???: Testando, testando, 1, 2, 1, 2.
???: Por que roubamos um livro vazio do querido e velho morcego da masmorra?
Tom: Vou dar um palpite... Fred e George?
G: Acertou.
F: Não está vazio afinal.
Tom: De fato, onde está o Snape?
G: Ele está bem.
F: Bem... ele está quase bem.
Tom: Como assim?
F: Ele está inconsciente na ala hospitalar.
G: Ainda tem todos os dedos das mãos e pés, pelo menos, o que, considerando que ele acabou de enfrentar o velho Voldy, é basicamente uma vantagem.
Tom: Voldemort foi restaurado então?
F: Isso é o que os rumores estão dizendo.
Tom: Eu penso o mesmo, e o Potter?
G: Ele está bem, está na ala hospitalar também, mas em um estado melhor que o Snape.
F: Foi por pouco, parece que o Savy apareceu bem a tempo, resgatou nosso querido Harry rapidamente.
Tom: Bem, isso é algo bom pelo menos.
G: Que bom que você concorda.
F: Nosso bom amigo Harry.
G: Um cara decente.
F: Decente de fato.
G: E legal também.
F: Agora vamos à questão de ouro.
G: Uma questão grande.
F: Aquela que esperamos ansiosamente.
G: Ansiosamente e pacientemente.
F: Quem...
G: Ou que merda...
F: E você?
Tom: Por favor, parem de me balançar assim, estou ficando enjoado.
G: Não, meu amigo.
Tom: Eu não sou seu amigo.
F: Ah, mas um inimigo do meu inimigo é meu amigo.
G: E um amigo do meu amigo também é meu amigo.
F: E um amigo do meu inimigo certamente não é.
G: Mas um inimigo inteligente pode fingir ser um amigo.
F: E uma amiga nossa disse que você é amigo dela.
G: E como bons amigos é nosso dever garantir que os amigos dos nossos amigos sejam amigáveis. Uau... tente dizer isso cinco vezes rápido.
...
Tom: Olá?
...
Tom: Vocês estão fazendo isso, não é?
F: Acertou em cheio.
G: Eu fiz melhor.
F: Não.
G: Eu fiz.
F: Não.
G: Eu fiz.
Tom: Por que vocês estão discutindo através de mim? Vocês têm bocas, conversem um com o outro e me deixem fora disso.
G: Que rabugento.
F: Exatamente o que eu estava pensando.
Tom: Merlin me dê forças.
G: Sabe, me ocorreu que você não respondeu à pergunta.
F: Na verdade, evitou completamente.
G: Complicado isso.
F: Astuto eu diria.
G: Muito parecido com um sonserino.
Tom: Você diz isso como se fosse uma coisa ruim.
F: Depende para quem você perguntar.
G: Então, voltando à questão.
F: A grande questão.
G: Quem é você...
F: E o que você quer com a Luna?...
Tom: Isso não fazia parte da pergunta original.
F: Bem, agora faz.
G: E você está fugindo novamente.
Tom: Meu nome é Tom.
F: Ok, Tom, e quem exatamente é você?
Tom: O que a Luna contou?
G: Não importa.
F: Tudo o que importa é o que você vai nos contar.
Tom: Não vou te contar nada até falar com a Luna.
G: Que pena, por que você não vai falar com a Luna até falar conosco.
F: Essa pergunta é importante porque... há um tempo nossa irmã mais nova Gina nos contou sobre seu breve encontro com um diário falante.
G: Um que parece suspeitosamente semelhante a você.
F: Um que desapareceu.
G: Sem deixar rastros.
F: Um que também se chamava Tom.
G: E nos deixou muito, muito nervosos quando soubemos disso.
F: Por que não gostamos de diários falantes se infiltrando na cabeça da nossa irmã.
G: Ou na cabeça da nossa amiga.
Tom: Você tem alguma ideia do que se passa na cabeça da Luna? Eu não ousaria.
F: Ah, mas achamos que você ousaria sim.
G: E a menos que você coopere conosco você nunca mais falará com a Luna.
Tom: O que vocês querem que eu diga?
F: A verdade.
Tom: Vocês não vão gostar da verdade.
G: Conte de qualquer maneira.
Tom: Com uma condição.
F: Sim?
Tom: Falem com a Luna depois de falarem comigo, deixem-na explicar o seu lado.
G: E qual é o lado dela?
Tom: Bem, isso é para ela lhes contar, não é?
F: Acho que sim.
G: Então, garoto Tommy...
F: Comece a falar.
Tom: Vocês prometem não interromper enquanto eu faço isso?
G: Talvez.
F: Descobriremos quando você realmente começar.
Tom: Muito bem... vou começar do início...
G: Boa escolha.
F: Um ponto muito conveniente para começar.
Tom: Oh Merlin, isso vai demorar um pouco...