Já cansei de morar nessa casa, a oportunidade que o Satori me deu de morar em sua casa por um tempo foi simplesmente perfeita, no momento certo.
Eu já estava com a mochila pronta, roupas comuns, uniforme, roupa de sair, carregador, chinelo, dinheiro, meu celular e tudo de mais importante. Eu já estava saíndo com uma roupa bem quentinha já que eram quase meia noite e estava bem frio, um moletom e calça jeans, nada por baixo do moletom porque aquele tecido tinha pelos por dentro.
Saio do meu quarto e tranco a porta, ela provavelmente vai arrombar depois que perceber que "eu" estou tempo de mais no quarto. Desco as escadas e pelo visto ela dormiu no próprio quarto hoje, não estava na sala dormindo no sofá. Isso é bom.
Pego a chave de casa em cima do balcão e abro a janela ao lado da porta assim eu poderia jogar a chave de volta ao balcão pela janela e fechar por fora.
Assim que consigo realizar o plano começo a andar em direção a casa do Satori..eu só quero ficar o mais distante possível daquela mulher..
Se meu pai não tivesse arranjado aquela esquisita..desde sempre percebi ela ser diferente comigo, era ciúmes pelo meu pai? Não faço ideia..mas depois que ela começou a conviver na nossa casa meu pai mudou, não me tratava tão bem quanto antes, não me dava atenção. Achava que tudo podia ser resolvido com presentes caros ou uma festa..eu achava ele um ótimo pai por conta dos presentes e festas, eu não percebia, por isso não o culpava. Mas depois que ele viajou, as coisas se esclareceram e enfim me toquei do homem que era meu pai..demorei tanto tempo pra perceber isso que agora já é tarde de mais.
Me perco entre meus devaneios e nem percebo ter visto o alto parado do lado de um poste, nem tinha como confundir o Tendou, seu cabelo vermelho entrega tudo!
Me aproximo dele e o abraço, o mesmo retribui e beija o topo da minha cabeça, como eu amava aquele cara.
- Ta tudo bem pequena? O que aconteceu pra você ter mudado de ideia tão de repente..?
- Eu te explico quando chegarmos na sua casa..bom, sua mãe tá de acordo? Ela sabe que eu vou?
- Sim, por sorte ela sempre fica a madruga assistindo séries coreanas, então conversei com ela sobre sua situação e...minha mamãe está de acordo! - Cantarolava a última parte.
- Ah! Que bom! - Suspiro aliviada e me separo do abraço, sendo surpreendida com um selar nos meus lábios.
Calmo e leve era como eu poderia descrever o simples selo, mas que pra mim era o melhor selinho do mundo! Era saboroso o gosto de sua boca, mesmo que esteja seca por conta do ar gelado.
Nos separamos e então começamos a andar até sua casa, eu estava nervosa..e se minha madrasta me ouviu? E se os pais dele não gostarem da minha presença e eu estar sendo um incômodo? Pensamentos assim me fazem suspirar pesado, minhas mãos estavam tremendo de nervoso e suando mesmo com aquele frio.
- Ei, ta tudo bem, você ta comigo.
Satori pega a minha mão e aperta com força, olhando pra mim com uma cara que me tranquilizava de uma forma que meu corpo arrepiava, mas era um arrepio bom.
Devolvo a aperto e sem nem que eu percebesse já estávamos na frente, parados em frente sua casa, travo na frente da porta quando começamos a nos aproximar, mas logo volto a andar e então Tendou a abre.
Quando ele fecha a porta sou surpreendida com um abraço vindo de sua mãe, e seu pai atrás dela.
- Oh, querida.. Satori nos contou sobre você. Está tudo bem? Precisa de algo? Quer que eu chame a polícia, seu pai ou qualquer outro parente?
Meu rosto fica molhado, eu estava chorando. A quanto tempo eu não era abraçada assim? Por uma mãe.. não é a minha mãe.. mas a sensação era tão boa, a sensação de ser abraçada por uma mãe presente e que ama seu filho era extremamente boa.
- Não precisa chorar ou se desesperar. Estamos aqui para te ajudar, fornecer alimento e moradia por quanto tempo você precisar, sua situação é complicada, eu sei, mas vamos lhe ajudar no que for preciso S/n. - As palavras de seu pai saíam calmas e sinceras..
- Por que? P-por que decidiram me ajudar..?
- Porque você precisa de ajuda e é isso que a gente vai fazer, te ajudar. E eu sempre sonhei em ter uma filha linda como você! Ou pelo menos por um tempinho.
- Mãe! Eu por acaso não sou lindo não?
- É sim, mas eu queria uma filhinha, e agora eu vou poder ter a chance de cuidar de uma linda menina por um tempo!
Ela me solta e eu seco minhas lágrimas, que situação reconfortante que eu fui me meter..eu não estou reclamando, isso é perfeito! A melhor sensação que eu poderia sentir!
- Obrigado.. - Falo quase em um sussurro, e logo percebo a mãe de Satori chorar com um sorriso no rosto. Eu a fiz chorar?? - E-ei, ta tudo bem? Eu te fiz chorar..? Desculpa.
- Não! Não.. não é nada, só estou emocionada mesmo.
Ela ri, o homem mais alto ri e Satori também, o que me faz rir junto deles e então todos me abraçaram de surpresa. Tendou abraçava minhas costas e sua mãe junto do pai me abraçava pela frente.
- Bom querida, já jantou hoje? Eu fiz pizza de forno e sobrou um pouco, pode comer se quiser.
