A Princesa e O Servo (em anda...

By 0Sun-Shineeee0

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➽A Princesa e O Servo {sinopse}; " Deveria ser apenas mais um pacifico dia no grande Castelo no centro de Orc... More

Capítulo Dois; Um Novo Alguém, Uma Nova Vida.
Capítulo Três; Passeio Noturno, Encontro Sob o Luar.
Capítulo Quatro; Antigo Gazebo.

Capítulo Um; A Chegada de Alexander.

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By 0Sun-Shineeee0

『••✎••』

Um clima tenso tomou conta do ambiente após uma discussão entre o Rei e a jovem Princesa. O silêncio preenche a sala do trono enquanto a menina se senta sobre o assento real reservado somente a ela. Logo ao lado se encontra seu fiel serviçal, as mãos juntas atrás das costas enquanto observa cada movimento de Vossa Alteza.

Cruzando as pernas e abrindo o leque para abanar-se, a Princesa se perde em seus mais profundos pensamentos sobre o que faria de agora em diante se as discussões com seu pai continuassem.

Todo aquele silêncio fora interrompido após dois dos guardas reais adentrarem o salão e caminharem sobre o longo tapete vermelho carregando a força um jovem rapaz de cabelos louros e sujos, as roupas rasgadas e cobertas por sujeira e sangue, o rosto ferido e sujo.

Por qual motivo trouxeram para si esse jovem maltrapilho sem futuro? Passou-se algo parecido na mente da garota que apenas observava em silêncio e com seriedade. Sua paciência nessa manhã estava esgotada, não sabia bem como reagir a isso.

─ Vossa Alteza, perdoe nossa entrada brusca de agora. - Um dos guardas faz uma reverência leve, inclinando um pouco do corpo para frente.

─ Trouxemos a você um jovem ladrão que invadira a despensa do Castelo. - O outro comenta, também se reverenciando.

Um suspiro escapa dos lábios vermelhos da Princesa enquanto encara o jovem rapaz de cima abaixo, o analisando. O menino levanta a cabeça, os olhos em tons claros de azul se encontram com os da Alteza, brilhando por conta das lágrimas que se formavam e insistiam em cair sem descanso.

Ele se debateu, tentando escapar das mãos dos guardas que o agarravam com força, marcando a pele do rapaz com o ferro das armaduras.

─ Soltem-o. - A Princesa ordena, fechando o leque e levantando-se do trono, dando um passo a frente e descendo apenas um degrau.

Os guardas se entreolham e logo encaram o rapaz que seguravam. O soltaram sem delicadeza fazendo-o cair no chão ajoelhado, as lágrimas antes presas agora caíam de seus olhos, pingando no tapete vermelho de seda.

Após mais alguns passos, a Princesa parou de frente a ele. A cabeça do rapaz se ergueu, a ansiedade tomando conta da situação enquanto em seu olhar havia um pedido de misericórdia.

─ Por que roubastes de meu Castelo, jovem? - Por um momento ela não obteve resposta, o silêncio tomou conta da sala mais uma vez.

─ Eu estava com fome... - Ele diz baixo, mas em bom tom para que quem estivesse por perto conseguisse ouvi-lo.

A Princesa o encarou nos olhos, analisando suas palavras com seriedade.

─ Há quanto tempo não come, rapaz? - A jovem se agacha um pouco, ficando próxima do garoto maltrapilho.

─ Já fazem dias, Vossa Alteza... - Ele abaixou a cabeça, evitando encarar o olhos em tom de violeta da bela princesa a sua frente.

─ Tem algum lugar para viver? E sua família? - As perguntas que saiam dos lábios vermelhos da menina o deixam mais sensível.

O garoto engoliu em seco antes de responder com uma voz fraca e embargada.

─ Eu vivo nas ruas. Minha casa são os becos. Minha mãe morreu de uma doença quando completei seis anos de idade, e meu pai me abandonou aos oito depois que encontrou uma nova mulher para viver junto. - A cada palavra, a Princesa sentia um aperto dentro do peito. Ela desviou o olhar para os guardas logo atrás do garoto caído no chão por alguns segundos antes de virar um pouco a cabeça e se deparar com seu fiel serviçal ainda ao lado do trono.

─ Princesa, acho que seria uma boa opção mantê-lo preso no calabouço para aprender uma lição... - O serviçal fora interrompido com a voz ríspida da princesa que o encarava seriamente.

─ Não se intrometa, Havard. Sabe que quem decide aqui agora sou eu. - Ela se levantou e bateu de leve no vestido para tirar os amassos do mesmo. Seu olhar pousa sobre o pobre rapaz. ─ Como posso chamá-lo, jovem?

O menino hesitou por um momento antes de responder enquanto levantava a cabeça para encará-la.

─ Alexander... - Um silêncio pairou no ar. Tiana observava com empatia o rapaz, não podia negar que ele era realmente bonito mesmo sendo sujo.

─ Te darei uma chance de remediar-se. Suas ações serão esquecidas caso aceite minha condição. - Princesa Tiana cruzou os braços.

─ Aceito qualquer coisa, Vossa Alteza. Mas por favor, não tire minha vida. - Ele junta as mãos em frente ao corpo, ajoelhado e implorando.

─ Trabalhe para mim e tudo o que terá será uma nova vida. - Com a condição dita, olhares foram atraídos para si.

─ Está falando sério, Princesa? - Havard se aproximou da menina, colocando de forma suave a mão em seu ombro direito.

─ Estou. - Ela tinha a sensação de que estava fazendo a coisa certa naquele momento.

─ Minha Princesa, o Rei não permitirá isto. - Havard tenta fazê-la mudar de ideia de alguma forma, mas Tiana apenas o ignorou e estendeu a mão enluvada para Alexander que sem hesitar aceitou e se levantou do chão.

─ Bem-vindo ao seu novo lar, Alexander. - Um sorriso sincero se abriu na face suja do rapaz que se segurou para não acabar a abraçando de tanta emoção.

Tiana chamou a atenção de alguns servos que passavam carregando cestos de roupas. Assim que eles pararam para prestar serviços a realeza, ela lhes deu as ordens.

─ Por favor, quero que preparem um banho para esse rapaz, o dêem roupas limpas e comida. - Os servos ficaram um pouco surpresos com essa mudança de humor e sua decisão, mas apenas concordaram e foram fazer o que mandado.

─ Obrigado por essa chance, Princesa. - Alexander sorriu um pouco sem jeito por estar recebendo toda essa atenção da realeza.

─ Apenas não me decepcione. Espero não me arrepender de tal decisão. - Ela diz enquanto observa os servos de um lado para o outro preparando tudo para o rapaz maltrapilho.

─ Eu juro não decepciona-la.

Seus olhares se cruzam mais uma vez. As pupilas de ambos dilatam no momento em que se encaram, os corações batendo rápido em um mesmo ritmo. Uma sensação boa que nenhum dos dois havia experimentado antes.



E assim de inicia uma história de Amor Proibido.






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