N/A: Salve, salve, meus amores! Saudades! Mas estou de volta para dar continuidade nas atualizações.
Essa semana vou finalizar esta fic. E na semana que vem dou início as postagens de outra devagar.
Simbora para a leitura.
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Pocah está toda empolgada porque conseguiu arranjar alguém para quem jogar as cartas de tarô.
A morena compartilha com Juliette isso e a amiga fica feliz por ela, porém, depois preocupada quando descobre que a ‘’cliente’’ de Pocah será a vizinha cinquentona delas, a quem as garotas apelidaram de ‘’a louca’’, porque a mulher parece ter um parafuso a menos.
- Pocah do jeito que ela é maluca, vai acreditar em tudo o que você disser.
- Credo, Ju!
As duas caem na risada.
- Do que estão rindo, posso saber?
Carla aparece na porta do quarto de Juliette.
- A doida da Pocah vai fazer suas previsões pra Lola.
- A louca??
- Exatamente!
- Caraca, amiga, acho que você é mais louca que a Lola.
As três riem do comentário de Carla.
- Ei, vai sair, é bandida?
Juliette nota que a amiga está toda arrumada em uma blusinha verde sem mangas, calça jeans de lavagem clara e justa, e sapatilha delicada.
- Vou encontrar com a Aisha.
Há uma semana ela e a bióloga, engataram em um relacionamento. Ainda não é um namoro sério, mas tem tudo para virar segundo Díaz revelou às amigas em uma conversa recente.
- Vocês vão aonde?
- Não faço idéia, Pocah. Aisha pediu pra encontrá-la na casa dela, porque quer me apresentar alguém.
- Hum... Será que ela já quer te apresentar a mãe ou o pai dela?
- Mas tão rápido assim, Pocah?... Vocês não estão só ficando há uma semana, Cá?
- Sim, Ju. Mas ela sendo um pouco mais velha, deve gostar de levar as coisas mais a sério.
- Eu acho um pouco precipitado isso. - opina Juliette.
- Pois eu não acho! ... Agora preciso ir. Tchau, meninas!
Carla joga beijos e acenos para as amigas antes de sair do quarto.
- Você não acha precipitado essa bióloga apresentar os pais tão prematuramente pra Carla?
- Não, não acho Ju! Além do mais, nem sabemos se de fato será os pais quem ela quer apresentar a Carlinha. Só foi uma especulação.
- Hum...
No hall do prédio, Carla topa com Tatá que está voltando da academia.
- Oi!
- Oi! E tchau!
- Espera aí! Vai sair?
Thaís se posta na frente da loirinha, impedindo a passagem de Carla.
- Sim. Por que?
- Por nada!... Posso saber aonde vai?
Thaís não consegue conter a curiosidade quando se trata da loirinha a sua frente. Basta vê-la toda produzida para o sinal de ‘’alerta’’ soar em sua cabeça, e Braz começar a deduzir que é alguma mulher nova na ‘’área’’. Pior do que isso é ainda ver Carla com alguém. Isto sempre incomoda Thaís, mas é teimosa demais para admitir tal fato a quem quer que seja.
- Vou me encontrar com a Aisha... Investigadora Braz! – responde torcendo a boca de lado, como se fosse uma criança emburrada indagada pela mãe.
- Ah, claro! A bióloga quarentona que gosta de plantinhas!
Há certo ar de desdém em suas palavras, que rendem a Carla um balançar de cabeça negativo, seguido de um olhar semi cerrado para Thaís.
- Quarentona sim, e daí? Ela tá mais no shape que muita mulher de trinta que conheço e vai pra academia direto. - alfineta Díaz, medindo Thaís de cima a baixo. - E tem mais uma coisa... – a loira chega mais perto de Braz como quem vai lhe confessar um segredo. -... Talvez, muito em breve, eu me case com ela!
- Casar??
Os olhos de Thaís se arregalam em susto e por muito pouco, a morena não deixa cair no chão a garrafinha de água que segura.
