𝑸𝒖𝒆𝒓𝒊𝒅𝒐 𝑻𝒉𝒊𝒂𝒈𝒐...
Hoje, faz 10 dias que você morreu. E eu insisto em escrever essas cartas patéticas que você nunca vai ler. Meu coração dói agora. De saudades dos poucos abraços que eu te dei. Eu era tão idiota. Se pudesse voltar no tempo te abraçaria a cada segundo. Meu coração dói de saudades das suas frases sem sentido que me faziam rir até chorar. Da sua dicção péssima. Dos famosos chutes na porta. E até mesmo de brigar com você.
Acho que além de mim, o Cesinha é um dos que mais sente sua falta. Você era um irmão pra ele, e morreu na frente dele, e ele não pode fazer nada. Assim como eu também não pude...eu sinto muito meu querido.
Gostaria de te ouvir falando que a culpa não é minha e que eu não devo me culpar. Mas você não esta aqui. Não mais. E como você não pode tentar converter me dizendo que a culpa não foi minha. A culpa foi toda minha. E essa garrafa de
João daniel que estou bebendo agora é
dedicada a você Thiago.
A Liz de algum tempo atrás nunca diria isso. Ela era muito orgulhosa e fria para um dia tencionar amar alguém. Mas eu te amei Thiago, a cada batimento do meu coração eu te amei. Te amei verdadeiramente. E caralho eu to tão perdida sem você. Porque você não me deixou ir? Porque você simplesmente não apertou aquele botão? Porque você sorriu? Porque tentou amenizar a dor?
Eu não posso me prolongar mais. Aliás, não tenho muitas condições para isso. Sinto sua falta meu querido.
𝐂𝐨𝐦 𝐚𝐦𝐨𝐫, 𝐬𝐮𝐚 𝐪𝐮𝐞𝐫𝐢𝐝𝐚...