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Bem-vindos a mais um cap,como vocês estão?
Está liberado ler o cap na escola, só não recomendo kkkkk
"É mentira, você é um mentiroso
Olha pra mim, você é hipócrita
Por que toda hora você me diz pra seguir outro caminho
Ei, cuida da sua vida
Por favor, não me force"
No More Dream-BTS
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Felix
Os meninos já haviam ido embora, sobrando apenas eu, as crianças e o Hyunjin, que estava quieto desde que chegou em casa, apenas se despedindo dos demais e indo para o quarto em que as crianças dormiam.
Suspiro ao terminar de passar loção em minha pele, ajeitando o meu pijama e os meus cabelos, antes de ir até o quarto dos menores, vendo o Hyunjin sentado na poltrona entre os berços, olhando para ambos em completo silêncio.
-Hyun.... -Chamo baixo, me aproximando lentamente de si, o vendo endireitar a postura. Me sento em seu colo, apertando os seus ombros, inclinando um pouco a cabeça para ganhar a atenção dos seus olhos. -O que está pensando?
-Que eu nunca seria um filho da puta como o Ares. -Junto minhas sobrancelhas em confusão. -Ele me considera fraco só por ter herdado o lado da minha mãe. Isso é ridículo, eu posso ser forte e lutar, talvez não tão bem como o Seungmin, não por ser fraco, mas por ele nunca ter me treinado da mesma forma que treinou o Seung e não é nem um pouco justo me rebaixar só por conta do meu poder, sendo que tudo o que ele pensa, é em sangue e guerra. -Suspiro, subindo minha mão até a sua bochecha, acariciando a pele, antes de beijar sua testa.
-Você tem todo direito de estar chateado e puto com esse arrombado. A maioria dos Deuses são escrotos, com poucas exceções. -Levo minha outra mão até uma mecha do seu cabelo, a enrolando em meus dedos. -Você descobriu muita coisa hoje, tem todo o direito de estar atordoado e com raiva e mesmo com todos esses sentimentos, você controla o seu poder e tranquiliza nossos filhos para que tenham um boa noite de sono. Ares é um cuzão que magoou sua mãe, o Seung e você. Ele não sabe a forma certa de agir e nunca quis aprender. Você se cobra demais, meu amor. É claro que você jamais será como ele, pois você ama e cuida de cada pincela na tela da sua vida. É você quem desenha o seu destino e é você quem dá vida a ele. -Sorri quando ele sorriu.
-Eu crio apenas o esboço, é você quem ilumina e enche de vida e cor todo o meu destino, o nosso destino. -O maior olhou para o berço de ambos, antes de voltar a me olhar. -Você tem razão, eu não sou como ele e nunca seriei, pois sei a grande importância de um coração cheio de amor. -Assinto, colocando a mecha que mexia atras da sua orelha. -Foi graças a você que eles nasceram, você é minha arte, Lix, e eu quero te amar a cada gota de tinta existente em todos os universos.
-Hyun.... -Sorri, juntando nossos lábios em um demorado selar, antes de quebrar o beijo, envolvendo minhas mãos em seu pescoço. -Seu bobinho, eu não iluminaria nada se você não estivesse ao meu lado. Você é quem me enche de vida e me transborda de luz. -Ri nasalmente, beijando o seu nariz. -Devemos ir descansar, amanhã os meninos vão vir aqui e a gente vai sair.
-Pode deixar, meu raio de sol. -Sorri, o abraçando mais apertado quando ele se ergueu comigo em seu colo, nos levando até a porta, desligando as luzes, deixando apenas os leds amarelos ligados, deixando o quarto mais aconchegante. -Bons sonhos, bebês.
-Bons sonhos, meus eclipses. -Sorri orgulhoso, escutando sua risada.
-Nossos eclipses. -Corrigiu. Encaro o maior, sem desfazer o sorriso.
-Claro, toda pintura precisa do artista e da inspiração. -Brinco, ganhando um beijo curto em meus lábios.
-Eu te amo demais. -Confessou enquanto nos levava para o quarto.
-Eu também te amo demais. -Apenas me deixo ser levado e deitado em nossa cama, sendo envolvido pelos seus braços, enquanto fazíamos carinho um no outro até que adormecêssemos juntos.
Minho
Observo o Han mordendo seu lábio, enquanto se concentrava em cortar os morangos para decorar o bombom de travessa que ele havia feito totalmente sozinho, enquanto eu terminava o jantar. Ele disse que queria tentar fazer um doce para mim sozinho e já que eu gostava dos morangos com chocolate que ele comia, ele decidiu me fazer esse bombom de travessa. Me inclino sobre a bancada, o vendo decorar cuidadosamente, totalmente perfeccionista.