- Sim, casar! – confirma Carla ao se afastar de Thaís com um sorriso satisfeito por ver o susto estampado no rosto de Braz. -... Aisha vai me apresentar alguém que com certeza, deve ser seu pai ou sua mãe, ou até mesmo os dois e depois disso, as coisas entre ela e eu, ficarão mais sérias.
Mesmo desconfiando que aquilo não passe de blefe de Carla, ainda assim, Thaís fica um tanto quanto desconcertada com aquela história, porém, dissimula para que Díaz não perceba isso. E fingindo um sorriso, Braz parabeniza a loirinha pela ‘’novidade’’.
- Parabéns então! Que sejam felizes. - as palavras sairão da boca de Thaís com amargor enorme.
- Obrigada! - agradece a loira. - Preciso ir, Braz. Tchauzinho. - acena e joga beijos para em seguida, ir embora para não chegar atrasada na casa de sua ficante barra futura namorada, talvez noiva.
Thaís observa Carla seguir caminho para a saída do prédio e pensa em como cada vez mais, a loirinha parece se distanciar dela.
A cada nova mulher com quem Díaz se envolve, Braz sente que ela fica mais longe dela. Se não fosse tão mulherenga, cabeça dura, e admitisse o que sente por Carla, as coisas entre elas estariam bem diferentes.
‘’Talvez, não é para ser mesmo, Tatá... Paciência!’’, pensa a morena balançando a cabeça em negativa antes de seguir para o elevador cabisbaixa.
***
Com certo nervosismo Carla toca a campainha da casa de Aisha. Não tarda nada e a bióloga já abre a porta. Sorrindo, a morena cumprimenta Carla com um beijo demorado, depois lhe dá passagem para entrar em sua bela casa.
- Como você está?
- Bem. Mas confesso que também estou um pouco curiosa para saber quem é esse ‘’alguém’’ que você quer me apresentar.
Ela não estava se aguentando de curiosidade desde que Pocah jogou a hipótese de, possivelmente, ser os pais quem Aisha queira lhe apresentar. A loira veio o caminho todo ensaiando como se portar e falar com os possíveis futuros sogros.
- Oh, bebê!... Então vamos acabar com a sua curiosidade agora. Vem!
Segurando na mão de Carla, Aisha leva a loirinha até a área de trás da casa.
Nervosa, Carla ajeita a roupa disfarçadamente sem que Aisha veja e reza para ser bem vista e quista, por quem quer que seja a pessoa a lhe ser apresentada.
Chegando ao que parece ser um quintal a decepção de Carla começa a dar o ar de sua graça timidamente, quando a loira avista SOMENTE um cachorro da raça labrador, porte médio, na cor avelã ali no lugar. O animal por sinal vem até a loira e Aisha após um assovio da dona.
- Carla, esse é o Dexter, o meu ‘’filho’’ que quero te apresentar! - revela a bióloga toda contente enquanto se agacha para ficar na altura do cão. Aisha acaricia a cabeça de seu ‘’filho’’ e ganha de Dexter várias lambidas na cara e na boca.
A cena faz Carla passar a mão em sua própria boca para limpá-la, já que havia beijado Aisha instante atrás.
A descoberta de que é o cão e não seus pais quem Aisha lhe apresenta, causa em Carla uma decepção equivalente a um poço sem fim, porém mascarada com um sorriso forçado que a loira dá enquanto observa Aisha acariciar seu ‘’filho’’.
Um cachorro? É esse ‘’alguém’’ que Aisha queria tanto lhe apresentar? Fala sério!
Carla veio crente que conheceria os ‘’sogros’’, mas acaba de conhecer o... Cachorro!!
‘’Eu mereço!’’
***
Em um bar do centro, Thaís chega para se encontrar com Sofia. Uma hora atrás motivada pela saída de Carla com a tal bióloga quarentona, Braz resolveu deixar o orgulho de lado e ligar para a modelo loira, marcando um novo encontro entre elas. Foi só após muita insistência sua, que Sofia cedeu e aceitou encontra-la ali.
