Jimin
— JungKook — murmurei, sem forças.
Minha respiração estava ofegante.
Ele passou a mão pelo meu rosto.
— Chupa devagar — mandou ele, passando o polegar pelo meu lábio inferior.
Em seguida, introduziu o polegar na minha boca, deixando que eu o chupasse lentamente, deslizando-o para dentro e para fora antes que seu dedo percorresse meu pescoço.
Meus mamilos ficaram rijos, suplicando que sua boca os tocassem.
— Você é lindo — disse ele. — Você é lindo demais.
— Nós não deveríamos... — gemi, sentindo sua ereção contra minha cueca boxer. Deveríamos sim, eu pensei. — Não deveríamos fazer isso de novo...
Minha respiração estava irregular, desesperado por ele, desesperado para senti-lo dentro de mim.
Queria que ele me virasse, abrisse minhas pernas e entrasse com tudo em mim.
Ele ignorou meus protestos, exatamente como eu queria que fizesse, puxando meu cabelo com uma mão e passando a outra pelo meu corpo, detendo-se na boxer preta.
— Você está tão duro — observou JungKook, inclinando-se sobre mim, passando a língua pelo meu rosto antes de deslizá-la na minha boca. — Quero provar você inteiro. — Seus dedos se esgueiraram pela minha cueca, tocando meu pênis através do tecido fino.
— Por favor — supliquei, ofegante.
Arqueei minhas costas, ansiando que ele removesse a tênue barreira que nos separava.
— Aqui, não — falou ele, fazendo-me sentar.
Ele moveu minha cueca para o lado e se abaixou, deixando sua língua provar minha ereção.
Meu quadril involuntariamente se moveu em sua direção, e passei as mãos pelo seu cabelo.
Em seguida, JungKook me beijou, permitindo que eu sentisse meu gosto, o gosto dele.
— Quero te mostrar uma coisa — murmurou.
Qualquer coisa.
Pode me mostrar qualquer coisa.
Meus olhos se fixaram na ereção escondida em sua cueca boxer, e um sorriso se abriu em meus lábios.
Ele me levantou da cama, e seu corpo foi de encontro ao meu, levando-nos até a porta mais próxima.
— Tem certeza?
Absoluta, pensei, sem conseguir falar.
Meu coração disparou, e tive medo de que ele parasse de bater, incapaz de acompanhar minha vontade, meus desejos.
Eu queria me perder em JungKook.
Seu quadril pressionou o meu.
— Quero mostrar o quarto — sussurrou no meu ouvido, movendo a língua para cima e para baixo e depois chupando meu lóbulo.
— Hummm — respondi, ele me conduziu pelo corredor. Havia um quarto à esquerda; eu ainda não havia notado a existência dele. — O que é...?
Ele me silenciou com um beijo.
— É o meu quarto verde — murmurou, abrindo a porta.
— Seu o quê? — Antes mesmo que ele respondesse, olhei em volta e vi um quarto com mobília verde. Chicotes verdes, vibradores verdes, tudo verde. — O quê...? — Eu me calei e continuei olhando ao redor. — Isso é meio estranho...
— Eu sei — admitiu ele com uma voz grave. Quando virei para trás, senti minha garganta queimar com o grito que dei. Eu estava diante de um homem enorme, verde, que me segurava junto de si. Os olhos brilhavam, esverdeados, enquanto ele me erguia. — O incrível Hulk vai te esmagar!
— Puta merda! — murmurei, ainda trêmulo por causa daquele pesadelo esquisito.
Em segundos, JungKook estava na janela do seu quarto.
— Você está bem?
Baixei os olhos e vi que estava vestindo só uma boxer.
Dei um grito, cobrindo o corpo com um cobertor.
— Meu Deus, vai embora! — exclamei, desesperado.
— Desculpe! Eu ouvi você gritar e... — Ele ergueu a sobrancelha, me encarando. — Você teve um sonho erótico? — JungKook começou a rir, levando as mãos à boca. — Você acabou de ter um sonho erótico.
— Vai embora! — falei, pulando da cama e fechando a cortina.
— Tá bom, safadinho. Eu te alertei sobre esses livros...
Ruborizei na hora e desabei na cama, cobrindo a cabeça com o lençol.
Maldito Hulk.
Maldito Jeon JungKook.