-Prontinho. -Sorriu orgulhoso. -Agora é só colocar um pouco na geladeira! -Me ergo enquanto ele pegava a travessa e levava para o lugar citado, aproveitando para encher duas taças de vinho, me aproximando no menor, oferecendo uma taça quando ele se virou. -Há algo especial, hoje? -Havíamos jantado a luz de velas, as mesmas permaneciam ligadas, iluminando a cozinha e a sala.
-Nada demais, só quero um momento diferente com você. -Sorri, o vendo pegar a taça, brindando com a minha, antes de beber um gole. -Cada dia mais eu me apaixono por você, acredita? -Toco em sua bochecha com minha mão livre, bebendo um pouco do meu vinho.
-Você acreditaria se eu falasse que acontece o mesmo comigo? -Sussurrou, sorrindo, deixando os olhos heterocromáticos, fazendo os meus provavelmente ficarem também. Escuto nossa música soar pela sala, me fazendo desviar o olhar para o local em que a caixa de música ficava, podendo ver a mesma aberta. Encaro o menor, sabendo que havia sido ele.
-Quer dançar, Princesa? -Sorri, o vendo assentir. Coloco a minha taça na bancada, o vendo repetir o ato e segurar minha mão onde tinha meu anel, me puxando para o centro da sala, envolvendo suas mãos em meu pescoço. Envolvi minhas mãos em sua cintura, o conduzindo suavemente pela sala, sentindo quando começamos a flutuar.
Han deitou a cabeça em meu peito, enquanto eu apenas nos movimentava no centro da sala, rodando nossos corpos lentamente, fechando os meus olhos, aproveitando aquele momento.
-Min... -Chamou baixo, me fazendo abrir os olhos e o olhar. -Eu quero me casar com você logo.... -Sorri, esfregando nossos narizes.
-É tudo o que eu mais quero, Princesa. Não vejo a hora de te ver arrumado de noivo e te chamar de Lee. -Sussurro, vendo suas bochechas corarem.
-Lee Jisung.... -Sussurrou, me causando arrepios. -Eu quero, Min...... -Inclinou a cabeça, esfregando nossos lábios levemente. -Quero ser sua Rainha... -Inclino o meu rosto, encostando superficialmente nossos narizes, escutando o seu suspiro. -Min.... -Suas pálpebras tremeram, me fazendo sorrir, intercalando o olhar entre seus olhos entreabertos e os seus lábios.
-Você já é minha Rainha, Lee Jisung.... -Junto nossos lábios, engolindo o seu suspiro, sentindo seus dedos da mão direita enroscarem em minha nuca, acariciando-a. Não dançávamos mais, apenas nos trazíamos para mais perto com carinho, acariciando o corpo um do outro.
Jisung acariciava minha nuca e pescoço, arranhando levemente as vezes. Eu acariciava seu quadril por baixo da camisa do pijama, arranhando sua cintura sempre que subia os meus dedos por ela, sendo agraciado com seus pequenos arfares.
Sinto os meus pés tocarem no chão, mas me recuso a quebrar o beijo e o menor também. Abaixo minhas mãos até alcançar a parte debaixo das suas nádegas, o impulsionando para que interlaçasse as coxas em meu quadril.
Continuamos o beijo calmo, enquanto eu o levava até o sofá, o deitando com calma, ficando entre as suas pernas, erguendo mais sua blusa ao passo que infiltrava minhas mãos por dentro dela, acariciando as laterais do seu corpo com cuidado, estudando novamente cada centímetro de pele.
Han apertava minhas costas nuas, me puxando para mais perto de si. Quebro o beijo, lhe dando selinhos curtos, um seguido do outro, esfregando nossos narizes, antes de abrir levemente os meus olhos, encarando os seus entreabertos.
Nossos peitorais se chocavam devido a respiração ofegante. Junto nossas testas, o sentindo esfregar seu nariz no meu, inclinando a cabeça, juntando superficialmente nossos lábios, antes de se afastar e distribuir beijos pela minha bochecha, enquanto acariciava minha nuca e esfregava as coxas na lateral do meu corpo.
-Hannie.... -Sussurro, fechando os meus olhos, inclinando a cabeça para o lado, juntando nossos lábios, desabotoando calmamente cada botão de seu pijama, passando as pontas de meus dedos no meio do seu peitoral, descendo até o seu umbigo, sentindo sua barriga repuxar e suas costas arquearem.