- Você já teve sua vingança, Sofia. Me deixou plantada aquele dia e acho que agora é hora de esquecer o que houve, não?!
- Certo! E o que sugere que façamos agora?
Sofia dá um pequeno gole no drink sem álcool que o garçom havia acabado de servir a ela e Thaís.
- Porque não vamos para outro lugar onde possamos ter uma conversa a sós e depois, um momento de ouro juntas? Imagina só, como seria bom e maravilhoso isso?... E se as coisas entre nós fluírem bem, podemos chegar a tornar nosso lance mais sério. O que me diz?
Sofia encara Thaís incrédula. Aquela morena é muito cara de pau mesmo!
- Olha aqui, Tatá... É muito tarde pra isso e sabe por quê?
- Por que?
- Porque não gosto mais de você!... Nada... Nenhum pouquinho, sua cara de pau! – sorri a loira.
- Como assim? Não gosta de mim??
- Não! Além do mais, já estou apaixonada por outra. Aliás, ela é até minha namorada.
Pega de surpresa, Thaís franze a testa e em seguida dúvida da veracidade da informação dada pela outra mulher.
- Você não está falando sério, né?
- É claro que estou! Por que eu mentiria?
- Para me dar outro troco.
- Ah, mas você se acha a última bolacha do pacote mesmo, né Braz?!
A morena sorri.
- Eu estou namorando sim. Ela é uma pessoa maravilhosa e melhor ainda, é fiel! Algo difícil de se encontrar em algumas por aí.
- Olha, se a gente ficar juntas, eu juro ser fiel à você.
A loira deixa uma sonora gargalhada escapar. Aquela mulherenga, fiel? É a piada do ano, quiçá, do século!
- Do quê ri? É sério!
- Ah, claro, Thaís!... Você fiel?
- Sim!
- Primeiro de Abril já passou, querida. E deixa eu te dizer mais uma coisa... Jamais ficaria com você novamente. Você é uma traste de primeira!
Nem se Thaís Braz fosse a última mulher na face da terra, Sofia cogitaria se envolver com ela novamente.
- Sofia, eu posso ser diferente. É só...
- Mia amoré... Cheguei!
Uma mulher loira, alta e com forte sotaque italiano aparece, interrompendo por completo a fala de Thaís.
- Que bom, meu amor!
Sofia imediatamente levanta-se da cadeira e abraça a outra mulher, para logo depois tascar um beijão na boca dela, sem se importar com a presença de Thaís.
Após o caloroso cumprimento trocado entre a loira e a outra mulher que chegou ali, o qual foi assistido por uma Thaís nada satisfeita, Sofia faz as devidas apresentações.
- Paola esta é a Thaís, a amiga que te falei que vinha encontrar. Tatá esta é Paola, minha namorada.
A italiana não dá nem tempo para Thaís digerir a apresentação e já puxa Braz da cadeira, e lhe dá um ‘’abraço de urso’’ com direito a várias tapinhas nas costas, que deixa Thaís atônita.
- Hi, sono Paola Trentinni! Como stai, amica? (Oi, sou Paola Trentinni! Como está, amiga?) - Paola diz após desfazer o abraço que troca com Thaís e segurar na mão de Braz, balançando-a efusivamente em cumprimento. - Ela me capisce amoré? (Ela me entende, amor?). - A italiana olha para Sofia.
- Sim, amoré mio. - confirma Sofia louca para rir da cara de abobalhada que Thaís exibe. Certamente, a ficha de sua ex enfim caiu sobre ela estar falando a verdade a respeito de ter namorada.
Paola volta sua atenção a amiga da namorada, e meio se embolando no idioma, diz:
- Questa é la minha prima volta aqui in América. E vai ser um piacere fazer nuove amicos, porque io no conheço ninguém a no ser mio amoré aqui. (Esta é a minha primeira vez aqui na América. E vai ser um prazer fazer novos amigos, porque eu não conheço ninguém a não ser meu amor aqui). – Paola abraça Sofia pela cintura e lhe beija a boca rapidamente para insatisfação e raiva de Thaís que está se sentindo a ‘’vela’’ dali.
