma coisa? Eu vou adorar ser arruinada por ele.
Seu olhar sombrio volta a se fixar aos meus pelo reflexo, olhos profundos parecem enxergar através de mim e, com um leve aceno com a cabeça, ele me diz de forma silenciosa que sim, que vê o meu interior nefasto e, o principal, que gosta do que vê.
JK- Vou marcar de vermelho sua pele pálida, para não ousar esquecer quem é o seu homem, meu amor. E que repense antes de fazer alguma merda, pois eu não costume ser bonzinho com quem é desobediente.
Mal tenho tempo para formular uma frase. Tudo acontece rápido demais, sob os meus olhos. Jeon levanta o braço, com um cinto preto de couro firme em sua mão, e ecoa pelo ambiente o som do impacto seco.
Arqueio minhas costas, sentindo minha carne queimar, melhor dizendo, minha bunda arder, contudo, não é isso que ganha minha atenção e sim que estou ofegante, minhas pernas trêmulas e o calor parece consumir cada fibra do meu ser.
Estou fodidamente excitada com a cintada que acabei de receber na bunda de Jungkook.
Aperto os olhos, lábios entreabertos, a respiração escapando por minha boca, enquanto ofego, sentindo a nádega latejando.
JK - Gostosa - murmurou, seu tom penetrante, me deixando inquieta com o que está por vir. - Está preparada, meu amor?
Umedeço os lábios, encarando fixamente. Fito seus lábios carnudos e rosados, que ostentam um sorriso maroto, como o de uma criança que está prestes a fazer alguma travessura.
Espalmo minhas mãos sobre suas pernas, nivelando meu corpo, para que minha bunda fique ainda mais empinada. Jeon assiste a cada movimento com adoração.
Jeon ergue novamente o braço, meus olhos se fecham em antecipação, mordendo o lábio inferior, reprimindo um grito quando novamente o couro bate contra minha pele sensível. Mal tenho tempo para raciocinar, pois outro golpe vem, dessa vez mais forte e mais doloroso do que o anterior. E assim, repetindo o ato algumas vezes mais.
Engasgo uma respiração ofegante, quando sua mão me puxa, fazendo sentar em seu colo. Seus dedos deslizam por minha pele lastimada até alcançar a borda da renda da minha calcinha, escorregando para o lado, suspiro sendo invadida.
JK- Porra! - Um grunhido gutural escapa dos lábios, seus olhos estavam brilhantes, perfurando os meus, enquanto os dedos deslizam lentamente, me invadindo pouco a pouco.
Arqueio as costas silenciosamente, ansiando ser invadida completamente, preenchida por ele, movendo o quadril e aumentando o atrito dos seus dedos no meu clitóris. Monto em sua mão, jogando para longe minha dignidade em busca do orgasmo.
Jeon geme alto a cada movimento descoordenado que meu quadril faz em seus dedos. Observo seu maxilar cerrado, a testa enrugada, o peito subir e cair com respirações pesadas.
Meus próprios batimentos aceleram, estou perto, quase lá, contudo, ele simplesmente tira os dedos e me joga na cama como se eu fosse uma boneca de pano. Bufo descontente, enquanto Jeon sorri vitorioso, com um ar presunçoso de macho alfa.
JK - Ainda não, boneca, estamos juntos nisso - zomba, me colocando de quatro. Logo vejo sua sobra do braço sendo elevada, dessa vez mais alto, fecho os olhos com força, meus lábios se abrem em forma de um "O" enquanto um som embaraçoso me escapa.
Sinto-me arder como se dezenas de formigas estivessem picando e injetando seu veneno na minha pele. É doloroso para caralho, mas o calor entre minhas pernas me faz ponderar quão afetada anda minha saúde mental, porque, porra, estou fodidamente molhada, excitada e com um tesão que nunca senti antes.
O frenesi que isso me dá é como uma injeção de fentanila indo diretamente para o meu sistema nervoso central, estou tremendo, sobrecarregada de sensações.
