Legacy: O filho do alfa e a f...

By dannyvelosoautora

5K 653 28

Completo até 15/10 "Eu não pedi para ser assim. Não quero esse poder, mas essa é a única forma de salvar a to... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
capítulo 5
Capítulo 6
capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
capítulo 11
capítulo 12
Capítulo 13
capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
capítulo 32
capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
capítulo 38
Capítulo 39
capítulo 40
capítulo 41
capítulo 42
capítulo 43
capítulo 44
capítulo 45
capítulo 46
capítulo 47
Capítulo 48
capítulo 49
capítulo 50
capítulo 51
capítulo 52
capítulo 53
capítulo 54
capítulo 55
capítulo 56
capítulo 57
capítulo 58
Capítulo 59
capítulo 60
capítulo 61
capítulo 62
capítulo 53
capítulo 54
capítulo 55
capítulo 56
capítulo 57
capítulo 68
capítulo 69
capítulo 70
capítulo 71
Capítulo 72
capítulo 73
capítulo 74
capítulo 75
capítulo 76
capítulo 77
capítulo 78
capítulo 79
80
81
82
83
84 fim

Capítulo 28

58 7 0
By dannyvelosoautora


Luna não fazia ideia do que estava fazendo, indo, sozinha, para a cabana. Ela não queria a intromissão dos espíritos das suas antepassadas, contudo, ela imaginava que era o único lugar onde poderia praticar, ou tentar, a magia.

Ela não sabe, também, como invocar o caos. Nem mesmo aprendeu bruxaria, nem encantos, como faria tudo isso sozinha, tendo que cuidar de si mesma e de Adrian, que estava sendo usado para a atingir.

Ao chegar, ela encarou a cabana, maltratada pelo tempo e a falta de cuidado e não sabia por onde começar. O que diria? Tentaria invocar alguma coisa daquele livro?

Mas como? Tudo o que tem ali é pura magia de bruxa, e a única coisa diferente é a parte onde as suas ancestrais invocaram o caos. Não havia um manual de como usar, como pronunciar. Não tinha uma professora.

Luna, então, caminhou até as escadas, onde sentou em um dos degraus, tirou o livro e o abriu, olhando para a página onde havia um desenho.

Era uma mulher que flutuava no ar. Seus cabelos ondulados e longos, voavam assim como o desenho da silhueta. A mulher vestia uma calça colada ao corpo, uma blusa, com calda e uma tiara, desenhada em sua testa, onde no centro, uma pedra vermelha chamava a atenção.

Luna não fazia ideia se era ela. Apesar das características, parecia mais velha. Ela encarou a pintura, curiosa, passando seus dedos sobre os detalhes. Runas, no qual ela ainda não conseguia ler, estava desenhada ao redor.

Ela parecia hipnotizada. O clima mudou, um vento atingiu o lugar e a garota não havia percebido. As folhas dançavam a sua frente, enquanto ela ainda estava presa no desenho.

De repente, ela sentiu uma energia atravessar seu corpo, a deixando ligada. Ao olhar, novamente, para o livro, pode entender o que significava.

Cada uma significava algo. Salvadora. Governante. Realidade. Caos.

Ao perceber, Luna se impressionou. Como fez aquilo?

A garota se levantou, ainda com o livro nas mãos, olhando para o redor, pensando, confusa. Como eu consegui ler isso?

Bem, ela não sabia. Empolgada com a descoberta, ela passou as páginas, leu o feitiço e o entendeu.

- O que está acontecendo? – Perguntou a si mesma. – Como, do nada, consigo ler isso?

Aquela não foi a única coisa surpreendente que aconteceu. Uma mulher, uma das inúmeras ancestrais, estava ali, no plano físico. Não em matéria, mas sim um astral.