Paola querendo puxar papo com a nova ‘’amica’’, pergunta a Thaís o que ela faz da vida.
- Trabalho no setor financeiro de uma multinacional. E você? - devolve a questão por pura educação e ainda se restabelecendo do impacto da "novidade" que é a italiana diante de si ser namorada de Sofia.
- Sono aiuto cucina a Milano... largue o emprego per accompagnare Sofia in Brasile. - explica a ragazza misturando seu idioma da terra natal com o português.
- Não entendi muito o que ela disse. - Thaís olha para Sofia.
- Ela é ajudante de cozinha em Milão, mas largou o emprego para me acompanhar ao Brasil. - traduz Sofia.
- Oi?? Você largou seu emprego só pra vir com ela? - Thaís aponta com o indicador na direção de Sofia.
- Sim. Sofi é mio amoré!
‘’Que babaca! Largar tudo por uma mulher!’’
- Thaís será que agora pode nos dá licença? Eu e a minha namorada temos muito que conversar.
Sem esperar por resposta de Braz, Sofia novamente beija a namorada bem na frente de Tatá.
Sem outra alternativa, Braz pega seu drinque de cima da mesa e lentamente se manda de perto das duas beijoqueiras. Esse outro fora que Sofia lhe deu, não passará em branco desta vez, terá troco!
***
Após a frustração que tinha sido descobrir que o ‘’alguém’’ que Aisha queria lhe apresentar não passava de um cão, Carla agora sofre uma nova frustração ao descobrir qual é o programa que sua ficante planejou para elas naquela tarde: uma palestra sobre Biologia.
Nossa que... Maneiro!, pensa, fingindo empolgação enquanto se acomoda em uma das cadeiras acolchoadas do auditório, onde ocorrerá a palestra.
E se não bastasse estarem ali, Aisha ainda fez questão de trazer junto com elas, Dexter, que se encontra acomodado em uma cadeira ao lado da dona.
- Essa palestra que vamos assistir será ministrada simplesmente pela Simone Castro, bióloga famosíssima e que tem um discurso incrível. Você vai adorar bebê! - Aisha conta toda empolgada.
Ô, com certeza, eu irei!, pensa a loira.
Quando saíram da casa de Aisha para o tal programa que ela disse ser surpresa, Carla achou que iam fazer algo romântico como, por exemplo, um piquenique, talvez. Mas olha só a decepção, a segunda em um curto espaço de tempo!
- Tenho certeza que assistir a essa palestra com você e o... Dexter, vai ser super... Legal! – um novo sorriso fingindo e forçado, escapa dos lábios da loira.
- Com licença. - um sujeito engravatado para perto de Aisha e Carla e atraí de imediato a atenção das duas. - O cão não pode permanecer aqui.
- Por que não?
- Porque o local não permite. Vocês tem cinco minutos para tirarem o animal daqui ou chamarei a polícia para fazer isso. - ameaça o sujeito brutamontes sem qualquer educação.
- Aisha, eu acho melhor irmos ou Dexter vai ser preso. E creio que você não vai querer ver o pobrezinho do seu ‘’filho’’ sendo preso, né?
Carla chantageia, porque está louca para dar o fora dali e este foi o melhor argumento que lhe veio a cabeça.
- Não, não quero mesmo.
- Então melhor se retirarem.
- Certo. - concorda Aisha para alegria de Carla.
As duas já estão se levantando da cadeira quando uma mulher ruiva aparece e toda cheia de sorrisos, se dirige a Aisha:
- Oi, Aisha!
A mulher ignora por completo a presença de Carla e somente está com sua atenção focada na bióloga.
- Cindy... Oi!
- Que bom que veio.
- Pois é, mas já estou indo. - revela frustrada.
- Por que?
- Não estão me deixando ficar aqui com o Dexter, então... Terei que sair.
