Reino Nunnarck
Rubius
Foi na noite chuvossa, onde um rei destemido estava deitado na sua cama enorme...Rei Agnar, o meu soberano que prometi lealdade. Eu sou braço direito do rei e hoje estou no seu quarto, vendo ele se despedindo de sua familia. Eu fui uma das testmunhas da morte, que viu a forma cobarde como o rei Jokhan ordenou que atirassem contra o meu soberano.
Agnar estava a volta da sua esposa e dos seus filhos. Estando proximo ao seu filho mais velho, principe Alezander, o rei apelava por paz e não por vingança. Fez ele prometer que não iria se vingar, mas seguir em frente e desenvolver o reino, cuidando do povo, conseguindo aliado e acumulando riquezas.
_ Prometo. _ Alezander, o mais velho prometeu, ainda que o seu coração estivesse enfurecido achando o rei Jokhan o mais cobarde todos os reis.
Rei Agnar sorriu tendo um alivio e olhou para sua esposa Lucretia, que chorava lamentando estado o seu único amor. Carinhosamente ela passou a mão no rosto do rei, percebendo que seria a ultima noite juntos.
_ Agnar, não me deixe. Não nos deixe. _ Apelou a rainha Lucretia, libertando lagrimas dos seus olhos verdes, que exaltavam ainda mais a beleza do seu rosto, enriquecidos por longos cabelos loiros.
_ Esposa, minha belissima esposa... _ Rei Agnar tossiu tentando falar. _ Não chores, não chores por mim, nos encontraremos num mundo melhor.
Ela segurou a mão do rei, apelando que os deuses o deixassem vivo. Rei Agnar olhou para outros seus filhos, Gânices, Radney e Dimitrius, que tinha 18, 14, 10 anos consecutivamente. Os três se proximaram do seu pai, com olhos lacrimejados, mas tentavam se manter fortes.
Agnar fez prometê-los que sempre progeteriam um ao outro, que seriam bons guerreiros e honrariam o seu nome, pois não havia riqueza maior que nome que carregavam e os bons prencipios.
Os três que prometeram sem duvidar, Agnar sorriu aliviado, porém ao ver o olhar do seu filho Radney, percebeu que não era com promessas que ele devia se preocupar, mas a era tarde de mais pois a morte o chamava. Havia furia e rancor nos olhos do Radney, que qualquer um que olhasse saberia um dia ele se vingaria. Dos filhos foi único de que não deixou cair um lagrima, quando viu o seu pai cuspindo sangue pela boca, mal sabiam que os sofrem em silencio, sofrem mais. Agnar tentava falar olhando para o Radney, mas não conseguia sendo sufocado pelo seu proprio sangue.
_ Agnar, respire... Por favor_ Lucretia segurou fortemente a mão do seu amado.
Agnar não foi a tempo de dizer o Radney que não se vingasse, que não atravessasse o mar para o ajuste de contas, pois ele acreditava na paz e união.
Como testemunha, eu não tive duvidas, que o Radney percebeu a mensagem no olhar do seu pai, mas não iria cumprir e por um momento, eu creio que ele agradeceu por seu pai ter partido antes de o ter feito prometer paz e harmonia com rei Jokhan, pois o que ele mais almejava era vingança. Foi nessa noite que eu percebi que dos filhos do Angar, o unico que seria capaz de destruir mundo era o principe Radney.
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Organ-Sul
Dias depois
Vettius
No alto do castelo, eu estava proximo ao rei Rei jokhan via o soldado que condenou a morte a ser decapitado. Rei Jokhan era um homem alto, magro, negro de cabelos cacheados que chegavam ao ombro. Um homem visto como um rei justo que lutava pelo povo e eu posso comprovar, pois o conheço desde pequeno. Chamo-me Vettius, braço direito do rei e servi-lhe por toda minha vida. Sou uma das testemunha da morte.
Apesar de verem como um rei justo, esta noite muitos se perguntava, porque o rei condenaria seu soldado a morte por desobidiencia e ter atirado no rei Agnar, sendo visto como alta traição. Não entenderam que não se tratava do rei inimigo, mas pela forma como soldado agiu.
Rei Jokhan jamais ordenaria que atacassem um rei, depois de terem celado a paz. A atitude do soldado foi totalmente desrespeitoso, não importa as suas intenções.
Estando a beira da morte, de joelhos o soldado olhou para o Jokhan revoltando, ao mesmo tempo que pedia o seu perdão, mas o rei não se comoveu, ordenando que o fusileiro fosse em frente.
Vendo o soldado decapitado e o sangue vertendo pelo chão, rei Jokhan se afastou caminhando pelos corredores do castelo estando proximo a sala de lazer quarto, viu a seus filhos brincando. Eu como sempre o segui, percebendo a sua aflição.
Sua esposa Odete carregava o seu filho Ramires de um ano, Malaika de 6 anos dançava segurando um véu e a Kira de 3 anos, estava sentada brincado com a sua boneca de pano.
_ Papá _ Malaika sorriu correndo até o seu pai que logo estendeu os braços e levou ao colo.
Malaika abraçou de imediato e deu um beijo no rosto. Jokhan olhou para sua filha com um sorriso, se lembrando da profecia, das palavras da bruxa. Algo que eu também sou testemunha, pois estava presente quando a bruxa disse que um dia a Malaika seria uma sereia que mergulharia no mar azul mais obscuro dos reinos. Isso, horrizou o rei Jokhan temendo pelo destino da Malaika que parecia tão misterioso e doloroso.
Estando proximo ao rei, vi a Kira proxima ao seu pai e pegando calça com seus pequenos dedos, querendo atenção. Jokhan que tinha um fraco pelas suas meninas, levou a Kira ao colo tendo as duas no seus braços. Desta vez ele sorriu, disfarsando o medo que tinha desde que escutou a bruxa a dizer, um dia a Kira seria capturada por mãos crueis. Jokhan apenas queria estar vivo para protegè-los, pois sempre soube que Ramires era o protegido e o preferido da sua esposa, rainha Odete.
Kira e Malaika encostaram a cabeça no peito do seu pai, que temia pelos destinos de suas filhas, pois a profecia era como ver futuro no presente.
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