- Parabéns. – Zombou a mulher. Luna fechou o livro com rapidez e o escondeu em seu corpo. Ela não tinha a reconhecido. A desconhecida tinha pele escura, cabelos cacheados, usava uma roupa fora de moda. Algo medieval. – Jura? – Levantou uma das sobrancelhas. Luna, ainda com os olhos arregalados e assustada, recuou, vendo a mulher se aproximar. – É uma ofensa não reconhecer uma das suas ancestrais.

- Espera – Se tocou, franzindo o cenho. – Estou no outro plano? – Olhou ao redor.

Bem, era fácil saber onde estava. Pelo menos, foi assim das duas últimas vezes. Ela sentia a energia. Parecia estar no passado, e não era isso que acontecia, no momento.

- Eu quem vim atrás de você. – Explicou. – Vejo que está descobrindo os truques.

- Que truques? – Continuou desconfiada. – E como está aqui? Achei que não podiam fazer isso.

A mulher, no qual não tinha se apresentado ainda, revirou os olhos.

- O colar que está usando. – Explicou, fazendo Luna olhar para o pingente que sua mãe lhe deu. – Posso usá-lo como ponte.

- Certo, mas você não deveria estar aqui. – Resolveu descer. O barulho das folhas secas, partindo-se, cada vez que andava, ecoou. – Além do mais, estou furiosa com vocês.

A gargalhada debochada da nova amiga, a fez franzir o cenho. A mulher, então, ironicamente, se curva e diz:

- Heloise, sua mentora. – Luna cruzou os braços, chateada. – A garotinha mimada ficou com raiva?

- Não preciso de uma mentora. – Ela ficou irritada. Esse novo espirito estava a deixando furiosa. – Posso fazer isso sozinha.

- É, eu vi todo o seu drama. – As duas estavam frente a frente. Luna era muito teimosa, e não gostou da outra garota, que parecia ter em torno de vinte e poucos anos. – Olha, você precisa de nós, querendo ou não.

- Já me ajudaram bastante, quando me deram um poder que não sei controlar.

- O poder do caos é incontrolável. – Explicou.

- Ótimo.

- Sem treinamento. – Adicionou. – Você deve aprender a se controlar, antes de tentar controla-lo.

- Não sei se reparou, mas... não tenho muito tempo. – Resolveu andar para longe. – Tenho que aprender a usar. Preciso de um feitiço de proteção, ou uma bruxa maléfica vai usar o Lobisomem que, aparentemente, é ligado a mim, contra mim mesma.

- Claro, o lobinho.

- Olha – Virou-se repentinamente, furiosa. – Se não veio me ajudar, vai embora!

- Eu sou a pessoa que mais sabe como funciona o poder do caos. Fui eu quem comecei com toda essa merda, ou seja, eu fui a pessoa que idealizou esse plano, então, baixa a bola.

- Não é você quem deve controlar algo que não sabe nem usar, que tem inúmeras responsabilidade, que não pediu, nas costas, uma bruxa perseguidora e ainda tem que esconder de todo mundo, o que é.

- Que bom que não vive na época medieval, docinho, ou seria difícil esconder. Seria condenada e queimada viva, por algo que, não escolheu. – Heloise tinha a mesma personalidade, forte, que Luna. Talvez fosse por isso que elas não estivessem se dando bem. – Acho que você vai gostar de uma viagem. – Falou, indo até Luna, tocando em sua cabeça, e a transportando para um passado doloroso da própria Heloise.

- O que...? – Luna foi emburrada para um tempo onde tudo era mais sombrio. Ouviu pessoas vindo, e ao olhar para a cabana, ela não existia. Ela arregalou os olhos e viu Heloise, dessa vez, viva. – Que merda é essa.

Heloise andava rápido, vestindo um longo vestido, típico da época. Combinava com sua pele. Era sensual. Ela parecia andar depressa, correndo de alguém. A mulher segurava algumas coisas em sua mão. Um frasco, galhos secos, e outras coisas que Luna não conseguiu identificar.