- Mas você não pode ir. Tem que lutar pelos direitos do seu "filho".
- Não quero arranjar confusão, por isso acho mais sensato ir mesmo.
- Bem se você acha isso, então tudo bem. Só que se eu fosse você pensaria bem antes de ir, pois perderá a palestra da Dra. Castro e esta será a última que ela dará em nosso país, já que daqui ela irá para a Inglaterra.
- Eu sei disso, Cindy!
Aisha está desolada por ter que perder isso, mas paciência!
Simone Castro sobe naquele instante no pequeno púlpito do auditório e anuncia que a sua palestra começará em segundos.
- Vou assistir a palestra lá da primeira fila. Tchau, Aisha!
- Tchau, Cindy!
- Tchau, querida! – Carla diz com certa irônica a ruiva que não se dá ao trabalho de lhe responder, pois já tinha saído rapidamente dali. - Super educada a sua amiga, nem falou comigo. - reclama a loira.
- É não deve ter te visto.
- Acho que adquiri o pode dá invisibilidade e não sei.
A loirinha comenta irada e sentindo-se deixada de lado pela ficante, em todo o breve instante em que Aisha passou de papo com aquela outra mulher que tinha aparentemente a idade dela, e que de quebra tão ignorou sua presença ali.
- Vamos? - Carla olha para Aisha e percebe a cara de frustração da mulher por ver que perderá aquela palestra. - Te interessa muito assistir essa palestra, né?
- Sim, muito! – Aisha confirma, prestando atenção as primeiras palavras que a palestrante discursa.
‘’Mas a mim não!’’
E como a loirinha não está nada a fim de passar duas horas e meia, com a bunda sentada naquela cadeira e ouvindo um monte de blá blá blá sobre: ‘’A Conservação da Biodiversidade!’’, então resolve que vai cair fora dali e é já. Entretanto, para não ficar mal com Aisha, a loira tem uma ótima ideia de sair daquela palestra com uma desculpa excelente, que de quebra ainda lhe deixará bem na fita com sua ficante.
- Olha, acabei de lembrar que preciso resolver uma coisa que a Juliette me pediu e se quiser, levo o cachorro comigo enquanto assiste a sua palestra aí. Depois que ela acabar, você passa no meu apê e pega o Dexter.
- Sério, Carla?
A loira pode ver os olhos de Aisha brilharem de alegria ao lhe encarar após a proposta feita.
- Sim!
O que eu não faço para não ficar mal com você?!
- E como posso te agradecer por isso?
- Que tal você me acompanhar no show de música eletrônica que te disse que quero ir?
A loira está doida para ir nesse show de um DJ famosinho do qual é super fã. Inclusive até já tinha convidado Aisha dias atrás para ir com ela, só que sua ficante rechaçou o convite alegando não curtir nada esse estilo de música. E agora com o que acaba de dizer, Carla vê a ocasião perfeita para ‘’chantageá-la’’ a ir consigo.
- Tudo bem! Vou com você. – Aisha responde atenta nas palavras que Castro diz.
- Ok. Me dá o cachorro aqui.
Meio com raiva por Aisha sequer lhe dar a devida atenção enquanto fala, Carla toma da mão da outra mulher a guia do cachorro.
- Quando terminar a palestra, eu passo na sua casa pra apanhar o Dexter. – Aisha agora diz olhando para a loirinha.
- Certo!
- Muito obrigada por isso, bebê!
- Imagina!
A loirinha sai levando consigo, Dexter.
Mal Carla sai e Cindy faz sinal com a mão para Aisha ir se acomodar junto a ela na primeira fileira para assistirem a palestra juntas. Sorrindo, a bióloga vai juntar-se a ruiva.
Já do lado de fora do auditório, Carla encara o cão postado ao seu lado.
- E agora, o que faço com você? Não posso te levar pra casa como falei para a Aisha, porque a Ju é alérgica a pêlos. Porcaria!...Vou ter que dá um rolê por aí com você. Vem, totó! – Carla resmunga, puxando de leve a guia.
Continua...