-Você é tão lindo, minha rainha. -Sussurro dócil, esfregando meu nariz em sua bochecha, sentindo seu cheiro doce.
-Minmin.... -Fecho os olhos, desfrutando daquela voz mansa. Deposito selares em seu queixo, descendo até o seu pescoço, levando minha mão, até a sua bochecha, acariciando a carne fofa, sentindo-o inclinar a cabeça sobre a minha palma, como um gatinho.
Não marcava a sua pele, apenas esfregava os meus lábios e beijava cada pinta que encontrava, sendo o suficiente para senti-lo contorcer abaixo do meu corpo.
-Hmmw. -Murmurou quando desci os meus beijos pela sua barriga, me ajoelhando entre as suas pernas, admirando cada pedacinho do seu corpo. -Tira... -Sinto seus pés forçarem a barra da minha calça, me fazendo entender do que se tratava o pedido.
Me levanto do sofá, retirando a minha calça, o vendo fechar as pernas automaticamente. Sorri, achando fofo o quão vermelho ele estava.
-O que foi, meu amor? Quer parar? -Ponho minhas mãos em seus joelhos, acariciando-os enquanto analisava suas pernas tortinhas, sorrindo por sempre achar fofo esse detalhe.
-Nã---não, só sinto como se fosse derreter. -Sorri mais ainda, afastando sem resistência suas pernas, voltando a ficar entre elas.
-Eu gosto quando você fica sensível. -Confesso em um sussurro, como se fosse um segredo. Seguro sua mão com a aliança, depositando um beijo em cima do adorno, entrelaçando nossas mãos, antes de me inclinar sobre o seu corpo, colocando nossas mãos acima da sua cabeça, o vendo olhar para as alianças juntas, antes de voltar a me olhar com os olhos brilhando e um sorriso doce.
-Eu te amo, Lee Know.... -Aproximo nossos rostos, selando os seus lábios.
-Eu também te amo, Lee Jisung. -Junto nossos lábios, procurando cegamente sua mão livre, repetindo o mesmo ato com a outra mão, o sentindo apertar nossos dedos quando pressionei minha glande em sua entrada.
Penetro devagar, engolindo seus gemidos doces, afastando levemente nossos lábios para respirar ofegante, tendo o meu folego roubado quando ele voltou a me beijar, envolvendo suas pernas em meu quadril, me puxando para mais perto.
-Hmmw... -Gemeu abafado, apertando mais nossas mãos. Puxo o seu lábio inferior, erguendo o meu rosto para olhar em seus olhos, vendo seus lábios se partirem em um gemido mudo quando penetrei o penetrei por completo, devagar, sentindo meu membro ser apertado calorosamente pelo seu interior.
Fecho os olhos, arfando contra o seu rosto, enroscando nossos narizes, não conseguindo evitar de sorrir, sentindo meu coração bombear mais rápido com a áurea intensa e doce que nos envolvia.
Enterro o meu rosto em seu pescoço, sentindo o seu cheiro doce, esfrego os meus lábios contra a pele, ondulando lentamente o meu quadril, o sentindo apertar mais suas coxas em meu quadril, me puxando para mais perto, consequentemente mais fundo em si.
Han em nenhum momento tentou soltar nossas mãos, apenas movimentava o seu corpo contra o meu. Solto suas mãos, segurando os seus pulsos, os levando até meu pescoço. Seguro o seu quadril, me sentando e o puxando junto para se sentar em meu colo.
-Sei que gosta de ficar assim, princesa. -O mesmo sorriu, acariciando as laterais do meu pescoço, inclinando a cabeça, lambendo os meus lábios.
-Hoje eu sou sua Rainha.... –Sussurrou contra os meus lábios, se afastando sempre que eu tentava juntar nossos lábios.
-Você sempre foi a minha Rainha. -Seguro seu quadril com cuidado, como se ele fosse quebrar, o incitando a rebolar lentamente, escutando o seu arfar. -O mais lindo de todas as Rainhas, meu amor. -Dessa vez foi a minha vez de recuar quando ele avançou sobre os meus lábios, encostando os meus em sua orelha. -O mais perfeito, a joia mais preciosa que eu tenho a honrar de corromper. -Sussurro, beijando o seu lóbulo.
-Minho.... -Gemeu manso demais, doce demais, me causando arrepios. Suas unhas arranhavam levemente e lentamente minha nuca, embolando os meus cabelos sempre que puxava os fios fracamente, se empinando mais em meu colo.