Como não conseguia se comunicar com a mentora, ela decidiu a seguir. Vendo Heloise entrar em sua casa, fechar a porta, respirar fundo e, com magia, mover algumas coisas do lugar. No centro da pequena sala, havia velas acesas. Desenho de pentagrama no chão, onde ela se sentou no meio, distribuindo o que havia pego.

Luna não fazia ideia do que estava acontecendo, nem como sair dali. Heloise pronunciava um feitiço. Aos poucos, o vento começou a bater forte na janela, as velas ameaçavam apagar, os olhos da morena ficaram brancos, enquanto seu corpo levitava.

Luna arregalou os olhos, ela parecia entender. Era uma invocação. De repente, a luz da lua cheia apareceu, no centro. Heloise então, começou a dizer coisas, em latim, tornando o vento ainda mais forte. A invocação do caos.

Heloise sabia que não conseguiria fazer isso sozinha. Não se brincava com o caos, e isso chamaria a atenção de todos. Quando acabou, a mulher estava, novamente no chão. A única coisa que restou foram as velas, pois até o pentagrama havia desaparecido.

Porém, a noite não estava acabada para ela, pois em pouco tempo, homens invadiram a sua casa, pegando Heloise pelos braços, no qual não resistiu. Curiosamente, a mulher pareceu enxergar Luna, que saiu da casa, seguindo os homens.

A garota viu Heloise sendo levada para o vilarejo, onde todos que moravam ali, se reuniam. Ela foi colocada em um grande troco, cercado por lenha, onde foi presa e Luna sabia o que iria acontecer.

Pediu para ir embora. Ela não queria ver, mas foi impossível. Quando os gritos da mulher começaram, Luna fechou os olhos e derramou algumas lagrimas. Quando abriu os olhos novamente, estava de volta a sua realidade.

- Todas nós nos sacrificamos para criar você. – Heloise disse. – Fomos perseguidas, mortas, queimadas.

- Por que se sacrificar tanto? – Luna ainda estava abalada.

- Estávamos presas. – Revelou. – Quando moremos, vamos para aquele lugar. Revivemos nossas mortes todos os dias. Os lobisomem, nos persegue, e... mesmo mortos, ainda sentimos dor.

- Espera, por que?

- A maldição criada. – Explicou. – A bruxa primordial prendeu todos os seus descendentes, os lobos. E continua usando a nossa ligação para fazer mal aos que estão vivos.

- Como?

- Ligação de sangue, você ainda vai aprender.

- Não quero aprender isso

- Pelo amor de Deus. – Revirou os olhos.

- Não! – Foi enfática. – Vocês me deram o poder do caos.

- Invocamos o caos. – Corrigiu. – Você foi criada. Ele tomou forma. Para usá-lo, vai ter que se conectar a essa energia. Mas saiba que é muito perigoso.

- Eu já li. – Informou.

- Acha mesmo que as informações que lê por ai vai ajuda-la a entender o caos?

- Pelo menos eu sei de algo.

- Então vamos começar com: levitação.

- Levitação? – Levantou uma das sobrancelhas.

Continua...


Continue Reading

You'll Also Like

3K 392 9
Continuação do livro Vermelho. . . . Aysha Nowak sofreu grandes perdas ao longo de sua vida, mas nenhuma tão dolorosa quanto a perda de seu amado, Ra...
79.4K 8.3K 28
SINOPSE: Scarlet: Significa "da cor vermelha", "corajosa", "forte". No passado, eu já fui corajosa. Mas agora eu tenho que aprender a ser forte. E n...
44.1K 3.4K 32
Cataryna não imaginava reencontrar a pessoa que mais a magoou, e ainda por cima ser obrigada a passar um tempo com a mesma. Vance estava apenas a pro...
183K 16.1K 37
Sarah foi adotada por um casal humano ou pelo menos foi o que todos do orfanato pensou.. Sarah vive agora com os lobisomens, sabe tudo deles, e seu...