JK - Porra - murmurou, soltando a cinta, que caiu sobre o tapete vermelho. - Como gostaria de marcar cada minúscula parte do seu corpo, deixando uma trilha de vergões. - um rosnado escapa de seus lábios. — Olhos vendados, algemas nos pulsos, chicoteando sua bunda gostosa, enquanto aprecio cada um dos seus gritos de prazer, e depois - acariciando minha pele, continua - te fazer gozar por horas. - meus pelos arrepiados, aperto as coxas, sentindo meu clitóris pulsando dolorosamente.
— E por que não faz? - As palavras escapam dos meus lábios sem minha permissão, sento na cama fazendo careta devido à pele estar sensível.
JK - Não posso pegar pesado contigo, boneca . - respondeu. - Pelo menos não por enquanto.
Boca seca, respirando ofegante, assisto Jeon procurando algo no coldre da calça , arregalando os olhos quando notei uma arma em suas mãos. Movo a cabeça lentamente em forma de protesto, porém sou ignorada por completo.
Jeon se inclina, seu joelho golpeia sutilmente minhas coxas, me obrigando a afastá-las um pouco mais. Com o indicador, arrasta minha calcinha, dando livre acesso. Fecho os olhos, prendendo a respiração, estremeço, sentindo o ferro gelado escorregando facilmente por minhas dobras devido à minha excitação. Engasgo com uma respiração, lábios entreabertos, temendo que a arma dispare e acidentalmente acabe morta com o tiro no útero, literalmente no útero, porra.
— jeon ? - Minha voz vacila, incapaz de me mover, permaneço com a respiração presa.
JK - Confie em mim, amor, jamais lhe causaria dano.- afirmou seriamente.
Se não estivesse com a porra de uma pistola dentro de mim, gargalhava na cara do filho da puta. "Nunca lhe causaria dano", disse o homem que acabou de me surrar com um cinto.
JK - Feche os olhos, Gessika - Ordena e, sem coragem para contestar, simplesmente obedeço, mesmo a contragosto. - Relaxe, boneca.
Bufo irritada e começo.
— Fácil falar, porra, sou eu que estou com a porra de uma nove milímetros automática na...- me calo abruptamente, sentindo a droga da arma se movendo dentro, lentamente, indo e vindo, em um ritmo que faz os cabelos da minha nuca se eriçarem, enrolo os dedos dos pés, involuntariamente arqueando meu quadril em busca de mais.
Porra, definitivamente minha mente está quebrada, estou realmente fodida da cabeça igual esse doido.
Murmúrios escapam da minha garganta, Jeon aumenta o ritmo, mais forte e mais rápido, minhas paredes se apertam ao redor do cano da pistola.
JK- Goza, boneca, pois é nessa arma que a partir de hoje só usarei para matar qualquer filho da puta que se atrever a desejar você. -Seu tom possessivo me obriga a abrir os olhos e encontrar seus olhos negros queimando sobre mim.
— Amor...
JK- e ainda irei jogar os restos no centro da cidade com um aviso que você é minha - informou em tom de promessa. — Mas por agora, goza para mim.
Seus movimentos se tornam impiedosos, cruéis, afundando minhas unhas no colchão, meu quadril vai e vem, meus seios formigão causando um atrito doloroso nos mamilos.
Por que estou tão sensível?
— Jeon... - Movo os lábios para tentar argumentar, mas sou traída pelo meu corpo, ondas eletrizantes de prazer me atingem com tanta força que sinto minha respiração falhando. Mordo os lábios com força, impedindo que um grito me escape.
JK- Boa garota - cochichou, afastando a arma.
Ainda sofrendo tremores, puxo o ar com força, tentando recuperar o fôlego, gotículas de suor escorrendo.
Lentamente, abrindo os olhos, encontro Jeon nu da cintura para baixo, suas narinas dilatam, acariciando o pênis vagarosamente, enquanto me mantém refém de seu olhar. Seus olhos escuros ardem sobre mim.
JK - Eu amo você, princesa - murmurou, deitando-se sobre mim, seu pau esfregava na minha entrada escorregadia. - Princesa, não, minha rainha - um grunhido escapou do fundo de sua garganta quando um impulso brutal me empurrou para dentro.