Seguro suas nádegas, afastando ambas para ter mais espaço, jogando meu quadril para cima, sentindo os braços do menor me apertarem em um abraço para se segurar, enquanto ele escondia o rosto em meu pescoço e eu apoiava o meu queixo em seu ombro.
Viro o meu rosto para o seu pescoço, voltando a beijar sua pele úmida, escutando seus gemidos mais altos sempre que ondulava o quadril, estando por completo dentro de si.
Suas costas arquearam, me obrigando a segurá-lo para o sustentar, sabendo que ele já estava quase chegando quando suas unhar fincaram em meus ombros com força.
-Ah merda! -Mordo o meu lábio. -Gatinho, controla as garrinhas. -Encaro os seus olhos, percebendo o quão perdido seu olhar estava. -Olhe para mim... -Sussurro, o vendo focar o olhar tremulo sobre os meus. -Pode arranhar, gatinho. -Sorri, gemendo ao sentir suas unhas entrarem mais em minha carne quando voltei a estocar meu quadril para cima, sempre ondulando quando chegava no fundo do seu interior, sentindo suas unhas subirem e descerem pelo meu peitoral, sentindo minha pele arder.
O menor gemia cada vez mais manhoso e baixo, se agarrando cada vez mais em mim, escondendo o rosto em meu pescoço para abafar seus soluços e múrmuros, enquanto minhas costas eram apertadas e suas unhas me marcavam.
Arfo ao sentir sua mão puxar os meus fios, me obrigando a olhá-lo, enquanto o sentindo descer sobre o meu membro, rebolando lentamente, contraindo sua entrada sem desviar o seu olhar doce dos meus.
-Han.... -Sussurro fraco, apertando a carne da sua cintura, subindo uma de minhas mãos até o seu rosto, apertando suas bochechas, o puxando para mais perto do meu rosto. -Você é tão mimado, Minha Rainha... -Sussurro, lambendo os seus lábios, antes de o soltar, envolvendo meus dedos em seu pescoço, sorrindo ao ver o quanto meu anel brilhava sobre a sua pele.
-Satisfaça a sua Rainha então. -Sussurrou quebrado quando eu esquentei meus dedos sobre a sua pele.
-Com todo prazer. -Bato em ambas as coxas, gravando a marca das minhas mãos sobre a pele macia, agarrando fortemente sua cintura, o forçando para baixo, voltando a estocar o seu interior com mais força, precisando mais do que nunca extravasar esse calor abundante do meu corpo.
Han se agarrou em mim, apertando minhas costas com a mesma força em que apertava sua cintura, não me importando que as marcas fossem ficar aparentes quando ele fosse usar aqueles malditos croppeds e calça cintura baixa, gostando da ideia da marca das minhas mãos enfeitarem o seu corpo no lugar das joias corporais que ele usava.
-Min---Minmin... -Soluçou. -Por favor.... -Mais um soluço.
-Seja claro, gatinho.... -Sussurro rouco, gostando do efeito que aquele apelido estava fazendo nele. Han realmente estava parecendo um gatinho, me arranhando fortemente, esfregando o rosto no meu pescoço, como se pedisse carinho.
-Go---Goza dentro, por favor, por favor... -Implorou chorosos. O menor ergueu a cabeça, me dando a visão do seu rosto vermelho e úmido pelas lagrimas e da sua boca aberta e machucada por culpa dos seus dentes.
-Pede com jeitinho, Gatinho. -Sorri, parando com os movimentos, vendo sua expressão de desespero.
-Minmin! -Disse com um grande bico, soluçando quando tentou se mexer e eu o parei. Sua boca se abriu levemente, revirando os olhos quando dei uma única estocada fundo.
-Vamos, você é tão lindo sendo dócil, minha Princesinha. -Arfo quando seus olhos se esverdearam mais, o vendo inclinar a cabeça, acariciando o meu pescoço com os dedos, enquanto aproximava seu rosto do meu.
-Po---Por favor.... -Bato em seu quadril, vendo seus olhos se perderem brevemente. -Min, encha sua Princesa, por favor. Eu gosto quando me enche até transbordar. -Soluçou, piscando lentamente os olhos, me fazendo sorrir satisfeito.
-Eu vou amor, eu vou.... -O puxo pelas bochechas com uma mão, o beijando para abafar seus soluços e gemidos, o pressionando para baixo somente com uma mão, mantendo o seu corpo parado, enquanto ondulava e impulsionava meu quadril contra si.