É verdade, novamente, naquele dia eu não comi nada até agora.
- Olha, não quero incomodar, mas vou aceitar por favor.
- Claro! Masato, esquenta a pizza pra ela. - Masato..hm, é um nome bonito, combina com o alto, verdadeiro homem é o significado.. é...combina bem com ele.
- Vem cá, pode colocar sua mochila aqui.
Satori me puxa, ele parecia estar com uma cara emburrada, era ciúmes porque sua mãe estava conversando comigo? Hah, fofo.
Ele me leva até seu quarto, pera, é o que eu to pensando?? Minhas bochechas avermelham quando reparo no que ele quis dizer me levando até lá..
- É isso mesmo, princesa. - Olhava pra mim com uma cara maliciosa agora, gente, mas cade a cara de ciúmes..? - Hoje, e o resto dos dias que você ficar aqui, vai dormir comigo..na minha cama.. juntinhos..
Como eu odeio quando ele me provoca, ainda mais com aquela cara. O ruivo se aproxima de mim, fechando a porta com um braço e depois segurando meu queixo com o outro. Ouvi o som da tranca da porta e isso só faz minhas bochechas avermelharem mais ainda. O braço que estava trancando a porta agora tira minha mochila das minhas costas, me guiando pra cama em seguida.
Se sentou a minha frente, com uma perna cruzada e a outra pra fora da cama, enquanto eu estava de índio. Lentamente ele se aproximava, me fazendo ficar curvada e encostar as costas na cabeceira da cama, agora ele estava em cima de mim..senhor que vergonha. Tendou põe uma mão na minha cintura e a outra na minha nuca, juntando nossos lábios em um beijo quente e molhado, explorando cada centímetro da minha boca com sua língua, eu não era muito experiente com isso então só deixava ele dominar o beijo como quisesse. Seus dedos faziam carinho em minha cintura e sua mão em minha nuca adentrava no meu cabelo em um cafuné gostoso.
Depois de um beijo desses nos separamos obviamente ofegantes por ter sido de longos segundos. Senti sua mão em minha cintura rastejar para dentro do meu moletom subindo os dedos para meu sutiã.
- Tendou..! Par..! - Sou interrompida rapidamente por outro daquele beijo gostoso.
Satori tira a mão de dentro do moletom e então desce o zíper, não pude deixar de segurar em seu ombro e apertar a camisa que ele usava, e mesmo assim ele não oarou de descer o zíper até o fim e de me beijar daquela forma que me deixava sem fôlego. Com o moletom agora aberto ele se separa lentamente do beijo e me olha com um sorriso malicioso no canto da boca, olhando para meus seios que rapidamente são tampados por minha mãos.
- Princesa..deixa eu pegar neles? - Obviamente, nego, mas hesitando um pouco. - Por favor! Vai ser rapidinho.. só uma apalpadinha..
- Q-que pouca vergonha.. - Quando fui reparar minhas mãos não estavam mais tampando meus seios e sim presas com uma das mãos do Tendou.
Com a mão livre ele desabotoa meu sutiã e então consegue ter a visão completa deles. Eu fiquei igualzinho um tomate, senhor Jesus me ajuda.
- São belos, princesa.. - Seu rosto estava focado neles, e assim como eu, também estava avermelhando suas bochechas.
Sua mão vai até um deles e então aperta, solto um suspiro e isso o faz sorrir e continuar.
- Gente?? Vocês estão aí dentro sozinhos? Fezendo o que em??? - Era sua mãe batendo na porta, obrigado Deus, o senhor me ouviu.
- To indo mãe! - Ele sai de cima de mim e então rapidamente fecho meu moletom e o sutiã também - Relaxa princesa..eu não ia tirar sua virgindade hoje.
Suas palavras me deixam fraca e minhas pernas trêmulas, fico ainda mais vermelha e depois suspiro tentando me acalmar.
- Hm? O que vocês estavam fazendo aí em?? - Sua mãe diz entrando no quarto após Tendou abrir a porta.
- Conversando sobre a pizza maravilhosa que você faz, certo, S/n?
- A-ah.. é, era sobre isso..
**
J
á estávamos de roupa trocada e prontos para dormir, eu teria que me deitar jundo dele na mesma cama..vergonha!
Mesmo assim, eu não tinha muita escolha, diz a mãe dele, Himiko, que não tinham colchões para colocar no quarto, e ela não queria me deixar dormindo na sala.
No quarto dele, Himiko da boa noite para nós e então fecha a porta, nois deixando sozinhos no quarto dele novamente.
- Não se preocupe princesa, agora eu não vou fazer nada com você, anda, vem! - Ele puxa minha mão e nos deitamos na cama, eu virada de costas para ele mas de frente com a parede, e pude claramente sentir os seus braços enrolarem minha cintura em um abraço quente e apertado.
Fecho os olhos e a única coisa que consigo pensar é como aquela mulher reagiria ao não me encontrar. Provavelmente ela nem vai se importar, achando que estou dando por aí. E se por acaso meu pai dar uma notícia que vai voltar ela daria uma desculap esfarrapada para o ter só pra ela.
Bom, o importante é que estou ao lado de Satori, isso já o bastante pra mim.
Eita bbs 🤭
Gostaram do cap??
De novo fiz com poucas palavras, mas não me julguem, estava fazendo provas essa semana e não deu tempo de seguir o horário 😭
Perdoem-me😔
Aiai sksk, até o próximo cap!! Bjs 😘