Um grito estrangulado escapou de mim quando finalmente seu quadril puxou totalmente para trás, me preenchendo novamente por completo, batendo fundo, me invadindo sem piedade. Não que ele tenha tido alguma vez, mas agora é diferente, ele me penetra fundo, forte, como se sua vida dependesse disso, corrigindo, como se nossas vidas dependessem disso.
Jungkook não é gentil, seus movimentos são cruéis, uma mistura deliciosamente insana de raiva, ciúmes, posse, paixão e amor. E isso, meus amigos, fode com todas as minhas reservas, derruba todas as minhas barreiras, todas as palavras que proferi minutos atrás sobre a separação caem por terra e são levadas com o vento. Esse é o poder de Jeon sobre mim.
Seus golpes são profundos, em um ritmo anormal.
Ele parece maior dentro de mim, esticando minhas paredes em uma linha tênue entre o prazer e a dor. E é exatamente isso que está me empurrando para um segundo orgasmo.
Seu corpo pesado paira sobre o meu, uma mão segura com força meus cabelos, forçando-os, mas para frente, enquanto com a voz rouca sussurrou no meu ouvido.
JK - Pare de se segurar e me dê o que eu quero - mantendo meu olhar cativo, sua mão livre agarrou minha cintura, afundando o dedo contra a carne sensível, me penetrando fundo, investindo como um animal selvagem.
— O que você quer? - inquiri com a voz rouca, engasgada na respiração.
Jk- O que eu quero? — seu tom áspero, carregado de devassidão e promessas profanas - Eu quero te foder com tanta força, marcar cada minúscula parte do seu corpo, até você gritar de prazer para que todos nessa maldita boate, inclusive seu queridinho amiguinho e até aquela puta, escute você gozando no meu pau.
— Não faça isso... - minha voz vacila.
A cada estocada bruta, sinto minhas pernas se transformando em gelatina, o suor escorrendo da testa, o ar faltando nos pulmões, meu coração batendo tão rapidamente que tenho a sensação de que vai explodir.
O ruído ardente dos nossos corpos se encontrando ecoou pelo quarto. Seu pênis bate forte, fundo, a cada estocada áspera sinto como se estivesse me rasgando por dentro e isso é bom pra caramba.
Sua mão escorregou do meu cabelo para meu queixo, forçando-me a olhar em Seus olhos. Mas em vez disso, olho sua pele suada, cabelos levemente bagunçados, dando um ar sexy para caramba, ofegante, lábios entreabertos, testa franzida, a expressão de prazer estampada em suas belas feições.
Sua mão entrelaça com a minha mão, apertando, dizendo o quanto está gostoso.
Os sons que saem de seus lábios são o suficiente para me fazer perder a cabeça, gemidos altos fogem da minha garganta, tão altos que tenho certeza de que, se o som da boate não fosse tão alto, todos conseguiam nos ouvir.
Jeon rosna contra minha pele, entrando em um ritmo frenético. Minhas paredes se apertaram ao redor do seu pau, perdi o fôlego, estremecendo, sentindo espasmos por todo o corpo, meus olhos fixos nos dele, seu quadril bate em mim uma última vez e assim explodimos juntos, ao mesmo tempo.
Palavras desconexas escapam dele, meu olhar se mantém nele por mais alguns segundos até a exaustão do segundo orgasmo me derrubar, seu corpo sobre o meu, suados, ofegantes, corações batendo descompassados.
JK - Eu te amo, sua cadela desgraçada - confessou, baixinho.
E foi impossível não rir, mas de repente minha cabeça começou a girar, uma tontura se acumulando lentamente dentro de mim, tentei ignorar, concentrando-me minha visão em Jeon, mas logo ficou evidente que algo não estava certo. Minha visão começou a ficar turva, e senti minha cabeça girar enquanto lutava para manter meus olhos abertos, minha visão começou a ficar escura e em poucos segundos não vejo, mas nada.
O que achou do capítulo?
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