Han afastou nossos lábios quando gozou, gemendo contra os meus lábios, fazendo minha barriga repuxar quando os seus sons manhosos e chorosos aumentaram pela sensibilidade, o sentindo me apertar de forma torturante. Abro os meus olhos, lambendo os meus lábios, tendo sua testa contra a minha. Estoquei uma última vez, sustentando o seu corpo enquanto gozava no fundo do seu interior, olhando automaticamente para baixo, podendo ver o volume aparente abaixo do seu umbigo.
-Não sai... -Sussurrou fraco, deitando a cabeça em meu ombro, levando sua mão até a barriga, fazendo nos fazendo gemer quando ele pressionou o volume. -Eu não posso engravidar agora, então não sai... -Me abraçou, esfregando o nariz em meu pescoço.
-Estamos suados.... -Mexo nos seus fios.
-Se você sair, vai vazar tudo e fazer bagunça.... -Já vazava, pois sentia minhas coxas pegajosas.
-Depois eu limpo meu amor, temos que tomar banho e se trocar, certo? -Ele negou com a cabeça, me fazendo rir. -Vamos assim até o banheiro então. -Morto o meu lábio, me levantando com cuidado junto do menor, subindo as escadas até o nosso quarto, o mantendo parado para que não desse mais merda. -Mimado. -Brinco.
-Te amo. -Disse risonho, enquanto eu entrava no banheiro, erguendo o seu corpo com cuidado para que saísse de cima do meu membro, o colocando na bancada, vendo suas pernas se fecharem e suas mãos apertarem o mármore.
-Está tudo bem? -Ri do seu bico, me ajoelhando para tirar delicadamente suas meias brancas
-Nã--Não. -Gaguejou choroso. -Estou sensível. -Suas bochechas e orelhas estavam vermelhas pela vergonha, o deixando mais fofo.
-Manhoso. -Sorri com carinho, deixando um beijo em seu tornozelo, enquanto olhava em seus olhos. -Por que está se escondendo, querido? -Sussurro contra a pele. -Me deixe te ver por completo? -Seus olhos se arregalaram. O menor separou lentamente as coxas, mostrando a pequena poça que manchava suas coxas e o mármore. -Viu, tão lindo meu noivo. -Sorri, me levantando
-Eu juro que tentei segurar.... -Seguro o riso, beijando sua testa.
-Está tudo bem, depois limpa, meu amor. -Acaricio sua bochecha. -Vou encher a banheira. -O vejo assentir. Vou até a banheira, preparando a essência e colocando a água para encher. Viro o meu rosto, o vendo balançar os pés enquanto me olhava. -Que foi?
-Acho melhor eu cortar as minhas unhas, suas costas estão sangrando. -Pisco rapidamente os meus olhos, indo até o menor, encarando o espelho atrás de si, vendo o meu pescoço todos vermelho, viro de costas e olho para trás, vendo o estado em que se encontravam. -Desculpa.... -Encaro o menor, o vendo com um olhar arrependido.
-Não precisa se desculpar. -Ri, virando para ele. -Eu te chamo de gatinho por um motivo. -Pisco, o vendo sorrir envergonhado. -Vem, depois eu ajeito suas unhas que lascou todo esmalte e coloco um novo brilho para você.... Porra, não teve uma palavra digna de Rei nessa frase. -Escuto sua gargalhada.
-Ridículo! -Bateu em meu braço. -Tem que cortar as garras do Atreus.
-Verdade, depois que ajeitar a sua, eu corto.
Tomamos um banho calmo juntos, logo tratei de arrumar o andar de baixo, enquanto o Han limpava o banheiro. Estávamos combinando pijamas, como sempre. Han usava sua blusa branca com o desenho do Homem-Aranha e eu usava a calça moletom vermelha, com vários Homem-Aranha desenhados, além das meias com teias de aranha. Fui eu quem deu aquele conjunto para ele, já que o menor amou os gibis do Homem-Aranha.
Escuto passos descendo as escadas, logo vendo o menor, todo feliz com as pantufas do homem aranha, quase não conseguindo andar com elas.
-Eu amei essas pantufas! -Ri, o abraçando pela cintura, beijando sua testa. -Vamos experimentar o doce? Quero saber a sua opinião.
-Claro, meu amor. -Sorri, o pegando no colo, andando até a cozinha, o colocando sobre a bancada, indo pegar o doce.
Coloco a travessa ao seu lado, pegando duas taças de doce e as colheres, deixando que ele nos servisse. Peguei a minha, sendo observado atentamente pelo menor. Sorri, comendo um pouco, fechando os olhos ao sentir o gosto doce, mas nada exagerado, comendo rapidamente mais um pouco.
-Gostou? -Abro os meus olhos, encarando o rosto apreensivo do mesmo.
-Parece que eu estou te beijando, morango e chocolate na medida certa, porra! -Pego mais um pouco, escutando sua risada envergonhada.
-Minha boca tem gosto de morango com chocolate? -Assinto, já que estava de boca cheia. -A sua tem gosto de licor. -Arqueio minha sobrancelha. -É gostoso.
-Pelo menos você gosta né. -Ri, voltando a comer, escutando um miado, vendo o Atreus subir na bancada, esfregando as cabeças na coxa do Han. -Olha só quem apareceu. -Sorri, fazendo um carinho em uma das cabeças, enquanto o Han fazia nas outras duas. -Vou cortar suas unhas. -O mesmo miou em reprovação, me fazendo rir. -Pode guardar a travessa, meu bem? -Encaro o Han.
-Claro, vai lá. -Dou um selinho no menor, pegando o Atreus com cuidado, subindo para o nosso quarto.
Seungmin
Eu voltei para casa depois que o Hyun saiu, encontrando o Innie sentado no sofá ajeitando alguns rótulos de poções.
-Bem-vindo de volta, Seung. -Sorri, indo me sentar ao seu lado, recebendo um beijo em minha bochecha. -Como foi a conversa com o Hyunjin? -O menor soltou os frascos sobre a mesa, virando totalmente em minha direção.
-Um pouco complexa, mas acho que aos poucos eu e ele iremos acertar melhor essa descoberta. -Dou de ombros. -Afrodite conversou bastante conosco, isso facilitou mais a coisas. Assim como eu, Hyun também sente raiva de Ares, então acho que por enquanto a conversa com ele não irá rolar. -Suspiro. -Como foi com os meninos?
-Espero que vocês se entendam logo, Seung.... -Assinto. -Sobre a minha tarde, ah foi legal....eu e o Bin fomos conversar com o meu pai e a conversa foi muito boa! Ele até ganhou uma pulseira de pai e filho, igual a minha. -Ergue seu pulso, mostrando a pulseira com missangas laranjas e um pingente de raposa.
-Eu fico feliz por ambos estarem vivendo o que sempre quiseram, é bom não ser filho único né? -Sorri, o vendo assentir.
-Seung....chegou uma carta para você.... -Arqueio minha sobrancelha. -Eu pensei em não entregar, mas não quero mentir para você.
-Está me deixando preocupado. -O vejo desviar o olhar, pegando uma carta ao lado das poções, estendendo em minha direção, sendo visível o nome de meu pai escrito com tinta vermelha.
Intercalo o olhar entre o rosto do mesmo e a carta, a pegando meio receoso, respirando fundo antes de abrir a mesma, iniciando a ler o conteúdo.
-"É estranho eu estar escrevendo uma carta, mas não via outra forma de entrar em contato com você. Olha, eu sei que errei e isso realmente me deixa puto, pois odeio estar errado. Eu te criei para ser mais forte do que eu, mais inteligente e melhor, porém eu nunca te criei para amar e ser amado, tudo isso por medo que você fracassasse e se tornasse fraco. Eu fraquejei, Seungmin. Mesmo depois de anos, séculos, eu fraquejei quando não ergui minha espada e enfrentei aqueles malditos cabelos dourados. Eu fraquejei quando amei tão loucamente aquela mulher, ao ponto de não ser capaz de erguer um dedo para feri-la e eu fui burro o suficiente para perder não só ela, mas você também." -Aperto o papel em minhas mãos. - "Eu julguei Eros e Hyunjin sem dar a oportunidade para eles se mostrarem. Não percebi que estava criando uma criança sem expectativas além da luta. Me irritava a forma que você lembra Hefesto sempre que queria fazer as próprias armas, me irritava a forma vulnerável que você ficava sempre que sua mãe ia te visitar! Eu esqueci que você era só uma criança. Todas aquelas palavras cruéis que você cresceu ouvindo, tudo aquilo era fruto de um medo e um egoísmo que somente eu tinha culpa." -Jeongin limpou uma lagrima que nem havia percebido escorrer pela minha bochecha. - "O amor enfraquece por você não ser capaz de matá-lo caso necessário, mas ele te fortalece e te dá motivos para lutar. Infelizmente eu perdi o meu motivo por minha causa, mas quero pelo menos tentar me redimir com você, já que com os demais será quase impossível. Eu fui um bom instrutor e líder, não um bom pai, reconheci tarde demais essa minha falha, mas espero ter pelo menos te ensinado a forma errada de se educar um filho." -Acabo rindo do seu humor. - "Como instrutor, seus soldados te esperarão para que volte a treinar eles. Eles não pertencem mais a mim, agora você é o responsável oficialmente." -Arregalo os meus olhos. - "Como pai, mesmo falhando nesse papel, eu espero não ser tarde demais, mas quero que saiba que estou orgulhoso de seu trabalho duro e do menino leal e companheiro que você se tornou. Espero que possa me perdoar um dia." -Comprimo os meus lábios para não soluçar, tendo minha visão totalmente embaçada pelas lagrimas acumuladas.
-Seung.... -Encaro o menor, não conseguindo impedir o soluço. -Meu divino vinho, vem cá. -Sou puxado para os seus braços, o abraçando apertado automaticamente. -Pode chorar, amor. -Escondo o meu rosto no seu ombro, não impedindo mais os meus soluços, apertando o corpo do menor, sentindo o meu tremer pela força dos soluços.
-E---Ele se desculpou.....ele se desculpou pela primeira vez.... -Aperto mais o menor. -Ele não se desculpa...isso é se mostrar vulnerável, ele....
-Ele está se mostrando vulnerável para você então... -Respiro fundo, me afastando do abraço.
-Eu voltei a treinar os sodados..... -Digo ainda meio chocado. -Ele pediu desculpas....ele realmente renunciou um dos exércitos de soldados e pediu desculpas.... -Encaro a carta, sorrindo levemente.
-Como você está? -Encaro o menor, sorrindo.
-Estou confuso e feliz. -Ri, o vendo sorrir. -Quero te ajudar com as poções.
-Como? -Arqueou a sobrancelha.
-Me deixe te ajudar com isso, assim terminamos rápido e podemos beber chocolate quente deitados na cama. -Sugiro, o vendo sorrir.
-Certo! Aqui estão os frascos e os rótulos, é só seguir as cores. -Assinto, pegando os frascos que ele indicou, iniciando a colar cada rotulo com cuidado, enquanto o menor selava as garrafas magicamente.
Changbin
Encaro a pulseira que o Dionisio havia feito para mim. As missangas em tons diferentes de rosa, junto de um pingente de estrela, demonstravam que ele realmente havia prestado atenção em tudo que eu disse.
Sorri bobo, enquanto caminhava de volta para casa, relembrando tudo que conversamos naquela tarde, o quanto me senti importante e validado pela primeira vez por alguém mais velho.
Minha mãe nunca estava 100% satisfeita com o meu desempenho e isso me machucava bastante. Eu nunca fui apresentado oficialmente e por conta disso, o Innie também não, eu não iria o prejudicar, ele mereceria ser reconhecido como bruxo perante a sociedade.
Estalo os meus dedos, me teletransportando para a casa da minha mãe, a vendo se assustar assim que percebeu minha presença na sala.
-Bin.... -Cerro os meus punhos.
-Eu quero o cajado da família. -Sou direto, observando sua expressão confusa. -Já passou do tempo de eu ser apresentado como o bruxo da família e ter o cajado. -Trinco o meu maxilar.
-Você veio aqui somente para isso? -Questionou decepcionada. -Você não está pronto para tamanha responsabilidade. -Deu de ombros.
-E você estava? -Arqueio minha sobrancelha. -Ponha na balança tudo o que você fez e faz, acha mesmo que é mais madura que eu? -Hecate me olhou surpresa. -É lei magica que o filho seja apresentado aos 18, a senhora está indo contra essa lei, mentindo e me menosprezando como se fosse melhor do que eu e não tivesse um passado e presente sujos e banhados de segredos! -Crio um escuto para me proteger da esfera que ela jogou contra mim.
-Seus filhos foram criados por acidente, você vive para cumprir ordens do Christopher! Eu posso não ser santa, mas nunca erraria em uma poção ou feitiço como você! Não pode ser o bruxo da família por puro capricho e desejo de suprir a necessidade de reconhecimento, já que o seu marido que você é tão devoto nem ao menos te assumiu para o reino! -Arregalo os meus olhos, sentindo minha respiração travar na garganta.
Estouro cada poção que havia feito, ignorando suas ordens para que parasse, controlando as sombras para que destruísse todos os frascos.
-Não aja como se soubesse sobre a minha vida! Você nem ao menos sabe minha cor favorita! -Grito em meio as lagrimas, fazendo todas as minhas copias de pesquisa queimarem.
-Esse drama todo por coisas fúteis?! -Trinco o meu maxilar.
-Se a senhora é tão superior, então não precisa das coisas que eu ajudei! -Ergo minha mão, atraindo o cajado para mim, a vendo fazer o mesmo, forçando o cajado para o seu lado. -Você não pode ter tudo! Eu sou o primogênito! -Grito, sentindo meu braço queimar por veias rosas que tentavam subir pela minha pele, vendo a ponta dos meus dedos ficarem pretas.
-Você não é digno desse cajado, não é um bruxo, é um criado da coroa! -Travo, perdendo o pouco do meu foco, consequentemente fazendo o cajado ir para o lado dela. -Você é uma vergonha para o mundo bruxo. Se submeteu a cumprir ordens do Christopher e agir como o maridinho perfeito e sua casinha dos sonhos! -Aperto os meus punhos.
-Esse é o problema?! -Grito, permitindo que as lágrimas escorressem pelo meu rosto. -Nunca foi eu ser desastrado, sempre foi por eu ter alguém! -As chamas das velas mudam para uma tonalidade rosada. -Não importa o quão bom eu seja, a senhora me rebaixa por não ser como as bruxas e viver sozinho! -Puxo o cajado com uma fonte de poder rosada, a vendo confusa, enquanto tentava manter o cajado do seu lado. Meu colar flutuava, na tentativa de conter o meu poder. -Eu ter uma família feliz e optar por permanecer com eles é o que te incomoda. Eu não sou e nunca vou ser como você, somos bem diferentes e eu amo isso, pois não sou podre e egoísta como você sempre foi a vida toda! Minhas filhas crescerão sim no Olimpo, quer você goste ou não, elas aprenderão magia e terão amigos, assim como eu sempre quis ter e elas não serão enganas e separadas pelos pais! -Meu corpo se encheu de veias rosadas. -Eu sou um bom marido sim, um bom pai e um bruxo foda pra caralho, cujo símbolo é uma estrela, pois não preciso de ninguém para brilhar, diferente da lua! -O cajado voou rapidamente para a minha mão, me deixando surpreso, enquanto olhava para a esfera de poder se agitar.
-Está cometendo um erro, Changbin! -Fecho os olhos quando a esfera brilhou fortemente, abrindo-os somente quando o clarão sumiu, arregalando os olhos ao ver a mesma rosa, com o cabo decorado com gravuras de estrelas. Significava que ele havia me aceitado e agora me pertencia por mérito, já que sua cor havia se tornado a minha favorita. -Rosa?! -Encaro a mesma.
-Eu passei tempo demais na sua sombra, usando os seus feitiços como se fossemos iguais, mas nem a cor dos olhos compartilhados, já que os seus são brancos e os meus roxos. -Respiro fundo, limpando minhas lagrimas. -Seu erro foi não amar completamente os seus filhos e não ter dedicado tempo para conhecer eles. -Seguro o cajado, a olhando friamente, enquanto seu amuleto magico se quebrava por inteiro. -Você não me deu ele por puro pensamento arcaico, essa é a sua punição, não sou eu quem fiz isso, foi você mesma. Não pode mais frequentar o comitê magico sem um amuleto. -Me doía ver isso, mas fazia parte das regras, ela havia sido egoísta sobre as leis magicas e elas eram sagradas para o mundo bruxo. Ela continuaria sendo bruxa, porém somente com metade do seu poder e sem méritos da alta hierarquia magica, até que reconhecesse seus erros.
-Você irá se arrepender amargamente e voltará quando ficar sozinho! -Aperto o cajado, ignorando o quanto àquilo machucava o meu coração, ao ponto do meu cordão brilhar, Chan estava me chamando, maldita conexão que fizemos no casamento, ele sabia quando estava peste a quebrar, como agora.
-Eu tenho uma família, não só a com o meu marido e filhos, mas uma família com os meus amigos e pai, que se importou comigo em uma conversa da tarde mais do que você se importou a vida toda! -Exclamo com total rancor. -Nunca mais me procure. -Bato a ponta do cajado no chão, me teletransportando para a casa.
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Chegamos ao fim do cap,o que acharam?
Felix e Hyunjin são um casal muito boiola na minha concepção.
Os Minsung conseguem mudar de casal safado para fofo muito rápido, inclusive quem amou os pijamas mega adultos?
Han cozinhou algo sozinho sem destruir a cozinha,agora pode casar mesmo.
Sobre o Ares, vocês o perdoam ou ainda guardam rancor?
Changbin é oficialmente bruxo principal, faltando apenas ser apresentado formalmente para o comitê bruxo.
Foi esse o cap, espero que tenham gostado! Até a próxima,fiquem com a imagem do Atreus!
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